Marionete escrita por Lady


Capítulo 1
Uma boneca chamada Mari


Notas iniciais do capítulo

olha eu aki n.n
voltei com uam short-fic do meu segundo casal favorito *o*



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Estava uma manhã clara no QG da grande caçada. Todos estavam reunidos para um treino especial.

- O que é esse treino especial, comandante? – Perguntava a ruiva, alto o bastante para que todos olhassem, não para ela, mas sim para a comandante, denominada Lothos.

- Esse treino vai ser diferente, pois cada um de vocês lutará contra mim. Os que vencerem, irão receber missão para possuir a quarta classe. Os que perderem, terão de treinar mais – finalizou a comandante, indo em direção a uma parede onde possuía muitas armas. Ela escolheu sua espada. – Quem quer ser o primeiro a me enfrentar?

- Eu... – disse um voz em som quase inaudível, atraindo a atenção de todos da grande caçada.

A garota caminhou devagar até o centro do grande salão, onde todos se encontravam, e parou a dez metros da comandante.

- Dê o melhor de si... Mari – disse loira, preparando a espada enquanto a pequena duelista segurava seu revólver, mantendo uma expressão de pura calma.

Logo, a batalha tem início e a comandante avança contra a azulada, que defende o golpe da espada usando seu revólver. Ela tenta acertar um chute na loira, mas esta defende. Logo, a duelista joga seu revólver para cima e dá dois mortais para trás, pegando-no rapidamente.

- Bons reflexos – elogiou Lothos.

- ... – a tecnomaga nada respondeu e apenas posicionou-se em modo de defesa. A comandante avançou novamente contra Mari, mas, antes que esta atacasse, duas esferas de energia, uma azul e outra amarela, foram em direção a Lothos, fazendo com que ela desviasse para o lado. Seguiu as esferas de energia com o olhar e viu-as chocarem-se contra a parede, fazendo esta rachar.

Quando a comandante direcionou novamente o olhar para Mari, viu que ondas de energia azuis dançavam ao seu redor, fazendo seus cabelos ondularem.

- Hmm... – Sussurrou a comandante, impressionada com o que estava a acontecer com a azulada, que logo ergueu a mão desarmada e partículas começaram a se unir, dando forma a dois pares de facas meio azuladas, que ficaram rodando em volta da garota, que logo avançou para um ataque direto contra a loira.

A garota avançou até a comandante, que manteve a aposição de defesa. Ela corria rápido, mas antes que chegasse perto da loira, parou bruscamente e apontou o revólver, logo desferindo quatro tiros em Lothos, que defendeu-se usando a espada.

Assim que a loira abaixou a arma, a azulada virou-se rapidamente e desferiu um quinto tiro, onde a bala foi seguida pelas facas. 

O golpe acertou a comandante em cheio e esta foi jogada contra a parede, onde bateu. Logo em seguida, foi de encontro ao chão, gemendo de dor um pouco. A loira levantou-se rapidamente e se pôs a correr novamente, mas agora desviando do ataque das balas e das facas.

Um pouco afastado das duas, estava o resto da grande caçada observando atentos a luta. Alguns mais atentos que outros, pois nem todos conheciam o verdadeiro poder da azulada. Em meio aos doze membros que observavam a luta, apenas um deles observava Mari, mas ele fazia isso não por estar curioso sobre a magia dela, pois ele conhecia muito bem cada ataque que ela possuía. Ele o fazia pois interessava-se pela garota.

Estava encostado na parede. Seus olhos azuis fingiam observar a luta, mas a realidade é que eles assistiam apenas a azulada. Ele fazia isso com o intuito de descobrir o que havia nela que o deixava tão fascinado. Queria realmente saber o que aquela garota tinha que o tentava a querer ser diferente, querer ser visto por ela.

Continuava a observá-la e arregalou os olhos ao vê-la ir de encontro com a parede onde estavam as armas, fazendo-as cair em cima da mesma e abrir alguns cortes por seu corpo.

A azulada pôs-se de pé e todos puderam ver que uma das adagas do albino estava enfiada até o cabo em sua barriga. Ela retirou a arma e, com certa força, cravou-a na parede. A duelista colocou sua mão sobre o ferimento aberto e, com a respiração pesada, levantou o olhar para a comandante, que a observava preocupada.

- É melhor pararmos... - começou a mais velha.

- Não... e-eu estou b-bem - anunciou a azulada, alto o bastante para que todos olhassem para ela. 

- Você não vai lutar ferida, Mari - falou Lothos. A Duelista olhou nos olhos da comandante, depois desviou a atenção para Elesis, que a encarava séria. 

Abaixou a cabeça e encarou o chão enquanto a comandante virava-se e começava a caminhar.

- Leve-a para a enfermaria, Elesis - ordenou a loira.

- Ok - respondeu a ruiva, já começando a ir em direção a azulada, que ainda permanecia de cabeça baixa.

- Mari... - chamou a voz de uma mulher dentro da mente da duelista - desperte, Mari. Mostre sua verdadeira força. Mate todos...

A garota de olhos bicolores soltou seu revólver, que caiu no chão fazendo um barulho alto, chamando a atenção dos outros membros da caçada, que haviam começado a se retirar do local. Ela encarou suas mãos por alguns segundos.

- O que esta acontecendo? Quem é você? - disse em um sussurro. Levantou a cabeça e encarou a ruiva, que apressou o passo. Logo em seguida, a azulada foi de encontro ao chão, e o ferimento em sua barriga sangrava mais que normal.

A líder do grupo correu até a duelista e logo os outro membros da caçada fizeram o mesmo. Assim que a ruiva abaixou-se ao seu lado, percebeu que os olhos azulada estavam desfocados e transmitiam um olhar de sem vida, lágrimas vermelhas saíam de seus olhos e escorriam por sua face, quase pálida.

A maga abaixou-se ao seu lado e colocou dois dedos em seu pulso. A pequena arregalou os olhos ao perceber que a pulsação da azulada havia cessado.

- O coração dela parou... - disse Arme, fazendo com que todos os presentes ficassem supresos e tristes.

- Então por que ela continua respirando? - perguntou a dançarina observando que o peito dela subia e descia calmamente, indicando que esta respirava devagar. 

- Melhor levarmos ela para a central médica rápido - informou o azulado, curioso e preocupado com o que acontecia com a Duelista.

O albino colocou a garota nos braços e a levou para a enfermaria. Ele deixou-a lá e, na madrugada do mesmo dia, voltou para vê-la. Podia não demonstrar, mas realmente estava preocupado com a pequena Duelista.

Passaram-se dois dias e a azulada permanecia no mesmo estado de inconsciência. Seu coração ainda não batia e raras vezes podiam-se ver lágrimas vermelhas escorrendo por sua face. 

Todos na grande caçada estavam preocupados com o estado da duelista. Ninguém suspeitava que o que aconteceu com ela resultaria em perdas insubstituíveis.

Uma grande tragédia estava por vir...


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Notas finais do capítulo

nhaaaa *o*
kero reviews
sii?

bjinhusss