Uma Nova História, Um Novo Destino escrita por Hawtrey, Ma Argilero


Capítulo 21
Primeira tarefa


Notas iniciais do capítulo

Ta ai gente. Desculpe a demora, eu tentei ser o mais rapida possivel, e me perdoem mas o cap. ta meio curto. Mas espero que gostem e comentem!



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Hoje acordei com a certeza de uma única coisa: estou muito nervosa. O resto eu já não compreendia mais, quando tentei ler um livro para distrair, simplesmente não entendia nada do que estava escrito, parecia grego! Estou desnorteada e muitas vezes fico alheia ao que está acontecendo ao meu redor. O motivo de tudo isso: hoje acontece a primeira prova do Torneio Tribruxo.

Tudo bem que eu tenho uma certa vantagem em comparação com os outros campeões... Mas eu tenho treze anos e devo enfrentar um dragão que pode me esmagar só com uma pata! E ainda tenho que dar o meu jeito de me manter viva nessa tarefa, pois devo acompanhar Harry em todas elas e só assim chegar ao maldito cemitério!

Harry. Tenho uma vaga ideia de como ele está se sentindo nessa manhã, sem nem conseguir vestir sua roupa direito e logicamente ele está tão nervoso quanto eu. Ou quanto os outros.

Hoje tivemos a manhã de aula, mas quem pensa que eu assistir a alguma delas, pensou errado. A manhã inteira eu passei andando de um lado para outro no meio do Salão Principal, sendo seguida pelos olhares de alguns professores que já estavam lá.

— Você tem que comer Sam — teimou Jenni com o apoio de Lysa.

Eu me neguei a comer alguma coisa do almoço, tanto é que ele ainda está intacto. E mesmo que eu quisesse comer, eu não conseguiria, há um nó na minha garganta e acho que a comida não passaria dali.

Hermione tentava fazer Harry comer alguma coisa, mas ele era tão teimoso quanto eu e não parecia estar com vontade de engolir alguma coisa no momento. Hermione já estava enfurecida quando, levantando e batendo na mesa, ralhou:

— Harry Potter! Você não vai sair dessa mesa até comer alguma coisa!

Harry se sobressaltou e amedrontado começou a enfiar a comida goela abaixo. Eu tentei ao máximo não rir, mas não consegui esconder.

— E você também Snape! Coma agora! — ralhou ela e Aira que sentou ao meu lado.

Rapidamente me calei e a contragosto comecei a comer. Dei uma olhada no meu pai na mesa principal, ele parecia estar se divertindo... Seboso de uma figa!

“Bem feito! Quem mandou rir de mim?”,  provocou Harry mentalmente.

“Calado Potter”, repliquei lançando a ele um olhar assassino.

— Podemos conversar?

Comecei a tossir quando engasguei com a comida. E como sempre todo mundo olhou (eu já estava ficando cansada disso, não sou uma celebridade!). Encarei Jon tentando ao máximo me acalmar e sem falar nada sai do salão. Quando chegamos a um corredor ainda perto do salão e ele passou na minha frente eu dei um tapa da cabeça oca dele, e disse:

— Você quase me matou do coração!

— Desculpa, desculpa. Não foi minha intenção — pediu ele passando a mão na cabeça.

— Então? O que quer? — questionei impaciente.

— Eu sei como você pode vencer seu dragão — revelou ele, me fazendo esquecer a raiva.

— Conta de uma vez — apressei.

— Eu pesquisei sobre os dragões e-

— Espera. Você fez uma pesquisa!?

— Sempre o tom de surpresa... — brincou Jon — Continuando: pesquisei e descobri que os dragões não conseguem atacar onde sua boca não alcança.

— E... — incentivei.

— E que se você conseguir subir na cabeça dele, ele não terá como te atacar — respondeu ele como se fosse normal e fácil subir na cabeça de um dragão.

— Subir na cabeça dele!? Ficou maluco? Como, em milênios, vou conseguir subir na cabeça de um dragão que cospe fogo!?

— Vai ter que dá o jeito. Quando você finalmente fizer isso, use a vassoura para fugir dele e pegue o ovo, simples.

