Uma Nova História, Um Novo Destino escrita por Hawtrey, Ma Argilero


Capítulo 1
O começo de uma nova história


Notas iniciais do capítulo

No tempo de Hogwarts essa fic se passa em 1994, o Cálice de Fogo.
Qualquer duvida perguntem Ok?

Espero que gostem...



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Ainda era cedo em Jersey City, no estado de Nova Jersey , estava uma manhã linda de segunda-feira, e o dia começou nublado (como sempre), por isso deve chover até o final do dia, já que eu moro em um dos lugares mais chuvosos do país, mais deixa eu me apresentar: meu nome é Samantha Potter, tenho treze anos e estudo em Sta. Marylle, uma escola particular do norte da cidade, não muito longe da minha casa, dá até para ir a pé.

Há alguns anos eu fiquei fã de um filme chamado Harry Potter, eu assisti pela primeira vez, e me apaixonei pelo filme, que depois descobri ser uma serie, baseada nos livros de mesmo nome, só que com os subtítulos diferentes: o primeiro A Pedra Filosofal, o segundo a Câmara Secreta entre outros, eu adoro todos os filmes, e já li todos os livros, sei praticamente tudo sobre as histórias de Harry Potter.

Eu posso dizer que tenho uma vida legal, moro com minha tia Sally Miller, meu tio Robert Miller, e a filha deles Carly Miller minha prima que considero como minha irmã, eles não são meus tios de verdade, eles eram amigos dos meus pais, que morrerão quando eu ainda era um bebê inocente, meus tios nunca falaram como aconteceu, mais deixaram meu nome como está para homenagear meus pais, mais uma vez, minha tia disse que o sobrenome deles era Potter, eu levei um susto com esse sobrenome, ela também disse que quem me entregou para eles em certa noite, foi uma pessoa desconhecida, só disse que também era amigo da minha mãe, me entregou e disse que deviam me proteger e foi embora, eu nunca liguei pra isso, mais quando eu tinha mais ou menos sete anos, coisas estranhas começaram a acontecer, eu fazia as coisas flutuarem do nada, ou simplesmente se moveram sem ao menos tocar neles. Isso me assustava muito no começo, mais depois eu acostumei, demorei um pouco para contar aos meus tios, pois eu pensei que eles iam me chamar de maluca, mais quando eu contei me assustei com a reação deles, minha tia simplesmente disse:

― Nós sabíamos que isso iria acontecer um dia... ― alguém deve ter imaginado a minha reação não é, por que eu pensei: “O quê? Como assim já imaginavam isso.” Eles devem ter percebido isso por que meu tio Rob disse:

― Bom Sam, tem algo que você precisa saber... ― “Há...serio...não me diga que tem algo que vocês não contaram...” pensou Sam.

― Seus pais eram bruxos ― eu estava no meu quarto, então sentei na cama ao ouvir isso. “E...estão pirando de vez, como eles podem ser bruxos, e se forem, rituais coisa e tal, o que isso tem haver com comigo” pensou Sam.

― Eles eram bruxos de verdade, com varinha e poções e tudo o que tem direito, Sam...estilo Harry Potter... ― Sam entrou em desespero:

― Como assim Harry Potter? Tipo varinhas, animagos, vassouras voadoras, e...Hogwarts?   

― Sam... ― disse o tio ― sei que é difícil de acreditar, e que vindo de nós, pra você é loucura, por isso, nós chamamos uma pessoa para te ajudar a entender isso, sabemos que nele você vai acreditar... ― ele se virou para a minha tia ― querida, acho que já está na hora, chame-o, por favor.

A tia Sally sai para buscar alguém no andar de baixo, não demorou muito e ouvi passos novamente, Sally apareceu novamente à porta do meu quarto, meu tio saiu da minha frente e sentou do meu lado, minha tia disse:

― Bom querida...tem alguém que você precisa conhecer. ― disse isso e deu sinal para alguém entrar, quando eu vi quem ela chamou, eu quase tive um ataque cardíaco.

― Esse é.... ― tentou dizer sua tia Sally, mais Sam interrompeu:

― Alvo Dumbledore ― eu arquejei, queria gritar, e dizer que eu estava sonhando, que aquilo não era real, que eu estava imaginando coisas:

― Pelo visto você já me conhece não é mesmo ― disse Dumbledore entrando no quarto.

― Quem não conhece, vá a qualquer lugar que tenha adolescentes e até mesmo crianças dentro e não conseguira sair mais ― disse Samantha ainda espantada por estar vendo Dumbledore pessoalmente.

