Skip Beat - a Revolta do Príncipe escrita por Mirytie


Capítulo 26
Capítulo 26 - Especial: Brian e Tyler parte VI


Notas iniciais do capítulo

Apresentando 3 novas personagens
Enjoy ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/132006/chapter/26

Não havia nada de glamoroso em ser-se gay, pensou Brian enquanto via o prédio onde Tyler devia estar a trabalhar ao longe.

Todas aquelas histórias e mangas em que o verdadeiro amor do rapaz se “convertia” em gay eram apenas fantasias e mentiras. Brian gostava de pertencer a uma dessas mentiras mas, Tyler só o faria por pena e isso…era simplesmente inaceitável.

Tinha inveja de Kyoko e Ren, às vezes.

Apesar de saber que eles tinham os seus próprios problemas, não era bom estar com a pessoa amada sem ter medo de torna-lo público.

- Brian-san, estamos a chegar.

Brian olhou para o novo agente que a LME lhe tinha arranjado. Era mais pequeno do que ele e um par de anos mais novo. Parecia frágil, como se um simples toque chegasse para quebrá-lo. Segundo o presidente, ele já tinha sido assediado várias vezes, não por mulheres, mas por homens. Bem, Brian podia compreender esses homens até certo ponto.

Ishikawa Ai corava demasiado facilmente, era esguio, cabelos tradicionalmente pretos e sedosos, e olhos inocentes e escuros. Ele era a vítima perfeita para todos os pervertidos naquele mundo.

Até os próprios antigos clientes de Ai tinham tentado ataca-lo. Lori chegara a referir que talvez tivesse que ser Brian a proteger Ai.

- Ishikawa-san. – disse Brian, enquanto conduzia (já que Ai ainda não sabia conduzir) – O que é que vamos fazer hoje à LME?

- Ah, por favor, chame-me Ai. – pediu Ai com uma voz baixa e suave – Hoje devíamos ter uma reunião com a Kyoko-chan e o agente de um cantor famoso chamado Fukuda Kiichi…ah! Acho que o Sho-kun também devia estar lá mas ele está a ter aulas de representação com a Chiori-chan e a agente está com ele. A Kyoko-chan está indisponível por hoje, para tratar de assuntos privados (nota da autora: da faculdade) por isso somos só nós os quatro e o presidente.

- Uma reunião de cantores? – perguntou Brian – Para discutir o quê?

- A Kyoko-chan. – disse Ai simplesmente – Como ela é uma cantora em ascensão em todo o mundo, Fukuda-san quer que ela vá com ele em digressão.

- Quer usá-la, então? – Brian franziu as sobrancelhas.

- Sim, talvez. – concordou Ai – Mas como a Kyoko-chan está muito ocupada com o novo filme e com a gravação do novo cd vão discutir o assunto.

- Também há o problema da segunda digressão dela, depois do segundo cd sair. – adicionou Brian.

- E a entrega dos vma. – completou Ai – Afinal, parece que os organizadores querem que ela atue com o Sho-kun por isso ainda temos os ensaios para isso.

- Vão sobrecarrega-la se lhe derem mais alguma coisa. – avisou Brian, enquanto estacionava o carro – O que é que há para discutir.

- O Fukuda-san disse que estava disposto a manter a digressão pelo japão até a Kyoko-chan acabar de gravar o filme e o segundo cd, antes de começar. – informou Ai.

- Então, eles querem que a Kyoko ande a viajar pelo Japão e volte a Tokio sempre que tiver gravações? – Brian ainda estava mais surpreendido com aquela solução – Isso é ridículo.

- O presidente também telefonou para o Tora-san mas ele desligou antes de dar uma resposta por isso não sabemos se ele vai estar lá. – acrescentou Ai.

- O presidente quer-me lá para defender a Kyoko. – murmurou Brian sorrindo enquanto saía do carro lentamente – Bem, vou fazer o meu melhor.

