A Dama Vingativa escrita por SweetJúlia


Capítulo 1
Capítulo Unico




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- Não. – Aquela frase ecoou sobre os ouvidos dela. Primeiro achou que estava delirando, só podia. Mas aos poucos ia sentindo que ouvira mesmo aquela palavra. Mas como?? Ninguém nunca lhe dera um fora, ninguém a rejeitara. E aquele, Percy Jackson, aquele que ela desejara de uma forma que chegava a doer, dissera-lhe a palavra proibida. Como isso podia acontecer? Uma cólera subia por seu corpo. Ela não aceitaria tão fácil isso.

- Você não está falando serio. – Era uma afirmação, mas lhe pareceu uma pergunta. O que estava acontecendo com ela? Nunca aparentou fraqueza.

- Sim, eu estou. – Ele disse com uma certeza que a abalou mais ainda. Não agüentando mais a humilhação que recebera ela virou-se e foi-se embora para casa.

Aquilo a abalara profundamente, sentia uma dor no peito descomunal, não, não era de amor, era de ódio. Ela não aceitava ser humilhada, ela não poderia ser humilhada. Sentia vontade de chorar, mas não se dava esse direito. Ela não podia chorar. Usava o caminho de sempre, passando entre as ruas, os becos, as avenidas. Naquele momento andava por um beco escuro que interligava duas avenidas. Ver aquela garota vaidosa e bem vestida naquele lugar sujo e escuro era um contraste estranho.

- Eu tenho a solução para você. – uma voz rouca lhe fizera parar e virar para trás.

Uma senhora vestida como uma mendiga, um vestido preto rasgado e um véu da mesma cor escondia um rosto totalmente sujo e feio. A sua presença causava arrepios nela. A primeira vontade dela foi de correr, ir para casa o mais rápido possível. Mas ainda era fútil e pensava muito em sua imagem e não queria mostrar qualquer sentimento que a fizesse passar por fraca.

- Quem é você? – ela conseguiu falar com toda a sua honra.

A mulher a tua frente nem oscilou respeito. Se não lhe causasse tantos arrepios ela já teria demonstrado tua ira.

- Ninguém que você precisa conhecer mais do que vê Srta. Rachel Elizabeth Dare, Dama Vingativa. – o jeito como a mulher lhe chamou e fez querer sair correndo, mas o medo também lhe deixou pregada ao chão. Rachel estranhou a maneira que a mulher havia lhe chamado, Dama Vingativa. Ninguém havia lhe chamado assim, e mesmo assim nunca tinha feito nada para receber um nome assim, pelo menos assim ela pensava.

- O que você quer?? – Seu autocontrole era incrível, de dar inveja a qualquer atriz de Hollywood. A mulher também não demonstrara nenhum sentimento em seu rosto. Aquilo estava assustando Rachel de verdade.

- Nada. Apenas ajuda-la. – Aquilo não estava ajudando Rachel em nada. Uma mendiga chega nela e diz que quer ajuda-la, fala teu nome completo e ainda a dá um apelido de mal gosto. – Sei como pode se vingar daquele que lhe feriu. – De alguma forma sinistra Rachel sabia que a mulher falava do que havia acabado de acontecer com Percy.

A mulher virou-se para o corredor de onde havia saído e começou a andar por ele. Rachel ficou parada ali até que a mulher percebe que ela não havia a seguido.

- Não virá?? – Ela perguntou. Rachel começou a andar atrás da mendiga.

O corredor por onde elas passavam era um lugar que Rachel nunca pensaria em passar. Todo cheio de lixo, fedendo e varias portas que ela não queria saber o que estava do lado de dentro só pelo barulho. Elas se dirigiam para o fim do corredor ‘macabro’. Nele havia uma porta que mostrava que era o fim da linha. Ela não estava em melhor estado que as outras do lugar, mas pelo menos não emitia nenhum som estranho.