― Nesse mundo que vocês chamam de “real” realmente acontecerá isso, porém, ninguém me conhece pessoalmente como você. ― disse o diretor com um sorriso e uma piscadela tradicional.

― E nem poderiam, porque o senhor é apenas um personagem que até já morreu, e eu ainda não acredito que estou vendo pessoalmente Alvo Dumbledore... Eu só posso está sonhando. ― disse Samantha passando a mão na cabeça tentando “acordar”.

― Samantha, você não está sonhando, eu estou aqui pessoalmente para lhe avisar sobre muitas coisas. ― disse Dumbledore se aproximando e sentando na poltrona perto da cama.

― Mais como isso pode estar acontecendo? Isso é apenas uma história, Harry Potter não existe, é apenas ficção. ― eu disse desesperada: “Como isso pode acontecer” pensei.

― É sobre isso que eu quero falar com você Samantha. ― disse Dumbledore agora sério. ― Sr. e Sra. Miller podem me deixar falar com a Samantha em particular, por favor. ― pediu Dumbledore, meus tios concordaram e saíram fechando a porta.

― Bom... Samantha eu vim conversar com você sobre muitos assuntos, vamos começar falando sobre seus pais. ― começou o diretor, eu gelei, não era muito fácil falar sobre meus pais, eu nem sabia como eles eram. ― Antes eu preciso explicar outra coisa com você, bem eu quero que acredite e você precisa acreditar que o mundo bruxo realmente existe ― Como você quer que eu acredite nisso? ― Samantha, no fundo você sabe que isso é verdade, você pode negar isso para mim, mais não pode negar isso para você ― “Ele tem razão” pensou Samantha. ― E antes que você pergunte como isso é possível, vou responder logo... ― disse Dumbledore se ajeitando na cadeira e eu me encostei-me à parede ainda sentada na cama e pensei “Isso vai demorar”. Dumbledore começou a explicar:

― Bom... Na verdade existem três mundos... ― “Três? Com assim três? pensei, mais não queria interromper. ― Um é o mundo que é chamado de “Mundo Real”, é onde você mora, onde estamos agora, chamam de mundo real porque é o que as pessoas pensam que ele é, onde tudo é “ficção”; o outro é o Mundo Bruxo, sim ele realmente existe e Harry Potter também ― disse Dumbledore ao ver a minha cara de duvida ― e o outro é o Mundo Trouxa que todos conhecem. ― quando ele terminou pôde ver a minha cara de: “Só acredito vendo”. Ele continuou:

― Samantha, você acreditaria em mim se eu provasse que a magia realmente existe? Por que não há como eu lhe mostrar três mundos nesse momento. ― eu pensei por um minuto e respondi ― Bem... Se o senhor mostrar que realmente existe magia, então conseqüentemente o Mundo Bruxo também existirá e assim, irei ter certeza que história é verdade.

 ― Samantha, eu admiro o seu jeito de pensar.

Ele nem se deu o trabalho de levantar da poltrona, pegou sua varinha e com um aceno, fez meu livro, que estava em cima de uma mesinha, pegar fogo literalmente, eu me encolhi com o susto ― Uow ― exclamei, ele ficou me olhando vitorioso, de repente me dei conta do que ele estava queimando ― Hei você está queimando o meu livro do Harry Potter, para com isso ― ele parou imediatamente, eu peguei o livro e sentei novamente na cama ― Eu não gosto muito da história, mais é o livro mais importante, agradeça por ele ter sido queimado com magia e que você é Alvo Dumbledore, por que se não fosse tudo isso, não estaria mais aqui. ―

― É o ultimo? Sobre as Relíquias da Morte? ― Samantha concordou ― Como você disse, é o mais importante, mais por que não gosta da história? ― perguntou o diretor.

― Não é que eu não goste da história, eu até gosto de algumas partes, principalmente aquelas que revelam segredos, mais... Na batalha final, são muitas mortes, na maioria do tempo eu só consigo imaginar o desespero de todos, é claro que deve ter algumas mortes, para da algum sentindo ao livro, mais são muitas vidas inocentes, e claro que todo fã quer sempre mudar algo no livro. ― disse Sam, ainda agarrada ao livro.

― E se você Samantha, tivesse o poder de mudar o destino de muitos? ― perguntou Dumbledore.

Sam ficou pensando, como seria ter o poder de mudar tudo? Mudar o destino de muitos? Como eu poderia fazer tal coisa? Como seria...

