A Força dos Otakus escrita por L Okihiro


Capítulo 12
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Nossos lábios se desconectaram e ela não se mecheu, eu muito menos. Seus olhos transpareciam dúvida, hesitação, quase que medo. Beijo tão mal assim, é? Ela, por sinal, tem os lábios macios, o beijo dela é doce... Hey, hey calma aí Naoki, se controla beleza?

Eu tava pensando com meus botões e encarando ela, então tava meio disperso quando ela se levantou de supetão  e me deu susto. Pegou a espada e saiu correndo, eu chamei seu nome em vão.

Ótimo, Naoki. Afaste a garota, por que você num vai comer um dos colgumelos da Rai-chan pra endoidar de vez. Idiota.

Pois é, ás vezes que começo a falar comigo mesmo assim. Mas também, né? Nem eu aguento minhas idiotices.

Embanhei minha katana também e fiquei parado ali no meio do campo, sozinho, pensei em ir atrás dela, mas não achei que seri auma boa ideia. Pensei em conversar com alguém, mas os Gêmeos, Tetsuo, Gurin e Luiz estavam na patrulha, eu mesmo institui isso... De jeito nenhum que eu ia atrás do Hiro ou da Yue, principalmente levando em conta minhas suspeitas. Bufei, me arrastei até uma das áreas pra treino individual e sentei no chão, pûs a Sanjyuugurin no meu colo e resolvi me retirar pro meu mundo interno.

O mesmo de sempre, a lua, o mar. Eu sempre gostei do mar, ele sempre me acalmou, sabe? A água, na verdade, é uma coisa tão interessante, ela é a materialização da liberdade, você pode vê-la, sentí-la, ouví-la e até ter a sensação de prendê-la, mas não passa de uma ilusão porque a água é um espírito que nunca se deixará prender.

Meu olhar distante que se diriga ao mar frio embaixo dos meus pés se focou na pessoa na minha frente.

- Veio se esconder dos seus problemas? - A voz de Sanjyuugurin retumbou.

- Não, vim encará-los. - Senti o peso da responsabilidade por aquele grupo de pessoas que estavam se arriscando mais e mais, por minha causa. - Eu quero trinar, Sanjyuugurin. - Lembrei do grupo de otakus saindo para empreender uma missão quase suicida dada por pessoas que não sabiam o que faziam. - Quero ficar mais forte.

- Não se iluda, garoto. Não ache que você vai vencer essa guerra sozinho e sem arriscar as pessoas ao seu redor.

- Ainda não é uma guerra, e pode nunca se tornar, depende do que eu vou fazer e como eu vou me portar.

- Garoto ingênuo. - Ele riu sarcasticamente. - Mas para mim não faz diferença, minha missão eu guiá-lo, auxiliá-lo no que for possível ou necessário. Saque sua espada vamos começar.

~.~

Quando voltei ao mundo físico haviam se passado umas duas horas, fui procurar o pessoal. Encontrei com a Yue, fomos pro telhado ela falou que íamos pegar o turno de vigia agora. Ela me deu meu jantar e eu o comi ouvindo ela falar como as coisas estão indo.

As plantações estavam indo bem, os ninjas chegariam logo no quartel, havíamos conseguido mais duas pessoas, dois hunters. Terminei meu jantar e olhei pro céu, Yue ficou quieta no quanto dela.

- Hoje eu estava treinando com a minha zampakutou, o Sanjyuugurin... - Ela olho pra mim. - E ele continuou se referindo a uma guerra, e que não havia como vencê-la sem pôr em risco a vida das pessoas. - Esperei por um momento e ela continuou:

- Sabe, Naoki, eu conheço você a um tempo já. Isso não me fez conhecer você bem, simplesmente somos amigos, assim como o Hiro e o Tetsuo. Mas eu sei que você preza os amigos. Eu também não sei porque diabos estamos aqui, mas rezo para que não seja nada sério, rezo para que passe rápido. Então, por favor, mesmo que algo aconteça com um de nós... Não importa qual de nós, não se desespere, ok? Nós nunca vamos nos entregar, nem vamos deixar os outros lutarem nossas batalhas, esse é um dos valores que se aprende lendo mangá e assistindo anime, sabe? Defender seus amigos, andar com suas próprias pernas...

Assumi um tom sério e pensei sobre, todas as suas palavras eram verdades. Yue se mecheu e eu pensei que ela ia falar algo sério, mas ela sorriu e disse:

- Ah! E eu soube que você esteve treinando com a Akimi-san também.

Olhei para ela sem acreditar.

- Ah! Pelo amor de Deus. Você vem falar de mim, eu vi o Hiro indo encontrar com você no banheiro para um romântico banho. Usou camisinha pelo menos?

Ela deu uma sonora gargalhada ao meu lado.

- Acusação sem provas, lá, lá, lá. - Não soube dizer se ela estava apenas brincando ou confirmando o que havia dito.

