A Substitua escrita por LeehScofield
Notas iniciais do capítulo
Estou postando o segundo capítulo, mas acho que se não receber uma reviewzinha eu acho que vou parar. :(
Capítulo 2
POV LILY
Que homem mais rude! Quem já se viu um homem tratar uma mulher daquele jeito! É claro que eu fiquei espantada quando ele abriu a porta daquele jeito! Um homem bonito daquele e que posso até dizer que essa arrogância pode ser um charme extra dele, mas eu NÃO posso ficar dando bola a esses detalhes. Mas que saco.
-E eu que pensei que ele poderia me ajudar. –Eu falei baixinho em negação.
-E ainda posso. –Ele reapareceu ao meu lado. –Quando você perguntou se eu teria algum tipo de encontro com sua irmã hoje não estava errada. Ela havia pedido para mim que a examinasse.
Eu parei e olhei para ele. Que tipo de exame?
-Não... Não esse tipo de exame. Eu apenas veria se ela tinha capacidade mediúnica e se algo estava a assombrando. –As luzes da rua foram se apagando.
-Você já me disse isso, senhor Potter.
-Mas eu não falei sobre a capacidade mediúnica dela.
-Capacidade mediúnica? Senhor Potter eu não acredito que minha irmã teria alguma dessas coisas. Ela sempre foi a mais cética de todos lá em casa. –Eu parei em frente a uma "santa esculpida" em uma vitrine.
-Mas as coisas mudam. Pessoas mudam e as situações mudam. E sinceramente acredito que ela estava sendo perseguida por algo maligno. –Só a santa brilhava agora. Tudo já estava escuro.
-Eu não acredito em "coisas malignas" ou assombrações. Muito menos em perseguições desse tipo. –Ele agarrou o meu braço.
-Mas você deveria. Porque elas acreditam em você. –Ele me jogou contra a vitrine e se posicionou na minha frente.
-O que está fazendo? –Eu gritei para ele.
-Salvando a sua pele! –Ele pegou um pote de álcool e fez um círculo a nossa volta. Tirou um isqueiro e ateou fogo no círculo. O fogo fez uma cortina até a cima de nossas cabeças.
-Ai, meu Deus! –Eu gritei. Ele se encostou em mim e então eu fechei meus olhos e só ouvi gritos e um cheiro terrível. Eu resolvi dar uma olhadinha enquanto ventava muito e vi criaturas grotescas com asas gritando enquanto pegavam fogo... Eram criaturas inimagináveis! Tudo se acendeu novamente e só havia fumaça no ar.
Ele saiu da minha frente e apagou o resto do fogo.
-Pois é... E eu que pensei que tinha visto muita coisa em minha vida. –Ele apagou a chama.
Eu vomitei.
-Ah, eu me esqueci de dizer para você não olhar. –Ele sorriu.
-E você só me diz isso agora? –Eu disse com a voz rouca.
-Lily eu me pergunto o porquê dessas criaturas estarem atrás de você. –Ele me ajudou a me levantar.
-E eu é que sei? Você é o especialista aqui! –Eu fiquei muito tonta.
-Lily, vamos subir. Aqui não é muito seguro. –Ele me arrastou até o apartamento.
-O que faz aqui ser mais seguro do que lá fora? –Eu parei a porta. Eu poderia ser atacada a qualquer momento.
-As inscrições na porta. –Ele disse. Eu olhei para o batente da porta e vi uma língua que eu desconhecia.
-Por que vai do chão até o teto? E que língua é essa?
-Para proteger mais e a língua é em Latim. Agora entre. –Ele me puxou para dentro.
-O que faz te pensar que eu vou ficar aqui sozinha com você se eu só te conheço há 10 minutos?
-Bom você é quem decide. Se quiser confiar na sua própria sorte esteja à vontade. –Ele pegou o celular e foi para o quarto para ter privacidade.
Eu sentei a mesa. Precisava refletir um pouco. O que tudo aquilo significava?
Ou eu estava ficando louca e esse homem é um outro desajustado ou realmente essas coisas existem. IMPOSSÍVEL! Mas se tudo aquilo fosse real... Estavam atrás da minha irmã.
-Meu Deus... –Eu sussurrei.
