A Vida de Manuella Black 2 escrita por manuela12


Capítulo 5
Quinto Capitulo


Notas iniciais do capítulo

geente finalmente o 5 capitulooo
desculpa a demora e comentem



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O Dia não começou nada bem, as coisas começaram a desmorona desde a hora em que acordei. Hermione ainda estava estranha, e o bilhete de Snape estava jogado no chão, me fazendo lembrar da minha reuniãozinha com meu querido tio. Desci para o café da manhã com meus amigos, conversava distraída com Harry, quando para a minha surpresa alguém me abraçou, e minha visão foi tapada por uma onda de cabelos incrivelmente loiros, de repente Julia e eu gritávamos de felicidade no meio do salão principal, ela estava super feliz por estar em Hogwarts e eu feliz de tê-la por perto, quando finalmente nós separamos meus amigos me olhavam com cara de espanto, menos Gabriel.

–Gente essa é Julia Malfoy, minha amiga! Julia esses são Rony, Hermione, Talita, e Gabriel. Que você meio que já conhece. – fiz as apresentações

–Oi – disse ela empolgada.

–Você é irmã do Malfoy? – perguntou Rony grosseiro.

–Sou. – disse ela tímida.

–A gente vai tomar café Manu, nós vemos depois. – Harry saiu andando, com Rony, Hermione, e Gabriel, Talita ficou ao meu lado.

–Então ansiosa para o começo das aulas? – perguntei

–Sim um pouco. – Julia falou com voz fraca como se estivesse triste – Eles não gostaram de mim né?

–É que eles não te conhecem ainda, e seu irmão não é uma das melhores pessoas, e você é uma sonserina. – coloquei a mão em seu ombro, para consola-la

–Eles só precisam conhecer você direito. – falou Talita. – Você parece ser bem legal.

–Obrigada.

Nesse momento alguém esbarrou em mim, olhou para trás, e me deparei com ninguém mais, ninguém menos que Gary Riddle.

–Bom dia Black. – Sua voz era fria.

–O que você quer? – perguntei

–Só estou cumprimentando. – e saiu andando.

Virei-me para Julia:

–Bom vou tomar café, nós vemos depois, boa sorte no seu primeiro dia.

–Obrigada. –Nós abraçamos mais uma vez.

–Fique longe dos Riddle, eles não me agradam. – sussurrei para Julia.

–Ok. – me afastei.

–Tchau – falou Talita para Julia.

–Tchau.

Sai em direção a mesa da Grifinória, junto com Talita.

–Ela parece ser mais legal que o irmão. – comentou Talita.

–E ela é. – Chegamos a mesa da Grifinória, e eu me sentei no meu lugar de sempre entre Harry e Gabriel.

–Porque você fala com a irmã do Malfoy? – perguntou Harry.

–Porque ela é minha amiga, desde que tenho 5 anos de idade. – Expliquei enquanto me servia de suco de abóbora.

–Como você a suporta, deve ser tão chata quanto o irmão. – Falou Rony.

–Ai é que vocês se enganam, ela é mil vezes melhor que o Draco. – falei olhando desafiadora para Rony que abaixou a cabeça.- E você Hermione, não vai criticar também?

–Não, eu nem conheço a garota. – falou. – Só que já não é uma boa referência ser uma Malfoy. – Hermione voltou a abaixar a cabeça, para o livro que lia “viagens com vampiros” , que estava equilibrada em uma jarra de leite.

–Como foram as férias Neville? – perguntei para o garoto de rosto redondo a nossa frente.

–Foram boas, acho que vovó vai me mandar algumas coisas que esqueci, o correio deve estar chegando. – falou ele que parecia mais animado que nunca ao nos encarar.

Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, as corujas invadiram o salão principal com toda a correspondência dos alunos, de repente um pacote enorme foi jogado a frente de Neville, e uma bola cinza caíram na jarra de leite de Hermione sujando todo mundo. Rony tirou a coruja velha de dentro da jarra de leite, ela parecia morta, mais levava algo no bico.

–A não. – gemeu ele.

–Não se preocupe, ela parece estar viva – falou Hermione.

Gabriel cutucou a coruja.

–Esta sim. – ele confirmou o comentário de Hermione.

–Não é isso, ela me mandou um berrador. – ele apontou para o envelope vermelho no bico da coruja. Foi só ai que eu reparei.

