Não percebi o tempo passar... e adivinha? Estamos a poucos dias do baile. As garotas, como sempre, estamos loucas tentando decidir os vestidos, sapatos, maquiagens e blá blá bla´. Todos sabem que não gosto muito de bailes e diferente da maioria, eu não tinha um par ainda, na verdade eu estava pensando em nem ir.

Lysa conseguiu um par pouco depois, um lufano chamado Raymond Wilson, até que era bonitinho... Bom, Jenni vai com outro lufano chamado Albert Lorenzi, o resto dos parem já conhecemos. Bom... não custa nada mudar um deles.

— Tem certeza que não vai? — verificou Harry enquanto ensaivamos com os resto dos grifinorios e com Minerva.

Harry tentava me convencer a ir ao baile, o que não estava sendo facil...

— Não sei... pra começar eu nem tenho par e eu não estou com pique para bailes Harry, já falei — confirmei.

— Você não tem mais vontade de fazer nada depois do que o Crouch fez com você — sussurrou ele triste.

— E você? Com quem vai? — mudei de assunto.

— Não sei.

— Por que não vai com a Mione...?

— Mas-

— Só como amigos. Tente, vai ser legal. Só não enrole muito.

— Tudo bem, vou convidar amanhã ok?

— Harry, o baile é em três dias. Convide hoje.

— Tudo bem, tudo bem.

— Ótimo.

Ele riu nervoso. E olhou discretamente para o Jon que estava em um canto cochichando com outros meninos. E sorriu vitorioso.

Prefiri não perguntar.

*

Depois do ensaio, segui para a aula de Poções, ninguem havia entrado ainda. Na verdade havia poucos alunos, basicamente o grupinho de Jon que estava inquieto, eu, Lysa e Jenni e mais três sonserinos.

— O que eles cochicham tanto? — perguntou Jenni curiosa.

— Não faço ideia, acho até que nem quero saber — respondi arqueando uma sobrancelha.

— Mas eu quero — choramingou Jenni.

Então percebi que Jon se aproximava hesitante e nervoso.

— Por que ele tá vindo pra cá? — murmurei às duas.

— E o que ele trás escondido nas costas? — quis saber Lysa.

Jenni apenas sorriu vitoriosa.

— Posso conversar com você? — ele perguntou a... mim?

— Eu?

— Não, tua mãe, claro que é você — ironizou Jenni.

— Claro — respondi ignorando-a.

Nos afastamos um pouco dos alunos. Jon começou a se mexer inquieto, nervoso.

— Então? O que quer conversar? — apressei.

Ele pigarreou e mostrando uma lindo rosa, perguntou:

— Quer ir ao baile comigo?

WOW!

Pela primeira vez em Hogwarts eu corei, meu queixo caiu. Ele pediu mesmo isso?

— Então? Aceita? — ele estava começando a recuar.

Recuperei-me do susto e lutei para sair do transe.

— Claro que sim — aceitei pegando a flor e beijando sua bochecha.

Pensei estar tendo uma ilusão quando vi os amigos dele gritando vivas junto com Lysa e Jenni, fazendo nos dois corar.

— Que gritaria é essa aqui? — rosnou Snape fazendo todos se calarem.

Rapidamente escondi a flor e tentei me recuperar. Mas como sou uma Snape, algo tinha que dar errado.

— A culpa é deles dois professor — apontou um sonserino.

Fiquei vermelha, dessa vez de raiva.

— Detenção para os dois hoje a noite — decretou Snape seco.

Xiguei-o mentalmente e fui para mais uma aula monotoma.

*

— Você vai pro baile com o Jonathan? — verificou Mione mais uma vez feliz.

— Sim, Mione — concordei pela terceira vez.

— Eu sabia, se bem que demoro mais que eu pensei — brincou Harry.

— O que você quis dizer com isso? — perguntei tentando soar séria, sem sucesso.

Joguei uma frita nele, mas o mesmo desviou sem muito esforço.

