Entre Heróis e Monstros escrita por LadyChase


Capítulo 43
A espera de uma missão


Notas iniciais do capítulo

Okay, eu disse q ia postar na sexta, e hoje é segunda.
Esqueci legal de postar, desculpem.
Fortes emoções entre um casal que esta prestes a se formar.
hehehehehehehe;



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Pov Annabeth

E ali esta eu. Annabeth Chase. Presa em uma masmorra de dar medo.

Ai que sorte a minha.

Pov Percy

Já estávamos no fim do verão.

Annabeth não voltava. E os deuses não nos liberavam para buscá-la.

Eu chorava toda noite. Sofria demais sua falta

Sem ela eu não sou nada.

Alice ficou o tempo todo no chalé. Não saia para nenhum atividade do acampamento. Ela sabe quem foi que raptou Annabeth, mais não conta pra ninguém.

[JuhChase: Acho que posso me meter um pouco na historia e dar uma luz ao Percy. Percy vai atrás da Alice e arranca a verdade dela seu jumento!] [Percy: ótima idéia. Por que eu não pensei nisso?] [Alice: Se me permite falar... Por que você é uma anta!] [Percy: nossa que gentileza. Assim você me faz ficar envergonhado]

Depois de pensar por algum tempo “Eu” cheguei à incrível conclusão de ir atrás da Alice. [Alice: Seu (...)] [Percy: Eh! Aprendi um palavrão novo! Agora são 9!] [Alice: Oh demência!]

Sai do meu chalé sem se preocupar por onde eu andava.

Segui direto pro chalé de Alice.

Bati na porta.

Nada.

-Alice!

Nada.

-Oh cacete garota! Abre essa porra de porta! – gritei.

Agora ela abriu. Não abriu a porta inteira, só o bastante pra por a cabeça pra fora. Os cabelos que agora (não sei como) agora eram compridos caiam pelo rosto mais branco que giz. Ninguém ousou perguntar pra ela o que aconteceu pra ela mudar;

-O que você quer Perseu?

-Vai me tratar assim agora?

-Foi por sua culpa que Annabeth agora é prisioneira... – do nada ela ficou calada.

-A culpa é minha?

-Sim! Talvez se você não tivesse chifrado ela Annabeth ainda estaria aqui!

Pronto. Agora fudeu com tudo. Por que eu realmente me senti culpado. Annabeth esta presa em algum lugar. E a culpa é minha.

-A culpa pode ser minha. Mais eu nunca, nunca, vou abandonar Annabeth.

Alice sorriu um pouco.

-Você a ama?

-Mais do que tudo nesse mundo.

-Então o que você quer comigo?

Apontei pra dentro do chalé.

Ela abriu completamente a porta e eu entrei.

O chalé estava como um chalé normal. Quando digo isso é por que o chalé esta sempre diferente, ou arrumado ou completamente bagunçado.

Alguns livros estavam jogados pela cama, as janelas estavam abertas mas as cortinas fechadas. 

Alice estava vestida pro dia de hoje, fazia muito frio (no verão!) tudo estava nublado, mais Alice vestia um chorte jeans uma meia calça preta uma camiseta branca e uma jaqueta de couro preta. O cabelo estava todo bagunçado.

-Pode falar.

-Eu sei que você sabe onde Annabeth está. Então, onde ela ta?

Ela parou por um momento me fitando.

-Droga. – disse se virando.

Ela fechou a porta e a trancou com chave, depois fechou as janelas sem acender nenhuma luz, o que nos deixou num breu danado. A ouvi caminhar pelo quarto procurando por alguma coisa.

-Alice cadê você?

-Cale a boca, uma pergunta de cada vez, e eu estou começando a responder a sua.

-Mais do que...?

-Já disse uma de cada vez!

Ela andava muuuuito rápido pelo quarto, não tropeçava em nada. Não sei como ela consegue.

Ai ela paro.

-Achei.

Ouvi barulho de alguma coisa riscando. Uma pequena claridade apareceu no fundo do quarto.

Alice estava riscando um fósforo.

-Da pra me ver? – perguntou ela.

-Da. Mais não sei como você me vê aqui.

-Eu enxergo no escuro. Eu sei mãe... Ainda não vou contar. – ela sussurrou super baixo a ultima parte que nem deu pra saber se ouvi ou não certo.

Senti o cheiro de incenso.

Ela acendeu uma vela perfumada e colocou em cima da cômoda.

-Já que você ta me vendo, então vem aqui.