— Primeiro: ninguém consegue subir na cabeça de um dragão; segundo: como vou usar uma vassoura? A minha não está no castelo e terceiro: isso não é nada simples!

— Para de ser dramática. Primeiro: nada é impossível para você, lembra?; segundo: eu pedi sua vassoura de volta e agora ela está no castelo e terceiro: Qual é? Você vai enfrentar coisas piores, acostume-se!

— Ótimo discurso de motivação — ironizei revirando os olhos.

— Não estou te motivando — cortou ele indiferente — Estou te ajudando.

— Srta. Snape — chamou profª. McGonagall aparecendo no fim do corredor, com Harry em seus calcanhares — Deve ir para a área dos campeões junto com o sr. Potter.

Eu e Harry a acompanhamos para fora do castelo, eu quase todo tempo encarava frio chão de pedras e Harry estava de cabeça erguida, mas parecia apenas fitar a nevoa densa, que estranhamente se formava por causa do frio.

— Lembrem-se que essa não é uma tarefa comum — começou Minerva com a voz trêmula — Sei que são apenas crianças mais quero que façam o máximo que conseguirem para se manterem vivos, não só nessa tarefa mais em todas as outras, pode ser?

— Pode deixar professora — respondeu Harry que conseguiu ser firme.

Eu permaneci calada. Aquela pergunta estava muito generalizada, eu nem sei se vou sobreviver a esta, quanto a um confronto com Voldemort em carne e escama!

— Samantha? — incentivou a professora, me fazendo encara-la e responder:

— Prometo que vou fazer o meu máximo, mais garantir que vou viver é pedir de mais da sorte, professora.

Sem deixar que ela ou mesmo Harry comentasse, segui o caminho sem dizer mais nada, no momento, tudo o que eu quero é terminar logo com isso e ter paz, como se isso fosse possível antes da guerra.

Saímos dos terrenos de Hogwarts e depois de pegar a chave de um portal, encontramos uma grande arena ainda vazia, atrás da mesma havia um tipo de barraca para os campeões. Depois de fazer mais um discurso de incentivo e de comentar sobre o sr. Bagman, Minerva nos deixou entrar na tenda e seguiu seu caminho.

Todos os outros campeões já estava lá, Fleur Delacour estava sentada em um banco no canto da tenda, estava mais pálida que o normal e não possuía mais o seu famoso glamour de antes, agora estava nervosa e abatida, como se não tivesse passado a noite em claro. Krum parecia uma estatua de mármore no meio da tenda, fitando a entrada da arena e pela primeira vez parecia estar com medo de um simples lugar. A tenda estava sobrecarrega de tensão e nervosismo, parecia quase apalpável. Minutos depois passos foram ouvidos de cima, passos apressados e agitados como os seu donos que que riam enquanto contavam piadas ou fazia suas tradicionais apostas.

— Oh! Sr. e srta. Potter, por favor entrem, entrem, é um prazer vê-los — sr. Bagman quebrou o silêncio com sua voz absurdamente alegre e divertida.

Ele reunião todos os campeões e começou a explicar as regras, como será o jogo, o que devemos fazer e blá blá blá, nada disso importa saber agora,  mas no final os outros mais pareciam fantasmas perdidos na neve, estavam tão alheios que nem perceberam o que realmente me preocupava: um rugido alto e feroz vindo da outra parte da arena...

Quando o rugido finalmente parou, prestei atenção no saquinho que Bagman segurava, todos se entreolharam e a prova de que já sabiam dos dragões se confirmou quando cada um pegou seu dragão mirim e não expressou nada além de um olhar frio e nervoso. A ordem era a seguinte: Fleur em primeira, Krum em segundo, Harry em terceiro e eu logo em seguida.

Quando o apitou soou pela primeira vez meu coração quase parou e admirei Fleur que mesmo nervosa, entrou na arena de cabeça erguida.

Sentei e comecei a ouvir Bagman irradiar a prova da loira.

Não acho que isso seja sensato minha jovem... — alertou ele para algo que Fleur fazia. Em seguida ouviu-se um estrondo e ele disse — Eu avisei que não era sensato — mas um barulho — Parece que essa tática não deu muito certo.

