Não é por Acaso escrita por DeboraCasseb


Capítulo 1
Encarando a Realidade


Notas iniciais do capítulo

Bom' sempre foi meu sonho em criar algo que consiga ser real e ao mesmo tempo um sonho, escrever é passar algo que estou sentindo, espero que essa historia seja a primeira de muitas que iram por vim!



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        Às vezes a vida da gente nem sempre é o que imaginamos, quando nós deixamos de acreditar no amor, simplesmente paramos de existir. O amor nunca nos deixa a só, ele simplesmente nos ensina dá como a vida é, colocando no nosso caminho pessoas que simplesmente mudam nosso jeito de agir, tomando atitudes diferentes, olhares diferente, pensamentos diferentes...

       Sonhei que um dia, encontrava um amor! QUEM? Você, que tirou meu ar, no meio de tanta areia, água, e solidão. A vida é uma escalada, eu só presciso saber ir em frente.

Em um mar, só tinha você que avistei com uma beleza tão verdadeira, um jeito tão puro de ser, um sorriso tão lindo, um humor tão contagiante, era você que sonhei no dia seguinte,era você que imaginei no altar me esperando,era você me trazendo nos braços, era você me beijando na ponte sobre o mar em meio temporal, era você correndo pra me abraçar e trazendo rosas. Ahh! Aquelas rosas vermelhas e um bilhete branco, dizendo, TE AMO estou com saudades, quero te ver beijos!!!

Ainda mim lembro do cheiro das rosas, tão suave e ao mesmo tempo forte, chamava atenção de longe, era tão grande, um buquê tão cheio.

 Sonhei... Suspirei... Lembro-me, daqueles momentos, muitos, mas pouco para um feriado de verão na Califórnia. Parei quando te vi, tudo ao meu redor parou, vendo cada momento do teu jeito cada movimento do teu corpo, nada foi em vão acredito que só fez me deixar mais desatenta nesse dia, nesse e no dia seguinte e até hoje.

    Era a força do amor brotando em mim novamente!Poxa nesse dia perdi o medo, de amar, de eu expressar, de ser feliz. Eu só pensava em te ter... De tudo naquele momento só o que importava era VOCÊ...

    Na caminhada da vida tudo é um risco tudo é desconhecido, mais não podemos ficar presos em nossos medos dentro de um quarto preto como uma cela vendo o sol nascer quadrado. A vida só se vem uma ÚNICA VEZ, como minha amiga diz: “amores vêm e vão e curta cada, um deles, fique com seus príncipes até que o encanto quebre-se, nessas histórias da vida encontramos o ideal não o certo”.

 O que eu quero dizer é que eu encontrei e quero curti tudo - sou do tipo de garota que aproveita intensamente cada momento do que a vida me oferece defeitos tenho sim um deles é ser compreensiva de mais eu acho que isso é um defeito porque com a maioria das pessoas sou besta de mais, mas besta porque sou franca e nem todos sabem aceitar a verdade, todos só querem escutar o que lhe convem, tenho o péssimo abito de não saber dizer não para as pessoas, sou bastante protetora com minha família e com meus amigos, bom é isso que eles dizem, sou calma, de vez em quando tenho umas crisizinhas muito de vez em quando, mas isso já é de própria natureza da Mulher! Totalmente e comprovado cientificamente...  

Então até hoje na minha vida nunca fui tão feliz quanto agora tudo mudou quando o conheci na Califórnia em 12 de julho de 2006. (nós temos uma casa lá, bem é da minha mãe, lá sempre foi o local escolhido para todo o tipo de comemorações, ele tinha seu charme especial, é assim que eu gosto de defini-lo, tudo era muito bom até 2005), recentemente meu irmão morreu em um acidente até hoje estou pra saber por que ele me deixou,foi ai que mudei aparte do dia 17 de junho de 2005 minha vida mudou completamente.

 A falta da presença do meu irmão em minha vida era uma dor insuportável sem fim, eu acreditava que não avia mais solução. Sem esperanças, sem amor... Sem nada, só éramos eu, minha mãe, meu pai e meu irmão. 25 de agosto de 2005, só eu e minha mãe, meus pais se separaram, mais uma vez minha vida mudou totalmente.

    Chega 2006 e esse completava um ano e meses com a eterna ausência de meu irmão e meu pai. Faço faculdade na Califórnia curso música e artes, minha mãe mora sozinha, mais todo feriado dou um jeitinho e visito- a.