Andei pelo quarto com cuidado e devagar pra não tropeçar.

-Agora faça a sua pergunta de novo.

-Onde esta Annabeth?

Alice sorriu malignamente.

-Esta com ela.

-Quem é ela?
-Ela.

-Alice pra de dar uma de misteriosa! Não estamos em um filme! Estamos na vida real (N/A: Aiiiii bem que eu queria).

Alice não fechou o sorriso.

-Acha que eu estou brincando não é? Pois esta muito enganado. Annabeth esta com ela.

-Mais Quem é ela?

-Morgana.

-Ai meus Deuses...

Alice havia contados a todos os mínimos detalhes do que aconteceu com ela na colina meio-sangue.

-Mais por que...?

-Ela estava no meu chalé. O demônio estava atrás de mim. Ele levou a garota errada... Percy você não é o culpado... Sou eu... – nesse ponto ela começou a chorar.

Atravessei o quarto e a abracei.

-Não é culpa sua... Shhhh, calma...

-A culpa é minha! Não é a primeira vez!

-Do que você ta falando?

-Minha irmã morreu por minha causa... Morgana foi me matar no orfanato, mais matou a irmã errada...

-Não chore Alice... Nada disso é culpa sua.

-É sim... Pelo menos você tem a Annie...

-Não... Ela me odeia...

-Você nunca notou né? Ela te ama, nunca deixou de te amar, vocês podem estar separados... Mais um ama o outro...

-Mais você tem o Nick...

-É complicado... Eu tenho o Nick, o Nick não me tem...

-Você não o...?

-Eu não sei!

Naquele momento, eu vi uma Alice diferente, uma garota frágil e pequena. Naquele momento eu me senti de verdade o irmão mais velho dela.

-Temos que ir atrás dela...

-É difícil... Mais eu consigo te levar lá...

-Como?

É a hora...

Ouvi uma voz de mulher ecoar no quarto.

-Tem certeza? – perguntou Alice.

-Do que? –perguntei.

Sim... – a voz tornou a falar.

-Que faça a sua vontade.

Alice saiu dos meus barcos e foi até a chama que queimava lentamente.

Ela fechou os olhos.

Foi algo bem magico/anormal/lunatico/coisa q só se ve quando se usa dorgas. Por que a mão dela começou a pegar fogo. 

A chama brilhou. Como se fosse uma mini fogueira.

Alice se concentrou na lareira.

E o fogo ali também apareceu.

-Uau.

-Percy não quero que se assuste com o que vou mostrar agora. Você precisa entender... Eu não podia contar pra ninguém. Mais como a situação foi longe demais... Chegou a hora.

Alice tirou a jaqueta de couro e a colocou em cima de sua cama. Virou de costas e puxou a blusa três centímetros pra cima.

Ali havia tatuagens... Espera! Para tudo! Tatuagens?!

Ela subiu um pouco mais. Eram varias tatuagens de cor azul turquesa.

-Como...?

Ouvimos um barulho.

-Merda! – gritou ela.

A terceira janela do lado esquerdo do chalé abriu, e um vulto caiu pra dentro do quarto.

Alice apagou as chamas e repôs ao jaqueta tão rápido que quase não deu pra notar.

-Alice? Você ta ai? Ai... – disse a voz.

-Nico! – gritou ela.

E correu pra ele que estava estatelado no chão com um corte profundo perto do pescoço.

-AI! – reclamava ele.

-Nico o que você fez?

-Nada de mais... Aii!!!!!

-Nada de mais o caramba o que aconteceu com você! Daqui a pouco você desmaia! Você esta sangrando pra cacete!

-Não to nada! – disse ele tentando se levantar. Mais cambaleou pro chão.

-Nico fica parado!

-Mais o que ta acontecendo?  - perguntei.

Alice apontou pra lareira que se acendeu no mesmo estante e iluminou todo o quarto.

Nico tava mesmo mal, estava muito mais pálido que o normal e um corte enorme e profundo passava por seu pescoço e ia pro seu queixo.

 O chão do chalé estava ensopado.

Sem brincadeira, sem tratamento Nico morreria em menos de uma hora. O corte não era nenhum pouco pequeno e era profundo pra caramba.

-AI meus Deuses! – gritei.

-Nico o que você fez?

-Ai... Eu fui falar com a minha irmã e...

-Sua irmã ta morta! - gritei

-Eu sei! Mais eu posso invocar os mortos, eu queria falar com ela, mais prefiro fazer isso pra fora do acampamento, ai eu fui na floresta apareceu um monstro eu tava sem espada e ai você viu tudo.

