O Rei das Trevas escrita por Cdz 10


Capítulo 19
Capítulo 019: A trama de Krink




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Capítulo 019: A trama de Krink.

       Krink e Diell estão lado a lado, ambos de frente aos três Ports com suas peles amareladas e cheias de listras pretas horizontais. O barco dos Bours está a quase cem metros ali, boiando na água rasa bem próximo à entrada de todo aquele território. O vento ainda bate naquele lugar o que faz algumas partículas do solo esvoaçarem pelos ares formando aquela densa nuvem empoeirada. A expressão de Krink ainda ilustra simpatia e amizade para com os Ports.

            Krink: Bem, Ports, eu tenho algo que preciso falar com vocês...

            Eles três se olham por um breve momento, mas rapidamente voltam a encarar os dois visitantes. Um deles dá um passo à frente, ficando bem próximo de Krink e Diell.

            Port: Vocês dois... não são daqui da Cidade de Roul, correto?

            Krink: Não, realmente não somos...

            Diell fica rapidamente mexendo seus olhos, desviando o olhar dos Ports para Krink e depois de volta para os Ports.

            Diell (pensando): Puxa, o Krink falou que todas as raças daqui dessa cidade, inclusive os Ports, são muito amigáveis, mas eles parecem ser tão brutais... espero que seja só a aparência e que o Krink esteja certo.

            Port: Entendo... bem, então, antes de tudo, me diga, qual é o seu nome?

            Krink parece ser pego de surpresa e arregala os olhos por um rápido segundo, quase que de uma maneira imperceptível, mas rapidamente se recompõe e responde à pergunta que lhe foi feita.

            Krink: Meu nome... Liius.

            Diell franziu levemente os olhos, naturalmente estranhando a invenção do companheiro Bour.

            Diell (pensando): Bem, acho que ele está certo em fazer isso, não é bom que eles saibam o nosso nome verdadeiro mesmo... mas caramba, Krink, você não podia ter arranjado um nomezinho melhor não?! “Liius”, fala sério!

            O Port mais adiantado balança a cabeça bem lentamente em sentido positivo.

            Port: Liius... entendo. Muito prazer, Liius, deixe-me que eu me apresente a você O meu nome é Trypu, e esses dois aqui são Perughy e Rert.

            Krink: Perughy, Rert e você é Trypu... bem, muito prazer em conhecê-los também.

            Perughy e Rert: O prazer é todo nosso!

            Trypu estica a sua mão direita para frente e Krink faz o mesmo. O Bour e o Port trocam um rápido aperto de mão que então é interrompido pelas novas falas de Trypu.

            Trypu: Bem, Liius... e qual é o nome deste pequenino aqui?

            O Port desvia agora o seu olhar de Krink para Diell.

            Krink: Ah bem... esse daqui... esse daqui é o meu filho, sabem... o nome dele é Brolt.

            Trypu: Brolt... Liius... nossa, mas esses nomes são tão diferentes!

            Diell (pensando): Nem me fala, o Krink hein... putz!

            Trypu: É por isso que eu adoro conhecer seres de raças as quais eu não conheço, sempre acabo me deparando com alguma coisa nova e inesperada.

            Krink: Haha! Pois é, pois é! Acho que nós aqui podemos dizer a mesma coisa.

            Agora as expressões dos três Ports, que até aquele momento pareciam ser de seres brutos e malvados, já estavam bem mais amigáveis, algo, entretanto, que não entrava em acordo com a aparência do corpo deles, corpo este que parecia ter sido produzido especialmente para guerrear. Trypu recomeça rapidamente a falar com Krink.

            Trypu: Bem, Liius, você me disse que não é aqui da cidade... de fato, eu realmente nunca vi a raça de vocês. Mas é estranho... como chegaram até aqui? Eu não sabia que visitantes pudessem chegar até aqui por esta região, tão vazia...