Porém o professor Dumbledore não deixou os meus pensamentos se completarem porque disse ― Mais falaremos disso depois, agora que conversar sobre os seus pais, o que sabe sobre ele?

― Bem... Tudo o que sei sobre eles é que têm o sobrenome Potter... Hei espera um pouco, podem existir dois sobrenomes iguais em famílias diferentes certo? ― Dumbledore ficou pensando um pouco e Sam repetiu ― Certo? ― dessa vez ele respondeu ― Certo, é claro que pode existir. ― e Sam respondeu aliviada ― Há que bom, eu já ia pensar que... ― Bem voltando aos seus pais, acho que tenho que explicar uma coisa. ― Dumbledore me interrompeu, eu achei estranho mais depois esqueci, queria ouvir o que tinha para ouvir sobre os meus pais:

― Bem Samantha, devo lhe informar que eles também eram bruxos, sua mãe era nascida trouxa, porém seu pai tinha sangue puro, o que não muda o que você realmente é, você é uma bruxa também, uma bruxa mestiça, mais eu acho que você já sabia não é? ― Sam concordou, se lembrando dos pequenos incidentes que aconteceu há alguns anos ― Bem... Existe o Conselho Supremo dos Bruxos, é esse Conselho que manda nos três mundos, ele é composto por uma Alta Sacerdotisa, é ela que manda em todo o Conselho, tudo tem que passar por ela, ela é quem toma as decisões finais, se p caso for muito grave, ela leva o problema para os três senhores: que são três bruxos poderosos e imortais que mandam em tudo, mais geralmente estão muito ocupados com magias fora de controle que podem revelar o Mundo Mágico a todos os outros mundos...

― Nossa que complicado... Espera um pouco, pensei que o senhor estivesse falando sobre os meus pais, o que isso tem haver? ― interrompeu Sam, já estava ficando confusa. (Por que ele muda tanto de assunto?)

― Bom, eu não posso falar dos seus pais sem antes explicar sobre o Conselho, ou você não irá entender nada do que eu irei falar. ― respondeu Dumbledore.

― Está bem, desculpe, pode continuar. ― disse Sam.

― Continuando... Também existem quatro sacerdotisas conselheiras, são elas que decidem ajudam a Alta Sacerdotisa a tomar as decisões finais de praticamente todos os casos, mais não irei falar tudo, ou passaremos o dia todo aqui. ― disse Dumbledore olhando para a janela, devia ser mais ou menos 11h30min (onze e meia) da manha, e com certeza não irei à escola hoje. ― E por último, mais não menos importante temos sete sacerdotes e sacerdotisas que sempre ajudam a tomar decisões, ou em proteger os mundos, sem contar que eles são cruciais na escolha da nova Alta Sacerdotisa, o que ela só deixa de ser se morrer, ou for banida.

― O Conselho é o responsável por tudo o que acontece nos mundos, eles é que decidem se a pessoa pode ir para o outro mundo ou não, eu, por exemplo, tive que ir pessoalmente falar com a Alta Sacerdotisa Aleny Collins, tive que falar o motivo palavra por palavra, é claro, ela aceitou imediatamente, porém ela colocou algumas restrições sobre os seus pais, a Srta. Collins, não deu autorização para que eu possa falar o nome de seus pais, ou mostrar suas fotos, resumindo, você não irá saber quem são os seus pais, nome, aparência, cidade... Nada, nada além do sobrenome Potter... ― disse Dumbledore sério. Samantha ficou desesperada:

― O quê? Como assim eu não vou saber nada? Eu tenho o direito de saber que são os meus próprios pais? ― disse quase gritando e se levantando do seu lugar.

― Samantha se acalma, por favor, você precisa escutar toda a história para entender, saiba que na hora certa você irá saber tudo sobre os seus pais, eu prometo. ― disse Dumbledore calmo.

― Está bem professor Dumbledore, confio no senhor, sei que sempre faz a coisa certa. ― disse Sam se acalmando e sentando novamente.

― Pela sua confiança, direi o motivo pelo qual não pode saber nada sobre eles... Eu simplesmente não sei quem são Samantha ― disse Dumbledore um pouco triste.

― Como assim não sabe? ― perguntou Samantha desconfiada.

