Winter Days escrita por BlueSupGirl


Capítulo 18
Strange Newborn Life.


Notas iniciais do capítulo

Novo capitulo, e seriamente, eu chorei fazendo ele. Espero que gostem



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-Era isso que eu ia te falar...  Pelo grau de gravidade do ferimento e por ele ter sangrado por muito tempo... - Ele suspirou e algumas lagrimas rolaram pelo seu rosto - Frank está em coma meu querido, em coma, e corre grande risco de vida..

Senti meu coração gelar e falhar algumas batidas, minha visão falhou pelo menos duas vezes naquele momento. Frank, o amor da minha vida, estava em coma e entre a vida e a morte. A informação não queria descer, e eu não queria que minha ficha caisse tão rapido, mas foi o que aconteceu... Desabei chorando em cima da mãe do Frank, ela me abraçou e acariciou meus cabelos, em uma tentativa de me acalmar, o que não estava funcionando. Eu queria mais que tudo que aquilo fosse somente um pesadelo horrivel, queria poder piscar e acordar, para poder então ver um Frank com um meio sorriso, olhando para os meus olhos e me chamando docemente para o seu abraço aconchegantemente quente. Me afastei do abraço da senhora Iero para poder respirar, então minha visão falhou novamente, e tudo ficou escuro...

Acordei em uma pequena cama de hospital, uma enfermeira me olhou e logo depois olhou para frente aonde havia uma porta aberta e outra entre-aberta mais a frente, me levantei e fui até lá, antes de abrir a porta li o nome do paciente: Frank Iero. Respirei profundamente e entrei, quase desmaiei novamente ao ver Frank com varios aparelhos, e logo ao seu lado, segurando sua mão, estava a senhora Iero, que me chamou com a cabeça e apontou para o pequeno sofá que tinha perto cama, me sentei ali e começei a observar a cena. Frank estava ligado a aparelhos para se manter vivo por causa das facadas que seu pai havia dado, mas como? Como ele ficou sabendo que estavamos juntos? Como!? Minhas lagrimas começaram a brotar nos meus olhos, começei a chorar novamente. E assim foi pelos primeiros dias...
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A primeira semana foi completamente torturante, eu não conseguia sair do hospital, não conseguia sair do lado dele, eu tinha medo, estava preocupado, o amava demais para suportar perde-lo por causa da homofobia de seu pai, que já estava recuperado e preso, o filho da puta saiu numa boa disso tudo enquanto o Frank estava em uma cama de hospital, em coma e entre a vida e a morte. Eu ainda não estava acreditando nisso, eu não conseguia engolir que o homem que fez tudo isso com o Frank estava praticamente ileso. Minha rotina era a mesma todos os dias depois do ocorrido, eu "dormia" no hospital e quando acordava ficava ao lado dele o tempo inteiro, eu não saia pra comer, nem pra nada, minha mãe trazia algumas roupas pra mim e Mikey e Ray vinham todos os dias no final da tarde para falar comigo e visitar o Frank. A minha alegria foi roubada e a única coisa que me restava eram as lagrimas, a única coisa que poderia me fazer sorrir novamente era o meu pequeno abrir os olhos, dizer que estava bem e sorrir. Mas não, ele continuava no seu sono profundo, sem dar sinal de vida, a única coisa que me deixa seguro de que ele ainda estava aqui comigo era o bip que a maquina cardiaca fazia, avisando que ainda existiam os batimentos cardiacos dele.

A segunda semana foi mais amenisada, ainda torturante, mas estava um pouco mais leve. Frank continuava em coma, respirando por aparelhos, eu não aguentava mais, queria poder o ver acordado e o abraçar com todas as minhas forças. Nessa segunda semana eu estava muito esperançoso, eu falava com ele todo o dia, enquanto segurava sua mão palida e morna. A senhora Iero estava me fazendo compania todos os dias, ela estava abatida como eu, sentiamos falta da alegria do Frank perto de nós, queriamos que ele voltasse e se recuperasse disso.

A terceira semana foi a mais triste na minha opinião. Os médicos foram fazer alguns exames e disseram que a probabilidade dele acordar do coma havia diminuido, aquilo me matou por dentro. Foi a primeira vez que sai de perto do Frank, essa foi a primeira vez que fumei na minha vida. Fui até uma loja perto do hospital e peguei um maço de cigarro e um isqueiro, me sentei perto da entrada e fumei, tentando me aliviar da dor. O que eu mal sabia, era que algo estava para acontecer...

Me levantei e na hora que estava entrando uma equipe de médicos passou por mim rapidamente, puxei uma enfermeira e olhei para ela.

-O que esta acontecendo?

-O paciente do quarto 369 está tendo uma parada cardiaca, estamos tentando fazer seu coração se estabilizar, mas está sendo muito dificil, foi preciso mandarmos mais médicos para o quarto...

-Quarto 369?

-Exatamente, por que?

-AH, PUTA QUE PARIU, FRANK!

Sai correndo, era o quarto de Frank, numero 369. Ele tinha que sobreviver, ele tinha que sobreviver, eu daria minha vida pra ele abrir os olhos novamente. Todos os elevadores estavam ocupados, eu fui pelas escadas de emergencia. Eu não aguentava, foi quando cheguei no andar e tentei entrar no quarto, mas os médicos não deixaram. Me sentei perto da porta e coloquei minhas mãos na cabeça, chorando desesperadamente. Eu não aguentaria se ele morresse, eu me mataria logo após se acontecesse. Foi quando um médico saiu da sala e me encarou, eu não conseguia me manter quieto.

-Como ele está!?


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram?? Tenho um agradecimento especial pra bia_97. Vc me espantou sabia? Muito obrigada pelos comentários e elogios, espero que goste desse capitulo também!Até a proxima ;**



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