— Oi pessoal — saudou Jon já começando a montar seu jantar.

— Oi Jon, como é ser o par da minha irmã? — brincou Harry rindo.

— Hey — protestei — Mione, como é ser o par do lerdo do Harry?

— Mega estranho — respondeu ela rindo da cara do Harry.

Jon ficou me olhando, como se não acrediasse...

— Você?

Eu sabia o que era: Hermione e Harry...

— Estou tentando Jon, estou tentando...

Rimos, deixando os outros boiando.

— Vocês realmente formam um par perfeito — disse Lysa com os olhos brilhando sob a afirmação dos outros.

Droga!

Arregalei os olhos e ele também.

— Detenção com o Snape — lembramos em uníssono.

Arrumamos nossas coisas e saimos correndo em direção a fria masmorra. Merlin, o que nos espera naquela sala?

Entramos arfantes com alguns minutos de atraso.

— Desculpe o atraso, professor — pedi enquanto Jon tentava recuperar o folego.

Snape, por sua vez, apenas nos mandou sentar junto a bancada onde havia dois calderões nos esperando.

— Façam essa poção — ele nos deu os ingredientes e meia hora para o término da detenção.

*

Finalmente o dia do tão esperado baile chegou! Isso representa o fim da correria das garotas e do desespero das mesmas! Affs.

Coloquei o vestido e amarrei os meus cabelos num coque bem feito, deixando minha franja e mais algumas mechas cairem, enrolei as mechas e fiz de tudo para os meus olhos ficarem azuis.

Lysa deicidira deixar os cabelos soltas e ondulados, seu vestido azul escuro caiu perfeitamente bem no seu corpo.

Jenni prendeu os cabelos, também escureceu os olhos e usava um vestido rosa.

Com uma de cada lado, seguimos até o salão principal onde encontraremos nossos pares. Olha o nervorsimo!! E eu nem sei por que... (N/A: EU SEI \o/) Fique de boca fechada autora!

Preciso dizer: eles estão lindos! Especialmente o Jon, seus cabelos continuavam meio bagunçados mas com charme... ao lado dele estava o par de Lysa: Raymond Wilson, seus olhos cor de mel eram lindos assim como ele... e também o par de Jenni: Albert Lorenzi, olhos azuis e cabelos ruivos, parecia um Weasley, só que mais bonito...

— Boa noite Sam — saudou Jon enlaçando minha cintura.

— Boa noite Jon — saudei o abraçando.

Vi Minerva e soube que era a hora.

— Vamos, temos que entrar lembra? — esclareci sob o olhar questionador dele.

Fomos para a fila dos campeões que abrir o baile... Isso é um saco.

— Preparada? — perguntou Jon sorrindo.

— Como sempre estarei — confirmei veementemente.

Durante a tão criticada dança, pude ver meu pai em um canto. Era uma surpresa vê-lo logo ali, num baile. Quando ele me viu não conseguiu não arregalar os olhos de surpresa, devo estar muito parecida com minha mãe... Quando a dança terminou, pedi licença a Jon e fui de encontro ao pai.

— Está linda filha — elogiou ele me abraçando e beijando minha testa.

— Obrigada pai — agradeci esboçando um grande sorriso.

— Mais tarde converso com o McLister — avisou ele fitando o Jon.

— Pára pai, não estamos namorando — repliquei rindo.

— Ainda — acrescentou ele.

Desistir de teimar com o professor mais teimoso de Hogwarts, apenas lancei um sorriso sincero. Percebi que ele continuava me olhando intensamente, e logo conclui:

— Estou parecida com minha mãe, não é?

— Muito — confirmou ele ainda me encarando.

Sorri mais uma vez e fui a procurar do meu par, que conversava animadamente com alguns meninos, decidi deixa-lo se divertir um pouco e fui me juntar às meninas que estavam agrupadas em uma mesa.

— Olá meninas — saudei me sentando a mesa.