― Desde do dia que eu descobri sobre você através da Srta. Collins, eu tentei de tudo para descobrir mais sobre você, mais eu não encontrei nada sobre seus pais, nem uma pista, é como se você tivesse usando um disfarce, eu descobri muito pouco sem você, mais agora que tenho você Samantha, pessoalmente, creio que será mais fácil descobrir quem são seus pais, por que eu terei a sua ajuda. ― disse Dumbledore esperançoso.

― Sério professor? Tem como o senhor conseguir isso com a minha ajuda? Como eu posso ajudar? ― perguntou Samantha também esperançosa, descobrir quem eram seus pais é o seu maior sonho.     

 ― Há alguns anos foi criado o inventum sanguines que é um tipo de exame de DNA mágico, uma poção que há pelo menos dez anos, ninguém pensaria que poderia existir, ele descobri foi feito para descobrir, principalmente, os pais de uma pessoa, usando apenas o sangue dela mesma, ela é muito complicado, mais é eficiente, ela usa o sangue da pessoa como um mapa, ela entrega a resposta primeiramente como lembrança na mente da pessoa e de quem a estiver ajudando, se ela quiser, depois ela cria um documento oficial com a resposta, que é entregue depois de dois dias no máximo, as lembranças não ajudam muito, já que são em fragmentos. ― disse Dumbledore.

― Por que eu sinto que tem um problema no meio? ― perguntou Sam.

― Por que temos um problema, é que a pessoa que fazer esse tipo de magia, tem que ter pleno controle de seus poderes, você vai para Hogwarts aprender a controlar sua magia... ― respondeu Dumbledore.

― Mas... ― incentivou Sam.

― Mas uma criança que ainda está começando, não consegue aprender a controlar seus poderes muito rápido. ― completou Dumbledore.

― Quanto tempo professor? ― perguntou Sam um pouco triste.

― Isso não há como saber, o tempo que leva para aprender a se controlar depende muito da pessoa, dos seus poderes e de sua evolução nos estudos ― respondeu o professor. ― Quanto mais rápido você aprende na escola, mais rápido você irá aprender a se controlar, e também, se a criança é predestinada a ter grandes poderes e sabe controlar melhor que os outros, já ajuda muito Samantha, mais saiba que não irá conseguir nada sem paciência, tem muito pela frente Srta. Potter.

― Me deixa ver se entendi? ― disse Sam. ― Eu tenho que ir para Hogwarts, me esforça bastante para aprender melhor sobre magia, e aprender a me controlar aos poucos, por que se eu não tiver paciência, serei precipitada demais?

― Exatamente ― respondeu Dumbledore. ― Mais eu sei que você ira se sair muito bem, você é diferente das outras crianças...

― Por que eu sou diferente das outras? ― disse Sam assustada com que o diretor disse.

― Você, Samantha, é a única, em todo o mundo “real”, que conseguiu ir para o mundo bruxo e lembrar-se de tudo aqui, que Harry Potter é ficção, e que aqui ele não existi como no mundo bruxo. ― disse Dumbledore sorrindo.

― Como assim a única? ― pergunta Sam.

― Já se foi testado que se uma criança desse mundo, em exceção de você, for levada para o mundo bruxo ou até mesmo para o mundo trouxa, ela não se lembrará de nada sobre esse mundo, nem saberá da existência desse mundo. ― respondeu Dumbledore.

― Como pode ter certeza que eu irei lembrar? ― perguntou Sam olhando desconfiada para o professor.

― Por que já foi testado, há alguns dias eles te levaram para o mundo bruxo e chegando lá, você lembrava perfeitamente do mundo “real” e sobre Harry Potter ser ficção, depois, quando voltaram, sua memória foi alterada e você nem lembrou se sonhou ou não. ― disse Dumbledore em tom divertido.

― Como assim? Deixa-me ver se escutei direito, me levaram para o mundo bruxo, me testaram e depois alteraram minha memória? ― Dumbledore concordou e disse. ― Nós queríamos ter certeza de que você se lembraria, para você fazer o que tem para fazer.

― O quê eu tenho que fazer profº. Dumbledore? ― disse Sam ao escutar que precisa fazer algo, mais ela mesma não sabia o quê. O profº. Dumbledore não respondeu, estava pensando em como dizer isso do modo mais fácil, então Sam continuou. ― O que o senhor quis dizer quando me disse que eu poderia mudar o destino de muitos? ― perguntou sem entender.