A mulher adiantou-se mais a frente e abriu a porta. A visão do lugar surpreendeu Rachel. A sua frente havia um quitinete muito bem arrumado. A sala era totalmente limpa e com alguns eletrodomésticos como um telefone e uma TV antiga. Ela não acreditava que aquela mendiga que a abordara morava ali. Com os passos trêmulos ela seguiu para dentro do lugar. Mas a dentro ela foi percebendo mais detalhes, o peixe que estava no canto ao lado da televisão, um pássaro que parecia vir do que seria a cozinha, o cheiro de limpeza. Tudo aquilo para ela era surpreendente.

A mendiga – se é que ela era uma – se dirigiu para a cozinha e parecia estar mexendo nas panelas e objetos caseiros, deixando Rachel ali de pé.

- Deseja alguma coisa? Um chá, um café, uma água? – Ela perguntou de lá com uma das mãos ensaboada segurando uma panela. Rachel ainda um pouco temerosa e tímida de ter parado em um lugar como aquele. Ela acenou a cabeça negando e sussurrou um “não”, mas duvidava que a mulher havia ouvido. – Sente-se no sofá enquanto eu preparo algumas coisas. – A mulher apontou para um sofá há uns 3 metros de distancia da televisão e Rachel foi caminhando até lá timidamente, o que não era do seu feitio, mas a mulher lhe intimidava.

Ficou observando o lugar, um quadro na parede, o peixe em suas voltas no pequeno aquário. A mulher não tardou a voltar com uma bandeja onde havia um bule de chá, duas xícaras, um pão integral e manteiga. Deixou a bandeja na mesinha de centro e sentou-se no outro sofá, do outro lado da mesinha. Rachel não estava muito afim de comer nem beber nada.

A mulher soltou uma gargalhada demoníaca.

- Nada está envenenado, Dama Vingativa. Pode comer e beber sem medo. – disse.

Com medo e sem querer desencadear a fúria daquela mulher, Rachel pegou uma xícara e colocou chá para si. Bebeu um pouco. O gosto não era de nada que ela havia provado. Era um pouco acido, mas era bom. Tinha uma essência que lhe desencadeava o melhor e o pior dos sentimentos. Era espantoso.

- Que chá é esse? – perguntou Rachel quando terminou a sua xícara.

- Uma criação minha. Chama-se Ódio e Paixão. Não acha o nome adequado? – perguntou.

- Claro. – respondeu Rachel com raiva. Aquela mulher com certeza não era uma simples mulher, pois parecia saber mais do que devia.

Rachel mal tocou a xícara na bandeja quando a mulher a pegou da sua mão e começou olhar para dentro dela atentamente. Um calafrio subiu pela espinha dela enquanto via aquela cena. Emoções indecifráveis passavam pelo olhar da mulher.

- Hum... Você vai conseguir o que quer, mas vai ter que pagar um preço. – a mulher olhou para Rachel, e seus olhos pareciam atravessar a alma dela. – Vai querer pagar o preço?

Como se uma luz iluminasse a cabeça de Rachel, ela entendeu o que a mulher queria dizer. Ela tinha uma forma de vingar de Percy. E Rachel queria aquela forma. Queria mesmo. O ego dela fora ferido e ninguém fere o ego de Rachel. Ninguem a passa para fora. Ninguem dá o fora nela. E Percy Jackson ia pagar.

Com toda a coragem na voz, ela disse:

- Vou. – como se estivesse acabado de fazer o pacto com o diabo, um vento gelado passou por elas, levando algumas folhas que estavam em cima da estante para dar um passeio.

- Fez um bom negocio, Rachel Elizabeth Dare. Mas não vai ser fácil. O que você tem que fazer só pode ser feito uma vez no ano, no Solstício de Inverno, daqui a 3 dias. Nesse dia a escuridão sobre a Terra é maior, o que ajuda nesse ritual.

