Aventura Celestial escrita por alex3000


Capítulo 11
Revelação confirmada!


Notas iniciais do capítulo

No capítulo anterior, além de tanto os leitores quanto os personagens da história passarem fome, o quarteto Hankaruko se encontra em uma situação difícil. O médico que estava com eles foi devorado pelo monstro gigante, enquanto isso, Orange, Mr. L e Cobal, enfrentam-no, já Hankaruko, travava uma batalha com o misterioso espadachim que surgira: Miruki.



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Aventura Celestial. - Capítulo 11. - Suspeita.


– Hankaruko? - O maior se afastou e começou a dizer em voz alta. – Hankaruko é o nome da pessoa à minha frente? Eu posso matá-lo? - E colocou as mãos sobre o rosto. – O que eu deveria fazer nessa situação?

– Do que é que você está falando? - Retrucou confuso, ao notar que o jovem se contorcia falando para si mesmo.

– É você! - O estranho ser apontou para o menor e então correu com tudo em sua direção. – Brilhe Omega! - A espada do inimigo se tornou triangular e ao girá-la no ar, faz com que uma energia intensa circule no local.

– O que está acontecendo? - Retrucou o elementalista das trevas ao sentir que estava sendo puxado pelo ar que o objeto do inimigo fazia.

De repente o loiro para de girar a espada sem desviar sua atenção do taichou. Então Miruki ataca o rapaz que ao se defender com sua foice, quase afunda no chão.

– Ele é forte! - Sem deixar Hankaruko contra-atacar, o espadachim ataca inúmeras vezes procurando acertar no ponto fraco do menor. Devido aos inúmeros ataques seguidos, nosso herói não conseguia sair do mesmo lugar.

– Morra de uma vez! - Gargalhava o espadachim ao ver que o menor podia apenas se defender. – Não lhe darei uma chance para contra-atacar! Você vai morrer aqui e agora!

– Não me subestime! - Seu braço esquerdo dispensou uma energia negra cobrindo a área a volta, impedindo que Miruki o vê-se. O nosso herói utilizou uma de suas técnicas favoritas: Shunpo, em uma velocidade incrível, Hankaruko atravessou o inimigo com a foice levantada para o alto, ele finalizou furando o espadachim. Em seguida, voltou a guardar sua foice e levantou sua capa de taichou se distanciando do inimigo. – Acabou para você, agora vou salvar os meus amigos.

– Ah... - O maior colocou a mão sobre o corte em seu corpo e viu seu sangue negro caindo no chão, nisso estendeu um sorriso enorme e começou a gargalhar pelas costas do ceifador.

– O que? - O elementalista das trevas voltou sua atenção para o loiro, que ria sem parar, coberto de sangue. – Qual é a graça? Eu te feri com um golpe mortal!

– Delta escarlate! - Ao proferir essas palavras, seu sangue tomou forma de espinhos e expandiram-se até o menor, fazendo pequenos arranhões.

– Maldito! - Irritado o ceifeiro partiu com tudo para cima do loiro, que continuava a rir, enquanto defendia-se de seus ataques.

A batalha estava tensa, ambos os jovens não desgrudavam nem um minuto da pancadaria. Inúmeros ataques e contra-golpes foram aplicados, apesar de tudo, não pareciam estar cansados. Era um inimigo de um nível completamente diferente dos que Hankaruko já havia lutado. Ele é muito bem treinado e preparado.

– Chega de brincar. - Miruki passou seu próprio sangue em sua espada Omega, deixando-a com uma cor escarlate, fortalecendo-a e fazendo com que ela crescesse grandemente. – Plasma destruidora! - E ao mover sua espada contra o nosso herói, ele dispara um canhão de energia em direção ao mesmo.

Enquanto isso, a situação de seus companheiros: Orange, Cobal e Mr. L só piorava. Ambos enfrentavam aquele dinossauro gigante, mas sem resultados. Então o taichou finalmente decidiu o que havia de fazer. Para acabar com o inimigo que tanto o atrapalhava, ele deveria começar a lutar a sério, sem subestimá-lo e sem dar brechas para que ele possa contra-atacar. 

