Triângulo Mortal escrita por BiancaaMendes


Capítulo 15
Capítulo 15: Atraídos


Notas iniciais do capítulo

Queria agradecer muuuito a todos pela paciência, pois os capitulos estão demorando demais e tbm por acompanhar a minha fic, parece q foi ontem que postei o capítulo 1 e agora estou no 15!!! Mt obrigada msm...

(Resolvi tirar um pouco o foco do nosso triângulo principal e coloka en otros personagens importantes tbm...)



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Nar. Lea

Como sempre eu fugi. Não cumpri minha promessa, não assisti o sacrifício. Me escondi, foi o que aconteceu. Aliás, me escondi no porão daquela casa em que fiquei presa quando Klaus me sequestrou e Alaric estava lá também. Nunca conversei com ele mas podia sentir a tensão no ar (acho que dá pra imaginar), que permaneceu assim até mais ou menos 5:50 da madrugada, quando Damon chegou carregando Elena, confesso que senti ciúmes, mas me escondi para ele não me perceber.

-Emily, se você está aí, e ainda gosta de mim, não deixa ela sobreviver. Por favor não deixa Elena sobreviver. - sussurrei baixo.

Tensão máxima durante 10 minutos, e ela acordou.

Nar. Katherina

Depois de arrumar tudo fui pro apartamento da Lea e fiquei lá até ela chegar como uma vaca brava, batendo portas e quebrando copos toda vez que tentava pegar um no armário.

- Ei, vai com calma, os copos não tem culpa. O que aconteceu?

-Aquela sem sal da Elena esta viva. - ela finalmente conseguiu encher um copo de sangue sem quebrá-lo.

-Sério?

-Sério.

-Quem te contou deve estar mentindo.

-Eu vi ela voltando a vida, e Damon estava cheio de amorzinho pra cima dela.

-Ciúmes. -cantarolei tentando animá-la e ela me mostrou a língua num ato infantil.

-Ouvir a conversa de damas indefesas é um costume ruim. - Lea disse quando Gustavo apareceu de dentro do quarto dela com um caderninho na mão.

-Aah, me desculpe. Aliás, não sabia que você tinha um diário. -exibiu novamente o pequeno caderno de veludo verde claro. Ela se jogou para cima dele, tentando pegar o suposto diário.

-Me devolva isso agora! - ele se esquivou dela com classe e eu apenas observei a cena.

-É uma ameaça? Bom, não se preocupe, esse aqui é o único que eu li e não é o atual, infelizmente. Eu tenho bons modos.

-Nunca são bons modos ler um diário alheio. - enquanto isso, Gustavo abriu o diário em uma página qualquer e começou a ler.

-"30 de Setembro de 1214. Querido diário, hoje houve uma festa na casa dos Hughes e como sempre, eu e Klaus demos uma escapadinha para os fundos do jardim. Apesar da diferença de idade de 5 anos e das constantes brigas, eu o amo tanto... Nosso momento foi interrompido por ninguém mais, ninguém menos que Gustavo. Ele é tão irritante e ameaçou colocar a boca no mundo, e falar para todos sobre eu e Klaus. Uma pena ser tão bonito.[...]" - ele fechou o diário. - Bom saber que você me acha bonito.

-Para de ser chato, ok? - disse tomando o caderninho insignificante das mãos dele.

-Katherina, você está aqui!- ele me olhou surpreso, como se ainda não tivesse me notado.

-Não. Eu sou um holograma dela.

-Ok, isso já esta infantil demais. Vou tomar um banho e vocês dois ficam aqui. - Lea pegou a toalha e foi para dentro de sua suíte, levando o diário e passando a chave na porta. Eu ficaria ali, com Gustavo em meio ao tédio que nos cercava.

-Sabe que eu te adoro de roxo?- ele olhou para o meu corpo sob uma regata roxa e uma mini-saia jeans.

Nar. Isabela

(Bosque de Mystic Falls - 12:30)

-Isa, vamos embora. - Ronaldo resmungava desde quando começamos a andar atrás de Klaus e Elijah. Ele sempre foi meu companheiro de viajem, ia para todos os lados e cantos do mundo comigo, me protegendo de qualquer perigo.

-Tenho que achá-los.

