O Culpado escrita por sara_nunes


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Eii gente! Tudo bem com vocês?Então, vocês devem estar pensando "nossa, quando esse julgamento vai acabar", mas poxa gente, eu to me animando pra escrever, é a parte mais importante da fic, então me deixar fazer vários capítulos do julgamento, ok? KKKBeijos, boa leitura.



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- A acusação tem alguma pergunta? – O juiz perguntou.

- Sim. – Maria foi ao encontro do Aro.

- Então, você, como meu cliente, afirma que acha que o culpado pelo assassinato foi o Edward Cullen?

- Com certeza. Eu não abri esse processo a toa, eu tenho certeza... ele... ele... – o desgraçado estava soluçando de tanto “chorar” – matou minha filha.

Maria abriu um pequeno sorriso.

- Era só isso.

- A defesa tem alguma pergunta?

- Sim. – Rosálie também ficou em frente ao Aro.

- Bem, você afirma ter certeza de que o meu cliente é o assassino. Baseado em que você afirma isso? – Ela ergueu a sobrancelha.

- Ele tinha inveja da minha família no poder.

- Hum... E ele era o único?

- O único que sairia beneficiado se a Jane morresse. – Aro ficou um pouco nervoso.

- Será? De acordo com o que eu sei, a aproximação da Jane com o Edward não era vista com bons olhos por muita gente, não é?

- Se você está insinuando de que “algum dos meus” poderia estar fazendo isso, eu digo que não há a menor chance.

- Eu não estou insinuando nada, senhor Volturi, eu estou fazendo uma pergunta. E a pergunta é, de acordo com as provas que temos, você pode afirmar com cem por cento de certeza que Edward Cullen matou sua filha?

Não, ele não podia. E ele sabia disso. Se ele fizesse isso agora, seria taxado de mentiroso, pois todos ali sabiam que ele podia supor, mas não podia garantir. Querendo ou não, as provas ainda eram vagas.

- Não. – Ele sussurrou, lançando-lhe um olhar mortal.

- Muito obrigada, era só isso.

- Com a palavra, a defesa. – O juiz ordenou.

- Como já foi dito, temos muitas evidencias contra o meu cliente, não podemos negar. Mas será que são suficientes? Não, com certeza não. Antes de começar a mostrar minhas provas, eu gostaria de defender as provas mostradas.

“Jane e Edward se encontraram uma vez, e iriam se encontrar outra. Quem garante que ela chegou ao segundo encontro? Meu cliente diz que não, e ninguém pode provar o contrário.” O que ela dizia era verdade. Ninguém poderia contestar.

“Ah, uma agenda cheia de coraçõezinhos com o nome do Edward” Nós não estávamos preparados para essa evidencia, mas Rosálie sempre foi boa no improviso. “Isso só mostra uma coisa: Jane estava apaixonada pelo Edward... O que isso tem haver com um assassinato? Se tudo que a acusação disse fosse verdade, e meu cliente soubesse que a Jane estava apaixonada, pra que matá-la antes de ter o documento de transferência das ações na mão? Ele saberia que não seria tão difícil assim.”

“A arma é uma das únicas evidencias que não são ridículas, mas é uma coisa muito fácil de ser implantada... Mas isso vamos deixar para depois.” Ela deu um sorrisinho, afinal, nós ainda tínhamos a Angela. E o Alec. E talvez o James, que ainda não sabíamos o que iria falar. Na hora do depoimento das testemunhas, a coisa iria ficar boa, muito boa.

Além disso, nós ainda temos uma testemunha surpresa...

- Bem, meritíssimo, se o senhor me autorizasse, eu gostaria de mostrar só uma prova agora, e a outra depois do depoimento das testemunhas.

O juiz pensou um pouco: - Se você prefere assim.

- Obrigada. Antes de tudo, rastreamos todas as ligações feitas e recebidas pelo Edward, e esse ato foi autorizado por ele, então não fizemos nada de ilegal. Roda a gravação, por favor.”

“Essa gravação é de dois dias antes do assassinato e é uma ligação da Jane para o Edward”

Todos ficaram em silencio, e a gravação começou a tocar.

- Alô.

- Edward, Edward, eu tenho uma boa noticia!

- Pode falar.

- NÃO! Tem que ser pessoalmente, eu posso ir à sua casa?

- Pode, você já tem o endereço.

- Você vai ver Edward, eu vou acabar com essa palhaçada que meu pai está criando nessa empresa.

- Como assim, Jane?

- Você vai ver, Ed! Beijos.

- Beijos, até mais.

- Bem, como sabemos, ela não foi para a casa do Edward naquele dia, ela foi dois dias depois e, sim, isso tem uma explicação. Mas não vou ser eu a explicar, vamos deixar isso para uma testemunha muito especial. – Rosálie disse com outro sorriso.

“Agora meu cliente também gostaria de falar.”

Edward foi ao banquinho, sentou-se, e contou tudo, tudo que sabia... O seu discurso foi bem parecido com o que ele fez para mim aquele dia no bar, mas era mais completo, com algumas coisas que tínhamos descoberto.

Depois que ele falou a duvida estava na face de muitos dos jurados. Muitos tinham se convencido da culpa do Edward durante o discurso do Aro, mas agora não sabiam de mais nada, e isso era bom.

- A acusação tem alguma pergunta?

- Sim.

Maria se levantou e foi em direção ao Edward.

- Edward, você sabia que a Jane estava apaixonada por você?

- Não. – Ele disse tranquilamente.

- Nem desconfiou? Nem um pouquinho? Quero disser, qualquer um desconfiaria pelo tom dela no telefone com você.

- Não. – Ele continuou tranquilo. – Nunca fui bom em reparar nessas coisas. E eu, sinceramente, ainda a via como uma criança.

Maria ficou sem fala, achou que iria conseguir encurralá-lo nesse aspecto, mas não conseguiu.

- Era só isso, meritíssimo.

- A defesa tem alguma pergunta?

- Não. – Rosálie viu que estávamos em vantagem naquele momento, não era bom mexer em nada.

- Então vamos começar com as testemunhas de acusação.

Larissa entrou no tribunal e eu a encarei com a boca aberta, Aro estava realmente apelando. O que ela ia falar? Alias, o que ela tinha sido paga para falar?

- Promete falar somente a verdade? – O promotor perguntou.

- Sim. – Ela respondeu.

- Então pode se apresentar e começar o seu discurso.

- Meu nome é Larissa e eu sou uma das secretarias do Aro há muito tempo. – Mentirosa, nem fazia tanto tempo assim, no máximo um ano. – E eu vejo tudo que acontece naquela empresa e uma coisa que está muito clara para mim é o quanto o Cullen está insatisfeito com o seu cargo submisso em relação ao seu Aro e como faria de tudo para conseguir mudar essa situação.

“E com tudo, eu quero dizer tudo mesmo, eu o via constantemente dando em cima da menina Jane.”

Edward colocou a mão na cabeça, Rosálie fez uma cara indignada, que deveria estar parecida com a minha, e em todas as mentes o mesmo pensamento deveria estar ecoando:

“Não acredito, vai começar a mentiragem de novo”


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Notas finais do capítulo

E então? Quem sera essa testemunha surpresa?Não esqueçam dos reviews, a autora fica feliz. (rimou até)beeijos