Stay Together escrita por Lollipop_Holic


Capítulo 4
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Desculpem-me pela demora, se eu for listar todos os motivos pelo qual me atrasei as notas do capítulo vão ficar maior que o capítulo em sí. Espero que gostem.



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Guto abriu os olhos lentamente, olhava pra cima e via Guilherme, sorrindo para ele:

- Se sente melhor? – Perguntou fazendo cafuné na cabeça do deitado.

- Sim... Brigado por ficar aqui comigo – Guto estava meio envergonhado de passar por aquela situação e depender do amigo pra ficar calmo.

- Vamos voltar? A Ady disse que eles vão começar os jogos.

- Pode ser, não vou ficar a noite toda aqui fora – disse se sentando – Mesmo que eu preferia estar em algum lugar isolado, sozinho.

- Parou com o momento depressão, ok? – Gui deu uma chacoalhada no outro – Não vou deixar você perder a noite – se levantou e estendeu a mão – Vamos?

No salão estavam todos sentados em círculo, cada um com um copo na sua frente, os dois entraram no salão de mãos dadas, não andavam assim desde um incidente em que Guilherme ficou extremamente magoado. Ady se levantou e foi em direção dos dois:

- Eu e o Louie deixamos doces separados pra vocês, antes que acabassem todos. Agora a gente vai começar a jogar “Eu Nunca”, querem participar?

- Que jogo é esse? – perguntou Guto.

- Lembra de quando a gente foi dormir na casa da Mari? Aquele jogo que eu, você e os primos dela estávamos jogando – Gui tentava refrescar-lhe a memória.

- Não lembro – baixou a cabeça.

- Então, cada um pega um copo, como a gente não tem bebida vai refrigerante mesmo, e diz algo que nunca fez, quem já fez essa coisa toma um gole – Ady explicou rapidamente.

- Ah, ta, eu quero jogar – foi até a mesa, pegou dois copos e uma garrafa de refrigerante – Você vai jogar também, né Gui?

- Vou sim – sorriu e sentou-se junto à roda – vem rápido pra começar!

- Pronto – disse Guto sentando do lado de Gui.

Todos estavam sentados prontos para começar, Luiz seria o primeiro e seguiria no sentido horário.

- Eu nunca beijei um garoto – todas as garotas, Gui, Guto e God beberam – Você agora, Grazi.

- Ah, eu nunca beijei uma garota – todos os garotos, exceto Guilherme beberam, God deu uma disfarçada e foi beber, Grazi viu e gritou – Traveco não conta, God!

Todos caíram na risada e assim o jogo continuou até a última rodada.

- Ta, vamos ver filme agora – disse Ady ajeitando os colchões na direção da parede para a qual o projetor apontava.

- Eu não quero ver filme – Guto fez bico.

- A gente fica lá fora, Guh – fazia mais de três anos que Guilherme não o chamava assim – Só vou ao banheiro e te encontro lá fora – lhe deu um beijo no rosto e foi em direção do banheiro.

- Guto, espera, eu vou com você – Luiz se levantou e seguiu.

Os dois ficaram sentados fora do salão do lado da porta esperando o que estava no banheiro.

- Acho que tenho a resposta pra sua pergunta – Luiz quebrou o silencio que pairava.

- Que pergunta? – não lembra depois dos acontecimentos da noite.

- Se eu sinto alguma coisa pelo Gui.

- E qual é a resposta? – Esperava ouvir algo que deixaria seu melhor amigo feliz.

- Sim, eu sinto algo forte por ele – Guto abriu um sorriso, esperava justamente por isso – mas eu não o amo – o baque dessas cinco palavras apagou o sorriso.

- Co-co-como assim? – Estava meio espantado.

- Ele é mais que um amigo pra mim, mas o que eu sinto não chega a ser uma paixão... Ele á como um irmão mais novo, tenho uma necessidade de protegê-lo, por isso que eu sinto ciúmes de vocês, tenho medo de algum mal entendido acontecer entre os dois e ele saia machucado.

- Se ele se machucar por minha causa vai ser mais impactante pra mim do que pra você – Murmurou.

- Como assim?

- Nada! – ficou vermelho.

O celular de Guto apitou, ele tirou-o do bolso e viu uma mensagem de Gui: “entra e me encontra no meu colchão, dá um jeito de vir sem o Luiz”. Não entendeu o porquê de ele simplesmente não sair do salão pra falar com ele, mas não ia discordar.

- É minha mãe me lembrando do remédio, já volto – mentiu e entrou no salão – Gui estava todo de baixo do cobertor, Guto se sentou ao lado do colchão, descobriu o rosto do amigo e viu que ele estava chorando.

-O que foi Gui? – a preocupação em sua voz era evidente.

- Eu ouvi vocês conversando quando eu ia sair do salão – soluçava um pouco. Agora Guto entendia, se deitou junto a Guilherme abraçando-o, o outro ajeitou a cabeça no peito dele.

- Você sabia que tinha essa possibilidade... Ele nunca ficou com algum garoto e ele nunca disse que gostava – Mexia no cabelo do amigo.

- Mesmo assim, não é tão fácil pra eu ignorar o que eu sinto por alguém, mesmo que seja a opção certa – Guto enxugou uma lagrima no rosto de Gui.

- Eu não to pedindo pra você esquecer, só pra não se abalar tanto, não gosto te ver mal.

- Vou tentar.

- Melhor assim! – deu um beijo em sua testa – agora durma, melhore um pouco.

Quando Guilherme já estava dormindo, Guto não queria acordá-lo, pegou o celular e mandou uma mensagem para Luiz: “O Gui ouviu a gente, ele vai ficar bem, mas cuidado com como você age com ele nessas semanas, ele vai precisar da sua ajuda pra se recuperar”. Poucos segundos depois veio a resposta: “acho que não é bem da MINHA ajuda que ele precisa, mas tudo bem, o que eu mais quero é ver ele feliz”. Guto não entendeu muito bem a mensagem, mas guardou o celular e foi dormir, de um jeito que não acordasse Guilherme em seu peito e esperando que tudo ficasse bem.


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Notas finais do capítulo

Prómimo capitulo só a partir de sexta. Até lá.



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