Rugidos, gritos, exclamações... Longos minutos depois Bagman finalmente anunciou que Fleur pegara o ovo de ouro. Houve um tempo para as notas e um novo apito.

WOU! Como ele voa bem, não é mesmo? — irradiou Bagman algum tempo depois de Krum entrar na arena — Parece que funcionou — um rugido — Ah que pena sr. Krum, parece que precisa de mais do que isso...

Parecia que todo o sangue de Harry havia sumido e no momento em que peguei sua mão lembrei de vampiros e cadáveres, sua mão está muito fria.

— Calma Harry... Vai dar tudo certo — confortei.

Ele me encarou inexpressível e disse:

— E se acontecer algo de errado com você? E se você se machucar? Não pode participar dessa prova!

O.o.... -.-

— Eu entendi bem? Você tá preocupado comigo!? — não acredito nisso!

— Claro que estou! — respondeu ele se levantando — Você é minha maninha, só tenho a você ao Sirius...

— Fala sério Harry! — exclamei me aproximado dele — Você não pode se preocupar comigo em um momento desses. Tem um dragão pra você vencer!

— Isso é impossível — teimou ele.

Que porcaria é essa? Ele está se preocupando comigo numa hora dessas!? Mas ele vai se concentrar na prova, nem que eu tenha que bater nele e fazê-lo me odiar, mais ele vai se concentrar na prova.

— Harry James Potter — rosnei lhe dando um tapa — Eu lhe proíbo de se preocupar comigo, ouviu bem?

— Por que você me deu um tapa? — perguntou ele pasmo e massageando o rosto.

— Por que você mereceu e vou te dar mais um se não prometer que vai derrotar aquele maldito dragão!

— Mas-

Eu lhe dei outro tapa e comecei a chacoalha-lo enquanto dizia:

— Potter, acorde pra vida. Se preocupe comigo outro dia, agora acabe com aquele dragão ou acabo com você, entendeu?

— Sim, senhora... quero dizer... Sim, Sam.

— É bom mesmo, por que não quero ouvindo aquele barrigudo irritante do Bagman dizendo que você caiu da vassoura ou algo do gênero!

— Certo, entendi — respondeu ele ainda massageando o rosto — Você tem uma mão pesada maninha.

— Cala a boca e vai lá acabar com aquele maldito dragão — ordenei escutando o apito.

Ele praticamente saiu correndo para a arena e em segundos pude escutar todos gritando: POTTER! POTTER! POTTER!

Em seguida escutei um estrondo e o barulho de algo quebrando, Provavelmente era o rabo do dragão sueco batendo em alguma coisa e eu espero muito que não seja em Harry.

Mais rugidos... mais barulho, gritos e exclamações de susto...

Tudo isso já estava me deixando louca para saber o que estava acontecendo naquele lugar...

De repente: silêncio.

Uma agonia tomou conta do meu corpo e da minha mente. O que houve?

O silêncio permaneceu por longos minutos, minutos, na minha opinião, eternos, que já estavam me fazendo ficar cada vez mais desesperada. Onde você está Harry?

Ocupado, respondeu ele mentalmente.

Respirei aliviada. Ele está bem e isso é o bastante.

Cerca de dez minutos depois, talvez um pouco mais do que isso, escutei gritos novamente, dessa vez de alegria. Harry finalmente voltara e pegara o ovo de ouro.

Pela quarta e ultima vez o apito soou. Entrei no corredor como se ele fosse o próprio corredor da morte, quase chegando à arena, comecei a escutar todos gritando alegremente: SNAPE! SNAPE! SNAPE!

Não liguei muito para as pessoas ao meu redor, quando entrei a única que vi foi um dragão sueco enorme com enormes e espinhos no rabo e no pescoço. O dragão me encarou e quando dei um passo a frente me surpreendeu com um jato de fogo, desvie e por meros centímetros não fui queimada. Me escondi entre as pedras e procurei coragem e opções para partir pra cima dele.

