A Mistura dos Mundos 2 escrita por Brightness


Capítulo 1
Capítulo 1




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            -“Queridos alunos do Acampamento Meio-Sangue, principalmente os filhos de Percy e Annabeth, os convido a vir realizar a salvação do mundo bruxo. Hogwarts, a escola de magia e bruxaria, precisa de sua ajuda para derrotar um matador que age no Torneio Tri-Bruxo. Para isso, eu, Harry Potter, diretor de Hogwarts, os inscreverei, junto com outros alunos de colégios diferentes, a participar deste torneio. Por lealdade a seus pais, venham nos ajudar. Assinado: Harry Tiago Potter, diretor de Hogwarts.” – Quiron terminou de ler o pergaminho enviado por uma coruja negra e de globos vermelhos.

            Eu sou Louis Chase Jackson, filho dos deus Percy e Annabeth. Tenho 16 anos e vivo no Acampamento Meio-Sangue desde que completei dois anos de idade. Meus pais sempre estiveram presentes na minha vida, não tenho do que reclamar.

            Pareço extremamente com minha mãe. Sou inteligente, ágil e bonito. Gosto muito de construir, mas também destruo, coisas. As filhas de Afrodite são caidinhas por mim, não só elas, outras também, mas quem disse que eu ligo? Concentro-me em virar um deus, como meus pais, eles viraram deuses e são minha inspiração.

            Quando Quiron leu aquele pergaminho, meu sangue ferveu de vontade de participar.

            Pena que desde o começo Quiron avisou que era a base de sorteio e só os maiores filhos de Percy e Annabeth iriam participar.

            Eu tinha chances, muitas chances.

            Estávamos todos em volta da fogueira, até mesmo os filhos dos outros deuses. Eu lambia meus lábios de orgulho por ser filho dos deuses escolhidos, diretamente pelos bruxos, para ir nessa missão de magia.

            Quiron pegou o saco com os nomes dos filhos maiores de quatorze anos e sacudiu para sortear.

            Eu queria muito que fosse eu e mais um garoto, mas não era meu dia de sorte.

            -Silena Chase Jackson – Quiron anunciou.

            Aquela era minha pior irmã! Nós nos infernizávamos a todo custo!

            -Louis Chase Jackson – Quiron disse.

            Joguei-me na grama e rezei o Deus Nosso.

            -Não, Quiron! Por favor! Com o Louis não! – Silena pedia/implorava ao Quiron.

            -Cale a boca, sua patricinha! – gritei.

            Eu estava realmente farto dela.

            -Silena, seus pais disseram que os que forem escolhidos é pra deixar assim. Então ponto! – Quiron disse.

            Silena jogou-se na grama como eu.

            -Bem-feito, patricinha! – gritei.

            -Vou fazer da sua vida um Mundo Inferior, Louis! – Silena gritou.

            -Idem, Silena! – gritei de volta.

            -Entenderam? Vocês têm que passar em Forks para chamar um grupo de vampiros, ou pelo menos um. Foi o que seus pais me disseram... – Quiron nos explicava e entregava um papel com as mesmas anotações pra Silena e eu.

            -Eu entendi, mas não acho que Louis entendeu. Ele é burro! – Silena me provocou.

            -Prefiro ser burra a ser absurdamente leal que nem você! – Devolvi.

            -Não insulte o papai! – Silena jogou baixo.

            Eu não agüentava que insultasse meu pai ou minha mãe. Para mim eles eram as melhores pessoas do mundo.

            Sem querer eu ofendi papai.

            Baixei a cabeça e sussurrei:

            -Desculpe.

            -Bom mesmo! – Silena me mostrou a língua.

            -Meninos, parem! – Quiron pediu. – Sigam todas as instruções e peguem os Cavalos Alados que quiserem e boa viagem.

            Saímos da Casa Grande e fomos para os Estábulos. No caminho nem um piu foi dito.

            E aí, chef? Blackjack pensou.

            O que eu mais tenho do meu pai é a capacidade de compreender os cavalos. Eu adoro isso.

            -Olá, Blackjack – eu acariciei seu pescoço. – Não acha que está muito velho pra nos servir? Vai ficar cansado rapidamente.

            Quê isso, chef? Vou servir a família Jackson até morrer!

            -Obrigado pela lealdade, Blackjack, mas não acho que você vai conseguir chegar em Forks nesse estado. Papai não deixaria pegar você para me levar – eu expliquei.

            Enquanto isso, Silena procurava um bom Cavalo Alado para montar.

            Olhe, chef, me deixe levar você e eu provo que ainda sou capaz.

            -Blackjack, você está muito velho pra isso, meu pangaré. – Era a voz de meu pai.

            Eu e Silena viramos para trás com toda a vontade que encontramos.

            Meu pai apoiava-se em uma árvore e nos olhava.

            Ele puxou um avô, adorava roupas de pescador.

            Ah, que isso, chef?

            -Digo a verdade, Blackjack, não está apto pra viajar com meu filho. Você foi bom quando deu pra ser, mas chegou a vez de outro acompanhar a família Jackson. – Papai disse.

            Mas então, promete que me leva pro Olimpo?

            -Prometo, seu Pangaré! – Meu pai disse sorrindo.

            Fiz uma reverencia para meu pai. Silena também fez.