“As meia-noite desse dia, você terá que estar em um cemitério antigo, daqueles que existem ao lado de uma igreja, com uma adaga, e o mais importante, o garoto, Percy, terá que estar com você lá. Cortará uma veia do corpo, deixará o sangue cair sobre a lapide de uma mulher que morreu antes do sec. XVIII, e diga em voz alta : Por muito tempo sofri. Por muito tempo chorei. Agora peço a sua ajuda. Faça aquele que me quebrou sofrer. Faça-o chorar. Faça-o pagar por tudo. E depois disso, é só esperar, que tudo vai ser solucionado.”

Nem as instruções sinistras da mulher fez Rachel voltar atrás. Ela estava cega pela ira. Guardou cada palavra da mulher para não esquecer nada.

- E o preço? – ela perguntou.

- Você saberá qual. – Rachel viu ali a sua deixa para sair. Levantou-se e saiu pela porta, para o corredor malcheiroso e nojento. Quando saiu dele, olhou para trás e a porta não estava mais lá. Chegou a pensar se era ou não uma alucinação, mas as palavras continuaram pregadas na sua cabeça. Não era uma ilusão. Era real.

A ruiva se olhava no espelho que abrangia toda uma parede do loft que era o seu quarto. O espartilho preto de renda vermelha destacava suas curvas, a calça de couro e a bota preta a deixava com as pernas ainda mais alta. O cabelo caia em cachos soltos por sobre o ombro. A adrenalina do que ia fazer a meia-noite daquele Solstício de Inverno era tanta, que ela se sentiu em um filme de espionagem, e claro, se vestiu como em um.

Ainda eram 22:30, mas Rachel já estava pronta, a faca na cintura, o celular no bolso traseiro da calça. Estava deitada na cama king-size e jogava um ursinho para o alto e o pegava ao cair em cima de si. Ainda não tinha idéia de como iria fazer para que Percy estivesse lá, mas sabia que na hora a inspiração lhe viria – pelo menos acreditava nisso.

Levantou-se da cama e arrumou sua roupa e saiu pela porta. Desceu as escadas e saiu da casa, seus pais nem levantaram a sobrancelha quando Rachel passou por eles. Eram pais realmente ausentes e davam tudo o que ela queria sem nem questionar o por que.

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The Escapist - Nightwish

Direcionou-se para a garagem, onde havia 3 carros, dois de seus pais e o seu. Tirou a lona preta que protegia seu BMW branco conversível. Subiu no banco do motorista, ligou o radio onde estava o CD do Nightwish e pisou no acelerador.

O vento voava por seu rosto, a velocidade do carro só aumentava, 40km/h, 60kh/h, 80km/h. Ela não ouvia ninguém, nem nada, apenas estava querendo chegar na antiga igreja de Nova York.

Em 40 minutos estava lá. Olhou para o relógio e viu que eram 23:20. Sabendo que Percy morava ainda mais longe que ela, pegou o celular e ligou para o seu numero. O plano para trazê-lo já estava em sua cabeça e não seria lá muito difícil fazê-lo ir até ela.

- Alô? – um Percy sonolento atendeu o telefone.

- Percy? Socorro! – Rachel ativou sua voz de medo e pavor e começou a chorar no telefone – Eu estava passando perto do antigo cemitério quando eu vi alguns passos atrás de mim. E com medo eu entrei no cemitério, o cara, dono dos passos continuou a me seguir. Corri mais rápido e ele correu também. Consegui o distrair, mas não por muito tempo. Por favor, vem até mim!

- Céus, Rachel, como isso foi acontecer?? É claro que eu vou atrás de você. Aonde você está exatamente?? – A voz dele já não estava em tom de sono, e mesmo tendo dado o fora em Rachel, Percy não era o cara que ia deixar uma garota indefesa na mão de um doido estrupador, mesmo que fosse uma mentira.

- Estou me escondendo na lapide de... – ela se deu um tempo para olhar a lapide da mulher que morreu antes do sec. XVII - ... Annabeth Cavour Bismark. É bem no inicio do cemitério, onde tem as sepulturas das pessoas mais antigas.

