The Truth Imprisons Me escrita por taty_yoko


Capítulo 18
The weight of forgiveness


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, me perdoem pela demora, eu estava com alguns problemas e estava sem cabeça para escrever, mas agora estou de volta! Espero que gostem do capitulo hein! =]



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Hayley

Abri os olhos com um pouco de dificuldade, minha cabeça estava doendo e eu não entendia mais o que estava acontecendo.

-Mãe?_ foi a única pessoa que lembrei que podia chamar.

-Sua mãe não esta aqui._ reconheci a voz dele.

 Olhando melhor percebi que agora estava em casa, sentei-me no sofá onde estava deitada e o encarei por alguns instantes e então me lembrei do papel que ele me mostrou, meus olhos se encheram de lagrimas, abaixei a cabeça e tapei o rosto com as mãos.

-Por que esta fazendo isso comigo?

-Não é culpa minha..._ ele se defendeu em voz baixa.

Ergui o rosto e algumas lagrimas me escaparam.

-Quando você descobriu?

-Quando fui procurar informações no orfanato_ ele desviou o olhar para o chão_ Aquele dia em que você teve quer ir ajudar a Camily.

-Ah meu Deus, não pode ser verdade_ abracei a mim mesma tentando me proteger.

As lembranças de tudo o que eu já havia vivido com ele invadiram a minha mente enquanto uma de minhas próprias composições tocava ao fundo...Deixei-me cair no desespero e comecei a chorar, então era por isso que mamãe queria tanto a nossa separação...

-Billie...

Ele se sentou ao meu lado.

-Pode falar_ sussurrou pra mim.

Não pude me conter e o abracei, queria me sentir segura, queria que tudo sumisse, queria ate mesmo morrer...

-O que vamos fazer agora?

Ele retribuiu o abraço.

-Eu não sei, estou tão perdido quanto você_ lamentou.

Encostei minha cabeça em seu peito. Havíamos feito tudo errado, eu estava tão perdida, minhas emoções estavam embaralhadas. Ali abraçada com ele eu me sentia tão bem, sentia falta de seu toque, sentia falta do gosto de seus lábios... Por impulso acabei por beija-lo e ele correspondeu, era tão bom e o fato de ser proibido sempre faz parecer melhor... Ah droga o que estou fazendo ele é meu irmão!

Afastei-me dele repreendendo todos os meus desejos, me sentei no sofá e cobri o rosto com as mãos novamente, estava tonta... Droga ainda tinha a gravidez... Ah meu Deus esse buraco esta ficando cada vez mais fundo...

-Acho que vou enlouquecer...

-Acho melhor eu ir embora..._ ele se levantou.

-Antes de ir, você acha que devo contar a minha mãe que sabemos da verdade e bom você não queria saber os motivos por ela ter te abandonado...

-Talvez seja melhor falar... Quem sabe ela fique mais feliz..._ ele falava com desprezo._ Os motivos dela... Prefiro não saber... quem sabe ela não desperdiçou minha vida por algo banal né...

 E então ele se foi.

-Oh meu Deus o que eu vou fazer?

Pensamentos giravam em minha mente enquanto eu ficava cada vez mais angustiada. A porta se abriu prendendo minha atenção em quem entrará, era minha mãe.

-Hayley precisamos conversar sobre o bebê.

 Enxuguei as lagrimas e a olhei seriamente esperando que ela dissesse algo.

-Você não pode ter essa criança.

-Por que não?

-Você é muito nova, essa criança vai estragar sua vida.

Eu não podia acreditar o que eu estava ouvindo, a raiva estava me tomando.

-Estragar minha vida?_ repeti incrédula_ Então foi por isso que você deixou Billie em um orfanato, por que ele ia estragar a sua vida!_ me contive para não gritar, as lagrimas voltaram a deslizar sobre a minha face.

-Do que você esta falando?

-Eu sei mãe, Billie descobriu a verdade e veio hoje me contar!

 Agora ela também chorava e começou a tentar se explicar.

-Hayley eu não podia ficar com ele, eu não tinha condições e você nasceu, eu era nova de mais para criar dois filhos sozinha, a melhor opção que encontrei foi deixa-lo no orfanato..._ a angustia em seu rosto era visível, ela até tremia, eu nunca havia a visto nesse estado.