Minha mãe estava passando por uma fase depressiva, com isso fui pra casa fazer companhia, (queria que ela sentisse que não estava sozinha, que tinha a mim e que mesmo com dificuldades a vida continua), sempre fui apegada a minha mãe, e nós duas sempre fomos amiguíssimas melhores amigas, uma cuida da outra.

Cheguei cansada eram 04h30min da madrugada, minha mãe encontrava-se dormindo, ela não sabia ainda de minha chegada fui diretamente ao meu quarto e de Jhack meu irmão, dormíamos juntos até crescidinhos, não tínhamos besteira éramos totalmente unidos me lembro bem do cheirinho dele de uma fragrância muito forte, eu sempre ficava cheirando-o, ficávamos abraçados, fazendo cócegas um no outro, a saudade batendo fui direto tomar banho, saindo fui andar na praia adorava correr na praia com Jhack 05h00min horas da manhã estávamos lá firme e forte marcado presença botei os fones no ouvido e coloquei a musica que agente sempre escutava e cantava bem alto para o mundo ouvir, mais a grande diferencia era que eu não cantava mais, só escutava e ficava com as lembranças. Cantando David Cook – Permanet era a nossa predileta.

Correndo perto do mar, agente sempre ia surfar juntos ficava até 08h00min da manha, bons tempos MARAVILHOSOS MOMENTOS que jamais eu vou esquecê-los.

12 de julho de 2006 as 06h33min da manhã não tinha ninguém na praia só aves e a paisagem da estrada, o mar me chamando para cair nele, não resistindo peguei a prancha de Jhack e fui surfar, eu estava pensando tanto, querendo sentir ele perto de me que acabei levando três caldos das ondas violentas que estavam me cobrindo me deixando sem reação, quase eu disse quase não volto para superfície, fui nadando até a praia, sentada avistei uma pessoa surfando de caução branco com preto muito parecido com o do meu irmão o corpo quase igual às costas idênticas me arrepiei toda.

Meu coração naquele momento acelerou quando vi uma cicatriz perto do ombro esquerdo vi que não era o meu amado irmão Jhack quando vi o olhar dele fiquei sem ar, o mundo parou de uma vez. Mesmo distante aqueles olhos verdes claros profundos, a boca tão rosada e uma pele de dar inveja pra qual quer mulher, ele vinha em minha direção (mais por obra divina consigo voltar ao meu estado normal antes de pagar algum mico), continuo olhando disfarçadamente o que ele faz, ele pega uma camiseta branca qualquer e saiu em direção à pista, bom estava sem carro e foi andando, pensei em dar uma carona, mais não devia ser nada de mais já que estava a pé significava que morava perto, também não pegaria bem eu oferecer uma carona sem nem ao menos conhecê-lo.

Primeira pessoa que me fez esquecer dos problemas e de tudo o que me aconteceu, vendo-o descendo na pista desaparecendo, uma saudade que sentia volta novamente (era de meu irmão), foi ai que percebe que tinha que ter ele na minha vida.

O meu amor e de meu irmão, era um amor verdadeiro durando pra sempre, suportando qualquer obstáculo. Para mim, eu tinha que ter de volta sentir esse sentimento, tão puro, e inocente, que haviam desaparecido dentro de mim, pode ser daqui uma semana ou dez anos mais tenho que encontra-lo.

    Passaram-se três dias eu estava no super mercado na parte de utensílios para acampamento, estava à procura de barracas para mim eu não tinha uma se quer, iria acampar na praia nesse final de semana junto com os meus amigos, todos nos reunimos e decidimos acampar na praia em outra cidade que ficava á quatro horas de viajem de carro, muito cansativo mais nós temos sempre aquele espírito aventureiro, isso sempre estava em nosso currículo, risos, ótimo humor, e ouvindo músicas estávamos sempre firme e forte em nosso currículo da vida. Depois de quatro horas escolhendo fazendo compras, saindo do mercado faço uma ligação.

_Jheicy: Alô, Márcia? Amiiiiiiiiiiiiiiiiiiiga! Nossa. Quero falar com você urgentemente! Presciso falar com você é muito serio!

_Márcia: O que foi mulher? Nossa deve ser serio mesmo para você estar tão ansiosa deve ter acontecido ainda hoje?!

_Jheicy: Nossa você adivinhou rsrsrsrs, mais não quero falar pelo telefone, quero te ver, onde você estar?