            Krink: Ah, sim, sim, Trypu, é exatamente por causa disso que eu e meu filho viemos até aqui para falarmos com vocês. Me escutem. Nós dois estávamos percorrendo as águas, indo a diversas cidades naquilo que chamamos de “expedição comercial”.

            Trypu parece não entender muito bem.

            Trypu: Expedição comercial? Como assim?

            Krink: Nós fazemos parte de um grupo... mais como se fosse um tipo de clã que desenvolve inúmeras ações comerciais, tanto vendas de produtos como compras de matérias-primas. Os mais variados tipos de produtos fazem parte dessa nossa atividade comercial, então, de tempos em tempos nós percorremos inúmeras cidades a fim de... bem, a fim de comprarmos as matérias-primas mais variadas que existem, ao mesmo tempo em que fazemos a propaganda do nosso grupo e tentamos promover a venda dos nossos produtos. Esse período em que fazemos essa viagem pelas cidades é que nós chamamos de “expedição comercial”, uma expedição que fazemos em várias cidades para que consigamos obter matérias-primas cada vez melhores e mais diferenciadas assim como tentamos obter consumidores mais variados também. Assim, é uma expedição que fazemos em prol da melhoria de nosso comércio.

            Trypu: Bem... acho que agora eu entendo... estranho eu nunca ouvi falar de “expedição comercial”, a nossa cidade está em relações comerciais com diversos fornecedores, sobretudo de alimentos e tal, mas nunca vi algo desse tipo, mas enfim... bom, então eu creio que você veio até aqui em Roul como representante de seu grupo, fazendo parte dessa tal expedição, não é verdade? Nesse caso, então, por que é que você e seu filho não chegaram até esta cidade por intermédio dos portos?

            Krink: Não, não você está equivocado, Trypu, eu ainda não terminei. A cidade de Roul não estava em nossos planos, entende? O que aconteceu foi que, no meio da nossa expedição, ocorreu uma fortíssima tempestade...

            Nesse momento, bem disfarçadamente, Diell coloca sua mão direita sobre a testa e fecha seus olhos, quase não podia acreditar em como Krink estava inventando tudo aquilo.

            Krink: E infelizmente a nossa equipe, a responsável por fazer essa expedição, acabou sendo pega. Muitos de nós acabaram naufragando, para falar a verdade, a maioria. Recebemos mensagens de que eles conseguiram sobreviver e já estão em uma outra cidade aqui perto, mas no meio dos náufragos o barco em que eu e meu filho estávamos conseguiu se manter acima da água, apesar de muitos dos nossos amigos, que também estavam conosco no barco, terem afundado também, assim como os demais barcos da nossa equipe... e... bem, infelizmente... esses amigos que estavam conosco ainda não nos enviaram nenhuma mensagem dizendo que estão vivos...

            Diell abaixou a cabeça disfarçadamente, de maneira estranha ele, apesar de estar com os seus pais bem longe dali e correndo riscos de perderem a vida, conseguiu ver na história de Krink um teatro de comédia.

            Diell (pensando): Caramba! Fala sério, a imaginação do Krink voa, primeiro os nomes horríveis e agora isso! Hehe!

            Trypu se aproxima mais um pouco de Krink e coloca sua mão sobre seu ombro direito.

            Trypu: Liius... eu acho que entendo como se sente...

            Krink: Obrigado... Trypu, eu realmente estou bastante preocupado com os meus amigos, sabe... e bem, quando a tempestade passou e meu filho e eu percebemos que conseguimos sobreviver, vimos que estávamos no meio das águas e então começamos a vagar sem rumo... até que encontramos essa cidade aqui, a cidade de Roul... perdemos toda a nossa moeda, naturalmente, portanto, não fazia mais sentido para nós continuarmos com a expedição, então, tudo o que fizemos foi procurar por algum lugar o qual pudéssemos nos estabilizar por um breve período de tempo para podermos contatar os nossos amigos que sobreviveram e então poderemos regressar finalmente para a nossa casa.