- Mas e você e a Akimi, num fizeram nada de muito errado, não, né?

Ri sarcasticamente e lancei um olhar para as árvores, nem tão longe.

- Ela me deu um belo de um fora. - Yue mordeu o lábio, ela queria rir da minha infelicidade, desgraçada. - Nem todos tem uma vida amorosa deliciosamente perfeita como a sua, senhora Sou-Gostosa-Demais-E-Conquisto-Todos.

Ela riu.

- Tá me chamando de gostosa, é? - Ela meio que se deitou em cima de mim. - Você até que é bonitnho, sabia? Então para de falar isso se não eu te roubo da Akimi-san.

- Hey, se liga, que eu também sou homem e não sou santo, hein? E infelizmente eu vou ter que ser leal ao Hiro.

Ela riu de novo, beijou meu nariz e voltou a deitar no telhado.

- Tá bom.

Nossos lábios se desconectaram e ela não se mexeu, eu muito menos. Seus olhos transpareciam dúvida, hesitação, quase que medo. Beijo tão mal assim, é? Ela, por sinal, tem os lábios macios, o beijo dela é doce... Hey, hey calma aí Naoki, se controla beleza?

Eu tava pensando com meus botões e encarando ela, então estava meio disperso quando ela se levantou de supetão  e me deu susto. Pegou a espada e saiu correndo, eu chamei seu nome em vão.

Ótimo, Naoki. Afaste a garota, por que você num vai comer um dos cogumelos da Rai-chan pra endoidar de vez. Idiota.

Pois é, ás vezes que começo a falar comigo mesmo assim. Mas também, né? Nem eu aguento minhas idiotices.

Embainhei minha katana também e fiquei parado ali no meio do campo, sozinho, pensei em ir atrás dela, mas não achei que seria uma boa ideia. Pensei em conversar com alguém, mas os Gêmeos, Tetsuo, Gurin e Luiz estavam na patrulha, eu mesmo institui isso... De jeito nenhum que eu ia atrás do Hiro ou da Yue, principalmente levando em conta minhas suspeitas. Arrastei-me até uma das áreas pra treino individual e sentei no chão, pus a Sanjyuugurin no meu colo e resolvi me retirar pro meu mundo interno.

O mesmo de sempre, a lua, o mar. Eu sempre gostei do mar, ele sempre me acalmou, sabe? A água, na verdade, é uma coisa tão interessante, ela é a materialização da liberdade, você pode vê-la, senti-la, ouvi-la e até ter a sensação de prendê-la, mas não passa de uma ilusão porque a água é um espírito que nunca se deixará prender.

Meu olhar distante que se dirigia ao mar frio embaixo dos meus pés se focou na pessoa na minha frente.

- Veio se esconder dos seus problemas? - A voz de Sanjyuugurin retumbou.

- Não, vim encará-los. - Senti o peso da responsabilidade por aquele grupo de pessoas que estavam se arriscando mais e mais, por minha causa. - Eu quero trinar, Sanjyuugurin. - Lembrei do grupo de otakus saindo para empreender uma missão quase suicida dada por pessoas que não sabiam o que faziam. - Quero ficar mais forte.

- Não se iluda garoto. Não ache que você vai vencer essa guerra sozinho e sem arriscar as pessoas ao seu redor.

- Ainda não é uma guerra, e pode nunca se tornar, depende do que eu vou fazer e como eu vou me portar.

- Garoto ingênuo. - Ele riu sarcasticamente. - Mas para mim não faz diferença, minha missão eu guiá-lo, auxiliá-lo no que for possível ou necessário. Saque sua espada vamos começar.

~.~

Quando voltei ao mundo físico haviam se passado umas duas horas, fui procurar o pessoal. Encontrei com a Yue, fomos pro telhado ela falou que íamos pegar o turno de vigia agora. Ela me deu meu jantar e eu o comi a ouvindo falar como as coisas estão indo.

As plantações estavam indo bem, os ninjas chegariam logo no quartel, havíamos conseguido mais duas pessoas, dois hunters. Terminei meu jantar e olhei pro céu, Yue ficou quieta no quanto dela.

- Hoje eu estava treinando com a minha zampakutou, o Sanjyuugurin... - Ela olhou pra mim. - E ele continuou se referindo a uma guerra, e que não havia como vencê-la sem pôr em risco a vida das pessoas. - Esperei por um momento e ela continuou:

- Sabe, Naoki, eu conheço você a um tempo já. Isso não me fez conhecer você bem, simplesmente somos amigos, assim como o Hiro e o Tetsuo. Mas eu sei que você preza os amigos. Eu também não sei por que diabos estamos aqui, mas rezo para que não seja nada sério, rezo para que passe rápido. Então, por favor, mesmo que algo aconteça com um de nós... Não importa qual de nós, não se desespere, ok? Nós nunca vamos nos entregar, nem vamos deixar os outros lutarem nossas batalhas, esse é um dos valores que se aprende lendo mangá e assistindo anime, sabe? Defender seus amigos, andar com suas próprias pernas...