-Já que você faz questão de não confiar em mim eu te dou duas opções. –Ele reapareceu do nada.
-Primeira: Você vai embora no seu carro ou eu te levo no carro do meu amigo. Segunda: Você chama uma amiga sua e fica mais tranqüila e segura. Eu prefiro que fique aqui até descobrirmos o porquê deles estarem atrás de você, porque se eles te pegarem... Duvido muito que será por uma boa causa.
Ele sentou-se a minha frente.
-E então? Qual escolhe? –Ele falou.
-Eu vou é pra casa! Eu não fico mais um minuto fora de casa!
-Então ta. –Ele se levantou e abriu a porta. -O carro está lá embaixo.
Nós descemos as escadas em silencio e ao chegar no carro um rapaz baixinho e gordinho.
-Lily, Peter. Peter, Lily.
-Para aonde vamos? –Ele perguntou.
-Para o centro. Rota 64. –Eu sentei no banco de trás.
Seguimos metade do caminho em silencio.
-James, por que está me ajudando?
-Porque se o que está atrás de você te pegar e se ele for pior do que imagino... Será o fim do mundo.
-Pior do que imagina...? O que acha que está atrás de mim?
-Bom, se ele conseguiu colocar uma legião de demônios atrás de você imagino o que mais ela vai colocar pra te pegar.
-Ele? Ele quem? –Falou Peter.
-Isso é o que eu gostaria de saber.
O carro parou.
-Senhor James, pode me dar um numero para contato? –Eu saí do carro e parei em frente à janela dele.
-Esse. –Ele me deu um papel com um numero anotado.
-Obriga... –O Carro partiu.
Eu dei um sorriso amarelo para o nada e me virei. Nada aqui me notaria.
E de repente aconteceu.
Tudo girou e senti um grande impacto na minha barriga. Eu cuspi sangue. E quando eu tentei ver meu agressor... Não havia ninguém.
Eu caí no chão. Eu peguei a minha arma e atirei para o nada.
-Droga! –Eu corri para o portão da frente e na escada algo agarrou o meu pé.
-Me larga! –Eu agarrei um degrau.
"Sabe que pode parar a dor se for até o final" Algo sussurrou em meu ouvido. " Você está imobilizada pelo medo e em breve cega pelas lágrimas. Ainda vai lutar?"
Ele me puxou de vez e eu caí na calçada.
E foi minha ultima chance. Eu saí correndo e talvez, quem sabe, eu chegue viva até a esquina.
Eu passei por uma arvore e de repente ela levou o golpe que eu devia ter levado. Destruiu-se.
Eu corri mais rápido ainda e correndo em ziguezague os golpes acertavam outras coisas do parque em que eu tinha entrado. Não sei o quanto eu corri e nem minha velocidade, mas só lembro-me de atravessar uma rua e se jogada contra um pára-brisa de um carro.
POVJAMES
Claro. Sempre tem que ter uma donzela em perigos nesse tipo de história. Infelizmente para a minha sorte ela ainda tem um gênio mandão por natureza. Perfeito.
-Gostei dessa garota. Ela é gentil. –Falou Peter.
-Da missa você não sabe metade. –Eu falei.
De repente o carro empacou.
-Peter?
-Ele está com alguns probleminhas técnicos, mas eu nos tiro daqui bem rapidinho. –Ele saiu do carro e abriu o capô.
Eu fiquei observando o parque ao nosso lado. Estava tudo muito silencioso além do som de algo sendo destruído. Drogados, eu pensei.
-Consertou? –Já havia se passado um tempo.
-Com certeza sim! – Viramos uma esquina e depois outra e foi ai quando algo fora jogado contra nosso pára-brisa.
-Meu deus! –Gritou Peter. Eu saí imediatamente do carro e identifiquei a pessoa.
-Lily! –Eu me agachei ao lado dela.
-Por que ela está tão machucada? –Eu falei. Eu a coloquei no colo e entrei no carro.
-Corra para o hospital! –Peter arrancou com o carro.
-James! O que houve com ela? –Falou Peter.
-Eu não sei!
Ela começou a resmungar algo incoerente.
-Sei que posso parar a dor se for até o final. –Ela delirou e sussurrou.