            Pela primeira vez até aquele momento, Perughy e Rert, os outros dois Ports ali presentes, entram na conversa.

            Perughy: Nossa! Nós imaginamos o que você e o seu filho devem ter passado.

            Rert: Mas eu acho que a cidade de Roul pode oferecer a vocês essa breve ajuda da qual precisam, não é?

            Trypu: Bem, sim... mas... Liius, eu não sei se você já ouviu falar da cidade de Roul, mas aqui nós adotamos uma política um pouco diferente das outras cidades...

            Krink: Sim, sim, eu já ouvi sim. Sei muito bem que vocês aqui de Roul vivem uma vida bastante pacífica e levam uma política que não permite a chegada de estrangeiros aqui para viverem permanentemente, apenas por temporadas curtas, não é mesmo?

            Trypu: Exatamente. Ainda bem que vocês então já sabem que só poderão ficar aqui por um período de tempo bem breve.

            Krink: Sim, sim, nós sabemos. Além disso, sabemos também que os estrangeiros que chegam aqui, mesmo que seja apenas por temporada, não podem simplesmente chegar e ficar, certo?

            Trypu: Sim. Olha, eu sei que o caso de vocês dois é especial, mas mesmo assim, o governo daqui é bastante rigoroso no que diz respeito à quantidade populacional, entendem? Então, vocês devem se apresentar ao governo antes de qualquer coisa para depois poderem se instalar aqui.

            Diell agora sente-se um pouco mais nervoso, seu coração começa a bater em uma velocidade um pouco maior.

            Diell (pensando): Essa não! Isso deve ser péssimo! Quando os Logrus vierem atrás de nós, é muito provável que eles comecem a investigação pelo governo da cidade, até porque eles não são burros, com certeza conhecem essa rigidez política que existe aqui em Roul! Se nos revelarmos ao governo, com certeza será uma exposição extremamente perigosa. Será que o Krink já pensou em alguma coisa sobre isso?

            Krink fica com uma expressão mais apreensiva, mas nada muito chamativo, pelo menos, não o suficiente para despertar a atenção dos Ports ali presentes.

            Krink: Ah... sim, sim, eu também já sabia disso, teremos que nos reportar ao governo e tal... mas é que eu vim aqui pra falar com vocês, Ports, pois eu queria que... eu não sei, talvez vocês possam nos mostrar aonde geralmente os turistas chegam aqui na cidade... bom, pelo menos, a região mais perto daqui onde haja uma maior concentração de turistas...

            Agora os Ports, sobretudo Trypu, fazem uma expressão de estranhamento, claramente não entendendo o desejo de Krink.

            Trypu: Bem... mas por que tanta pressa para isso?

            Krink: Você nos entende, certo? Seria muito melhor para nós se pudéssemos descansar um pouco para depois resolvermos a burocracia com o governo... a nossa viagem foi mais do que cansativa.

            As expressões duvidosas dos Ports forma lentamente desaparecendo de seus rostos, que voltaram ao normal.

            Trypu: Liius, eu entendo, mas isso será impossível!

            Ao ouvir isso, Krink ficou tomado por uma expressão de decepção no rosto. Diell observa isso e fica tomado pelo medo na mesma hora.

            Diell (pensando): Mas que droga! O Krink está totalmente inseguro, eu não sei no que ele estava pensando em fazer, mas com certeza tem alguma coisa que não está saindo de acordo com os planos dele!!

            Krink recomeça a falar, inicialmente gaguejando bem de leve.

            Krink: Mas... mas... por que... por que é impossível?