–Você está ferrado, é melhor abri logo. – falei. – Quando eu tinha 7 anos, eu fui no beco diagonal sozinha, sem avisa ao tio Snape, no outro dia ele me mandou um berrador, me lembro como se fosse ontem.

–É melhor abrir logo Rony. – Falou Neville.

–É Rony abre logo. – falou Gabriel.

Harry, Talita, e Hermione pareciam confusos. Rony pegou o envelope e o abriu afastado do corpo.

“...Roubar o carro, eu não teria me surpreendido se tivessem o expulsado, espere até eu por as mãos em você, suponho que não parou para pensar no que seu pai e eu passamos quando vimos que o carro tinha desaparecido...”

Os Berros da senhora Weasley, cem vezes mais alto do que o de costume, fizeram os pratos e talheres se entrechocarem na mesa e produzirem um eco ensurdecedor nas paredes de pedra. As pessoas por todo o salão se viraram para ver quem o berrador, Rony se afundava na cadeira.

“... CARTA DE DUMBLEDORE À NOITE PASSADA, PENSEI QUE SEU PAI IA MORRER DE VERGONHA, NÃO O EDUCAMOS PARA SE COMPORTAR DESSA MANEIRA, VOCÊ, HARRY, GABRIEL E MANUELA PODIAM TER MORRIDO...”

E meu nome apareceu na história, senti o olhar de Draco e Julia Malfoy as minhas costas me observando de longe, e também o olhar dos Riddle, eu queria desaparecer naquela hora.

“...ABSOLUTAMENTE DESGOSTOSA, SEU PAI ESTÁ ENFRENTANDO UM INQUÉRITO NO TRABALHO, E É TUDO CULPA SUA, E, SE VOCÊ SAIR UM DEDINHO, VAMOS TRAZÊ-LO DIRETO PARA CASA.”

Seguiu-se um silêncio que chegou a ecoar. O envelope vermelho que cairá das mãos de Rony, pegou fogo e encrespou-se em cinzas. Rony, Harry, Gabriel e eu, ficamos aturdidos, como se uma onda gigantesca tivesse acabado de passar por cima de nós. Algumas pessoas riram e, aos poucos, a balbúrdia da conversa recomeçou.

Hermione fechou o viagens com vampiros e olhou para o cocuruto da cabeça de Rony.

–Bem não sei o que você esperava. Rony, mas você...

–Não me diga que mereci – retrucou Rony com rispidez.

Harry empurrou o prato de mingau, estava aborrecido. Eu levantei da mesa.

–Pelo jeito vai ser um longo dia. Para todos nós. – falei.

–Por quê? – perguntou Gabriel.

–Porque depois do berrador, eu tenho um encontro com Snape, do qual eu não sei se sairei viva, temos as detenções, e não sei se alguém reparou mais nosso novo professor de DCAT é um tremendo charlatão.

–Lockhart é um gênio Manu! – falou Hermione, sonhadora. – Você leu os livros dele? O tanto de coisa que ele já fez?

–Li sim querida Mione, e é por isso que digo que ele não passa de um trapaceiro, você acha realmente que ele fez aquele tanto de coisa e ainda teve tempo para coloca-las no papel? Hermione eu já Lockhart e ele não sabe nem empunha uma varinha direito, veja lá usa-la. Só a duas coisas que ele faz bem, pose para fotos e escrever histórias mentirosas, para bruxinhas tolas como você.

–Olha a Manu tem razão. – falou Rony rindo.

–Se ele é tão ruim assim, porque então Dumbledore o contratou? – perguntou Hermione desafiadora.

–Simplesmente porque ninguém queria o cargo, ele foi o único que aceitou, papai não teve escolha. – falou Gabriel.

–Lockhart só pensa em aparecer Hermione, é melhor se acostumar com a ideia. – Harry riu.

–Não se preocupe Hermione, eu também o acho um máximo. – falou Talita. – Esses quatro só estão com inveja.

Ri alto:

–Estou morrendo de inveja dele. – falei rindo sarcástica. – Então encontro vocês nas estufas se der tempo, vou vê o que Snape quer. E se ele me matar fiquem sabendo que amo vocês, e foi bom conhece-los.