– Anello di Tenebre! - Gritou o ceifador.

Com a guarda baixa, levanta a foice e a fortalece, utilizando as chamas das trevas, de seu Anello di Tenebre. Realiza um traçado a sua frente, um pouco mais forte do que o normal, enquanto o plasma se aproxima. Algo parecia querer sair do traçado, mas não conseguia. Hankaruko moveu o canto direito de sua boca, numa expressão de desprezo.

– Jigoku Reijingo! - Novamente, disse outras palavras desconhecidas.

Quando o plasma estava a um metro e meio de atingir o taichou, o traçado dimensional explode, formando-se uma fenda gigantesca, liberando uma quantidade monstruosa de energia negra, envolvida em chama das trevas, disparada contra o plasma, empurrando ambos os poderes contra o espadachim.

– Delta escudo! - Miruki usou sua própria espada para defender de seu plasma, entretanto o que ele não esperava era que Hankaruko pressionasse o poder com uma megid: Uma esfera negra e púrpura que tirou todo o fôlego de seu inimigo, deixando-o cansado, e assim foi pego pelo ataque, caindo no chão derrotado.

– Finalmente! - Bradou o elementalista das trevas vitorioso. – Desculpem a demora amigos, aqui vou eu! - E voltou sua atenção para seus companheiros que batalhavam contra o monstro gigante.

Com a vinda do taichou para o campo de batalha, não demorou muito para que a criatura fosse derrubada, salvando seus três amigos da morte. Pena que eles não conseguiram salvar Piros. Mr. L aprisionou o gigante formando uma prisão de rochas em torno dele.

– Que demora Hankaruko! - Disse o cientista irritado como sempre. – O que você estava fazendo? Nós quase que morremos aqui! O Hankaruko Robot foi totalmente destruído.

– Perdão. - O menor abaixou a cabeça. – Eu tentei me aproximar o máximo possível, porém aquele carinha que nos atrapalhou me impedia.

– É verdade! - Exclamou Cobal apontando para o jovem que estava caído todo ensangüentado, lá longe. – E você descobriu quem ele é?

– Eu irei checar. - O ceifador guardou sua arma e levantou aquela imensa capa novamente. – Vejam se conseguem tirar o Piros do estômago daquela criatura, se der sorte, talvez ele não tenha sido digerido pelo monstro. Também peguem a fruta do arco-íris.

Decididos então, seus companheiros fizeram como o ordenado. Enquanto isso, o ceifeiro foi até Miruki, que estava caído no chão envolto de sangue negro.

– Cara estranho... Apareceu do nada nos atrapalhando... Ainda por cima é forte e tem esse estranho sangue negro... - Disse seus pensamentos em voz alta, sem mesmo perceber. O loiro estava inconsciente, por isso não escutou nada que o mais novo dissera.

– O que está esperando para dar o golpe final? - O menor ouve então uma voz grossa, porém é calma, também não era nada conhecida. Ao desviar o olhar do corpo do espadachim, ele vê um jovem sentado em uma pedra, apoiando sua cabeça com uma mão, enquanto observava cada movimento do taichou. – Ele não morreu ainda.

– Quem é você? - Imediatamente, o elementalista das trevas levantou sua foice e se preparou para uma possível batalha.

– Acalme-se... Não vim aqui para lutar. - Gargalhou e levantou-se, aproximando-se do ceifador. O misterioso ser tem um cabelo negro e longo, mais cumprido que o de Hankaruko. Seus olhos eram vermelhos e brilhavam. Ele vestia-se com uma calça larga, escura e cheia de rasgos. Também é cheia de correntes de cor vermelha. Usa luvas e botas pretas e vermelhas. Também tem uma capa, ombreiras e uma roupa no estilo um punk. Ele carregava consigo uma espada enorme nas costas e duas magnuns. – Você não vai acabar com ele? Se deixá-lo vivo, pode se tornar uma ameaça não acha?