            Trypu: É como eu disse, a nossa política aqui é bem diferente das demais cidades que você provavelmente já deve ter visitado, Liius. É impossível que você se hospede aqui na cidade em algum aposento apropriado para turistas pois estes aposentos só são permitidos para os turistas que possuem uma autorização por escrita direta do governo. Por isso, sempre que algum turista chega em um dos diversos portos de Roul, ele é guiado por um profissional do porto diretamente para um dos quatro pilares da cidade, dependendo da região do porto. Bem, acredito que, se você disse já conhecer a política existente aqui, deve saber sobre os quatro pilares, certo?

            Krink: Sim, sim, eu sei. Mas não esperava que nós iríamos precisar nos apresentar ao conselho de um desses quatro pilares para depois nos hospedarmos.

            Trypu: Sim, mas infelizmente só é possível se hospedar em algum aposento da cidade apresentando essa autorização, caso contrário, os funcionários encarregados de fornecerem esses aposentos não poderão fornecê-los. É como se essa autorização dada por um dos quatro conselhos fosse uma prova de que são realmente turistas, entende?

            Krink: Sim... eu entendo...

            Trypu: Creio que vocês estejam querendo se hospedar rapidamente para poderem descansar, então, Liius, eu recomendo que vocês sigam rapidamente para o pilar mais próximo e se apresentem ao conselho para receberem a autorização... mesmo que vocês não estejam aqui por turismo, mas sinto muito, essa é a lei aqui em Roul. Se vocês quiserem, eu e meus amigos podemos levá-los para o pilar mais próximo daqui.

            Krink agora estava visivelmente mais apreensivo e isso não pôde deixar de ser notado pelos três Ports dali.

            Krink (pensando): Eu tinha certeza de que poderíamos nos hospedar primeiro antes de nos apresentarmos ao governo. Quando vi esses Ports, achei que eles pudessem nos levar a uma zona onde tivesse mais turistas, assim, eu e Diell poderíamos pegar dois turistas e nos disfarçarmos deles para podemos ir até o conselho, mas tendo que ir ao governo primeiro antes de qualquer coisa, isso vai ser péssimo, será horrível se algum dos membros de um dos quatro conselhos da cidade nos ver, serão os primeiros a serem interrogados pelos Logrus... bem... eu não gostaria de ter que fazer isso, mas vai ser o único jeito de eu e Diell nos safarmos dessa.

            Trypu aponta para uma direção à esquerda deles. Os Bours se viram rapidamente e vêem uma grande extensão de território à frente e o grande Pilar do Oeste se erguendo a quase quinhentos metros à frente. Ele é definitivamente imenso e tem uma aparência bastante semelhante a torres de castelos medievais.

            Trypu: Aquele ali é o pilar mais próximo de nós. O Pilar do Oeste, cujo conselho é regido por membros da raça Ghaand. Podemos levá-los até lá muito rapidamente, em questão de poucos minutos. Não se preocupem, vocês dois. São muitos turistas que chegam à cidade de Roul todos os dias, a burocracia aqui não é nem um pouco demorada, vocês poderão se hospedar mais rápido do que imaginam.

            Krink (pensando): Droga, o problema não é o tempo!!! Eles... vão querer nos levar ao governo, com certeza não nos deixarão penetrar na cidade sem que nos apresentemos antes, se ficarmos vagando pela cidade sem autorização e formos pegos, seriam eles os responsáveis, tenho certeza de que não querem se indispor com os conselhos da cidade.

            Trypu: Já que vocês não chegaram em Roul por nenhum dos portos, eu acho que cabe a nós, afinal, agirmos como os profissionais que trabalham lá, não é? Então? Vamos indo ao Pilar do Oeste?

            Diell e Krink se olham e ficam assim por quase cinco segundos, até que depois se viram novamente para os quatro Ports.

            Krink (pensando): Não vai ter jeito, eu vou ter que recorrer a isso...

            O Bour se aproxima mais um pouco de Trypu e abre um leve sorriso no rosto.

            Krink: Bem, Trypu, se não tem outro jeito, fazer o que, não é? Você, Perughy e Rert... poderiam nos levar até lá?

