De Volta ao Ponto de Origem escrita por estherly


Capítulo 8
Sonhos...


Notas iniciais do capítulo

Gente... Quero mais coments ein??
Boa leitura.



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Estávamos ali fazia horas. Eu, Scorpius, Belle, Matthew, Phil e alguns criptólogos. Al e o grupo de detetives foram investigar a segurança do prédio, vídeos, testemunhas, etc.

- Eu vou matar o desgraçado! – exclamei. Não agüentava mais escrever e ver se encaixa ou não 26 vezes.

- Eu te acompanho. – apoiou Scorpius segurando minha mão.

- Vocês seguram ele enquanto eu bato. – disse Phil. Rimos. O grupo de criptólogos riu ainda concentrado.

- Que horas são? – perguntei encostando minha cabeça no ombro de Scorpius. Senti que ele fazia carinho nos meus cabelos.

- Uma e meia Rosa. – disse ele no meu ouvido. – Por que não vai deitar? – perguntou ele. Neguei com a cabeça. Todo o pessoal estava ali, lutando contra o sono e eu ali, relaxando.

- Vou continuar com vocês. – eu disse firme, mas não certa.

            2:45 da manhã e ainda estávamos ali. Phil se despedia dos rapazes e eu acenava para eles.

- Amanhã é folga. – disse Phil. Muitos agradeceram, outros disseram que iam vir ajudar. Phil se virou para nós. Rosa dormia no meu colo. Acariciava seus cabelos ruivos. Era muito bom sentir ela ali, comigo.

            Senti Phil sentar ao meu lado e puxar Rosa para o seu colo. Ele me olhou e eu estremeci.

- O que você quer com ela? – perguntou ele direto. Engoli em seco.

- Não sei senhor. – eu disse. – Ela foi atrás de mim pedir ajuda para resgatar Chad.

- O que vai fazer quando resgatar Chad? – perguntou ele afastando uns fios de cabelo dela.

- Não vou perder ela nem Chad de vista. – eu disse. Não pretendia e iria cumprir isso. Phil me olhou e se aproximou dela.

- Filha. – disse ele.

- Chad. – murmurou ela virando a cabeça e se encostando o meu ombro. – Pintor...

- Filha. – chamou Phil. Rose abriu os olhos. – Eu já vou indo. – disse ele se levantando.

                        Vi eles se despedirem e Phil partir. Ela veio até mim cambaleante, parecia que ia cair no chão. E iria, se eu não tivesse segurado ela.

- Você está bem? – perguntei preocupado.

- Estou. – afirmou ela.

- Consegue caminhar? – perguntei. Ele assentiu e se afastou de mim. Mas quando deu um passo, caiu desmaiada no chão. – Rosa! – exclamei tentando acordar ela. Meu coração se apertava. – ROSE! – gritei desesperado.

- Eu vou matar eles. – murmurou Al abrindo a porta do quarto dele. – Transando na sala. – disse ele. – Roseta! – exclamou ele assim que viu Rose caída no chão e eu tentando acordar-la. – O que aconteceu?

- Ela desmaiou. – eu disse simplesmente. Me afastei para deixar Al carregar ela.

- Scorpius, vai fazer um buraco no chão. – disse Al. Eu estava andando de um lado para o outro.

- Eu quero saber como ela está. – eu disse. Ouvi a porta se abrir e olhei para ela. Belle saia e fechava a porta. – Então, o que houve?

- Ela está bem. – disse Belle coçando a testa. Suspirei aliviado, fui em direção do quarto dela, mas senti uma mão no meu ombro. – Porém ela está desacorda.

- Então ela não está bem? – perguntei confuso. Belle suspirou, como se ela tivesse tentando explicar por que não colocar a mão no fogo para uma criança de cinco anos.

- Ela está bem. Mas ela continua desacordada. – disse ela.

- Posso entrar? – perguntei. Ela fez uma expressão de nervosismo e olhou para Al. Ele assentiu com a cabeça. Ela tirou a mão do meu ombro como um sinal que eu poderia entrar. Engoli em seco e abri.

            Ela estava deitada na cama. Dormia calmamente. Meu coração se apertou, odiava ver-la naquele estado. Mas ele se acalmou quando eu vi que ela virou a cabeça.

- Chad... – sussurrava ela. Ela virou a cabeça para o outro lado. – Não! – e então ela começou a se debater. Como se ela tivesse num hospital a força, ela se debatia. Mexia os braços, pernas e cabeça. Sempre sussurrando “Chad” ou “Não!” ou até mesmo “Pintor!”.

            Não agüentava ver-la assim. Deitei ao lado dela e a puxei. Ela se acalmou, mas começou a chorar.

- Pintor... Não me deixe ir. – pedia ela.

- Você não vai ir a lugar algum. – eu disse. – Se for, irá ser comigo. – eu disse. Ela sorriu e se acalmou. Ouvi a respiração calma dela. Encostei minha bochecha no topo da cabeça ruiva dela. – Eu te amo Rosa. – eu disse sentindo a visão começar a escurecer. Antes de apagar, podia jurar que eu ouvi um “eu também te amo”. Mas deve ser coisa da minha cabeça, tão desesperado para ouvir isto que nem sei mais quando é realidade.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Próximo capítulo:
"- Não sou seu filho! – disse ele e eu senti meu mundo cair, perdi o equilíbrio no chão e eu senti como se estivesse caindo. – Eu te odeio! – disse ele. "
Comentem, ok?
Bjs.



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