_Márcia: Eu to saindo da faculdade agora mesmo! Tem uma cafeteira aqui em frente estou espero aqui ta combinado?

_Jheicy: Ok! Em cinco minutinhos eu chego ai! Beijos!  Até já!

_Márcia: Ta bom!Toma cuida...

Não deixando Márcia terminar a frase, encerro a ligação.

Márcia Evens é minha gêmea é como uma irmã, ela é uma querida amiga que depois de meu irmão é de uma importância sem tamanho em minha vida. Corri para o estacionamento, entro no carro e na saída entro numa rua a minha direita, que mais logo a frente dar acesso a uma pequena rodovia, que me levaria diretamente para a pista da Faculdade da Márcia. Ela é minha amiga de adolescência, desde meus 17 anos, começamos a se conhecer aparte do momento, em que meu ex-namorado terminou comigo (bom um ótimo momento esse hein!) ela estava lá perto de mim, me ajudou como pode, desde então agente se dar super bem, mais de um tempo pra cá ta acontecendo cada coisa sinistra tipo assim sobrenatural: se eu penso uma coisa ela pensa a mesma coisa também e ainda não foi nada, ela fala uma coisa tipo: “Caramba que massa!!!”

No mesmo tom de voz e no mesmo sentido nós duas falamos juntas! Rsrsrs eu sei é simplesmente SINISTRO.

Estava dirigindo escutando Robie Williams - Better Man, a cara da minha amiga Márcia (risos) agente tem um costume meio loco de cantar na varanda do nosso apartamento, nós moramos juntas dês de quando agente foi pra faculdade. Ela faz Turismo, mais no tempo vago ela escreve, já tinha feito quatro livros, muitos bons, eram maravilhosos, adoro ler eu to esperando o quinto dela ela tem cada idéia, ela é magra mais como sempre muito linda, bem proporcional olhos azuis claros cabelos loiros claros meio longo, super cheia de estilo como sempre, adora correr, e pratica muito dança jazz e balett são suas especialidade.

 Ela esta terminando a faculdade de turismo já vai fazer outra de literatura como diz ela “pra completar geral”.

Em 10 minutos eu chego à cafeteira, encontro-a sentada numa mesa na varanda debaixo de uma sombra enorme uma arvore linda que floresciam flores perfumadas. E lá estava ela linda como sempre já fazia quatro dias que não havia, eu me encontrava na casa de minha mãe na praia fazendo companhia. E Márcia no nosso apartamento, chegando perto ela me ver e fala meu segundo nome extravasando Gêmea!!! Como ela me chama, senta que lá vem historia, sorrindo nós duas falamos ao mesmo tempo CARALHO SAUDADES (risos) outra vez uma reação muito estranha, nos olhamos e rimos de novo.

Jheicy: Caranba isso ta ficando meio estranho!

Márcia: ESTRANHO? AH ta, só estranho? Sei... (risos)

Jheicy: (risos) Bom sei lá mais que ta ficando ta!  Mais deixando isso de lado eu quero falar um assunto bem interessante acho que você vai aprovar! Não sei mais não é certeza!

Márcia: Fala logo deixa de enrolar! Já ta ficando estressante isso.

Jheicy: Esta bem a calma... É que eu tava surfando um dia desses e vi um cara, parecido com o Jhack nossa parecia tanto que quase fico sem coração, ele já tava saindo pelo meu dedo do pé... Sabe mais quando vi era outra pessoa.

Márcia: Claro Jheicy! Amiga você já esta ficando paranóica mais mudando de assunto, você vai acampar com agente não é? Pelo amor de Deus diz que SIM?

Jheicy: Vou sim! E não estou não ficando paranóica! Só que era muito parecido.

Márcia: Certo! Mais já que você disse que você vai acampar qual foi o motivo do nosso encontrozinho lindo! (risos)

Jheicy: Ah é que na direção que ele tava indo embora é pro lado da praia que agente vai acampar esse final de semana! Ai decidir assim que eu ver ele sei lá eu ir falar com ele. Não sei muito bem e nem tenho certeza mais estou sentindo uma coisa que não sentia há muito tempo desde dia que o Jhack se foi.

Márcia: Aiii! De novo lembrando do Jhack amiga!Nossa eu fico tão mal você fala com uma tristeza imensa, mais por outro lado eu fico feliz por você esta sentindo amor outra vez!