-Lily! Acorde, Lily! –Eu a balancei.
Ela abriu os olhos de cor preta sem fundo. E me beijou.
Eu estranhei, mas daí tudo mudou.
Não estávamos no carro. Tudo escuro e somente água aos meus pés.
"Anjos caídos aos meus pés. Sussurrou vozes no meu ouvido. Morte aos meus olhos. Deitada ao meu lado, eu temo. Ela acena-me, devo eu me entregar. Esquecendo por tudo que eu caio. Eu subo ou desço para conhecer o meu fim"
Eu ouvi a voz de Lily citando isso ao fundo.
-Lily! –Eu gritei. Onde ela havia se metido? –Lily! –Eu gritei novamente.
Eu ouvi um choro atrás de mim. Eu me virei e uma garotinha parada a minha frente.
-Por quê? Por que ainda continua me incomodando? –Ela gritou entre lágrimas e choro em protesto a mim.
Eu a reconheci imediatamente.
-Jane? –Eu ofeguei. Minha Jane?
-Por que quer tirar ela de mim também? – Ela caiu no chão chorando. –Ela é minha!
Os cabelos pretos caindo em ondas até a cintura. Cor dos olhos tão pretos que pareciam ser sem fundo. Vestido branco igual à pele dela.
-O que está fazendo aqui? –Eu dei um passo para trás.
-Eu não vou desistir da minha nova amiga! Nós vamos brincar o tempo todo juntas! –Ela sorriu com inocência.
-Jane... Você não pode fazer isso com essa garota ou com ninguém. Ela precisa viver.
-Por quê? Nem mesmo você vem me visitar mais. Nem papai e mamãe... Por que você não vem me visitar mais maninho? –Ela cruzou os braços.
-Jane eu não... Desculpe-me. –Eu a abracei.
-Hum... Você ainda vai levar a Lils?
-Vou sim. Jane é você quem está causando toda essa confusão?
-Não. Eu só estou representando ela. Ela não gosta de você. Ela me disse que quer a Lily de volta. Elas são iguaiszinhas! Só que Lily tem olhos verdes e ela tem olhos azuis e cabelos tão loiros que parecem ser brancos. Ela brinca comigo.
-Ela quem?
-Ela me disse o nome dela, mas me disse para dizer outro nome pelo o qual ela é conhecida: A Vontade do Abismo. –Jane sorriu e sumiu.
-Jane!
Tudo sumiu e novamente estava no carro.
Eu ainda segurava Lily e ela ainda estava me beijando.
-James? –Falou Peter.
Lily parou de me beijar e tombou a cabeça para trás ainda desmaiada.
-Cara... Que hora mais perfeita pra vocês demonstrarem amor! –Falou Peter com ironia.
-Não... Não foi isso. –Vontade do abismo?
-Cara, vocês ficaram nesse mesmo beijo há 3 minutos! Eu contei sabia? –Ele parou em frente ao hospital. –James?
-Depois eu explico. –Eu saí do carro e corri para a emergência.
Depois de um exame completo, raio x de tudo, ela simplesmente teve uma costela quebrada e muitos ferimentos leves.
Eles a liberaram e eu a levei para o meu apartamento.
-O que tudo aquilo significou? –Eu falei em voz alta.
-James, você não é bom em cuidar de ferimentos e etc. É melhor que você chame alguém que entenda. –Falou Peter.
-Ah é? E quem eu devo chamar? Sirius?
-Não. Chame a esposa dele. Marlene Black. Ela é mulher também. Pode ajudar.
-Claro. –Eu liguei para Marlene e pedi para que viesse me ajudar e que ficasse a noite aqui. Eu não expliquei o motivo, mas ela confia em mim.
-E então James? O que aconteceu dessa vez? –Ela já entrou jogando uma mala pequena em cima da mesa. Por isso eu a adoro. Ela tortura o Sirius.
-Uma amiga minha que precisa da minha proteção se machucou feio. Pode me ajudar?
-Claro... Cadê ela? –Ela foi até o meu quarto.
-O nome dela é...
-Lily! –Gritou Marlene. –Ai meu Deus, Lily!
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Bom, como não recebi review, então não tenho como enviar as respostas das perguntas nuncas feitas.