- Ok, chego aí o mais rápido possível. – e desligou. Rachel soltou uma gargalhada, parecida com a que a mulher que lhe deu as instruções havia dado 3 dias antes. Fisgar Percy havia sido fácil. Ele é um garoto a moda antiga, quase não nega nada as pessoas do sexo oposto, é cavalheiro, e sempre que tem a oportunidade as salva.

Rachel sentou-se na lapide e foi se distraindo enquanto esperava por Percy. A Lua estava escondida, mas ela sabia que era Cheia. Estava frio, e ela se arrependia de não ter trago alguma blusa mais quente, pois o espartilho, além de não esconder nada, não esquentava em nada também. Assim que ouviu o barulho da Ferrari vermelha de Percy, encolheu-se e fingiu-se medo. O celular marcava 23:50. Estava quase na hora.

Os passos de Percy chegaram aos ouvidos de Rachel devagar, aumentando o volume enquanto ele ia se aproximando. Ele procurava a tal lapide devagar e com silencio, pois acreditava estar escondido ali um estrupador. Ele não percebia que enquanto de aproximava, o silencio aumentava e as sombras pareciam chegar cada vez mais perto.

- Rachel? – ele disse quando viu a garota em um estado deplorado, a maquiagem toda borrada, tremendo de frio – de verdade – e a ponto de cair em lagrimas. Era de cortar o coração. Percy abaixou-se e a abraçou. – Está bem?

- Agora estou – a sua voz transparecia o que a sua imagem já dizia.

- Coitadinha. Eu não vi ninguém por aqui, tem certeza que alguém a seguiu? – perguntou enquanto tentava esquentar os braços gelados da garota.

- Sim! Eu o vi! – lagrimas saltaram dos olhos de Rachel. Para alguém que via a cena, como Percy, ela era a vitima, mas tudo aquilo não passava de fingimento. Rachel era uma eximia atriz, e sabia muito bem manipular todos ao seu redor.

Soluços enormes saiam do peito da garota. Percy a consolava da melhor maneira possível. Aos poucos ela foi se acalmando. Ele a afastou um pouco e a olhou.

- Podemos ir agora? Eu vi seu carro ali, eu poderia te levar nele, e depois buscar o meu . – ele disse. Era hora de botar todo o plano para funcionar, Rachel não tinha feito toda essa encenação a toa.

- Eu... tenho que fazer uma coisa antes. – Ela se levantou devagar. Olhou para a foto da mulher na lapide, que na verdade não passava de um desenho. Ela fora bonita algum dia, os cabelos pareciam ser claros e cacheados, e os olhos também parecia ter sido claros, feições jovens mostrava que morrera cedo para a idade dela.

Rachel tirou a faca da cintura e começou a furar a pele a procura de uma veia.

- Ow, o que você está fazendo? – perguntou Percy, dando um passo para trás, quando um jarro de sangue jorrou do braço de Rachel. Mas ela nem ligou para ele, nesse momento entrava em um tipo de transe, e o que lhe importava era apenas completar o ritual.

- “Por muito tempo sofri. Por muito tempo chorei. Agora peço a sua ajuda. Faça aquele que me quebrou sofrer. Faça-o chorar. Faça-o pagar por tudo. E depois disso, é só esperar, que tudo vai ser solucionado” – Sua voz saia triplicada, e a cada palavra dita, um pequeno calafrio subia pela espinha de Percy, que ainda era espectador daquele ritual macabro.

Alguns fios de luz saiam da antiga foto de Annabeth Cavour Bismark, formando um pentagrama abaixo dos pés de Percy. Surpresa e temor passaram por seu olhar. Não sabia o que era aquilo, mas tinha idéia de que coisa boa não era. Tentou tirar o pé do centro do pentagrama, mas não conseguiu, pois os fios se enroscavam em seus pés e o puxavam para baixo, como se ele estivesse em areia movediça.