Jheicy: Amor? Nossa acho que não!

Márcia: É sim, então o que você sentia pelo o Jhack não era amor? Porque acho que você ficou surpresa?!

Jheicy: Ta bom mais amor ainda não é não! Acho que felicidade até que vai (risos)

Márcia: Ah que bom! Fico menos preocupada! Então vai pra aonde agora? Por que eu vou para casa arrumar as minhas coisas pro final de semana.

Jheicy: Hum eu assim que sair daqui vou para casa da mamãe arrumar as minhas coisas, comprei uma barraca para gente e um colchão de ar de casal, lanternas e um bocado de tralha para acampamento. E vocês vão passar lá na casa da Dona Jaqueline?

Márcia: Nossa mais você fez a feira hein?! Certo mais fez muito bem estou sem barraca e agradeço que tenha lembrado de mim viu?!Você sabe né?Que você e eu?!(risos) E sim vamos passar na casa da sua mãe fica combinado assim ok!

Jheicy: Sim sei como é! kkkkkkkk e esta combinado, vou indo não quero voltar tarde para casa, beijos amiga até o fim de semana.

Márcia: Tchau amiga, você esta fazendo falta em casa! Mais, vamos deixar de papo por que temos que fazer muita coisa antes de irmos acampar.

Saindo da cafeteira, Márcia foi para o apartamento e eu fui para casa, duas longas horas de viagem, como eu estava na cidade e minha mãe morava distante.

Só tinha nossa casa em frente ao mar, e ah 100 km tinha uma vila, uma comunidade de pessoas unidas e bastante, alegres era lindo!

No meio do caminho já na estrada em uma reta, a minha esquerda eu avisto o lindo campo de girassol que eu e Jhack sempre íamos. Gostávamos do campo por causa do seu tamanho e de sua forma que lembrava um labirinto, Jhack e eu tivemos a grande idéia de criar uma casa na árvore “lá será o nosso esconderijo, o nosso refugio” foi isso que ele me disse, no meio do campo tinha três arvores gigantescas, a do meio era só nossa, até espussamos os esquilos da arvore, foi uma guerra mais agente nunca desistia, todo dia estávamos lá jogando pedra, até tivemos a idéia de colocar comida na outra arvore para que eles se mudassem.

 ERA INCRIVEL! Como eu estava tão afetada pelas minhas lembranças, era tudo muito recente e eu não sabia administrar nada do que sentia ainda. Decido parar o carro, encostei-me ao canto da estrada no lado direito era só mar! Aquela água azul, Jhack sempre dizia, “ta vendo aquela onda ela vai arrebentar bem encima da grande” e depois ele marcava um X na areia dizendo que a espuma ia até o X eu sempre desafiava ele. Mais Ele sempre ganhava...

Desci do carro peguei meu fone e comecei a ouvir One Repiblic - Secrets. Adorava escutar quando agente ficava sentado na praia vendo o pôr-do-sol.

Sentada sozinha avistei uma prancha na areia sozinha, ninguém por perto era azul da cor do mar grafitada de branco, com um só nome pequeno Jason Carter, pensei quem é?

Nossa! Na mesma hora deu um vento, uma brisa fria, chegando até a mim. Fez-me arrepiar, decidir voltar pro carro quando vi uma pessoa correndo na direção da prancha era ele, de olhos verdes claros e profundos, aquele olhar triste, vazio, olhando pra mim, fico sem ar, quando chega perto, aquela cicatriz no ombro esquerdo, vejo que é a mesma pessoa que avistei surfando.

Oi! Ele fala com cara de surpreso?

Jheicy: Oi? Éh tava passando de carro, e vi essa prancha de bobeira. É sua?(sorri timidamente, coisa que eu não faço á tempos).

Jason: Sei! (ele sorriu olhando nos meus olhos sem desviar nenhum momento). -É sim você gosta de prancha?

Jheicy: Sim eu surfo, mais de vez enquanto raramente. (respondo-lhe seria sem em nem um momento desviar o olhar).

Jason: Nossa adoraria surfar contigo quero ver se você sabe mesmo (risos)

Jheicy: Hum ok! Pode deixar um dia você vai ver outro, até outro dia.

Jason: Mais já? Ta sedo! Fica pro jantar! (risos)

Jheicy: Infelizmente não dar, não quero, que fique mais tarde do que já esta ficando, deixa pra próxima mesmo. 