            -Formalidades só no Olimpo, crianças. – Meu pai disse.

            Ele aproximou-se e deu um beijo na minha testa e na de Silena.

            -Como estão? – papai perguntou.

            -Eu não estou legal! – Silena reclamou. – Não tinha outro pra me acompanhar? Papai! Louis é muito lesado!

            Meu pai riu.

            -Não reclame comigo, crianças, a mãe de vocês escolheu. Ela disse que vocês têm que se dar bem, pois, sem um cooperar com o outro numa guerra, vocês morrerão. – Meu pai explicou. – Sigam todas as instruções de Quiron, digam aos vampiros de quem vocês são filhos, tudo bem?

            -Vampiros?! – Silena e eu exclamamos.

            -A família que eu pedi para que visitassem em Forks é uma família de vampiros. Sua mãe e eu os ajudamos uma vez e eles nos devem isso. Se eles não decidirem quem levar, escolha poucos, no máximo dois. Essa missão não é brincadeira. Vocês vão estar lidando com os filhos de uma assassina nata. Hermione Granger, filha de Hermes aprontou comigo e com sua mãe, ela tem filhos agora, mas vocês têm de matá-los custe o que custar. – Meu pai disse.

            -Acho que não estamos prontos... – Silena ia cortando meu barato, mas eu a cortei.

            -Começaremos agora – eu disse sorrindo.

            Meu pai sorriu pra mim, deu um beijo na testa de Silena e na minha.

            Escondi meu rosto para eu não morrer quando ele se transformasse.

            Virei-me novamente para os cavalos e escolhi um Cavalo Alado na cor de vermelho-fogo! Era muito Irado!

            -Heeei, cavalinho, qual é seu nome? – Perguntei alisando sua crina.

            Spoke, mestre.

            O cavalo tinha um vozeirão! Deu até medo!

            -Quer embarcar numa aventura, Spoke? – perguntei olhando em seus olhos castanhos.

            Estava aguardando por isso, mestre.

            Spoke soltou um risinho e inclinou-se nas patas de trás.     

            Os outros cavalos resmungavam. Diziam que só Spoke era solicitado a uma aventura, mas não era a toa! Spoke tinha estilo, com certeza era abençoado por algum deus.

            Montei no cavalo vermelho e olhei para Silena.

            Não sei se era impressão minha, mas... Silena dizia: Uni duni tê, salamê mínguê, o sorvete colorê, o escolhido foi você!

            Sacudi minha cabeça enquanto Spoke batia as ferraduras e sacudia as asas.

            -Mas eu não quero você! – Silena gritou olhando para o pobre cavalo que baixou a cabeça. – Quero você! – Silena apontou para uma égua branca que saltitou feliz.

            Se ela não queria o pobre cavalo, por que ela fez uni duni tê?

            Eu verdadeiramente, não compreendo Silena.

            Ela montou na égua que estava super empolgada.

            -Ignis, vamos, temos de acabar com a raça de uns destruidores! – Silena ordenou.

            Ela e a égua Ignis saíram voando.

            Na hora do arranque de Spoke, juro que me vi no chão todo rasgado! O cavalo era muito rápido.

            -Caralho, Spoke! – gritei.

            Desculpe, mestre, mas não gosto da égua Ignis.

            -Somos dois, só que eu não gosto da garota que comanda Ignis! – eu disse vendo Spoke ir tão rápido que passou de Ignis e ficou a uns cem metros de diferença.

            Chegamos, mestre.

            -Posso te avisar de uma coisa, Spoke? – nem esperei ele responder. – Não gosto de formalidades.

            Spoke relinchou mostrando que havia entendido.

            Nós paramos numa floresta. Me sentei e esperei Ignis e Silena chegarem. Nem sei pra que fiz isso.

            -Você é maluco?! Nos deixou sozinhas, seu idiota! Argh! Nem sabe como eu te odeio, não é?! – Silena veio gritando pro meu lado.

            Eu queria chegar de surpresa, mas vi que era impossível.

            Silena desceu de Ignis e fomos caminhando até chegar perto de uma casa grande e bonita.

            -Vampiros não dormem em caixões? Gostam de preto ou tem masmorras? – perguntei tentando quebrar o silencio.

            Silena apenas saiu puxando Ignis e foi até a escada que dava em direção a porta da casa deles.

            Eu queria chegar causando, mas se dependesse de Silena isso não iria acontecer.

            Vi uma varanda com portas de vidro e vi movimentação lá.

            Montei em Spoke e começamos a voar. Fomos em direção á varanda.

            -O quê que cê ta fazendo?! – Silena gritou.

            -Você verá! – eu disse rindo e indo em direção a varanda. – Conto contigo, Spoke, para que não chegue lá lentamente.

            Farei o possível, mes... Louis.

            -O melhor impossível – pedi.

            Fomos a toda velocidade e pousamos causando um estrondo!

            Os vampiros, que por acaso eram lindos – principalmente as mulheres – ficaram pasmos.

            -Viemos do Olimpo – sorri sarcástico.

            -Uou! Cavalo com asas! – um grandão gritou saltitando.

            Por Deuses! Eu pensava em tudo o que eles poderiam ser, menos idiotas!


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Notas finais do capítulo

e aí, o que acharam do primeiro capítulo ?