-O que já foi não pode ser mudado, mas não pense que eu vou fazer o mesmo, eu não vou abandonar meu filho._ dei lhe as costas e segui para o meu quarto, eu já não aguentava mais olhar pra ela naquele estado.

 Tranquei a porta e me recostei na porta e deslizei as costas até o chão, abracei minhas pernas e fiquei em silencio. Agora tudo faz mais sentido, o modo estranho como mamãe estava agindo... O modo estranho como Billie estava agindo quando estava comigo... Agora esta tudo claro, nós não podemos ficar juntos. Eu preciso esquece-lo.

 Eu já nem tinha mais lagrimas para chorar, peguei um folha e coloquei meus sentimentos no papel, os versos de uma nova canção surgiram com facilidade, a titulei como “Brick by boring brick”. E eu tomei minha decisão, eu irei para Tennessee e vou enterrar o meu castelo magico e seguir enfrente junto com meu filho.

Billie

 O meu desejo não se realizou, não manhã seguinte eu ainda respirava. Sentei-me na cama e cobri o rosto com as mãos e suspirei pesadamente. Eu estou tão cansado, a dor em meu peito não cessa.

 O som da campainha ecoou pela casa, mesmo sem animo fui atender o portão, depois de tudo o que aconteceu não creio que nada pior possa acontecer.

Abri o portão me deparando com a mulher loira de estatura media que há anos atrás eu costumava chamar de mãe.

-O que você quer?_ disse seco.

-Será que eu posso entrar?_ ela disse em tom baixo sem me encarar.

 Apesar do ódio que estava crescendo dentro de mim, eu dei passagem para que ela entrasse no fundo eu queria ouvir o que ela tinha a dizer.

 Já na sala ela se sentou no sofá e observou a sala bagunçada, eu me mantive de pé a encarando esperando que ela dissesse algo.

-Bom eu não espero que você me chame de mãe ou que me aceitei como sua mãe... eu só quero lhe pedir perdão por tudo...naquela época  a melhor opção foi deixa-lo num orfanato...

Melhor opção? Ela estava realmente falando serio?

-Melhor opção! Faça-me o favor! A sua opção estragou a minha vida!_ tentei controlar a raiva.

-Billie eu não podia ficar com você, eu não queria deixa-lo mais tive de deixar, entenda! Eu não tinha muita escolha e não sei por que reclama tanto você foi adotado por uma família boa, que pode te dar tudo o que eu não poderia dar!

-Claro, claro, dinheiro é tudo nessa vida não é!_ disse irônico.

 Ela baixou a cabeça e começou a chorar.

-Eu não queria abandona-lo, eu sempre te amei filho, mas eu não tinha condições de criar você e a Hayley, e eu não aguentava ver Joey batendo em você, Joey me impôs essa decisão do orfanato, eu não pude suportar a pressão e eu não tinha condições de deixar Joey e seguir apenas com você e a Hayley, eu me arrependo todos os dias da minha vida por ter sido tão tola e fraca e me deixado ser manipulada pelo meu marido, por ter estragado a sua vida Billie, eu tentei consertar o meu erro, mas quando eu fui ao orfanato você já tinha sido adotado, por favor me perdoe filho...

 O seu desespero em meio a seu desabafo cortou meu coração. Me mantive parado a encarando sem dizer nada enquanto vagas lembranças passaram por minha mente, o passado parecia um borrão, mas naquele momento eu pude me lembrar do sorriso dela destinado a mim, mesmo após de ter levado uma surra para me defender daquele homem, lembrei-me da dor que vi em seu olhar no dia em que ela me abandonou... Contive as lagrimas, eu senti vontade de abraça-la, mas não pude o fazer, ela já estava indo embora e eu não tive coragem de tentar impedi-la, a palavra perdão pesava na minha mente naquele momento.

-Pelo menos eu posso me conformar sabendo que a Hayley não vai cometer o mesmo erro que eu..._ ela sorriu fraco_ Eu te amo filho._ e saiu fechando a portão.

Sentei-me no chão e chorei e gritei em silencio, tudo estava tão confuso e o que ela quis dizer com “Hayley não vai cometer o mesmo erro que eu...”?


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Notas finais do capítulo

Iai gostaram? Gente a fic ja estava caminhando para reta final, só não sei ao certo quantos capilos seram até o final mas creio que não passaram de 5. Bom não esqueçam de deixar um comentario ai neh, seus comentarios me animam a escrever mais.
inté o proximo ->