— Oi Sam, onde está seu acompanhante? — quis saber Lysa.

— Conversando com os amigos, e os de vocês?

— Conversando com os amigos — responderam em uníssono.

— E estão entediadas? — perguntei.

— Não mesmo, nossas conversas são muito mais interessantes — respondeu Jenni rindo.

 — Alguém viu a Aira? — perguntei olhando em volta.

— Ah sim, ela está acompanhada por Fred Weasley — revelou Mione fazendo todas arregalarem os olhos, menos eu.

— Sério? — surprendeu-se Gina.

— Nunca falei tão sério em toda minha vida — confirmou Mione veementemente — E para provar isso, olha quem vem ai?

Olhei para o lado e vi que Aira vinha em nossa direção acompanhada por um Fred alegre.

— Novidades Aira? — brinquei.

— Quê isso maninha. Você sabe muito bem que minha vida é um tédio — retrucou Aira rindo — Ah, quase esqueci: me pediram para te entregar esse bilhete.

Ela me entregou um pedaço de pergaminho dobrado ao meio.

— Quem?

— Sabe que eu não lembro...

Tomada pela curiosidade, não esperei por mais e li o bilhete:

“Preciso contar uma coisa a você. Por favor, me encontre nos jardins em cinco minutos.

                                                                                                               J.M”

— Como ele consegui um pedaço de pergaminho em pleno baile?

— Ele quem? — questinou Jenni interessada.

— Ninguém. Eu já volto.

Andei apressadamente pelos corredores, pensando no que ele queria me contar que não podia ser na frente dos outros ou ao menos dentro do baile.

Quando cheguei ao jardin, encontrei-o sentando encostado na mesma árvore que sempre fico. Sentei ao seu lado chamando sua atenção.

— O céu está lindo, não é mesmo? — perguntou ele sem deixar de encarar as estrelas.

— Sim, como na maioria das vezes — respondi indiferente.

— Sempre que eu olhar para a lua, vou lembrar de você... — disse ele.

Essa conversa está ficando estranha...

— Jon, o que quer me conta? — apressei-o.

— Dumbledore veio falar comigo hoje.

— E?

— E que eu vou ser selecionado para uma nova casa.

— Como assim? Por que?

— O chapeu seletor acha que meu lugar não é na grifinoria.

— Ele tá ficando é doido de vez. O chapeu seletor é velho, muitas vezes-

— Samantha, eu já fiu selecionado para outra casa.

— Como? Mas já? Tão rapido...

— Amanha terá uma nova seleção no jantar, mas é apenas superficial, o resultado não mudará.

— E para qual casa você vai?

— .....

— Que casa Jon?

— Sonserina.

Droga!

— Ai a situação fica um pouco mais complicada ne?

— Samantha, eu não posso mais ser seu amigo — soltou Jon me fitanto pela primeira vez.

— O que!? Por que? — como assim não pode mais ser meu amigo!!??

— Já basta o fato de um dia eu ter sido Grifinorio para os sonserinos me atazanarem pelo resto da vida! Não posso continuar sendo amigos de grifinorios! — respondeu ele friamente enquanto se levantava.

— Está me dizendo que vai abandonar todos os seus amigos e sua propria irmã para ser dar bem em meio aos sonserinos!? — exclamei furiosa ficando a sua frente.

— Claro que vou! Não posso estragar o resto da minha vida sendo odiado por minha propria casa, vocês iriam me abandonar do mesmo jeito — retrucou Jonathan seco.

— Nunca iriamos te abandonar! Somos seus amigos, estaremos ao seu lado sempre, será que não entende isso? Não importa de que casa você é — cortei quase aos gritos.

Será que ele pode estar sendo tão estupido a ponto de abandonar a todos pelo simples e misero desejo de ter fama na sonserina!?