- Por favor, faça o seu melhor. – pediu Ai fazendo uma vénia quando saiu do carro e se aproximou de Brian.

Quando Brian entrou a primeira coisa que viu foi Tora e uma senhora robusta com cara de poucos amigos a entreolharem-se e percebeu que Tora estava ofegante, o que significava que tinha corrido até ali.

O tal de Fukuda (cantor famoso de quem nunca tinha ouvido falar) estava sentado em frente a Lori, muito direito e com as mãos entrelaçadas no colo. Era definitivamente mais velho do que Kyoko pelo menos cinco anos, provavelmente mais. De cabelos loiros esbranquiçados e madeixas pretas aqui e ali, Brian conseguiu adivinhar que tipo de música é que ele cantava.

Lori estava calado, com uma roupa punk e gel suficiente para pôr o cabelo todo em pé. Brian pensou que Lori estava a gozar com Fukuda mas não disse nada.

Quando Lori olhou para Ai o sorriso foi quase instantâneo e Brian fez uma cara estranha quando ele o presidente se levantou e abraçou-o.

- Ai-kun! – exclamou Lori roçando-se em Ai como se fosse um cãozinho – Finalmente chegaram.

- Ah…huh? – Ai corou intensamente – Desculpe se estamos atrasados.

- Não estão. Os outros é que vieram mais cedo. – Lori afastou-se e começou-lhe a fazer-lhe festinhas no cabelo – Lindo menino, lindo menino. Tens feito um bom trabalho? O Brian não te tem assediado?

- Hei! – protestou Brian – Quem é que está a assediar quem, agora?

- Pronto, pronto! – disse Lori fazendo também uma festinha a Brian – Vamos lá começar a reunião.

Brian encaminhou Ai para o banco vazio ao lado do presidente e ficou de pé, mesmo ao lado dele.

- Já todos sabem sobre o que é esta reunião? – perguntou Lori olhando para Tora que não se tinha mexido e continuava a olhar para a agente de Fukuda – Tora-san, por favor, sente-se ao lado do Fukuda-kun.

Tora hesitou mas fê-lo de qualquer maneira apesar de se recusar a olhar para Fukuda, como uma criança amuada.

- Infelizmente, não marcamos esta reunião com antecedência suficiente por isso, muita gente não pode estar aqui, hoje. – explicou Lori – A Kyoko-chan, O Sho-kun e a sua agente tiveram coisas para fazer e não vão poder comparecer, hoje.

- Francamente, acho que isso é uma falta de respeito. – comentou a agente de Fukuda abanando a cabeça lentamente.

- Francamente, Shizuka-san, acho que não pode esperar muito quando só avisa as pessoas de uma reunião, cinco horas antes. – ripostou Lori – Neste preciso momento, a minha secretária continua a tentar contactar a Kyoko-chan mas é pouco provável que ela apareça. O fato do Tora-san estar aqui já é algo quase incompreensível.

- Não podia deixar a minha cliente sem defesa. – disse Tora – Não quero que ela morra de cansaço só porque alguém quer usá-la.

Brian ganhou uma nova admiração por Tora nesse preciso momento. Francamente, nunca teria coragem de dizer isso mas Tora dissera-o tão facilmente. Era espantoso.

- O quê!? – perguntou Shizuka escandalizada – Nós não…

- Espere, Shizu-san. (nota da autora: abreviatura que o Fukuda usa para a agente) – interrompeu Kiichi calmamente – Até certo ponto é verdade. Mas também não é verdade que neste negócio, todos se aproveitam uns dos outros? A Kyoko-chan não se aproveitou da fama do Tsuruga-san para começar a representar ou da ajuda do Sho-kun para começar a cantar? Até mesmo o seu pai é dono de uma estação televisiva enorme, Tora-san.

- O quê? Isso é…

- Vamos ter calma. – pediu o presidente para evitar uma confusão – Não estamos aqui para decidir quem é que se está a aproveitar de quem? – Lori olhou para Brian – O que é que tu tens a dizer?