Jason: Sendo assim nos encontramos por ai então.

Jheicy: Acho meio difícil não sabemos onde moramos.

Jason: Não isso é muito fácil meu endereço é a praia.

Jheicy: Como? Não entendi (cara de que não tava entendo nada mais sorrindo)

Jason: Muito interessante a sua cara, mais calma, não moro na praia mais até que gostaria, seria muita loucura pra completar minha vida meio bela... 

Jheicy: Hum! isso é verdade, mais que pena que não posso dizer o mesmo. Bom tenho que ir mesmo, tchau agente se ver.

Jason: Hei calma, onde posso ti encontrar?(Falou sorrindo num tom de voz um pouco alto)

Jheicy: Se a praia é sua casa o Mar é minha vida! (responde devolvendo sua brincadeira, mais com coração partido, sair de perto dele com uma vontade de abraçá-lo). Por incrível que pareça estar perto dele me fazia bem, ele era o que eu estava precisando.

Entrei no carro ligando já me preparando pra partir eu escutei uma voz do lado de fora, era o Jason Carter perguntando.

Jason: No mar? Mais em que sentido? Como assim? Nem sei o seu nome pode me falar?

Quatro perguntas de uma só vez NOSSA TOU SONHANDO!Responde com uma simples e direta resposta

Jheicy: Amanhã ao mesmo horário agente se ver aqui.

Sair deixando-o sem dar mais explicações, seguir o meu caminho a toda velocidade, cada vez mais, 85 km por hora até não ver mais nada só estrada, mar, e o campo minado de girassol.

Chegando em casa abro a porta e vejo meu retrato com Jhack, mamãe e papai, no aniversario de 18 anos do meu irmão, o último ano da gente juntinhos como uma família unida, o  porta-retrato quebrado em cima da lareira na sala de estar peguei, peguei-o e corri pro quarto tirei a foto e  coloquei perto da cabeceira de minha cama, a minha porta  revelando minha mãe que entra em meu quarto.

Mãe: Oi minha princesa, (ela olha pra mim com olhos cheios de lágrimas tentando segura-las em minha frente).

Jheicy: Oi mãe, deita comigo e me abraça. 

Minha mãe deita colocando a cabeça no meu colo, abraçando-me, mecho no cabelo dela macio e cheiroso, como sempre longo, loiro claro, continuo mexendo no cabelo dela até adormecer.

A casa estava silenciosa, só o som das ondas quebrando e do vento invadindo-a. São 08h23min da manhã quando viro e vejo que minha mãe ainda se encontra do no mesmo lugar adormecida.

Saiu da cama sem acordar ela, vou ao banheiro e tiro a roupa, faço minha higiene matinal, mais me dou o direito de demorar debaixo do chuveiro. Com a água quente do banho relaxando, vem em mente aquele rosto que vi mais aquele olhar que mexe comigo, decido que é melhor sair do banho visto um vestido azul bebê, perdendo o costume de vestir, os vestido só quando eu estou em casa, me sinto mais à-vontade, Jhack amava me ver de vestido ele dizia que eu parecia gente de verdade, brincando comigo como sempre... Bate saudade cada momento que eu lembro, ele amava azul, preto, vermelho e verde escuro.

Nosso quarto era todo azul era não, é, não meche em nada depois que ele se foi, tonalidade clara, nas paredes eram marcadas por outras cores dos formatos de nossas mãos, e aquela velha guitarra com aparência de nova, era o nosso chodó, na parede perto da cabeceira da cama dele...

 Era incrivelmente nossa cara, dinovo veio aquele rosto, de Jason Carter, para mim aquilo não era normal, ficar lembrando dele nem meu primeiro e único namorado era desse jeito, estava ficando meio estranho esse negócio, desço as escadas lembrando de como era bom descer as escadas correndo apostando corrida e no final eu subia em cima das costas de Jhack e abraçava-o bem forte dizendo te amo maninho...

Aperto no coração saiu e vou pra varanda pego o violão e começo a tocar, Tim McGraw da Taylor Swift eu ganhei os CDS dela do meu irmão mais escutava pouco ele dizia escuta quero ti ver tocando e cantando para me no dia do meu aniversario de 20 anos na frente dos meus amigos da faculdade, ele sempre falava. Brincava ele sabia que morria de vergonha de tocar ou cantar na frente das pessoas só fazia essa proeza na frente dele! Cantando bem alto era uma maneira de não chorar e expressa meus sentimentos, quando não era cantando e tocando era surfando, era tudo uma viajem só...