-Aff, eu estou cansado, vamos para casa. - me virei para o olhar sarcástica.

-Para aquele cubículo de apartamento que deve estar mais cheio do que ônibus na hora do Rush? Nem pensar. - virei novamente para a trilha que nos levava até uma aldeia em que um lobo havia sido visto.

-Esqueça Klaus!-ele me virou e ficamos de frente um para o outro, os corpos colados. -Ele não ama você, ele ama Lea. E talvez possa haver alguém que te ame bem ao seu lado.- estava ficando zonza com tudo aquilo. Ele é meu irmão, sempre foi, mas depois de uns tempos para cá passei a ve-lo como o homem maduro que era. Ele não era mais um garotinho.

-Eu não vou desistir. Lea não o merece, e além disso, a gente não veio aqui pra ajudar nossa irmãzinha... - confesso que fiquei meio sem ar pela proximidade que estávamos e as palavras saíram entrecortadas e sussurradas.

-Certo. -me soltou e se afastou, me deixando ali. - Faça o que achar melhor, mas eu vou pro apartamento da Lea, porque eu não quero descontar em um inocente meu cansaço. - e rápido demais desapareceu.

Segui sozinha, como uma criança teimosa.

Nar. Ronaldo

Essa não era a primeira vez que a deixava seguir sozinha por um caminho perigoso, mas dessa vez eu estava preocupado. A ação por impulso sempre foi a característica de todos os Cartty, e o que eu fiz ficou em minha mente. Nunca havia sentido o seu perfume de tão perto, nunca a havia olhado tão profundamente nos olhos, nunca havia sentido o que senti pro ela. O que senti por ela? Atração. Eu senti atração pela minha irmã! Seria de família o azar no amor? Não que eu esteja amando a Isa, com certeza não, eu não posso, só me senti atraído por ela naquele momento.

Fui um pouco devagar para pensar e afastar meus pensamentos. Não queria trair Lea. Vir para Mistyc Falls foi a pior coisa que já aceitei fazer. Esse lugar é estranho, tem uma energia estranha...

Vi um carro parado no acostamento da rodovia próxima aonde eu estava agora, mas o que me chamou a atenção, não foi o carro que estava saindo fumaça do capô e, sim a moça que estava tentando ver o que tinha acontecido com o seu veículo. Ela era linda. Tinha a pele morena, era alta e magra, com cílios grandes e boca carnuda, o cabelo castanho escuro moldava as costas em forma de cachos. É óbvio que fui ajudá-la e fazer o meu "momento cidadão" do dia.

-Senhorita. Algum problema? -Apareci sutilmente tocando seus ombros. Ela se virou e eu vi seus olhos negros me fitarem com a expressão de "De onde ele apareceu?"

-Meu carro pifou. - apenas respondeu, se virando novamente para o automóvel .

-Bem, acho que posso dar um jeito nisso. - depois de alguns segundos ela me olhou novamente de cima em baixo, colocou uma mão na cintura e com a outra apoiou o peso do corpo no capô.

-Olhe aqui garoto, eu não lhe conheço, você não me conhece e eu não sei o porque de estar querendo me ajudar.  E, ah fala sério!

-Eu estou falando sério! Deixe eu ver isso. -se afastou e eu pude analisar-lo, encontrando o problema e rapidamente o colocando de novo em funcionamento, o que não levou nem 10 minutos para o espanto da garota. Eu podia sentir ela me olhando todo o tempo. - Pronto.

-Obrigada, nem sei como agradecer. -foi para dentro do uno e deu a partida. O vidro do lado do motorista estava aberto e eu me escorei levemente nele.

-Poderia me dizer seu nome? -perguntei e ela sorriu sem graça. Um dos sorrisos mais lindos que já vi.

-Meredith. - sorri e me afastei do veículo. Ela partiu, arrumando seus cachos.

-Espero lhe encontrar novamente, Meredith. - disse sozinho na estrada.


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Notas finais do capítulo

Esperavam pela nossa querida Meredith?? hehehe...
Como será q Eli vai agir quando souber q o Gu ta cantando a Kath, em?? E a Isa, será q formamos um novo triangulo?? Deixam suas opiniões!!!




*(Campanha Recomenda a fic da Bia)