Sai do salão principal, e desci para as masmorras. Ao chegar à porta da sala fria, bati.

–Entre. – A voz de Snape falou. Empurrei a porta e entrei. –Sente-se.

Sentei-me de frente para Snape, a sala estava fria como na noite anterior, porém hoje me parecia mais hostil. Snape estava sentado na cadeira do outro lado da escrivaninha sua expressão ao me vê era neutra, e eu daria qualquer coisa para saber o que ele estava pensando naquele momento, no entanto eu fiquei tão neutra quanto ele, e enchi minha mente de coisas idiotas, comecei a me imaginar sentada a beira do lago observando a lula gigante, tomando suco de abóbora em um belo dia de sol, Snape me observava atentamente e eu retribuía seu olhar sem pisca nem um segundo, ele estava esperando uma brecha em minha mente para poder vasculha-la mais eu não iria dar esse gostinho a ele.

–Então estou aqui. – falei quebrando o silêncio. – o que você quer?

–Eu quero conversa sobre o que aconteceu ontem. – Snape disse sem alterar o tom de voz ou sua expressão. – Eu não posso deixa-la sozinha com Potter um minuto e você já sai aprontando pela escola. O que vocês acharam que iria acontecer chegar na escola como heróis!?

Revirei os olhos:

–É obvio que não, a gente tentou te falar ontem, depois que você saiu os Weasley atravessaram a barreira, primeiro os gêmeos, depois Parcy e depois o Senhor e a Sra. Weasley com a Ginny. E quando Gabriel, Rony, Harry e eu fomos atravessa, não conseguimos, batemos na barreira e caímos. A gente ficou com medo de não ter como vir para a escola e a única ideia que tivemos foi pegar o carro. – milagre Snape não me interromper enquanto eu contava a história. – Foi isso que aconteceu entende agora?

–Você quer que eu acredite que a barreira se fechou assim do nada, e vocês bruxos desde que nasceram não conseguiram atravessa? Você sabe muito bem que as únicas pessoas que não podem atravessa a plataforma são trouxas. –Snape se levantou. – Você não precisa inventar histórias mirabolantes para tentar se safar, a família de Potter pode não se importar com o que ele fez, mas ele será punido pela escola com detenções, Weasley recebeu o berrador hoje, o Gabriel, Dumbledore tomará conta dele, e você é minha responsabilidade. Você Manuela receberá a detenção da escola e o meu castigo, e se prepare, pois esse ano você não vai ficar zanzando pela escola com sua turminha o tempo todo, esse ano você terá muito que fazer.

–O que senhor quer dizer com isso Tio? – perguntou olhando-o.

–Você vai saber hoje à noite, eu quero você aqui, ás oito e meia e ai você saberá qual vai ser seu castigo. Agora já para sua aula de herbologia você já esta atrasada. – Ele caminhou até a porta e abriu-a e ficou esperando que eu passasse. Levantei e sai da sala, ouvi a porta bater, ás minhas costas.

Subi correndo, a capa esvoaçando, e quando já estava nos portões da escola quase alcançando a luz do sol, para ir as estufas uma voz fria que fez ter arrepios me chamou:

–Black! – Me virei e minhas piore suspeitas se confirmaram, Gary Riddle estava parado a mais ou menos um metro de mim, seus olhos vermelhos e ofídicos me encaravam, as mãos no bolso, os cabelos negros bem arrumados a mochila jogada de qualquer jeito em um dos ombros. Ao me vê parada ele começou a andar em minha direção, coloquei a mão no bolso e segurei firme a varinha, já tinha o feitiço em mente.

–O que você quer Riddle? – Perguntei.

–Calma Black eu só quero conversa, você esta indo para as estufas não é?

–Estou. – Falei, ainda segurava a varinha no bolso. – Por quê?

–Eu também estou indo para lá. Posso te acompanhar?

–Você não tem aula nas estufas agora! – Exclamei. – Agora é Grifinória e Lufa-Lufa.

–Eu sei dos meus horários muito bem Black. Só que eu preciso falar com a Prof.ª Sprout. Vamos, ou você vai ficar parada e perder a aula?

–Eu vou. – Me virei, Gary estava ao meu lado.

Começamos a andar:

–Então você é amiga de Julia Malfoy?

