Pertencemo-nos escrita por Joearmstrong


Capítulo 13
Tentando encontrar o tempo.


Notas iniciais do capítulo

Bom, faz um bom tempo que eu não apareço aqui pelo Nyah!
Mas eu escrevi um capítulo novo, espero que gostem!
Minha escola exigiu muito de mim, e eu tive que passar um tempo fora do pc. Mas agora que chegaram as férias minhas postagens serão mais frequentes.
Desculpe-me a demora!
Para não ficar "voando" na história, recomendo a releitura do último (ou últimos) capítulos.



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A enfermaria estava escura com apenas uma pequena sobra da luz de uma das lâmpadas do local, a enfermeira havia saído para falar com a “Hermione” e o “Rony” sobre o que havia acontecido comigo.

Estava feliz por estar vivo, apesar de uma dor no braço provocada por um dos bastões dos trasgos, mas nada que uma essência de abóboras mágicas não desse jeito. Dei uma olhada na enfermaria e não vi a figura do Harry, nem da Hermione. Comecei a ficar nervoso e a pensar no que podia ter acontecido. Minha pele começou a mudar e eu percebi que minha forma do Harry estava desaparecendo, era bom voltar a ser eu mesmo e poder agir como eu sempre agi.

- Rony!  Você está bem. – Disse uma voz ao meu lado esquerda. Nesse momento meu coração acelerou, era a voz da Hermione, e isso com certeza era um bom sinal!

- Harry, Hermione! Como é bom ver vocês aqui. Acho que tudo deu certo, então. – Disse com um tom de convicção e comemoração por meus melhores amigos estarem ao meu lado.

- Você foi muito corajoso em fazer isso tudo por mim, Rony! – Disse o Harry em seguida me dando um abraço forte.

- Qual é? Foi fácil, a pior parte foi ter que me passar por você. Prefiro enfrentar mil trasgos. – Disse com um tom cômico.

- Eu contei a ele sobre sua “coragem” antes de entrar na sala, Rony Weasly. – Falou Hermione com os olhos brilhantes diante de todos estarem perfeitamente bem. Bom, claro que no sentido de ninguém estar morto. Após um momento, Hermione tomou um tom sério e explicou o que deveríamos fazer agora.

- Bom, já que tudo deu certo, temos que agir cautelosamente para que nada dê errado a partir de agora. Harry, deite nesta cama e engula essas folhas de Alux. Eu recomendo a você não mastigar porque seu gosto é horrível.

- Como sabe disso, Hermione? – Harry falou pegando três folhas das mãos da Hermione.

- Eu comi algumas antes... para ver se o efeito era verdadeiro mesmo.

- Nossa! O que seriamos de nós sem você, Hermione? – Falei com um tom de entusiasmo.

Um som de passos aproximava-se da porta da enfermaria, neste momento Harry engoliu as folhas da Alux e pareceu entrar em uma espécie de transe instantaneamente, realmente, parecia que o Harry havia morrido. Hermione me puxou para um canto da enfermaria onde não podíamos ser vistos, a escuridão que impregnava na sala ajudava bastante nos esconderijos.

A enfermeira entrou no quarto, e se assustou com a figura do Harry. Pegou imediatamente sua varinha e começou a conjurar feitiços em voz baixa, aplicando alguns movimentos na varinha diante do corpo do Harry. Ao final, nada respondeu. Sua face pareceu perplexa, amedrontada. Abaixou sua cabeça e foi em direção a porta. A Segunda parte do plano parecia ter dado certo. Neste momento ela foi nos contar que o Harry havia morrido a nós para assim podermos voltar no tempo.

- Vamos agora! – Falei puxando a Hermione pelo braço.

Harry levantou-se da cama, o seu aspecto era de imenso cansaço e tristeza, mas tudo efeito da Alux.

- Precisamos ir para o dormitório feminino! – Disse Hermione abrindo a janela da enfermaria.

- Por que precisamos ir para o dormitório feminino? E por que estamos abrindo a janela? – Disse eu triste por parecer que o plano não acabou e que algo ainda podia dar errado.

Harry se aproximou e então Hermione pode explicar o que ainda iríamos fazer.

- Precisamos chegar ao dormitório e entrar no armário. Precisamos nos ver no momento em que viajamos no tempo. Se não nos virmos, nós ficaríamos perdidos no tempo, poderíamos até desaparecer. – Dizia ela analisando a janela e olhando para o horizonte escuro e úmido que havia lá fora.

- Mas por quê? – Disse com tom de medo.

- Rony, não podemos estar em dois locais diferentes ao mesmo tempo. A magia não pode criar cópias de verdade de você. Acabaríamos não sabendo onde realmente estamos ou à que tempo estamos. Muitos bruxos já enlouqueceram ou morreram por não saber usar um vira-tempo. – Disse Hermione amedrontada e ao mesmo tempo segura que devíamos descer pela janela.

- Rápido Rony! Não podemos perder tempo, nem chamarmos atenção. – Disse Harry, encorajando Hermione a tomar a primeira atitude.

- Vamos descer por esta janela, a passagem secreta para o dormitório não fica longe daqui, dará tempo. – Falava Hermione pondo os pés para fora da enfermaria.

- Oh minha nossa, por que eu não posso ter uma vida normal como um garoto da minha idade? – Resmunguei.

O local que estávamos não era muito alto, mas uma queda daquela altura parecia mortal. Minhas mãos estavam um pouco suadas e eu sentia um frio na barriga que quase me fazia desistir de tudo. Desistir não era uma opção, eu não podia simplesmente parar aquilo tudo, eu tinha que ir até o fim querendo ou não.

Descemos o telhado quase escorregando, tentávamos fazer o menor barulho possível,se alguém nos visse neste momento arruinaria todo nosso plano, assim como toda nossa vida. Hermione guiava-nos por cima dos telhados de Hogwarts, até que chegamos em uma escadaria que nos levaria com muito mais segurança ao chão.

Meus olhos brilharam quando viram uma escada sem riscos nem cuidados para descê-la.

- Rony, Cuidado. Estamos em pleno pátio do colégio. Há sempre alguém vigiando aqui, mesmo a esta hora da noite. – Disse Harry, cortando minha felicidade temporária.

- Vamos ter que ser cautelosos. Pela visão daqui, não há ninguém próximo. – Disse Hermione encostada na parede olhando por cima de uma das gárgulas de Hogwarts.

Harry saiu na frente, para nós o seguirmos. Não havia ninguém no pátio, e isso não era um bom sinal. Algo estava acontecendo em Hogwarts, provavelmente Voldemort já estava nas proximidades do castelo.

- Por aqui. – Disse Hermione indo na direção do quadro da musa das estrelas.

Corremos por um curto caminho, a noite era úmida e fria, uma névoa estava chegando.

- Aqui estamos. Hipoglifos falantes. – Falou Hermione, um pouco cansada do tanto que corremos. O quadro da Musa estava escuro, mas mesmo assim, abriu-se com a senha da Hermione.

- Rony, preste atenção, ainda estamos viajando no tempo, você não pode se ver. Tome cuidado com cada passo que der.

- É, eu saquei essa de tempo. Pena ele estar acabando.

Neste momento entramos  no corredor estreito que dava no dormitório feminino.

Em breve o nosso tempo seria apenas um só. Ou pelo menos, eu espero.


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Notas finais do capítulo

Deixe seu comentário, críticas e sugestão são muito bem vindas e ajudam no desenvolvimento da história pelo autor.



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