– É verdade que ele é demasiado forte, todavia, para mim ele nunca será uma ameaça. - Respondeu o menor confiante. – E eu não sou um assassino.

– Entendo... Você é mais bondoso do que aparenta. - O guerreiro levantou um leve sorriso e colocou as mãos sobre a cabeça do loiro. – Bom trabalho Miruki.

– O que é isso? Quem são vocês e por que nos atrapalharam? - Hankaruko estava irritado com a calma do possível inimigo. Ele não tem medo do ceifador.

– Me diga... - O misterioso ser ignorou o jovem e tirou um colar de seu pescoço, é uma pedra cristalina, pura e brilhante. – Tem alguém na equipe ACD que tem um colar igual a este?

Sim tem. Diddy. Foi o que o elementalista das trevas lembrou, entretanto fingiu não saber de nada.

– Responda você a minha pergunta primeiro. - Disse encarando o maior.

– Tudo bem. - O jovem sorriu, enquanto colocava a cabeça de seu parceiro em seu colo. – Vou descobrir eu mesmo, faz parte do jogo não é?

– Mestre... - Hankaruko nem percebera a presença de mais outra pessoa ali. E assustou-se ao ver que era aquela jovenzinha de vestido vermelho, que o manipulou no passado. – Eu falhei de novo...

– Eu vi Mary. - O homem fitou-a com um olhar de decepção. – Não falhe de novo em sua próxima missão.

– Sim... - Abaixou a cabeça deixando algumas lágrimas.

– Desgraçado! - O menor rangeu os dentes e fechou os punhos irritado. – Quer dizer que são os seus servos?!

Novamente sem responder o ceifeiro, o jovem envolve a cabeça do loiro com uma energia branca. – Como ele não me é mais útil, será que você não poderia levá-lo contigo? - Sorriu. – Eu acabei de apagar toda a sua memória. Eu nem preciso curá-lo também... Ele pode se recuperar de danos rapidamente. Pode lhe servir de grande ajuda. - E realmente era verdade, o corte no corpo de Miruki fechava sozinho.

– Está brincando comigo? - Gritou o nosso herói irritado. – Por     que eu deveria levá-lo comigo?

– Está tudo bem senão quiser. - Levantou-se deixando Miruki no chão. – Tenho coisas mais importantes para fazer agora, então até a próxima. - Acenou distanciando, sendo seguido pela jovenzinha.

– Acha que eu vou deixá-lo partir assim? - Hankaruko expandiu novamente aqueles milhares de braços por todos os lados, ameaçando pegar o homem misterioso, porém foi em vão. Quando menos imaginava, o rapaz desapareceu de sua vista, junto com Blood Mary.

– O que? - O espadachim recobrou a consciência. – Onde estou? Quem sou eu? - Disse revirando os olhos.

–... - O taichou nada disse e então partiu dali.

– Espere! - O loiro seguiu o menor. – Não me deixe aqui sozinho!

– Droga... Acho que não tenho opção. - Fitou o maior. – Parece que você realmente perdeu a memória.

– O que? - Perguntou confuso. – Estou com medo, não me deixe aqui!

– Será que eu devo contá-lo quem ele é...? Ou melhor, dizer apenas o básico? Afinal, eu nem o conheço direito mesmo... - Pensou consigo mesmo. – Tudo bem, venha comigo. - Cumprimentou Miruki. – Vamos para a nossa equipe, no caminho te conto o que sei.

– Nós temos uma equipe? Da hora! - O jovem estendeu os braços para o alto, todo empolgado.

E assim foi feito. Com muito esforço, Orange, Mr. L e Cobal conseguiram tirar Piros da barriga da imensa criatura.

– Obrigado! Vocês salvaram minha vida! - Bufou o médico limpando-se. – Eu quase fui digerido vivo no estômago do monstro... Onde está aquele baixinho?

– Não há de quê! - Sorriu o Black Power. – Está falando do Hankaruko? - Seus amigos se entreolharam.