–Melhor amiga. – olhei para Gary, desconfiada o que aquele menino queria? – Por que a curiosidade?

–Nada, só que parece que seus amigos não gostaram muito dela não é mesmo?

–É que eles ainda não a conhecem, eles acham que ela é igual ao idiota do irmão dela.

–Draco é realmente um pateta, mimado. – Gary riu, sua risada era tão fria quanto sua voz.

Estávamos próximos às estufas.

–Eu que o diga, o garoto é insuportável. – balancei a cabeça.

–A propósito Black, me desculpe por ter tentado enfiar a sua amiga em um armário de vassouras no semestre passado.

–Sem problemas, mais acho que você deve desculpas a ela, e não a mim.

–Então da próxima vez que eu a vê, pedirei desculpas. – Ele ainda me olhava. Agora nós estávamos chegando na estufa número três. – Sabe Black, você é tão legal quanto aparenta ser, seus amigos tem sorte.

–Obrigada, você até que é legal, também. – falei sorrindo.

–Então tchau Black. – Ele se despediu de mim na porta da estufa e saiu andando.

–Riddle, você não ia falar com a Prof.ª Sprout? – perguntei, antes que ele se afastasse demais.

–Isso foi só uma desculpa Black. – Ele se virou e saiu andando.

“Que idiota.” pensei.

Bati na porta da estufa. Mas ninguém atendeu, fiquei lá um tempão batendo e batendo na porta, mas parecia que o povo estava surdo, então resolvi ir para o lago. O sol estava brilhando no alto, mais o tempo já estava um pouco frio sentei a beira do lago, e comecei a pensar em qual seria o castigo que Snape me daria. Finalmente escutei o sinal, e corri para a aula de transfiguração.

Uma das minhas aulas favoritas é transfiguração. E um dos meus sonhos é ser um animago. A aula de hoje estava trabalhosa nós deveríamos transforma besouros em botões, Hermione, estava indo bem murmurando o feitiço, Rony estava com muita dificuldade, afinal ele tinha remendado a varinha com fita adesiva e ela não parava de estalar e soltar faísca nas horas mais estranhas, e todas as vezes que Rony tentava transformar o besouro ela o envolvia com uma fumaça cinzenta que cheirava a ovos podres. Harry tentava transformar o besouro mais só o que conseguia era fazer o besouro correr descontroladamente em cima da mesa, a essa altura eu já tinha transformado os besouros, e estava pensando seriamente em transformar Neville em um coelho mais Minerva brigaria comigo, então fiquei sentada observando os outros, Gabriel um pouco distante parecia fazer o mesmo. Rony aborrecido resolveu apoiar o cotovelo na mesa e acabou esmagando o besouro, o que deixou a professora McGonagall muito brava.

E finalmente a sineta para o almoço tocou, Rony estava aborrecido.

–Coisa, burra, inútil.

–Escreva para casa pedindo uma nova. – sugeriu Harry, quando a varinha na mão de Rony produziu uma saraiva de tiros feito um rojão.

–Ah, sim, e recebo um berrador em resposta. – disse Rony enquanto enfiava a varinha na mochila, que agora sibilava – A culpa é sua se sua varinha partiu.

Descemos para o refeitório, aonde o humor de Rony não melhorou ao vê a coleção de botões perfeitos de Hermione, ao vê a cara de Rony, Gabriel e eu resolvemos não mostrar os nossos.

–O que vamos ter de aula hoje a tarde?- perguntou Harry, mudando de assunto.

–Defesa contra as artes das trevas. – respondeu Hermione na mesma hora, olhando para Talita rindo.

–Por que – perguntou Rony, apanhando o horário de Hermione – Você sublinhou com coraçõezinhos as aulas do Lockhart?

Nós a olhamos incrédulos, Talita rapidamente colocou seus horários na mochila, ela também estava com os dela na mão, Hermione puxou os dela da mão de Rony. Quando terminamos o almoço fomos para o pátio, eu contei a eles como foi minha reunião com Snape, e meu estranho encontro com Gary, que por um acaso me observava de longe, acompanhado da irmã. Então um garotinho de cabelos louro-cinza, estava agarrando um objeto que parecia uma maquina fotográfica de trouxas e, no momento em que Harry olhou para ele ficou escarlate.