― Você sabe que a guerra já acabou... Que Voldemort morreu, que Harry já até saiu de Hogwarts, a minha morte, do profº Snape, de muitos inocentes, porém o Conselho concorda comigo quando digo que todos merecem uma segunda chance para serem felizes, principalmente Harry, o Sr. Weasley e a Srta. Granger, nós sabemos que você gostaria de mudar algumas coisas, principalmente quando se fala de casais. ― disse Dumbledore mudando o seu humor de sério para divertido no final.

― O quê o senhor quer dizer com tudo isso? ― perguntou Sam.

― Eu me reuni com todo o Conselho e decidimos que está na hora de mudar a história. ― respondeu Dumbledore.

― Como?

― Você Samantha, você tem o poder de mudar a história, de mudar o destino de todo o mundo bruxo, você é a única que pode ir ao mundo bruxo e lembrar o que deve ser mudado. ― respondeu Dumbledore.

― Como eu vou fazer isso? ― perguntou Sam se levantando. ― Como o senhor acabou de dizer, a guerra já acabou, eles nem estão mais em Hogwarts, como vou mudar algo que já acabou?

― Com isso... ― disse o profº Dumbledore, e tirou do bolso um tipo de corrente maior que o normal e como pingente havia um tipo de ampulheta, Sam sabia o que era aquilo... ― Eu acho que sabe o que é isso, estou certo Samantha?

― Sim, eu sei o que é isso, é o vira-tempo que a Hermione usou no terceiro ano ― disse Sam pegando o vira-tempo como se fosse algo de vidro frágil.

― Isso mesmo, é o vira-tempo, e vamos usá-lo para mudar a história ― disse Dumbledore olhando para Samantha por debaixo daqueles óculos de meia lua.

― Mais professor ― disse Sam ― eu não sabia que o vira-tempo podia voltar tanto assim no tempo, são muitos anos. Dumbledore respondeu:

― Ele é capaz, porém necessita de um grande poder para tal coisa, e tamanho poder não se encontra em um só bruxo.

― Me deixa ver se adivinho. O senhor quer a minha ajuda para voltar no tempo ― Dumbledore concordou e disse ― O mais rápido possível, precisamos começar isso logo. ― Sam ficou confusa e disse ― Mais profº Dumbledore, o senhor mesmo disse que é preciso ter controle sobre seus poderes para usar o vira-tempo.

― Isso é o adequado à se fazer Samantha, mais não é preciso, você só deve direcionar seus poderes para o vira-tempo, você consegue fazer isso? ― perguntou Dumbledore, Sam respondeu ― Eu acho que sim, nunca tentei algo parecido. Mais por que o adequado é você ter controle dos poderes para usar o vira-tempo?

― Você pode usar o vira-tempo, mais não poderá mudar nada na história, terá que deixar tudo como está, pelo menos até poder usar sua magia conscientemente ― respondeu Dumbledore ― Ou seja, você vai voltar no tempo, mais não mudara nada até aprender a se controlar.

Sam concordou e Dumbledore continuou:

― Porém você deve se comprometer antes de aceitar usar o vira-tempo ― disse triste.

― Pela expressão do senhor, eu acho que não é uma coisa muito boa.

― É claro que as horcruxes ainda existirão e precisarão ser destruídas ― respondeu o diretor ― Porém você deve prometer perante todo o Conselho, que você fará de tudo para que as coisas sejam diferentes para todos, e que fará o máximo para que todos, principalmente os que estão em Hogwarts, fiquem vivos...

― Sempre tem um mais ― disse Sam e pensou: “Já estou ficando cansada de sempre haver um mais, até agora eles não me ajudaram muito.”

― Mais talvez você acabe sofrendo por isso ― disse Dumbledore em m tom triste.

― Por quê?

― Por que você terá feito uma promessa, terá que fazer de tudo para cumpri – lá, mais saiba que você não pode mudar completamente a história, uma de muitas coisas que não pode mudar é que você não poderá contar a Harry como matar Voldemort antes que ele faça dezessete anos, e antes de aprender a controlar sua magia, não poderá mudar a história ou contar a alguém o futuro, por que isso conseqüentemente poderá mudar a história mesmo que por acidente ― disse Dumbledore em tom de aviso.

― E se eu mudar, mesmo que por acidente? ― perguntou Sam virando-se de costas para o diretor e andando em direção à janela.

― Então o Conselho irá para cima de você, e poderá até levar punições por isso ― respondeu Dumbledore.

― Que tipo de punições?