Então ali adormeci com a brisa fria enrolada no cobertor.

No dia seguinte ansiosa pra ver Jason Carter, de manhã 05h00min horas acordei fui ao quarto vi minha mãe acordando e sorrindo pra mim e dizendo:

Mãe: Amo quando você canta e toca ao mesmo tempo, há tempo não lhe escutava fazendo isso!

Dou-lhe um sorriso tímido e em seguida respondo-lhe.

Jheicy: Nossa mãe a senhora escutou?! Meu gogó ta é bom viu. (rindo pra disfarçar a vergonha).

Mãe: É sim! Então você já vai surfar né? Vou fazer o café da manhã.

Jheicy: Vou mais vou vim sedo 07h00min horas já estarei em casa, agente vai fazer compras viu Dona Jaqueline Sulivan, e não aceito não e ponto final.

Mãe: Ok! Eu vou sim estou precisando sair dessa casa mesmo, To MOFANDO.

Começo a rir e me direciono ao meu armário para trocar de roupa

Jheicy: Ok senhora quase mofada vai fazer aquela vitamina de acerola e panquecas com baicon, que só você faz.

Mãe: Ta bom princesinha, e não demora. (Fala saindo do quarto).

Troquei de roupa molhando meu rosto me ajeitando, descendo as escadas peguei minha prancha que estava no corredor saindo da varanda, vejo um bando de pássaros voando no céu, sol quase nascendo, 05h30min da manhã chego perto do mar me alongando com o fone no ouvido escutando Extreme - more the worlds resolvo caminhar um pouco só de leve, voltando tiro os fones do ouvido e pego minha prancha e corro pro mar, levemente atravessando por debaixo de cada onda, nesse dia tava meio que violentas mais pra mim não tinha tempo ruim ou era ou era...

Surfar!O que eu sinto surfando?Ah eu  sinto algo  novo,é que nem fazer parte do mar,é ver saber que minhas reações podem fazer com meu corpo,é que nem  ta no show do Kings of Leon,bebendo ABISINTO,e cantando todas que tocar,pulando com sua melhor amiga e curtindo intensamente aquele momento único da vida,é alguma coisa do tipo deu pra imaginar né? Coração acelerando viciado na adrenalina ao descer nas ondas ti levando, para o tubo mais estreito quando menos você espera pensa que não vai conseguir passar, você já esta na saída ai você olha pra traz e diz PORRA FOI DIFICIL, MAIS VALEU A PENA.

 Pensamentos! Pensamentos! Vento, mar, praia, você...    Eu sozinha...

Saiu do mar ando até a porta da varanda de casa, vejo que tem um piso falso,e solto a prancha lembro-me que uma vez voltando do mar,eu e  Jhack, que uma vez ele tinha colocado  uma caixinha debaixo dessa madeira falsa, soltei  imediatamente a prancha no chão,corro no fim do corredor pego uma chave de fenda grande debaixo da pia, e tiro com força a tabua, com muita força e esforço consigo tirar ela, nossa depois de tanto tempo a caixinha ainda estava no mesmo local, era de madeira,tinha um cadeado pequeníssimo, me lembrei que no colar dele da sorte tinha uma minúscula chave junto com porta-retrato pequeno de colar dele, com minha foto e de mamãe e papai, só que não sabia aonde  ele avia colocado,será que mamãe colocou junto com ele no caixão? Nossa Suspirei bem fundo peguei a caixinha coloquei novamente a tabua do piso ao seu devido lugar, e corri pro quarto, tranquei a porta e pela primeira vez depois de tanto tempo, eu ia mexer nas coisas de Jhack com uma vontade grande de chorar, abrir a primeira gaveta da cabeceira da cama tinha suas coisas que tanto usava  CDS,coleções,parafina,protetor solar,e o perfume nossa o cheiro subiu forte, a janela do quarto abriu com o vento forte e pude sentir ele pertinho de me,como se ele tivesse me abraçando, arrepiei dos pés a cabeça...

