DEPOIMENTO DE UM EX-USUÁRIO DE LSD. by: Colonello

Bem, pediram pra mim escrever o que houve naquele dia, então lá vai:
Faltava só um dia para Lal fazer algo que seria muito importante pra alguma coisa, e eu não fazia idéia alguma do que era. Ela não queria me contar, e eu não queria perguntar. Mas de alguma forma eu sabia que era algo importante.
Sabia também que tinha pouco tempo para isso acontecer, ela estava tensa, me batendo mais que o normal nos treinos e gritando mais. Primeiro achei que era TPM, só que a TPM dela era pior que isso, eu a conhecia bem (digo a sua TPM, na verdade meu corpo conhecia, dava vontade de fugir dela, kora!).
Mas voltando ao assunto, eu não sabia o que era, kora!
Bem, eu fui procurar então alguma coisa para deixá-la menos nervosa, antes que ela me matasse de tanta pancada.
Eu fui até um conhecido meu que vendia umas coisas que ele dizia que ti deixava calminho e tals, e ele me vendeu uma coisa chamada LSD.
Eu fui até o quartel procurar a Lal, ela estava batendo num carinha novato que devia ter feito algo errado.
- Lal, kora!
- Que foi, Colonello?! – Ela gritou comigo soltando o coitado.
- Bem... Eu percebi que algo está acontecendo com você, e acho que eu tenho a solução pra você ficar menos tensa pra o que vai acontecer amanhã, kora! – disse a ela.
- Você sabe o que vai acontece amanhã?! Como soube Colonello, você está me espionando..? – Ela passou de raiva, pra espanto e daí pra fúria.
- Não, não faço a mínima idéia do que vai acontecer amanhã, kora! – Gritei antes que ela fizesse algo comigo.
- Então como... – ela agora ficou confusa.
- Bem, de qualquer forma, tome isto. – eu disse e entreguei uma capsula a ela (Obs.: Eu na época não sabia que era uma droga e os seus efeitos, então não me culpem por entregar LSD pra ela e pelo o que vai acontecer.)
- O que... é isso? – ela continuava confusa.
- Me disseram que se você usar disto, se esquecerá do que vai acontecer amanhã e pensará em outras coisa, kora! – eu disse inocentemente.

- Então... Engula isso você primeiro. – disse desconfiada.
Então eu peguei uma capsula e engoli.
- Viu? Não tem nada de errado com isso, kora!
- Ok então... – e foi nessa hora que ela engoliu a capsula de LSD.
Algum tempo depois a droga começou a fazer efeito.
- C-colonello, o-o que está acontecendo? – perguntou-me.
Bem eu estava vendo umas coisas meio estranhas, tinha um coelhinho pulando perto de mim fazia um tempo já, ele estava me irritando. Também minha visão estava meio confusa ficava meio verde, depois meio rosa... Era estranho.
- Acho que isto estava estragado ou algo assim, kora!
- Colonello... O QUE DIABOS VOCÊ ME DEU?! – ela disse irada.
- L.. S.. D, kora!
- ISSO É UMA DROGA SEU IDIOTA!
- Hum... é? – perguntei tentando afastar o coelhinho. – e porque você engoliu a capsula?
- Porque.. Porque.. Eu... Eu ainda não tinha visto uma droga de perto.
- Uma militar que nunca viu uma droga de perto? Kora!
- Você também é um militar, idiota!
Ai eu fiquei calado, pois havia esquecido o que ia dizer. E voltei a espantar o coelhinho.
- V-vou pro meu... quarto. – disse ela olhando pra trás assustada.
- O que tem... Esqueci o que ia dizer, kora! – disse e comecei a rir.
Ela saiu correndo e olhando pra trás, com aterrorizarão, eu olhei pra trás e não vi nada além de um velhinho quase se jogando de uma ponte então corri atrás dela.
- Olha! – gritou Lal apontando pro nada e deixando de correr.
- O que Lal? – perguntei parando de correr.
- U-um, gato sorrindo!
- Aquele de Alice no país das maravilhas, kora?
- De onde? – perguntou confusa.
- Sabe do... Lal nós não íamos pro seu quarto? – perguntei e vi o coelho perto de mim, eita coelho irritante.
- Iamos? Eu achei que ia sozinha... – ela pensou alto.
- Não eu ia com você, kora!
- Se você diz...
Então eu e Lal seguimos para seu quarto, totalmente loucos, a cada minuto pior.

- Eu sou um Lámen, lalalala – cantarolou Lal quando chegamos ao quarto dela, onde não havia ninguém além de nós.
- É? – eu disse brisado, minha visão estava meio embaçada já, então eu limpei-a e olhei pra Lal e ela realmente era um Lámen!
- Eu já disse que adoro Lámen, kora?! – disse com água na boca.
- C-como assim? – disse ela assustada.
- Deixe-me ti comer, kora?! – perguntei a ela.
- C-como assim? Colonello! – Ela disse assustada.
- Eu, quero ti comer, lámen...
Aproximei-me mais dela e prendi o que vim saber depois que seriam seus braços, na parede.
- V-você vai me comer? – perguntou ainda assustada.
- VOU, KORA! – eu disse e comecei a tirar a embalagem/roupa do Lámen/Lal.
- C-colonello, pare. – ela tentou me impedir de tirar a embalagem, mas eu queria aquele lamen. E depois de levar socos e chutes eu consegui tirar.
Eu realmente achava que ela era um Lámen, ok? O estranho é que eu não notei que Lal em nenhum sentido poderia ser um lámen. Isso era realmente muito insano. Mas enfim, eu mordi-a toda naquela tarde e algum momento ela acabou a não resistir mais, e conforme o tempo foi passando e os efeitos da droga passando fui vendo-a mais como humana, então transamos e etc... Até que eu peguei no sono e só acordei no outro dia com um murro na cara que levei de Lal.
- Nunca mais... Encoste em mim. – ela disse apontando o dedo pra minha cara.
- Como é?, kora! – disse meio zonzo, ainda não me lembrava do que havia acontecido.
- E nunca mais... me dê coisas estranhas, idiota! – ela disse e saiu, ela já havia se vestido.
Foi então que me lembrei do que tinha acontecido, fiquei totalmente vermelho e mais tarde falei com ela e decidimos fingir que isso nunca aconteceu. Mas olha, pelo menos havia esquecido do que iria acontecer, digo, da história dos arcobalenos e tal! Tá que ela quase perdeu a hora, mas... pelo menos funcionou, kora!
Desde então nunca mais usei LSD, kora! Nem comi Lamen, nenhum pareceu tão bom como aquele pra mim...
FIM! -q