― Isso dependerá do que você fez, devo avisar que eles podem ser bem agressivos quando querem ― Dumbledore completou ― Mais se você aceitar, eu te levarei essa semana mesmo para o Conselho para que a promessa seja feita, mais saiba que eu não irei te forçar a fazer nada, a decisão é sua, só o que me resta saber é: Você quer colocar a felicidade de Harry Potter acima da sua própria felicidade quando necessário? ― perguntou Dumbledore encarando Sam.

― Eu quero.

― Tem certeza Samantha?

― Tenho sim professor.

― E você aceita a missão de mudar a história e o de muitos com o seu poder? É muita responsabilidade. ― explicou Dumbledore.

― Eu aceito, e vou fazer o meu máximo para que isso aconteça. ― disse Sam também olhando para o professor. O uma tempestade soou lá fora, Sam perguntou como ela apareceu de repente, o professor continuou:

― Então você entendeu não é Samantha?

― Sim. Sem controle da magia, sem mudança. ― respondeu Sam.

― Isso mesmo ― disse Dumbledore se levantando ― eu virei te buscar junto com os outros ainda essa semana, eu mando uma coruja para avisar o dia exato...

Sam se colocou na frente do professor, impedindo-o de sair e perguntou:

― Como assim “junto com os outros”?

― Há sim... Peço desculpas por não avisar antes, nós descobrimos mais três bruxos nessa cidade, e mesmo que não há muita chance de se lembrarem desse lugar, os levaremos para Hogwarts junto com você, se quiser, podemos fazer alguma coisa para que se lembrem de algumas coisas desse mundo. ― respondeu Dumbledore.

― Professor, será que posso saber os nomes deles? Talvez eu conheça algum. ― explicou Samantha ao ver a expressão de duvida que se formou no professor, mais ele responde:

― Eu não deveria, mais confio na senhorita e creio que conhece um ― e tirou um pedaço de pergaminho enrolado da sua capa. ― Bom... Temos a Srta. Elysabeth Hathway, o Sr. Jonathan e Jennifer MCalister ― ele terminou e guardou o pergaminho novamente e olhou para Sam, ela estava pasma e com os olhos arregalados e ele perguntou:

― Então? Conhece algum dos três?

― Sim.

― Quem?

― Todos eles.

― Todos eles? ― perguntou Dumbledore assustado ― Como?

― A Elysabeth e o Jonathan são os meus melhores amigos e a Jennifer é a irmão do Jonathan, sempre falo com ela ― respondeu Sam.

― E você nunca percebeu nada de diferente neles? ― perguntou Dumbledore.

― Bem... Na verdade sim, mais eu pensei que eu estivesse imaginando coisas, até quando acontecia comigo mesma, por que há algumas horas atrás eu não achava que isso era possível. ― respondeu Sam.

― Entendo ― respondeu Dumbledore calmo ― Eles já foram avisados que são bruxos, a Srta. MCalister acreditou sem problemas já que a mãe dela é uma, mais o irmão dela levou um susto e tanto, ele achava que não tinha chance de ser um bruxo e a Srta. Hathway demorou muito para acreditar, devo dizer que são muito parecidas por dentro.

Samantha riu e escutaram passos, segundos depois sua tia Sally apareceu na porta:

― Desculpe interromper, mas querida, o Jonathan está lá embaixo te esperando para ir à escola, eu devo avisá-lo que você não vai?

― Não tia, mesmo se falasse isso ele iria querer me ver ― respondeu Samantha ― deixa que eu vou lá embaixo conversar com ele.

― Mais Sam, se ele vir o Sr. Dumbledore?

― Tudo bem tia, ele sabe sobre o profº Dumbledore.

Tia Sally concordou e saiu, Sam foi em direção à porta e olhou para o corredor, para se certificar que Jon não estava subindo e encarou o professor outra vez e disse:

― Bom profº Dumbledore, eu vou descer primeiro e o senhor vai logos atrás, se não o Jon irá me enlouquecer fazendo perguntas.

― Por mim tudo bem. ― disse Dumbledore saindo logo depois que Samantha. ― E Samantha, eu contei a Srta. Hathway e ao Sr. MCalister sobre quase tudo que contei à você hoje. ― completou fazendo Samantha parar e olhar para ele e dizer: ― O senhor contou? Por quê? ― Você precisará da ajuda e conforto dos seus amigos.