            Trypu: Sim, naturalmente... certo?

            Trypu olha rapidamente para os dois companheiros que afirmam rapidamente com a cabeça. Ele então volta a olhar para os dois Bours com uma expressão bastante sorridente.

            Trypu: Tudo certo então! Vamos indo!

            Os três Ports se ajoelham rapidamente no chão, o que faz os três Bours ficarem surpresos por um momento.

            Krink: Mas o que é que vocês estão fazendo?

            Trypu: Só aguardem um instante...

            Então, depois de se ajoelharem, os três Ports abaixam as suas cabeças, quase que as encostando no chão, deixando suas costas completamente curvadas e voltadas diretamente para o céu. Diell e Krink ficam olhando fixamente para eles, como se esperassem algo inesperado e foi exatamente o que aconteceu. Os dois Bours arregalaram os olhos quando viram duas coisas estranhas saírem das costas peludas dos Ports, como se essas coisas brotassem de dentro dos corpos deles.

            Krink: Mas... o que é isso...?

            Essas coisas vão crescendo e num movimento bastante brusco, elas aumentam de volume e se erguem verticalmente, revelando serem asas, que por sua vez, tinham as mesmas características do restante da pele dos Ports: amareladas, peludas e com listras pretas, tendo como única diferença o fato de, além de pêlos, conter também algo parecido com penas.

            Diell: Eles... eles têm asas?

            Depois que elas saíram de suas costas, os Ports então voltaram a ficar de pé.

            Trypu: Sinto muito por termos assustado vocês, mas convenhamos que se locomover pelos ares é muito melhor e mais rápido, não é verdade?

            Krink: Ah... sim, claro.

            Os Ports se viram rapidamente de costas para os Bours.

            Trypu: Subam. Vem um nas minhas costas e o outro segue nas costas de um dos meus companheiros.

            Krink e Diell voltam a olhar um para o outro e então eles começam a seguir na direção dos Ports. Krink dá um rápido salto, ficando sobre as costas de Trypu enquanto que Diell faz o mesmo e fica sobre as costas de Perughy. Involuntariamente, Rert faz uma expressão de tristeza.

            Perughy: Hehe! O pequeno aqui não fez por mal, Rert! Não se sinta excluído, haha!

            Diell solta uma rápida risada.

            Diell: Ele tem razão, Rert, afinal de contas, eu tinha que escolher alguém, certo?

            Rert: Hahaha! Não se preocupe com isso, é só brincadeira. Já podemos ir então?

            Trypu: Vamos!

            As asas dos três Ports começam a balançar bastante rapidamente, provocando ventos ainda maiores naquele local, o que faz ainda mais poeira se levantar do chão. Lentamente, os três começam a subir pelos ares e vão seguindo na direção do Pilar do Oeste. A expressão de Diell não demonstra nem um pouco de ansiedade ou medo agora, até por causa da descontração que havia tido entre ele e os Ports há poucos instantes atrás, mas esse sentimento de alívio que tomava conta do Bour desaparece na mesma hora em que ele, sobre as costas de Perughy, olha para Krink sobre as costas de Trypu. A expressão de Krink era de visível ansiedade e apreensão.

            Diell (pensando): É... com certeza, a situação não é pra brincadeira agora, é fato que as coisas não saíram como o Krink estava planejando! Eu só espero que ele já tenha uma outra solução...

            Eles avançavam cada vez mais, aproximando-se a cada segundo do grande Pilar do Oeste, que, a cada metro mais próximo, parecia ser ainda mais imenso.

            Krink (pensando): Droga, droga! Eu não estava esperando por isso! Agora não vai ter jeito, eu vou ter que fazer isso! Eu só terei que fazê-lo na hora certa e rápido... muito rápido, para que eu não chame a atenção de ninguém... porque se isso não der certo, eu e o Diell estaremos passando por um perigo muito grande!

         


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