 Mais nada me fez parar de ver de tocar nas coisas dele, mexi na outra gaveta e na  terceira e ultima gaveta pude ver que só avia o colar de meu irmão que ele não tirava pra nada desse mundo, peguei e vi que tinha uma minúscula chave dourada, peguei o colar e sentei na cama dele, sentindo seu cheiro forte, abrir a caixinha, e dentro dela avia uma foto, e duas cartas,bem dobradinhas decidir não mexer na foto,peguei as duas cartas,mais eu estava  muito mal, comecei a chorar, soluçando e sentindo muita saudade, de querer tanto algo e saber que não pode ter mais...

Esperanças totalmente cobertas pela solidão, me levantei tomei banho guardei tudo dentro da caixinha percebi que não estava preparada para não encarar a realidade ainda,me arrumei e desci, me sentei na cadeira vi a mesa como de costume observei as quatro cadeiras, duas ocupadas eu e minha mãe e as outras duas vazias, para não me entristecer mais naquele momento, liguei o som no meu celular,comecei a escutar Staind – Believe.

Jheicy: Mãe, ta pronto? Estou com uma fome. (falei sorrindo).

Mãe: Esta sim só falta uma coisa... (falando quase parando) de você me da um abraço bem forte e me dizer hoje que me ama muito!

Jheicy: (olho com um olhar de aliviada sorrindo suspirando)

        OOHHH Mamãe eu lhe amo muito (Abraço ela bem Forte quase não soltando.)

Tomo Café da manha, em seguida saiu pra sala pegando minha bolsa e a chave do carro, com minha mãe atraz de me. Entro no carro e ligo o som como sempre bem alto Para animar as coisas já que estão tensas coloco:

Joan Jett – I love Rock And Roll meu hino e de Márcia.

Chegando na cidade grande,vou para o super mercado ligo pra Márcia no intuito de se encontrar com ela. 10h37min da manha vejo Márcia na fileira de absorventes observando se decidindo de qual absorvente ela deve confiar.

Jheicy: E aiii amiga, como é que você esta?Já esta tudo pronto pra esse final de semana?(Falo Ansiosa)

Márcia: Lógico minha nega, esta tudo conforme o combinado, e sim eu estou ótima, e ai sumiu ontem só falei com você na Cafeteira?!

Jheicy: Hum me encontrei com Jason Carter! Ontem!

Márcia: Como? Quem é esse no jogo do bicho?

Jheicy: Fico calada forçando com meu olhar que Márcia lembre.

Márcia: Quem?! NÃOOOOOOOOOOOO’ Mentira! Aonde?! Como foi? E aiii?

Jheicy: (risos quase não paro) Calma! Então foi assim, tava voltando pra casa da mãe! E de repente eu vi uma prancha no meio da praia e ninguém por perto então fui até lá, e fui analisar a prancha né?

Márcia: Como sempre (falando brincando)

Jheicy: Então fui lá olhei, fiquei olhando e continuando olhando, AVIIIIISTEEEEIIII O MELHOR MONUMENTO DA PRÉ-HISTORIA que me faz esquecer tudo em mente.

Márcia:  Nossa ele é tudo isso mesmo como você esta falando ou melhor?

Jheicy: Melhor amiga, ABAFA!!

Márcia: PUTA QUE PARIU MEU IRMÃO, ELE TEM IRMÃO?PRIMO?SOBRINHO?

Jheicy: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk ai minha barriga Márcia, para com isso minha barriga ta doendo de tanto rir,deixa eu terminar de contar!

Márcia: ta bom fala! Desabafa, bota tudinho pra fora gêmea...

Jheicy: (risos) Ta então vi o nome dele na prancha, pow qual é o cara que vai deixar assinado o nome do cara que ajeitou a sua própria prancha e outra coisa quase todo surfista de responsá faz sua própria prancha então o nome dele é Jason Carter! E eu vou me encontrar com ele hoje ao entardecer (sorriu ansiosa para Márcia)  E ai? O quê que você acha? Pode falar!

Márcia: Até que fim vamos tirar as teias de aranhas da boca né amiga? Tava na hora.

Jheicy: Ta bom! Também não é assim. Se rolar rolou se não, é não amiga. Você sabe como é que sou!

Márcia: Frescura de rabo amiga, sinceridade viu, você sabe que eu sou franca.

Jheicy: Calma ai juízo no dedo mindinho ISAGERADA como sempre.

Saio do mercado com mamãe e Márcia,entro dentro do carro e vamos almoçar no restaurante.Entrando no restaurante,escolhe uma mesa para três pessoas que só restava no centro do restaurante, para almoçar pedimos sucos de laranja natural,bife ao molho,salada,batata fritas e baicon (uma refeição bastante leve e natural e saudável).

