A Força dos Otakus escrita por L Okihiro


Capítulo 5
Morrendo por uma desconhecida.




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Escolhi seguir o carro para ver o lugar pra onde eles a iam levar a garota, talvez houvessem outros otakus lá. Para mim não era uma cadeia ou um lugar assim, simplesmente uma base militar. Não deviam ter um lugar específico para isso... Ainda.

Vi de longe levarem-na para dentro. Ia começar a avançar quando minha mão recuou para o cabo da zampakutou. Entedi, eu tinha conseguido outra shikai e a librei a li mesmo.

- Henken, Sanjyuugurin. - As cinzas se espalharam pela minha mão e se juntaram no meu pulso e no meu dedo médio. -  Jinteki Shakusetsu, Suzumebachi.

Usei o shumpo para chegar até o portão da base, que na verdade era quase um  acampamento, pulei a cerca e me escondendo nas sombras segui o rastro dos soldados.

Segui-os até uma construção cúbica e sombria, olhei pela porta, um dos três soldados comprimentou um que estava sentado a uma mesa logo na entrada e começou a conversar com ele, os outros dois levaram a garota para dentro da construção.

O soldado da mesa fez umas anotações e dispensou o outro, este saiu sem me ver. Decidi entrar, usei o shumpo para ir para trás do soldado da mesa.

- Nigeki Kessatsu. - Fui bastante rápido e a morte foi instântanea, foi um mal necessário.

Entrei pela porta por onde a garota tinha passado. Daí em diante tratavam-se de um corredor com 5 celas, nada demais, normalmente aquelas só seriam usadas para prender algum inimigo caso houvesse uma batalha ou um soldado insubordinado, mas não agora, agora elas estavam predendo uma jovem garota que não fez nada de ruim a ninguém.

Mas porque será que eu continuo pensando nela, fazendo expeculações sobre ela se nem a conheço, e porque diabos meu corpo continua a andar na direção dela, mesmo que minha mente me advirta que ela trará problemas.

Merda, isso pode dar muito errado.

Me esguerei entre as celas, não havi nenhum preso em nehuma delas. Exceto na última. Fiquei na parede ao lado de modo que eles me vissem e ouvi:

- Ela é bem bonitinha, mas você tinha que fazer tanto estrago.

- Hey, ela é só uma criança, e você ouviu, essa daí era especial, qualquer reação e nos podíamos surrá-la.

- Mas olha só, tá desacordada até agora.

- Como se só fosse culpa minha você também bateu nela.

- Claro, quando ela veio com aquele martelo, eu tive que fazer isso e ela ainda me acertou depois.

As palavras deles me incendiaram de vontade suficiente para fazer o que fiz. Entrei na cela com um belo chute no rosto de um dos soldados que voou condirderavelmente longe, ok, ok, o suficiente para bater a cabeça na parede.

Mesmo com o susto o outro soldado reagiu rápido, puxou o fuzil e atirou várias, vezes o tiro ia chamar a atenção dos outros soldados então usei o shumpo pra ficar a frente dele e bati em seu ombro com força ele desmoronou.

Tudo tinha que ser rápido o barulho das balas ia chamar os soldados. Olhei para a menina, ela tinha sido jogada num colchão no canto da cela, os cabelos longos e lisos estavam desarrumados e jogados sobre o rosto.

Me abaixei até onde ela estava, e retirei delicadamente o cabelo de seu rosto. Seu rosto estava machucado, com um hematoma na testa e sangue escorrendo da boca, mesmo assim a beleza dela superava a poeira, os arranhões, era uma beleza estonteante que a li, na hora errada, no momento errado, no lugar errado me deixou hipinotizado.

Eu não podia deixar ela perecer. Tomei a nos braços e me virei, para correr. Ao sair da cela me deparei com meia dúzia de soldados que ao me ver com a garota extenderam seus fuzis e dispararam, usei todo o poder do shumpo que tinha, me joguei para uma cela ao lado, enquanto os soldados iam até a frente da cela, muitas coisas aconteceram ao mesmo tempo. Um alarme forte soou, eu; de alguma forma; usei a Tobiume para abrir um buraco na parede e passar com a garota, assim que saí senti um cabo frio na minha cabeça.

Pelo que percebi tinha uma patente alta, o que sigurava era uma pistola simples, não deu pare perceber detalhes. Ele falou com a voz áspera:

- Para onde vai com essa prisioneira?

Eu virei para ele e sorri.

- Para onde eu quiser.

Admito que minhas reservas de energia estavam quase no fim, mas foram o suficiente para eu usar o shumpo não só para sair dali como para chegar até o nosso QG.

Assim que cheguei ao QG, apaguei, mas se não estou enganado minhas últimas palavras foram:

- Cuide da garota.


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Notas finais do capítulo

Ficou meloso demais? Eu queria fazer uma mistura de gêneros, espero que gostem e por favor, mandem reviews para o coração desse pobre projeto de autor.