-Ai Nico não acredito nisso, ir na floresta sem espada... – disse Alice quase chorando quando Nico quase desmaiou de novo.

-Ai Nico por favor não desmaia.

Tarde de mais. O garoto morte desmaiou.

-Nico acorda!

Alice parou por um momento.

Ouvi um sussurro de novo. Era a voz de uma mulher, o problema é que ela falava em outra língua, uma língua muuuuuito antiga.

Alice assentia a todo o momento. E falava sussurrando com a voz nessa mesma língua. Como se tivesse alguém do seu lado.

Nico acordou, mais ainda estava grogue.

A voz falou com ela de novo e ela arregalou bem os olhos.

To começando a ficar com medo.

-Nico, por favor não se assuste com o que vou fazer agora, só preciso te ajudar... Ai que merda.

Alice fechou os olhos e se aproximou bem mais dele.

Ihhhh que clima... (N/A: Quem quer que aconteça alguma coisa levanta a mão \\\\\\\\\\\\\\\\o/)

Nico parou de respirar.

Alice aproximou os lábios do pescoço do pescoço dele, e foi beijando ali...

Ai por favor alguém fica no meu lugar pra conta por favor! Não quero contar da minha irmãzinha de amasso com meu amigo!

Pov Nico

Primeiro. Não fiquei de agarração com a Alice (N/A: Ahhhhhhhhhhhh D= )

 Segundo. Não faço idéia do que sinto por ela.

E ainda tem a Belina...

Mais voltando pro tempo atual:

Alice beijava (sim você leu direito) delicadamente meu pescoço, na verdade ela não beijava, só passava os lábios por cima.

E o mais sinistro, por onde os lábios dela passavam o corte se fechava.

Não vou me negar que eu me arrepiei dos pés a cabeça quando ela passou por meu queixo.

E quando acabou senti falta. E me arrependi de não ter cortado a boca. (Eu não acredito que disse isso).

-Ta melhor Nico? – perguntou ela se afastando e limpando a boca cheia de sangue.

-Muito.

-Você só vai ficar com a cicatriz no pescoço. Isso eu não posso curar.

-Alice como você faz isso?

-Coisa de filha da  Noite.

Não entendi esse papo de filha de noite, mais como ela tinha acabado de salvar minha vida resolvi não perguntar.

-Percy, agora nós vamos ao plano. Você entrou no meu chalé querendo salvar Annabeth, e até agora não mudou de idéia. Perseu Jackson, nós vamos a atrás dela AGORA.

-Que?!

-Você me ouviu. Vamos atrás dela agora.  Ou você quer esperar?

Pov Percy

-Não! Quero ir agora!

-Sabia que essa seria sua resposta. E Nico você...

-Eu vou junto. –disse Nico interrompendo-a. Isso não é uma coisa inteligente, Alice odiava quando eu a interrompia, mais como no caso era o Nico acho que ela não se importou. Injusto.

-Mas...

-Mas nada, eu vou e pronto. Não vou te deixar sozinha de jeito nenhum.

-oh valeu pela parte que me toca! – falei pra ele.

Nico revirou os olhos.

-Você não conta Percy.

Bufei.

-E alias por que você vai atrás dela depois de fazer tudo aquilo? Quer deixar quites? - perguntou Nico se virando pra mim. 

-Ai Meus deuses... Lá vou eu com um discurso altamente exagerado. Eu não quero viver em um mundo onde ela não exista.

-Isso soou muito Crepúsculo. – disse Nico fazendo careta.

-Você assistiu crepúsculo? Que bonitinho! ele gosta de crepusculo! – perguntei rindo.

-Claro que não! Mais Belina adora esse filme e me fez assistir Crepúsculo Lua Nova e Eclipse.

-AH lá vem a Belina de novo... – murmurou Alice.

-Alice o que você tem contra a sua própria irmã? – perguntou Nico.

-Por que todo mundo sempre prefere ela?! – brigou Alice.

-Comigo não foi assim. E você sabe disso.

-Nico não começa.

-Do que os dois estão falando? – perguntei.

-Nada. – responderam juntos.

-Bem isso não é importante. Temos que salvar a Annie. – ah merda, merda, merda! Falei junto a Alice de novo.

Nico revirou os olhos.

-Ih começou.

-Não começou nada! – gritamos juntos.