— Não posso confiar em suas palavras Samantha, não posso confiar em você, por que nem você mesma sabe de que lado está. Não posso esperar que uma garota idiota que nem você diga o que eu posso ou não posso fazer da sua vida. Quanto a Jennifer, ela sabe se cuidar, a única coisa que vai nos unir agora é o nosso pai — decretou ele inexpressivo.

— O que aconteceu com você McLister? Onde está o amigo que tenho a anos? — perguntei com um certo desprezo.

Por que ele está me tratando assim? Por que ela está tratando a todos com tanta frieza e despreocupação? O que aconteceu com ele?

— Eu mudei, o Jonathan que você conheceu morreu no momento em que descobriu quem é a verdadeira Samantha. Tudo estava otimo até algumas horas atras, até o momento em que eu descobri o que você planejava...

— Do que você está falando?

— Não se faça de desentendida garota. Pensa que eu não sei que o Crouch foi apenas mais um aliado, para passar a imagem de vitima que você tanto quer na mente de todos da escola, para que eles sintam pena e não te julguem com tanta facilidade.

— Você acha que eu inventei toda a história do Crouch?

— Se não foi então onde estão as provas? Elas não existem. Você também tentou matar meu pai, eu recebi uma carta agora pouco onde ele conta que viu você tentando enfeitiça-lo.

— Eu não fiz isso, por favor, acredite em mim — sulpicou sentindo as lagrimas molharem meu rosto.

— Suas lagrimas falsas são emm vão. Não há provas que neguem nada do que eu acabei de falar. Isso só prova que você é uma grande mentirosa!

— O que está havendo aqui? — rosnou meu pai aparecendo ao meu lado.

— Espera ai pai — pedi quando tomei uma decisão — Você quer provas? Aqui estão suas provas.

Com um aceno de varinha fiz com copias de todos os exames que fiz aparecerem no chão.

— Esses malditos exames provam que eu fui sim estrupada pelo Crouch — vi o garoto arregalar os olhos — O que? Vai dizer que não sabia que isso havia acontecido? Desatualizado... E não há como eu ter tentando matar seu pai, por que nem sair de Hogwarts eu posso, Aleny me proibiu de aparatar. Não há nem chances de um dia eu ter pelo menos tentando sair do castelo, quanto tentar matar seu pai.

McLister parecia extremamente arrempendido, mas já era tarde demais. Ele disse muita coisa que me magoou profundamente, eu não o perdoarei tão cedo... Sua desconfiança em mim foi como uma faca em meu coração, suas acusações só tornaram piores as feridas. Tenho um amigo a menos.

— Sam... eu-

— Não importa o que você me diga, sua desconfiança e suas acusações foram suficientes para acabar com nossa amizade de anos.

— Mas-

— Mas nada! Seja feliz na sonserina McLister, por que minha amizade você não tem mais. Nunca mais dirija a palavra a mim, apenas finja que não existo.

Sai dali pisando fundo, senti os dois me seguindo, apenas ignorei. Como ele pôde fazer isso comigo? Será que nossa amizade não valeu nada durante todo esse tempo? Será que pareço tão suspeita assim pra ele? Será que ele é capaz de deixar nossa amizade de lado com tanta facilidade assim? Claro que sim, suas desconfianças e acusações mostraram isso. Com um simples rumor falso, uma mentira deslavada ele passa a desconfiar de mim como se eu fosse a maior suspeita do mundo e não sua melhor amiga a anos. Mas se pensa que vou correndo para o quarto me desmanchar em lagrimas por ele, está muito enganado. Jonathan McLister simplesmente não merece minhas lagrimas e muito menos minha tristeza, merece apenas o odio e a minha ignorância.

— Fugindo do quê Snape? — perguntou Cedrico encostado na parede.

— De nada Digory. O que faz aqui? Não deveria estar com seu par? — perguntei sem encara-lo.

— Eu vi o que ele fez com você... — disse ele me fazendo parar.

— O que quer?

— Venha para o baile, você não pode perder uma feta rara dessa por causa das idiotices do McLister.