Quando Samantha finalmente desceu as escadas e chegou à sala, viu um garoto sentando no sofá, ele tinha pele clara, cabelos castanho escuro que não estavam tão bagunçados hoje, olhos quase pretos, um pouco mais alto que Sam, Jon usava o uniforme da escola e uma bolsa que aparentemente estava leve demais, tia Sally lhe servia um copo d’água tradicional, já que ele ia a sua casa todos os dias, logo que ele avistou Sam abriu um sorriso que se foi fechando lentamente ao ver que não estava com o uniforme:

― Sam... Você ainda está assim, já são meio-dia e meia, eu sei que a escola é perto mais não precisa abusar do tempo.  

― Jon, eu não para a escola hoje...  ― disse Sam deixando Jon confuso e continuou ― E acho que você também não vai...

― Por quê? Olha Sam... ― dizia Jon, mais ele se interrompeu ao ver um homem de barba e cabelos logos e brancos, e que usava roupas muito parecidas com vestidos, uma capa, um óculos meia lua e tinha olhos azuis por trás das lentes, ele viu o profº Dumbledore descendo a escada. 

― Jon... Precisamos conversar... ― disse Sam enquanto ele continuava paralisado ao ver o profº Dumbledore.

O profº Dumbledore se aproximou se Sam, e falou alto o suficiente para que só ela ouvisse: ― Conte a ele somente o necessário, não comente nada sobre as possíveis punições, eu farei o possível para que lembre pelo menos o mais importante.

Foram para o quarto de Sam, ela sabia que a cabeça dele estava lotada, e quando ela fechou a porta ele começou quase gritando:

― Por que você não me contou que era uma bruxa?

― Por que você não me contou que era um bruxo? ― perguntou Sam no mesmo tom que o dele.

Ele pareceu surpreso com essa pergunta, por que ficou em silencio mais depois perguntou: ― Como sabe disso?

― Dumbledore me contou... Sua irmã também é uma bruxa não é? ― disse Sam. Jon aparentemente ficou com mais raiva e depois deu um passo à frente pensando está vitorioso e disse:

― Eu soube ontem, não tinha como falar com você e nem vi você Samantha.

― E daí, eu soube essa manha, e nem comece a explicar nada, foi você quem começou a brigar por uma besteira. ― disse Sam se sentando na poltrona lilás perto de sua cama, e apoiando a cabeça em uma das mãos e olhando para a janela, pensativa.

― Crianças ― tia Sally bateu na porta chamando a atenção ― Não briguem, por favor, e sem gritos. ― e depois o silencio caiu sobre eles.

Jon analisou o quarto da Sam, sabia que a amiga gostava da cor lilás, e ela usou isso no seu quarto, apesar de não ter exagerado: três das quatros paredes eram lilás, e uma era roxa, nela havia dois gatos colados, e um preto e o outro branco, sentados um do lado do outro, e nos resto da parede haviam estrelas espalhadas, tinha que admitir que era um quarto bonito, e também havia uma estantes e uma mesa ao lado, ambos estavam cheios de livros, principalmente sobre bruxos e vampiros, seus assuntos preferidos, e depois Jon se sentiu culpado por brigar com sua melhor amiga por besteira, como ela mesma disse, eles conheciam um ao outro mais do que ninguém, e até mesmo Elysabeth admitia isso. Jon se aproximou de Sam bem devagar: “Se ela estiver com raiva, vai voar no meu pescoço” pensou, sentou na cama bem na frente de Sam e disse:

― Sam, eu sinto muito por ter brigado com você, eu sei que está com raiva de mim, eu queria te contar... Mais eu não consegui e... 

― Jon pare ― Sam interrompeu ― Eu não estou com raiva de você, se estivesse você não estaria mais aqui, e depois, eu te entendo, sei o motivo de você não contar logo, nós estamos na mesma situação lembra, eu acho até que eu estou numa situação pior... ― sua voz foi sumindo aos poucos.

― Está se referindo ao Conselho não é? ― perguntou Jon, Sam só concordou e disse ― O que sabe sobre o Conselho?

― Só algumas coisas, toda vez que Dumbledore tocava no assunto ele sempre falava “Lembre-se, saiba somente o necessário” ― disse Jon.

― É melhor do que saber sobre tudo, acredite, é muita coisa e muito complicado ― disse Sam abaixando a cabeça pensativa.

Jon percebeu isso e disse:

― Eu sei que você está pensando no Conselho, e sobre o vira-tempo, mais eles não iram fazer nada a você, e se fazer a promessa na frente no Conselho não terá nenhuma obrigação, eu nem sei o porquê de fazer uma promessa ― Sam levantou a cabeça e olhou para Jon que continuou ― E, eu não terei de fazer você desistir de uma coisa que colocaria sua vida em risco. Além do mais você não faria isso, a não ser que seja por bom motivo ― “Jon é super protetor, se soubesse das punições nunca me deixaria fazer essa promessa.” ― Quando iremos para Hogwarts?