Ergui minha varinha e lancei:

Accio Firebolt

Quando finalmente vi um pontinho negro se aproximando, que eu esperava ser minha vassoura, preparei-me e pulei no rabo do dragão, arrancando exclamações de quem via, um jato de fogo passou bem perto, mas desviei e ele acabou acertando o rabo do próprio dragão. Comecei a escalar o mais cuidadosamente possível, mas o dragão sueco começou a se balançar de forma descontrolada e se manter ali encima se tornava cada vez mais difícil.

— Sua coragem me fascina senhorita, mas acho que isso não foi uma boa ideia — ouvi Bagman dizer.

O dragão parecia ter perdido o controle, pois começou a querer quebrar a corrente e a soltar jatos de fogo em todos que assistiam, por sorte os professores lançaram os feitiços protetores a tempo.

— SAIA DAI SAMANTHA — gritava meu pai.

Minerva começou a acompanha-lo, assim como os outros campeões e Bagman. Mas não havia como eu descer, vários homens entraram na arena e tentaram controlar o dragão sueco, mas só pioraram a situação, fazendo a fera ficar mais irritada. Só havia um jeito de sair dali viva, que era subir até a cabeça e montar na vassoura.

“Cuidado Samily”, uma voz feminina e doce ecoou na minha mente.

Quem é Samily!? E de quem é essa voz?

De alguma forma, minha mente dizia que aquela voz era muito familiar, mas eu não conseguia lembrar...

“Ele está vindo”, alertou a voz, “E quer vocês mortos”.

Algo me dizia que esse “vocês” significa eu e Harry, mas havia algo estranho.

“E quem é ele?”, questionei não acreditando que iria receber uma resposta, mas foi exatamente isso que recebi.

“Voldemort”, respondeu a desconhecida.

“E quem é você?”.

“Não importa”.

Senti meus olhos esquentando e se tornarem azuis. No momento seguinte minha cabeça começou a doer de uma forma horrível e insuportável e percebi que já estava gritando, mas eu tentava conter esse grito, eu precisava me concentrar, Voldemort não pode tomar conta da minha mente.

Com muito esforço, consegui abri os olhos e nem liguei para aqueles que me encaravam assustados e nem para os cochichos, fitei Harry que lutava para se manter consciente. Hermione que estava ao seu lado já ficava assustada, quando Harry caiu, porém, não hesitou e ficou encima dele, com cada perna ao lado do corpo dele, ela segurou os braços de Harry e tentou acalma-lo. Avistei Aleny e chamei:

— ALENY! — quando ela me encarou, eu apontei para Harry e gritei — O HARRY!

— O QUÊ?

— O HARRY! AJUDE-O!

Quando ela finalmente encontrou o ponto em que eu estava entendeu o que eu estava tentando dizer e segui até Harry.

Continuei na tentativa de subir até a cabeça, eu já passara da metade do pescoço, não podia desistir agora.

— Apesar da situação perigosa em que Samantha se encontra — começou Bagman — A prova deve continuar, são as regras pessoal. A prova só termina quando a garota pegar o ovo de ouro.

Para minha surpresa, vi varias pessoas xingando as regras e Bagman. Mas não tive tempo de comemorar, fui pega de surpresa por um espinho que furou profundamente minha perna. Mas creio que ninguém percebeu.

— Droga! Essa vai deixar cicatriz... — resmunguei tirando o espinho.

O dragão fez um movimento brusco e quase perdi o equilíbrio, mas pude ver que a vassoura já estava mais perto. Eu preciso ser rápida. Como se fosse possível, subir mais rapidamente e em pouco tempo cheguei ao maldito pescoço, mas a vassoura ainda não estava perto o suficiente e tive que aguentar o dragão movimentando a cabeça com ferocidade.

— Calminha passarinho cuspidor de fogo... daqui a pouco vou te deixar em paz...

Acho que ele não gostou muito do apelido, pois recomeçou a disparar fogo para todos os lados. A minha vassoura se aproximava... só mais um pouco... mais um pouquinho e... pulei na vassoura.