Para sobremesa, soverte de sonho de valsa com frutinhas de morango e chocolate branco, bastante bagulho...

 Saindo do restaurante Márcia foi cumprir sua agenda, aula de dança (jazz),mamãe e eu fomos para casa (Percebendo ela já estava muito melhor da depressão que mim preocupava muito ate perceber o brilho no olhar dela que não avia a muito tempo e isso era um bom sinal ).Pelo caminho de casa fico bastante nervosa por estar pertinho do meu quase encontro com Jason Carter.

Ligo o som do carro e começo a escutar The Goo Goo Dolls – Black Balloon acústico, pra me acalmar, mais nada adiantava, tava muito tensa, preocupada e nervosa,só de estar pensando que vou poder passar umas horinhas no lado dele.  Nem que seja só olhando ele surfar, mais eu estaria lá olhando admirando sua beleza tão lindo, parecia ser feito a mão, com muito amor e carinho e muito cuidado.

Chego em casa  de  tarde chegando perto estaciono o carro e corro pro quarto, esquecendo totalmente da caixinha,tomo banho troco de roupa visto meu biquíni e meu shortinho azul bebe, pego minha prancha e vou a pé até o local do meu quase encontro, vejo que cheguei mais sedo levei meu mp4 me deitei e fui escutar musica Matt Wertz – Everything in Between adoro escutar ela, pra me essa musica sempre teve um significado muito especial na minha vida, de alguma forma me deixava tranqüila, estava meio que nublado o tempo, e ao mesmo tempo estava ótimo, clima agradável a brisa estava fria, tinha sombra, o mar estava pra peixe, e surfista na área, me deitei até chegar a hora do inesperado reencontro.

Pensando Na praia o que fez pra eu agir assim, pra eu estar agindo, como uma adolescente apaixonada, certo que eu não sou tão velha só tenho 20 anos pow já tenho uma idadezinha avançada pra ficar me apaixonado como amor a primeira vista, mais uma boa parte de me não ligava pra tudo isso, ignorava completamente, estava tão nervosa que cada minuto que passava cada segundo, meu coração acelerava é que nem uma torcida  organizada de dia de jogo de rock no CANADAA.

 Passando as horas me levantava e olhava ao meu redor só avia eu naquele local, decidi parar de pensar e decidi me relaxar,fazer de conta como se eu estivesse ali esperando ninguém comecei a cantar Taylor Swift – A Place In World . Não sei avia algo, sentia tão bem quando eu cantava alto, eu expresso meus sentimentos tudo que estou sentindo eu descarrego  cantando...

Jack sempre dizia: Hum dia você vai cantar pra todo mundo ouvir e todo mundo vai ver como você é tão especial na minha vida e na vida deles, com esse seu jeitinho de menina tímida, apesar de surfar que nem eu pra uma garota você é bastante delicada. Amava quando ele me elogiava me sentia a pessoa mais incrível do mundo, que nem ter super poderes. Ele chegou até fazer uma tatto com  meu nome e da mamãe e do papai nas costas, tinha Jheicy Jaquelline Robie Sulivan era nas costas perto dos ombros,ao redor dos nomes tinha um tipo de galhinhos de folhes e flores não sei como é mais era tipo umas filigrinas,muito linda a tatto, mamãe quase teve um ataque,morre de enfarto ou quase entra em coma.

Mais para nós tudo tinha uma solução...

Finalmente, sinto alguém deitar ao meu lado, um cheiro forte igual a fragrância de meu irmão quase idêntica, mais suave, mais não me movo, continuo cantando e imóvel,deitada na área,à-vontade,como se estivesse sozinha livre,sem destino,essa presença não me incomoda,não abro os olhos,continuo,continuo,continuo... Até sentir uma mão passeando no meu ombro direito, e a outra mãe tirando os fones do meu ouvido ouso um voz  suave , grave e rouca pertinho do ouvido,dizendo “Sua voz é linda”.Ao mesmo tempo por dentro de me uma sede de continuar mais ao mesmo tempo medo,imediatamente paro de cantar e me levanto,quando vejo  é...


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Notas finais do capítulo

Bom gentre esse finalzinho ai é só pra deixar com gostinho de quero mais! No proximo vai ter muito mais, e com mais detalhe do que ela senti por ele! Beijooos comentem por favor se gostaram! :)



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