Alice pegou uma caixinha de cima da mesa e jogou em mim

-Pare de fala comigo! Não! Pare você! Você! Argh! – qual a probabilidade disso acontecer todos os dias?

-Parem os dois já! Vamos atrás de Annabeth como?

-Eu dou um jeito. – disse Alice.

-Como?

-Deixa comigo. Eu sei onde a Morgana mora.

-Como?

-Fácil, é só seguir onde as trevas tocam o chão.

-O que?! – perguntei.

-Ai Percy eu quis dizer onde as trevas moram, eu sinto a presença das  trevas em todo o lugar, principalmente no acampamento, mais tem algum lugar ao sul que é estranho, tem uma ligação muito forte com as trevas. E é lá que Morgana mora. O problema é que é bem difícil chegar lá. É como se fosse um mundo paralelo.

-da pra ir viajando nas trevas? – perguntou Nico.

-Acho que da... Espera... O espírito... é isso o espírito... Eu, Alice Annabelle Gilbert, filha da noite, chamo para esse circulo aquilo que por direito é meu, espírito! Venha pra mim!

Uma onde de sentimentos estranhos me cercaram, eu sentia presença de outro alguém no quarto.

-Isso! Eu sabia que daria certo! Você tinha razão o tempo todo Percy!

-É! Eu tenho razão! Eu sabia! Eu avisei! Eu tava certo! Do que eu mesmo eu tenho razão? – perguntei confuso.

-Eu tenho poder sobre os elementos! Segundo os tempos antigos o espírito também era um elemento! Ele pode nos levar até lá! (N/A: Quem já leu House Of Night sabe do eu to falando, sei que soou bem Zoey Redbird mais achei legal colocar Alice sobre os cinco elementos)

Alice bateu palmas de felicidade.

-Bem não é exatamente o queijo mais é legal!

-Alice sua lunática! O que o queijo tem haver com isso...? – parei por um breve segundo, a imagem de nós no começo do verão invadiu minha cabeça. Eu aqui muito idiota perguntei se Alice tinha poder sobre os cinco elementos (e um deles era o queijo). – ahhhhhhhh agora eu lembrei!

-Espírito que leva e salva vidas, peço que nos leve onde as trevas tocam o chão!

A voz falou com Alice de novo.

-Eu sei... Irei contar a eles. Mais primeiro temos que salvar Annabeth. Irei tomar cuidado. Morgana não é párea pra mim.

Pronto agora ela ficou louca! Ela ta falando sozinha!

-Obrigada mãe... – sussurrou ela.  – vamos gente, minha mãe  nos leva até lá.

-Gaia?!

Alice não respondeu.

-Primeiro, ela não é deste mundo. Então não a veremos.

-Do que você ta falando?

-uma hora você descobre. Feche os lhos e se concentre no espírito.

-Ah que lindo eu vou me concentrar em um defunto! – reclamei.

Senti uma pontada na barriga.

-Percy fica quieto, o espírito não é um defunto, é aquele que leva as pessoas a morte, ele não é tão bonzinho como a água, ele não perdoa, se você irritar o espírito terá arrumado o piro inimigo de sua vida.

-Ok. Desculpe espírito.

A dor que estava sentindo passou.

-Se concentrem. – disse ela já fechando os olhos. – Nico para de mexer nas minhas gavetas! 

Ri.

-Desculpe. – pediu ele.

-Você ia abrir a gaveta de roupa intima caralho! – gritou ela.

Ri mais ainda.

Mais Nico já tinha aberto, e o quer que tivesse dentro da gaveta fez Nico ficar meio possuído.

-Nico!

-Desculpa!

-Se concentre, se não Annabeth morre.

Ah valeu agora eu me concentro!

-Percy estou sentindo sua mente longe, quer parar e se concentrar?

-Ok.

-Nico para de pensar em como eu fico com as roupas que estão naquela gaveta porra! – gritou ela.

Então minha concentração foi pro brejo. E cai no chão rindo.

Nico começou a me xingar em Grego antigo. Alice colocou a mão na frente do rosto.

-Puta que pariu! Vocês dois parem! Ou Annabeth vai morrer! E mencionei se começarmos a nos transportar e não estarmos concentrados, nós perdemos nosso corpo e nossa alma é fatiada e jogada no fundo do inferno? – disse ela.

E eu parei.

Acho que nunca fiquei tão concentrado.

Senti aquele aperto na barriga de novo, só que agora era diferente, era mais amigável e mais forte.

Senti meus pés deixarem o chão. E fui levado para o lugar onde as trevas tocam o chão.


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