O dragão com certeza o dragão não gostou nem um pouco disso. Seus olhos amarelos brilharam perigosamente e parecendo furioso, levantou voou e de uma só vez e quebrou a corrente que o prendia e protegia a todos.

— Oh-oh. Parece que os irmãos Potter não têm muita sorte com os dragões — comentou Bagman.

Rezei silenciosamente para que minha vassoura voasse o mais rápido possível. Com o dragão sueco bem atrás de mim, sai da arena e comecei a sobrevoar os terrenos de Hogwarts.

“Onde você está?”, perguntou Harry quase me matando se susto.

“Estou ocupada no momento, por favor ligue mais tarde.”

“Samantha é sério. Snape está prestes a chamar o Exercito americano e ele nem sabe o que é isso!”, desesperou-se Harry.

“Nossa! Ele tá desesperado mesmo...” admiti, “Vou voltar assim que-“

Com desespero comecei a perceber que a vassoura estava desacelerando e quando olhei para trás e vi que o maldito dragão segurava a cauda da vassoura.

“Samantha, o que foi? O que aconteceu?”

Comecei a usar todo tipo de feitiço que eu conhecia para repelir o dragão e acho até que criei novos feitiços e nem sei quais direito. Com muito esforço consegui escapar e depois de muito rodar em torno de uma mesma torre, decidi voltar para a arena.

Logo que me avistaram pude escutar exclamações, mas me foquei apenas no brilho dourado que vinha do ovo, eu o peguei e o joguei para Jon e pedi:

— Segure-o para mim por enquanto.

O dragão sueco continuou atrás de mim, dei a volta na arena e consegui ficar frente a frente com ele em tempo suficiente somente para lançar um feitiço que fez o olho esquerdo dele explodir em mil pedacinhos. No momento pensei que ele seria repelido como qualquer dragão cum, mas descobri que ele não era um dragão qualquer e muito menos um dragão comum, agora acho que ele tem um objetivo simples: me matar.

Por que ele estava fazendo isso? Não sei dizer. Mas a cada minuto que passava a certeza de que ele queria me matar a qualquer custo aumentava. Ele não parecia mais um dragão, parecia ter a mente mais evoluída do que isso, uma mente quase humana.

Sobrevoei o resto da arena e decidi me afastar máximo possível daquele lugar. Como eu sonho alto... Quando sai da arena o dragão agarrou novamente a cauda da vassoura, dessa vez ele tentou me jogar nas colunas, mas eu me segurei em um de seus espinhos e me postei novamente em seu pescoço.

Quando o dragão saiu da arena, pousou ainda próximo, em uma área limpa. Ele começou a se balançar e a lançar jatos de fogo em si mesmo em uma tentativa desesperada de me acertar. Quando senti uma dor cruciante no estomago, soube que ele estava começando a vencer a batalha. Me mante firme e segurei o espinho, quando olhei para cima dei de cara com Snape que fitava meu ferimento de forma triste e quando finalmente me encarou, falei:

— É apenas o começo pai, é daqui pra pior...

— Não... — lamentou ele e pela primeira vez pude presenciar ele chorando, sim ele estava chorando! Discretamente, mas estava e não escondeu isso.

— Sim... e nada vai mudar isso... — completei.

O dragão levantou voou e começou a dar piruetas no ar e só Merlin sabe como eu consegui me segurar. O animal parecia estar tendo um tipo de ataque, pois começou a cair como se estivesse perdendo a capacidade de voar. Ele bateu no chão, levantando terra para todos os lados. Com o impacto, fui parar a metros do dragão que ainda estava vivo, levantou-se e veio em minha direção, mas quando se preparou para atacar... paralisou e tombou, inerte, para o lado Logo atrás, Dumbledore ainda mantinha a varinha erguida.

Papai e Aleny foram os primeiros a chegar até mim, papai não chorava mais e pressionava meu ferimento enquanto Aleny gritava a procura de ajuda.

As vozes e os gritos agora mais pareciam ecos que se distanciavam cada vez mais.

E então, tudo se tornou escuro... E mais uma vez escutei uma voz, dessa vez a voz era outra...


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Notas finais do capítulo

Então?



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