― O profº Dumbledore mandará uma coruja com a data, ele mesmo virá nos buscar. ― disse Sam de endireitando na poltrona.

― Sério? Como somos sortudos, nem entramos em Hogwarts e já somos os queridinhos do Diretor, que por sinal é um dos maiores bruxos do mundo Mágico. ― disse Jon, fazendo Sam rir e depois dizer:

― Jon vai ligar para os seus pais.

― Por quê?

― Precisa avisar que está aqui.

― Há Sam, qual é... Algum dia eles iram me encontrar.

― Vai logo ― disse Sam dando um leve tapa no ombro do amigo ― Lembre-se que passaremos um ano fora.

― É Hogwarts, quem poderia esquecer ― disse Jon saindo do quarto.

Samantha saiu logo atrás dele.

― Sam, querida vem almoçar ― disse tia Sally logo após avistar Sam ao pé da escada.

― Você ainda não almoçou? ― reclamou Jon com o telefone na mão.

― Eu já ia almoçar quando Dumbledore chegou, não tive culpa ― se defendeu Sam ― Você já ligou para os seus pais? ― perguntou ao ver Jon largando o telefone.

― Claro. Você acha que eu esqueço as coisas tão rápido assim? ― perguntou Jon indignado.

― É ― respondeu Sam rindo da cara que o amigo fez.

Passaram a maior parte da tarde assistindo televisão e conversando sobre como eles pensavam que seria em Hogwarts e já era quase cinco horas da tarde quando Sam se levantou do sofá e disse:

― Olha, eu vou tomar um banho e depois iremos até a casa da Lysa para conversarmos sobre Hogwarts e companhia.

― Está bem, iremos conversar sobre o assunto de sempre. ― reclamou Jon.

― Hei, não reclama ― disse Sam agora com as mãos na cintura ― saiba que temos coisas muito importantes para discutir, é basicamente o nosso futuro.

― Ta bom, ta bom, vá tomar banho logo e não demore, eu vou te esperar aqui embaixo junto com os seus tios, e não estou afim de criar raízes. ― disse Jon voltando a olhar para a televisão.

Sam subiu e tomou um banho não muito demorado ou receberia reclamações depois, se arrumou no banheiro mesmo, mais por azar teve que ir ao seu quarto mesmo assim, para arrumar seu cabelo e pegar algumas coisas, começou pelo mais difícil: arrumar seu cabelo. Sua cabeça já estava ficando dolorida, e não sabia se era de tanto pentear ou se era assunto demais para um dia, depois pegou alguns livros, Jon iria ficar furioso, mais ela estava muito a fim de ler, mesmo que sua cabeça estivesse doendo cada vez mais, por isso pensou duas vezes, mais decidiu pegar um livro qualquer só para se distrair.

Mais ao pegar o livro, ele quase que imediatamente caiu no chão, sua cabeça estava doendo ainda mais, era como se estivessem queimando o lado direito da sua testa, então tudo começou a girar ao seu redor, totalmente desorientada, Sam tenta se segurar em alguma coisa, mais não consegue se segurar em nada, sua cabeça doía cada vez mais, quando fechou os olhos outra vez não via apenas a escuridão comum, e sim flashes verdes muito fortes, ela tentava abrir os olhos mais a dor era imensa, obrigando-a a fechá-los novamente, agora ouvia uma mulher gritando e um homem rindo, Sam tentou se segurar em mais alguma coisa, mais derrubou os livros da sua mesa e caiu no chão, quando percebeu, já estava gritando com tamanha dor, e aquelas luzes verdes não saiam da sua mente, viu três pessoas entrarem no quarto, mais não percebeu quem era, conseguiu deixar seus olhos abertos por meros segundos, porém, só podiam ser seus tios e o Jon, eram os únicos na casa, já que Carly estava na escola, Sam apertou sua mão contra a sua testa e gritou novamente, alguém perguntava o que estava acontecendo, mais as palavras não saiam da sua boca e sim mais um grito, quando conseguiu abrir seus olhos depois de muito lutar com a dor, sua visão escureceu e depois não viu mais nada.


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Notas finais do capítulo

Deixem Rewiens por favor!!!Reclamem, deem susgestões...!E quem quiser me dar sugestões para a capa eu agradeço.



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