Assumi um tom sério e pensei sobre, todas as suas palavras eram verdades. Yue se mexeu e eu pensei que ela ia falar algo sério, mas ela sorriu e disse:

- Ah! E eu soube que você esteve treinando com a Akimi-san também.

Olhei para ela sem acreditar.

- Ah! Pelo amor de Deus. Você vem falar de mim, eu vi o Hiro indo encontrar com você no banheiro para um romântico banho. Usou camisinha pelo menos?

Ela deu uma sonora gargalhada ao meu lado.

- Acusação sem provas, lá, lá, lá. - Não soube dizer se ela estava apenas brincando ou confirmando o que havia dito.

- Mas e você e a Akimi, num fizeram nada de muito errado, não, né?

Ri sarcasticamente e lancei um olhar para as árvores, nem tão longe.

- Ela me deu um belo de um fora. - Yue mordeu o lábio, ela queria rir da minha infelicidade, desgraçada. - Nem todos têm uma vida amorosa deliciosamente perfeita como a sua, senhora Sou-Gostosa-Demais-E-Conquisto-Todos.

Ela riu.

- Tá me chamando de gostosa, é? - Ela meio que se deitou em cima de mim. - Você até que é bonitinho, sabia? Então para de falar isso se não eu te roubo da Akimi-san.

- Hey, se liga, que eu também sou homem e não sou santo, hein? E infelizmente eu vou ter que ser leal ao Hiro.

Ela riu de novo, beijou meu nariz e voltou a deitar no telhado.

- Tá bom.

Não posso negar que foi uma noite divertida. E na verdade, meus dois próximos dias foram mais ou menos assim, mas estavam definitivamente ficando chatos, tanto tempo enfurnado num lugar sem poder andar por aí e comendo só vegetais, foi de matar. Minha fuga eram os treinos sozinho e com Sanjyuugurin, ultimamente eu tava me esforçando bastante. Ah, e Akimi continua sem falar comigo, na verdade é difícil esbarrar com ela, ela realmente está me evitando, e quando nos cruzamos ela, no máximo, me encara.

Começamos a receber os relatórios do quartel-general, normalmente, um por dia. Segundo os ninjas que estavam lá o quartel estava um caos porque o Japão começou a se irritar com as ofensivas e o país se recusava a aceitar diplomacia. Os EUA estava mandando doações e chegaram uns "treinadores" estadunidenses para nos auxiliar aqui. O quartel-general também estava enviando algumas tropas de apoio pro Estado Geral do Oeste e Norte visto as frequentes tomadas de pequenas cidades por parte das guerrilhas, segundo os jornais era um verdadeiro jogo de gato e rato, os guerrilheiros avançavam aqui, os militares os expulsavam pra lá.

Por falar nas guerrilhas recebemos nossa resposta mágica, ela dizia apenas:

“Veremos. Leia o Jornal."

Uma verdadeira decepção, de um jeito ou de outro passamos a acompanhar as notícias.

E 3 dias depois, vimos a notícia que realmente nos interessava:

"Após um grande esforço do nosso serviço de inteligência federal com o aponho da CIA que se mostrou muito eficaz, o Exército conseguiu interceptar mensagens entre as guerrilhas que atuam, hoje, nos Estados Gerais do Oeste e do Norte. Foi comprovada a existência de uma aliança entre elas, o que facilita bastante o trabalho de nosso exército para expulsar esse perigo do nosso pacífico país. Foi comprovado também que os líderes de ambas as guerrilhas estarão se encontrando no Estado Central, cogita-se que haja uma tentativa de atentado ao presidente ou ao Marechal, por causa disso foi triplicado os esforços militares no Estado Central, onde todos trabalham para a paz geral. Em nota extra-oficial o Marechal Parton falou que essa tentativa vai ser, com toda certeza frustrada, mas reforça que os nossos civis evitem sair de casa e denunciem qualquer atividade suspeita".

Nós lemos essa notícia em um conselho, e chegamos a uma decisão unânime, fizemos a votação para aqueles que se tornariam os líderes da guerrilha do Estado Geral do Leste, eu votei na Yue-dono, mas quem ganhou a votação pra minha surpresa fui eu. Pois é, agora eu era Naoki, o líder da revolta do leste, minha vice-líder era Yue e nós íamos pro Estado Central, encontrar com os líderes das outras revoltas. Isso definitivamente virou uma guerra.


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Notas finais do capítulo

Tá, eu sei, foi um capítulo bem chatinho, né? Mas não deixem de mandar reviews, num tira pedaço não e faz tão bem pra mim :D. Ah, pessoal, eu prometo que o próximo capítulo vai ser melhorzinho, só não prometo que vou postar ele logo, pq eu ando meio atolado. Ah, e próximo capítulo vai começar de um jeito... Diferente.