– Bem, ele ficou para trás. - Disse Orange de braços cruzados. – Mandou a gente pegar a fruta do arco-íris e te salvar.

– Entendo... Vocês completaram a missão com sucesso. - A expressão séria do jovem mudou agora ele estava sorrindo satisfeito.

– Bem... Como recompensa, você tornará o médico da nossa equipe? - Convidou o jovem guloso esperando ansioso pela resposta.

– Não posso... - Sorriu sem graça. – Sou o único médico desta cidade.

– Espera ai! - Orange passou a enforcá-lo. – No cartaz da missão vocês escreveram que nos recompensaria com um médico!

– Acontece que nós enviamos aquele cartaz faz muito tempo, e todos os médicos foram devorados por aquele monstro, eu sou apenas uma exceção! - Respondeu o rapaz tentando respirar.

– Puxa... Vamos ficar sem médico então. - Desanimou o moreno.

– Mas não seja por isso! - Consolou Piros ao ver o estado de inquietação de ambos os três. – Vocês podem levar a fruta do arco-íris com vocês.

– Sério? - O guerreiro já estava com a água na boca. – Tudo bem então! Se for assim, eu te perdôo!

– Que rápido! - Os dois irmãos ficaram boquiabertos.

E esse foi o encerramento das jornadas dos nossos heróis. Enquanto Orange, Mr. L e Cobal estavam voltando para a equipe ACD, assim também Hankaruko e Miruki, apesar de estarem mais distantes. Voltemos nossa atenção para o grupo das feras e o grupo estrela, ambos já estavam reunidos na mansão da ACD.

Joel e Alex conversavam no balcão, enquanto os outros jovens se apresentavam. Saya estava ao lado de Naty, que fuzilava seu irmão com o olhar. Cax fazia o mesmo, apesar de que sempre apanhava de sua irmã. Diddy era quem estava separando-os, quanto a Diva e Gabriel, estes apenas os observam.

– Acalmem-se! - A loira interveio. – Vocês são irmãos, por que não se dão bem?

– O Cax é um irresponsável! - Reclamou a atiradora irritada. – Se vocês nos trouxeram pensando que iríamos trabalhar juntos, estão redondamente enganados!

– Eu que o diga! - Bufou o construtor. – Você tem uma mira ruim pra caramba! Eu construo inúmeros objetos e você sempre os destruía!

– Não me responda! Sou mais velha que você! - A garota ninja ameaçou partir pra cima do jovem que recuou.

– Pode vim! Não tenho medo de você não! - Se escondia atrás de Diva.

– Isso não vai dar certo... - Saya e Gabriel se entreolharam, então deram de braços.

Na cozinha, Joel estava vermelho feito um pimentão, enquanto Alex estava encolhido, apenas se desculpando.

– Seu Raccoon está brigando com o Doggão! - O negro apontou para o seu cão, que tremia no seu colo, enquanto o guaxinim rosnava para o animalzinho, fitando-o no chão. – Não sossegou um minuto! Está toda hora correndo atrás do meu cachorro!

– Gomem nasai*... - Desculpou-se o jovem mascarado.

– Por que está falando outra língua? Está tirando sarro com a minha cara? - Gritava o homem de pele escura, enquanto sua saliva caia toda no menor.

– Ok, ok! Eu vou levar o Raccoon lá fora está bem? - Sorriu sem graça. – Ele não vai voltar a perturbar o Doggão.

– É bom mesmo! - O cozinheiro apontou para a saída. – Leve ele fora daqui, antes que eu mesmo dê um cabo nele!

Alex segurou o guaxinim no colo, e foi levando-o para fora. Raccoon olhava fundo nos olhos de Joel encarando-o. O homem não se deixou ser intimidado pelo animalzinho e encarou-o do mesmo modo, até que Raccoon mostrou-lhe o dedo do meio.

– O que? Mostrou-me o dedo? - Fumaça saia de sua cabeça. – Parece que até entende a gente!