–Tudo bem, Harry? Sou...Colin Creevey – disse o menino sem fôlego, adiantando-se hesitante. Sou da Grifinória também. Você acha que tem algum problema se ...posso tirar uma foto? – disse erguendo a a máquina esperançoso.

Foto? – repetiu Harry sem entender.

Olhei para Harry, e depois para as pessoas ao redor, vi Draco observando a cena de longe com Crabbe e Goyle, Lockhart se aproximava, então eu falei:

–Não Colin, Harry não pode tirar uma foto com você, desculpe mais a gente tem aula agora.

–A por favor, é rápido só para provar que eu realmente o conheci.

Puxei o garoto para perto, pelo colarinho. Ele me olhou assustado, os outros observavam:

–Agora não dá. – sussurrei. – Eu tenho varias fotos do Harry posso dá uma a você depois, na torre da Grifinória.

Soltei o garoto, agarrei o braço de Harry e o puxei para longe, bem na hora que Draco se aproximava. Harry me acompanhou apressado.

Paramos na porta da sala de aula, Harry me olhava agradecido.

–Ninguém merece, vocês sabem que ia ser um prato cheio para o Draco né? – falei

–E como, valeu Manu.

–De nada Harry. – A porta da sala começou a encher de gente, e Lockhart chegou abriu a porta da sala e fez sinal para que todos nós entrássemos.

Quando toda sala estava acomodada, Lockhart pigarreou alto e fez-se silêncio na sala. Ele esticou o braço, apanhou o exemplar de viagens com trasgos de Neville Longbottom e ergue-o para mostrar a própria foto na capa, piscando o olho.

–Eu – disse apontando a foto e piscando também. – Gilderoy Lockhart, ordem de Merlin, terceira classe, Membro honorário da liga de defesa contra as forças do Mal e vencedor do Prêmio Sorriso mais Atraente da revista Semanário dos bruxos cinco vezes seguidas, mas não falo disso. Não me livrei do espirito agourento de Bandon sorrindo para ela.

Ficou esperando que nós sorrirmos; alguns poucos deram um sorriso amarelo, eu continuei seria, afinal nunca gostei de palhaços.

–Vejo que todos compraram a coleção completa dos meus livros, muito bem. Pensei em começarmos com um pequeno teste. Nada para se preocuparem, só quero verificar se vocês leram os livros com bastante atenção, o quanto assimilaram...

Depois de distribuir os testes ele voltou à frente da classe e falou:

–Vocês tem trinta minutos... Começar, agora!

Comecei a ler o teste:

1.Qual é a cor favorita de Gilderoy Lockhart?

2.Qual a ambição secreta de Gilderoy Lockhart?

3.Qual na sua opinião é a maior realização de Gilderoy Lockhart até o momento?

E as perguntas continuavam, ocupando três páginas, até a última:

54.Quando é o aniversário de Gilderoy Lockhart e qual seria o presente ideal para ele?

Eu nem me dei ao trabalho de responder as questões, simplesmente levantei com o teste na mão, caminhei até a mesa de Lockhart e o joguei lá em cima.

–Já terminou Senhorita Black?

–Na verdade professor, eu nem comecei. Afinal isso é uma aula de defesa contra as artes das trevas e não uma aula sobre Gilderoy Lockhart! – ele me observava como se tivesse levado um tapa na cara. – Professor, ninguém aqui esta interessado em saber qual é a data do seu aniversário, ou o que o senhor quer ganhar de presente, e muito menos qual é a sua ambição secreta. – a sala inteira me observava. - Nós estamos aqui para aprender a nós defender contra as artes das trevas, para ser capaz de nós defendermos de vampiros como o senhor diz que fez, por que afinal quem me garante que você realmente fez tudo aquilo? Para mim os seus livros não passam e palavras vazias, para mim não passa de lorota. – Lockhart me encarou, estava vermelho.

–Você é sobrinha de Severo Snape, não? – ele perguntou.

–Sou sim.

–Esse seu tom arrogante, só podia ter parentesco com ele. Mais saiba que seu tio é um grande admirador meu. – Ai não aguentei, comecei a gargalhar na sala de aula. – Qual é a graça senhorita Black?

–Meu tio seu admirador? Não me faça rir professor.

–Senhorita Black, é melhor guardar sua opinião para si mesma, se não quiser levar uma detenção, pelo que eu sei você já tem problemas com detenções e esta por um fio de ser expulsa.

