Sheldon, ao acordar, parecia assustado. Talvez com a tempestada que soava friamente com trovejadas e relâmpagos. Ainda era de madrugada, quando levantou-se para se acolher na sala de estar. Mas, ao abrir a porta, com um jogo de luz de própria natureza na janela, viu Leonard deitado no chão, parecia desmaiado. Sheldon aproximou-se dele, exitando alguns passos.

- Leonard, o que estás fazendo ai deitado no chão? - Sheldon falava, meio encolhido pelo frio, mas Leonard não o respondera. Sheldon pensara ser pura ignorância da parte dele, então logo se destanciou. Por horas, Sheldon caminhava em círculos, talvez esperando o despertar de Leonard, mas já amanhecera e nada de ele acordar. Pois logo chamaste Penny pois pensava que ela soubesse o que fazer.

              Sheldon ainda escondia sua raiva por Leonard ter duvidado da suposta arma nuclear contra-Jedis, mas deixou a raiva de lado quando viu Penny entrar desesperada no apartamento. 

- Oh, Penny, graças a Deus você chegou. Já não sabia mais o que fazer... - Sheldon fora interrompindo por um leve riso de Penny.

- Você, Sheldon? O grande mestre da física? Que diz saber de tudo... Pedindo a minha ajuda? - Falou com um grande sorriso por amostrar.

- Mestre da física? Chame de mestre nosso amigo Wolowitz. Eu tenho Ph.D em física, coisa que me diferencia do suposto personagem que acabara de criar. E eu sustento minha ideia de saber de tudo, tecnicamente, mas não posso dividir minha mente com coisas realmente importantes e coisas inúteis para a sistematização desta pirâmide de classes do mundo. Eu só lhe chamei pois pensei que, já que vocês já copularam-se, não haveríam segredos que ele pudesse lhe esconder. Então, tecnicamente, eu a promovo como a "Sabe-tudo" de Leonard. - Falou Sheldon, já irritado, com uma cara vermelha e seu nariz bufando de raiva.

- Querido, não pense que só porque eu ja namorei com o seu amiguinho que eu vou saber tudo sobre ele. - Falou Penny, já estressada com a conversação.

- Éhh, rebaixada a "Megera Garçonete do Cheescake Factory". - Falou Sheldon, com a cabeça baixa, fazendo-se de indignado.

                   Penny não queria mais saber da discussão que teve com Sheldon, o que levou a ela contrariar seus pensamentos sobre a noite passada. Já decidira o que realmente sentia por Sheldon e não passava de uma amizade. Uma grande amizade, por sinal. Mas logo virou-se para Leonard.

- O que ele tem? Por que ele está assim? - Falou Penny intrigada pelo estado do amigo.

- Ele deve estar dormindo. Mas ele não quer acordar. Já joguei três jarros jeitos de água nele, mas ele não acorda. A pulsação dele também parece estar fraca. Ele está muito pálido e parece estar com preção baixa. Ele deve ter desmaiado com a tempestade, afinal, ele deve morrer de medo de trovões, não é? - Sheldon parecia ter diagnósticado ele e, ainda por cima tentava repôr o cargo de promoção em Penny com seus questionamentos sobre coisas que não sabia sobre o amigo.

                      Penny logo ajoelhou-se ao lado de Leonard, medindo sua pulsação de uma forma rúdica e inovadora, baseado nos equipamentos criados para isso. Sheldon estava em pé, vendo Penny desesperar-se pelo amigo. Sheldon olhou pela janela e viu que a tempestade já havía passado. Logo, viu Leonard levantar-se, meio tonto, sem entender o porquê de estar ali. 

- É, parece que Leonard realmente tem medo de tempestades.

- Hey, eu não tenho medo de tempestades. Eu só não sei o que estou fazendo aqui.  - Falou Leonard, meio confuso por não estar entendendo a situação.

                               Logo Leonard levantou-se e Sheldon, meio triste pelo amigo, decidiu perdoá-lo, mesmo Leonard já não sabendo o que realmente ele estava sendo perdoado, mas aceitou sem murmurar, pois conhecia Sheldon muito bem. Sheldon então, pediu para que nenhuma das pessoas presentes lembrasse desse momento. Então, decidiram realmente esqueçer isso, justamente como quando foram para o Ártico, evoluir suas teorias e, não contando com  a falha do aquecedor, tiveram de dormir juntos e despidos. Caso que prometeram também não ser mais lembrado. Logo, no final das 5:00 daquele sábado, decidiram voltar a seus dias normais, como se nada tivesse acontecido.