– Aqui Raccoon... - O herói de colorido soltou o guaxinim. – Melhor você ficar aqui fora até as coisas se acalmarem. - E acariciou a cabeça do animalzinho.

– Essa é a minha chance de contatar os meus amigos. - Pensou o animalzinho se afastando da vista do seu “amigo”. Em uma árvore, “Raccoon” conversava com uma abelha misteriosa. – Tudo perfeito Honey... Eles conseguiram um construtor e um atirador, mas o médico não. Também parece que o pessoal mais poderoso da equipe está fora, inclusive os dois líderes.

– Entendido líder. - Respondeu o inseto com uma voz robótica. – Eu coloquei na viva-voz e todos ouviram a notícia, já estamos a caminho!

– Tudo bem. Espero por vocês. - Encerrado a conversa, o guaxinim desceu da árvore, dando de cara com seu “amigo” colorido. – Essa não! Há quanto tempo ele está ai? Será que ele escutou o que eu disse? - Arregalou os olhos.

– Raccoon! - O pintor abraçou o menor até seus ossos estralarem. – Vamos brincar de quê agora hein? - Sorriu animado.

– Além de burro, você é incompetente. - Disse em um tom inaudível, dando de braços, ou melhor: De patas. – Como pode ser tão inocente? Ainda fica me chamando por esse nome escroto...

Voltando para o grupo reunido... Cax levantava enormes pedaços de madeira com a força da mente, enquanto isso, Gabriel e Joel ajudavam-no a colocar as coisas nos lugares. Ele também construiu um kabuto, uma espécie de estilingue para sua irmã manuseá-lo.

– Vamos treinar Naty! - A elementalista da água formava bolhas no ar. – Tente acertá-las!

– Opa! Deixa comigo! - A morena mirou nas bolhas e atirou com o novo estilingue.

Entretanto, a munição que carregava, era uma bola de plástico, que ao colidir com a bolha, voou para cima e bateu na testa do construtor, este perdeu sua concentração então, e derrubou toda aquela madeira na atiradora, que uivou como um lobo sedento por sangue.

– Idiota! Veja o que você fez! - Argumentou a elementalista do ar, ameaçando atirar seu sabre.

– A culpa é sua por me atrapalhar! - Retrucou o guerreiro místico.

Não demorou muito e logo estavam em bicudas e pontapés, até serem separados pelos nossos heróis. Os dois irmãos realmente não se davam bem, parecia que ambos se odiavam. Toda hora acabavam saindo na discussão. Do jeito que estava indo, ao invés de um ajudar o outro a construir a mansão da ACD, eles estavam apenas se atrapalhando.

– Ah que coisa... - Desanimou a navegadora.

Não muito longe dali... Um grupo de inimigos se reunia nas montanhas, observando os nossos heróis, sem estes perceberem.

– Finalmente chegou à hora de dizimarmos a equipe ACD de uma vez por todas. - Disse o mais velho ali com os olhos brilhando.

– Honey, diga-nos a situação. - Ordenou o maior.

– O líder está no quintal junto com um cara esquisito, todo brega e colorido. O resto do bando está dentro da mansão, e os seus dois líderes estão ausentes. - Completou um rapaz que segurava uma abelha. – E eles estão sem médico.

– Ótimo! Agora nós... Temos um excelente médico... - Outra jovem misteriosa, desviou seu olhar para um de seus companheiros. – Melhor você ficar atrás Jack. Dê-nos cobertura, e suporte.

– Podem deixar comigo! - Bradou empolgado.

– Em suas posições... - Ordenou um deles se afastando. – Atacar!

– Então não se afaste! E sim aproxime! - Diz Honey.

Todos eles pularam as montanhas, todos com os braços estendidos para o alto, cada um em uma posição diferente. Parecia até uma apresentação de astros, mas como acontece em todos os lugares... Nem sempre se saem bem na apresentação. O médico acabou tropeçando no caminho, fazendo com que todos se atrapalhem e desmoronem como uma avalanche, chegando todos atordoados, em frente à mansão ACD.