–Posso contar um segredo professor?

–Eu não tenho medo de detenções e muito menos de expulsão.

–Mas aposto como tem medo do seu tio, e ele ficará sabendo sobre esse seu comportamento.

–Vai pensando. – Virei-me e voltei para o meu lugar no fundo da sala, a classe inteira me observava incrédulos, me joguei na minha cadeira entre Harry e Gabriel.

Fiquei brincando com a varinha fazendo os objetos na minha mesa levitarem, e girar em círculos sobre a sala, o professor me observava, e finalmente.

–Acabou o tempo pessoal! – e todos entregaram os testes, depois de vários comentários sobre aquela coisa inútil ele, virou-se para a mesa e depositou nela uma grande gaiola coberta. – Agora fiquem prevenidos! É meu dever ensiná-los a se defender contra a pior criatura que se conhece no mundo da magia! Vocês podem estar diante dos seus maiores medos dentro desta sala. Saibam que nem um mal vai lhes acontecer enquanto eu estiver aqui. Só peço que não gritem.

Lockhart puxou a cobertura com um gesto largo, reparei que a sala inteira tinha prendido a respiração.

–Sim senhores, Diabretes da Cornualha recém-capturados.

Nem, nem Simas Finnigan conseguimos nós controlar, comecei a rir, Simas deixou escapar uma risada pelo nariz que nem mesmo Lockhart poderia confundir com um grito de terror.

–Que foi? – ele sorriu para Simas

–Bem, eles não são tão perigosos, são?

–Não Simas eles não são perigosos, eles são astutos, e podem causar muita confusão. São tipo os gêmeos Weasley só que em maior quantidade. – falei rindo.

–Esses bandidinhos podem ser diabolicamente astutos! – falou Lockhart como se não tivesse me escutado.

Os diabretes eram azul-elétrico e tinham uns vinte centímetros de altura, os rostos finos e as vozes agudas que pareciam um bando de perequitinhos fazendo algazarra. No instante em que a cobertura foi retirada, eles começaram a falar e a voar de maneira rápida e excitada, a sacudir as grades e a fazer caras esquisitas para as pessoas mais próximas.

–Certo então. – disse Lockhart. – Vamos vê o que vocês acham deles! – e abriu a gaiola.

Foi um pandemônio. Os diabretes disparavam em todas as direções. Dois deles agarram Neville pelas orelhas e o ergueram no ar. Vários outros voaram direto pelas janelas fazendo cair um chuva de estilhaços de vidro no canteiro. Os demais se puseram a destruir a sala de aula com mais eficiência do que um rinoceronte desembestado. Agarram os tinteiros e salpicaram a sala de tinta, picaram livros e papéis, arrancaram quadros das paredes, viraram o cesto de lixo , pegaram as mochilas e livros e os atiraram contra as vidraças quebradas; em poucos minutos , metade da classe estava abrigada em baixo das carteiras, eu consegui pegar minha mochila, e cutuquei os outros para sairmos da sala, eles me acompanharam junto com o resto da sala que já saia correndo assim que o sinal havia batido, quando estava alcançando a porta Lockhart falou:

–Bem vou pedir a vocês cinco que cuidem do resto deles para mim. – e tentou passar por nós, eu me coloquei na sua frente, com a varinha na mão apontando para ele. Lockhart parou.

–Sinto muito professor, mais essa bagunça é sua. E é melhor arruma-la antes que Dumbledore descubra – Sai da sala com meus amigos, fechando a porta, deixando o professor lá dentro.

–Dá para acreditar? – perguntou Gabriel quando já estávamos longe da sala.

–O cara é um idiota. – resmungou Rony, massageando a orelha que tinha sido mordida por diabretes.

–Ele só nos quis dá uma experiência direta. - Disse Hermione.

–Direta? – perguntou Harry. – Hermione ele não tinha a menor ideia do que estava fazendo. Acho que Manuella tem razão.

–Bobagem você leu o livro dele e viu as coisas incríveis que ele fez, e Manu não deveria ter tratado um professor daquele jeito.

Estirei a língua para Hermione.

–As coisas que ele diz que fez. – falou Rony.




















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Notas finais do capítulo

prontinho aproveitemm



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