Nar. Lea.

(Uma semana depois) Beautiful monster- NeYo

Uma semana de tédio, uma semana de tortura, uma semana sem sangue, uma semana sem noticias do mundo exterior, uma semana isolada.

Durante todos esses longos 7 dias, Klaus apareceu na minha porta desejando bom dia e me mostrando ao sol cada vez que eu não o obedecia. Bonnie não havia mais aparecido e eu me sentia cada vez mais sozinha e fraca. Hoje ele apareceu com uma brincadeira nova: tiro ao alvo; só que o alvo era eu, e as armas eram mini-estacas.

Deveriam ser umas 19:00, e Klaus já deveria estar chegando no seu apartamento, que era ao lado do meu. Tinha que por em prática meu plano de liberdade. Minhas roupas já estavam preparadas e eu estava toda de preto para ser confundida com a noite. Sai em disparada pelas ruas escuras, chegando ao hotel e subindo silenciosamente até seu quarto. Peguei um grampo dentro do bolso da minha jaqueta e abri a porta. Tomei um banho para relaxar, afinal a noite ia ser tensa e eu tinha tempo. Coloquei um corpete preto que contrastava com a minha pele e me sentei em sua cama. A maçaneta da porta do quarto girou e eu me preparei.

-Olá, Klaus. -seu rosto era de total espanto ao me ver lá, de roupas intimas, sentada na sua cama. - Se lembre de me amarrar com mais força da próxima vez.-Sorri sarcasticamente.

-O que faz aqui? - ele continuava sério, mas eu podia perceber em seus olhos todo o desejo reprimido.

-Vim negociar minha liberdade.- (uma cruzada de pernas sempre cai bem).

-Como?- Isso era uma provocação e provocações merecem outra provocação.

-" Você sabe como essa situação vai acabar." - repeti a frase que ele usara dias atrás quando invadiu meu quarto.

Dei um leve sorriso malicioso e ele negou com a cabeça com uma expressão de "essa menina é louca", mas eu sabia que ele estava amando tudo aquilo, porquê depois disso ele se jogou contra mim com tamanha violência que tive medo de me machucar. Seus beijos eram rápidos e urgentes enquanto lutava para arrancar meu corpete, que acabou rasgando. Tirei sua camiseta, revelando um peitoral definido que daria inveja a qualquer homem normal ou sobrenatural. O desejo queimava e eu podia sentir toda a vontade que ele sentia de me ter. O dançar frenético dos nossos corpos me fazia delirar, e por todo esse tempo que estive com ele esqueci das torturas da ultima semana e de como ele mudara nesses 150, desde que nos separamos. Ele se aproveitava para brincar mais um pouco comigo enquanto eu também brincava com ele, até que nossos corpos se unissem em uma só pessoa.

Nar. Klaus

Nenhuma mulher até hoje me fez desejar tanto igual eu a desejava. Ela estava mais madura, não era mais uma garota mimada, era uma mulher, uma mulher de verdade que me fazia perder o juízo naquelas curvas.

Haviamos nos controlado agora e ela estava deitada sobre meu peito.

-Nunca pensei que te teria denovo.

-Mas não me tem. Você teve chance de me ter, e me perdeu, agora vai ter que me dividir com ele. - ela falava naturalente, como se não me ferisse, mas me feria.

-Não vou te dividir com ninguém, você sabe.

-Sobre minha liberdade... o que me diz.

-Concederei, mas com uma condição.

-Qual?

-Me dê um dia. Eu concertarei as coisas.- sorri maliciosamente enquanto ela me olhava.

-Tenho medo disso. - seu tom sarcástico fez com que eu a desejasse ainda mais e querer beija-la novamente. Tinha que adimitir, éramos a combinação perfeita, cada um entendia as mentiras do outro, já que estamos tão acostumados com ela.

Ela me deu um selinho e se levantou, colocando rapidamente suas roupas. Eu não a deixaria ir, não para os braços de um outro alguém que eu sabia quem era. Não cometeria o mesmo erro.  A fiz ficar presa aqui. A beleza dela me hipnotizava tanto que, naquela casa, eu não havia sequer me lembrado de fazer isso.

-Preciso de sangue.

-Acabei com sua energia?- a provoquei novamente a vendo dar uma pequena gargalhada.

-Há há, meu querido, é preciso muito mais que isso pra acabar com minha energia. - ela passou a mão na própria cintura. - Apenas me deixou uma semana sem sangue, se lembra?

-Nem parece...

-Vai resolver isso. Não aguento mais ficar presa.

-Não me dê ordens, eu posso fazer o contrário.

-E eu posso te odiar, pelo resto da sua eternidade, além de atrapalhar o sacrifício... - levantei, segurando sua cintura, e intimidando-a.

-Não seja tola.

-Não seja tolo.

A soltei, a última palavra sempre é dela, não importa o que eu responda. Não gosta de ser submissa a ninguém, o que a faz um tipo de mulher que não te esperaria para jantar e faria totalmente o contrário do que mandaria.

Nar. Caroline

(dia seguinte - 13:00)

Lea havia chegado do nada, conquistou todo mundo, e sumiu, sem dizer nada, sem dar uma pista. Era como se ela carrega-se a paz com ela, pois foi ela sair, aqui virou o caos novamente. Eu e Matt não nos entendiam; minha mãe me ignorava, sabia que ela estava escondendo algo de mim; Stefan e Damon brigavam todos os dias; Elena esta se achando a dona da verdade e não permite a ajuda de ninguém; Jenna:perturbada; Elijah foi tomado por um ódio sem fim; Klaus está feliz, o que não é um bom sinal.

Estava saindo distraída, olhando no celular, tentando ligar para Matt novamente, quando esbarrei em alguém.

-Klaus...

-Oi. Você vai fazer algo pra mim. - ele me hipnotizou e por mais que eu não quisesse, eu obedecia. -Vai chegar na casa dos Salvatore, falar que Lea te ligou. Ela estava feliz e pediu pra avisar que não voltará e que irá se casar comigo em Londres, por isso sumiu. Entendeu? Agora repita.

-Lea me ligou, ela estava feliz e vai se casar com você em Londres, por isso sumiu.

-Perfeito, se não parecer real, e alguém desconfiar, você já sabe teu destino.

Ele desapareceu. Eu ainda estava hipnotizada, entrei no meu carro e dirigi para a casa dos Salvatore. Encontrei todos lá, parecia reunião. Droga, eu ia mesmo dizer aquilo?

-Lea me ligou. Ela disse que vai se casar com Klaus em Londres e não vai mais voltar. - é, eu disse aquilo.

-O que?- Todos falaram em um só coro, eu também não acreditava no que acabava de dizer.