– Tinha que ser o Jack não é? - Bufou o que estava na frente. – Presta atenção! Culpa sua, perdemos de fazer nossa apresentação suprema!

– Foi mal gente. - O jovem se encolheu.

– Finalmente vocês chegaram! - Alegrou o guaxinim, saindo dos braços do pintor.

– Raccoon! Espere! - Alex olhou o grupo à frente. – Quem são vocês? Devolvam-me o Raccoon!

– Já não agüentava mais esse cara... Ele é muito chato! - O animalzinho se revelou.

– Raccoon... - O jovem mascarado abaixou a guarda, confuso. – Você fala...

– Presta atenção Alex! Eu não sou Raccoon nenhum! Meu nome é Tanooki! - Rebelou o guaxinim fuzilando-o com o olhar. – Eu me fingi ser seu amigo! Estava apenas bisbilhotando sua equipe, para saber os pontos fortes e fracos, esperando à hora certa, para que nós, a equipe Anti-Random, pudéssemos dar um fim em todos vocês de uma vez!

–... - O pintor ficou sem reação, ao ouvir todas essas verdades. – Não pode ser...

– Chega de papo! Hora de exterminar os Randons! - Gargalhou o inimigo.

De repente, a porta da mansão da ACD foi jogada longe, assustando assim a todos reunidos ali. Alex caiu no chão, inconsciente e cheio de ferimentos. Todos pararam o que estavam fazendos e dirigiram-se até o jovem mascarado.

– O que está acontecendo? - Perguntou Saya analisando os ferimentos do mais velho.

– O que é isso? - Diva estava pasma.

– Um ataque inimigo? - O músico preparou sua guitarra.

– Quem são eles? - Os irmãos perguntaram em coro.

– Equipe Anti-Random! - Gritou o cozinheiro.

Oito pessoas estavam na porta da mansão ACD. Eram de tamanhos e formas bem diferentes um do outro, eles se apresentaram:

– Eu sou Panzer. - Um negro de cabelo espetado e loiro, vestia-se com uma armadura. – Sou o jogador da equipe.

– Droops. - Outro rapaz, branco como uma múmia, tem o cabelo vermelho, todo espetado, e vestia-se com um terno negro. Ele é o carrasco da equipe.

– Devaneio! Prazer em conhecê-los! - Uma elfa de cor violeta, usava um vestido de noiva, acenou toda alegre.

– Eu me chamo Honey. - Um rapaz de cabelo em forma de tigela e verde, usa uma capa enorme, desenhado vários insetos. – Sabem por quê? Porque eu lambuzo as pessoas! - Riu de si mesmo.

– Meu nome é Jack! - O médico da equipe, loiro de olhos verdes, alto e aparenta ser muito forte. Ele usa o uniforme completo da equipe Anti-Random, um conjunto inteiro de cor azul marinho, e ele tem asas em suas costas.

– Fiorani here! Ow yeah! - O maior em tamanho ali, é um jovem de cabelos brancos, mas usa uma armadura vermelha completa de partes de dragão, inclusive um capacete. – É hora do show baby!

– Sou Juliane, mas podem me chamar de Juja Jujuba! - Disse a jovem de cabelos longos e escuros, usava um vestido azul marinho e celeste.

– E eu sou o líder da equipe! - O guaxinim pulou do colo de seu irmão: Fiorani, girando no ar e caindo em uma posição de luta. – Vocês me chamavam de Raccoon, mas o meu nome verdadeiro... É Tanooki!

– Todos juntos... Somos a equipe Anti-Random! - Finalizaram o espetáculo.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Hankaruko VS Miruki! Cax e Naty reunidos na equipe ACD! E agora essa inesperada visita: Os Anti-Random! :D Mandem reviews pelo amor de Deus. ç_ç Me sinto mal, e sem incentivo sem um... x.x
Senão tiver reviews, vocês apanham no próximo cap! ò.ó *chantagem owna*



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