- Rachel, o que é isso? O que está acontecendo? – Pavor estava claro em sua voz. Ele puxava sua perna com toda a força, mas era como tentar mover uma montanha, impossível, ele tentava arrancar os fios, que mais pareciam cordas, com as mãos, mas eles queimavam como o fogo.

A ruiva parecia possuída, seus olhos o fixavam sem se mover, e sua respiração era impossível de ser ouvida, mesmo naquele silencio. Ela abriu sua boca e as palavras que dela saíram eram tão duras quanto o mármore da lapide.

- Você me ofendeu, Perseu Jackson, merece tudo aquilo que será obrigado a fazer.

Em segundos Percy foi puxado para baixo, e onde havia o seu corpo, agora não havia nada. Até o pentagrama desapareceu. Não havia provas do que havia acontecido ali.

 Rachel caiu de joelhos na lapide, como se algo tivesse saído dela. Olhou para os lados sem entender. Onde estava Percy? O que havia acontecido nos últimos minutos?

- A minha senhora já fez a sua parte, está na sua hora, Dama Vingativa. – disse uma voz. Rachel virou-se a cabeça, e lá estava a mulher do beco. Mas não era ela, era? Ela estava linda. Seus cabelos negros desciam em ondas até metade da cintura. Era magra, e limpa. Um vestido preto modulava todo o seu corpo perfeito, cheio de curvas.

- O que você está dizendo?? – disse Rachel, já se recompondo e se pondo de pé.

- Você fez um trato Dama Vingativa. Ele já se foi. A Senhora das Sombras já fez a sua parte. Agora é a sua vez de cumprir a sua. – ela disse. E abriu as mãos. Um portal se abriu bem acima da lapide, e um vento forte começou a puxar Rachel. Ela tentou se segurar, mas nada do que fizesse a segurava por muito tempo.

- O que é isso? Não foi isso que você me disse! – Ela gritava. Algumas imagens do que havia acontecido a Percy voltava-lhe a memória, e a aterrorizava ter o mesmo fim.

- Eu apenas lhe disse que teria um preço, e você disse que aceitava. Não posso voltar atrás. Você fez um pacto de sangue, não se lembra? – Rachel olhou para o braço, onde cortara a veia. Na hora nem sentira dor, mas agora doía muito. Não tinha idéia do que lhe passava pela cabeça quando fizera isso, mas normal ela não estava. – Você tem que se deixar ir, se resistir muito vai ser pior. Se ser boazinha poderá ser serva da minha senhora como eu.

Mas Rachel não ouvia as divagações da mulher, estava cada vez mais perto do portal negro, e a única coisa que passava na sua mente era salvar a sua vida.

Sempre se espera que quando alguém está a beira da morte, ela pense nas coisas que fez, no tempo que perdeu, e no que está perdendo. Sempre se espera que ela se arrependa dos erros, dos momentos mesquinhos. Sempre se espera que ela se arrependa de não ter passado mais tempo com a família, fazendo coisas que tanto gosta. Mas Rachel, mesmo nesse momento, não se arrependia de nada. Ela não era a melhor pessoa do mundo, e há pessoas que acham que ela merecia a morte. Até a morte horrorosa que ela estava tendo.

Metade do seu corpo já estava no portal e a mulher já havia parado de falar, apenas para observar Rachel em seu desespero.

- Espero que goste da sua estadia no Submundo. Ou deveria dizer Inferno? – E com um aceno da sua mão o portal se fechou para Rachel.

A mulher suspirou. Mais uma missão cumprida, mais uma serva para a sua mestra. Um miado de gato chegou aos seus ouvidos. Olhou para baixo e viu um pequeno gato preto passeando entre suas pernas.

- Mais uma missão cumprida, não é querido? Você acha que a mestra ficará satisfeita com essa? Era bem jovem, e o seu coração já bem negro... – falando com o gato, pegou as chaves dos carros de Rachel e Percy e foi saindo do cemitério como se nada tivesse acontecido...

Mas afinal, realmente aconteceu alguma coisa que não acontece todo solstício de inverno em Nova York?


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