Ele puxou pelo braço em direção ao baile. Acho que ele está certo, mas a ideia de voltar ao baile não me parecia tão perfeita...

A festa continuava a mesma, muitos casais dançando, muitas pessoas rindo. Fomos até onde as meninas ainda estavam sentadas.

— Voltei meninas — anunciei sentando.

Cedrico sentou ao meu lado.

— Esse é o garoto que você foi ver? — questionou Jenni rispida. — Onde está meu irmão?

— Será que dá pra você ser educada com ele? E eu não sei onde está seu irmão e nem quero vê-lo por um bom tempo — respondi no mesmo tom a surpreendendo.

— O que houve? — perguntou Harru vendo a tensão na mesa.

— Jonantha Eu-Sou-Um-Imbecil Mclister foi o que houve, sente-se Harry, a história é longa  — disse Cedrico se servindo de bebida.

Ele contou toda a história, desde do momento em que Jonathan falou que será um sonserino, até a hora que ele me encontrou depois do “evento”.

A cada acusação que ele citava todos amaldiçoavam Jonathan até o ultimo fio de cabelo. Todos indgnaram-se quando descubriram que ele desconfiava da história do Crouch e acharam um absurdo quando o mesmo me acusou de tentativa de assassinato.

— O Jonathan é um viado! Aquele desgraçado filho da mãe! — praguejou Lysa exasperada.

— Como ele pôde fazer isso com você? Eu vou ter uma conversinha com ele mais tarde, ele vai pagar por isso — decretou Jenni malefica.

— Eu confiei nele... — murmurou Harry — Pois eu vou ter uma conversinha com ele agora.

— O QUÊ? — exclamei — Não Harry, isso só vai criar confusão pra você...

— Ninguém magoa a minha irmã sem sair ileso — terminou ele.

Em seguida levantou-se rumando em diração a porta. Varias pessoas já repararam em sua raiva e passaram a ter mais interesse ainda quando eu comecei a chamar pelo mesmo.

— Harry, por favor, não faz isso. Só vai criar problemas pra você.... Apenas ignore tudo isso.

— Ignora? Ignora? Não posso ignorar esse tipo de coisa contra você Samantha, ele tem que aprender a respeitar pelo menos os proprios amigos — teimou Harry chamando ainda mais atenção.

Não sei se foi por azar ou se Merlin queria mesmo que Jonathan pagasse pelo o que disse, mas foi o Jonathan que entrou desprotegido no salão.

— Seu imbecil mentiroso! — praguejou Harry desferindo um soco no rosto do garoto.

A briga começou, continuou feia e pelo visto não ia acabar tão cedo. Os dois rolavam pelo chão enquanto todos gritavam o famoso “Briga! Briga!”. Vi meu pai sacar a varinha e logo pedi desesperadamente:

— Pai! Faça alguma coisa, eles vão acabar se matando!

— Eu estou me segurando para não ajudar o Potter — disse ele entredentes.

— Mas pai-

— Fique quieta. McLister está quase na minha mira.

— O senhor é o professor! Devia parar essa briga.

— Filha... estamos em uma festa, estou sendo apenas um pai hoje.

— O que está acontecendo? — perguntou Dumbledore fazendo os todos se calarem.

— Separem os dois — ordenou ele.

Meu pai segurou Harry e Malfoy segurou o McLister.

Harry não estava muito machucado, já McLister tinha o olho roxo, a boca sangrando e o rosto todo vermelho e sua roupa estava toda suja.

— O que houve aqui?

— Diretor, o Potter me atacou e eu nem sei o motivo — mentiu McLister.

— Ahh mas eu vou te mostrar por que ele te bateu — rosnou meu pai soltando o Harry e indo em direção ao garoto que recuou até encostar na parede. Mas Harry segurou meu pai percebendo que o mesmo estava quase fora de controle.

 — Todos para o meu escritoria. Agora.