- Em relação à proposta do Fukuda-san à Kyoko? – perguntou Brian – Na minha opinião, estariam a sobrecarregar a Kyoko de trabalhos. Se o Sho-kun estivesse aqui, tenho a certeza que diria a mesma coisa.

- A minha opinião é a mesma. – confessou o presidente anuindo com a cabeça – E já que sou que tenho a última palavra quanto à aceitação dos trabalhos da Kyoko-chan, espero que tenham boas razões para me convencerem do contrário. A mim e ao Tora-san.

- Eu acho que seria uma boa evolução na carreira da Kyoko-chan. – começou Kiichi – Não quero parecer convencido mas, como tem conhecimento, eu sou uma dos cantores mais famosos no Japão, se não o mais famoso.

- Tenho conhecimento disso. – afirmou Lori.

- A Kyoko-chan pode ser adorada fora do Japão mas cá dentro é só uma local que tinha vergonha de cantar músicas japonesas até há pouco tempo. – explicou Kiichi continuando antes que Tora tivesse tempo para falar – Não estou a dizer que é verdade. É só o que os rumores dizem.

- Os rumores dizem muitas coisas. – evidenciou Tora – Isso não quer dizer que sejam verdade.

- Em todo o caso, antes de recusarem, por favor vejam o horário. – pediu Kiichi educadamente, depois de pôr um papel em cima da mesa – Organizei-o de maneira a ser acessível para a Kyoko-chan.

- Deveras. – comentou Lori a ver o papel – Vejo que só planeou concertos perto de Tokio, enquanto as gravações dela não acaba e deixou vários períodos livres para ela descansar. No entanto, isto não incluiu o tempo que ela teria que gastar para os ensaios.

- Tenciono combinar isso com a própria. – informou Kiichi – Para que não haja constrangimentos para nenhum dos dois.

- Hmm… - murmurou Lori interrompendo-se quando Jelly entrou na sala com pressa – O que se passa, Jelly.

Ela aproximou-se e sussurrou-lhe alguma coisa ao ouvido despertando a curiosidade aos restantes quando Lori sorriu.

- Bem, diz-lhe que não pode entrar, por enquanto. – decidiu Lori ainda a sorrir – Mas que não vá a lado nenhum. Podemos precisar dele.

- Como queiras, darling. – disse Jelly saindo imediatamente depois de fazer uma vénia rápida aos outros – Desculpem interromper.

- Algum problema? – perguntou Tora com as sobrancelhas franzidas.

- Parece que temos alguém que veio substituir a Kyoko-chan. – informou Lori com um sorriso ainda maior – Mas vamos deixá-lo na sala de espera, por enquanto.

- Alguém a representar a Kyoko-chan? – perguntou Shizuka desconfiada – Não é para isso que serve o agente?

- Eu não disse “representar”, Shizuka-san. – corrigiu Lori – Disse “substituir”. Mas, continuemos porque não queremos chamar o substituto da Kyoko-chan, se não esta reunião estaria acabada em dois segundos. – Lori voltou a olhar para o papel – Isto parece-me bem. – esticou o papel a Tora – O que acha, Tora-san?

- Bem… - Tora ia concordar com Lori, mas abanou a cabeça – Não, a partida para a Europa coincide com uma coisa importante que a Kyoko tem que fazer. – passou o papel a Brian – Percebes?

Brian percebeu mal viu para onde Tora apontava. Como era um segredo que só oito pessoas sabiam (Lori, Jelly, Ren, ele, Tora, Kanae, Chiori e Yashiro), Brian aproximou-se do presidente e sussurrou.

- A época de exames é nesta altura. – murmurou Brian – A Kyoko não pode faltar.

- Ah, percebi. – disse Lori abanando a cabeça – Sendo assim, está tudo cancelado.

- O quê!? – Shizuka deu um passo em frente – Porquê? Se nos disserem, podemos resolver isso!

- Hm…acho que ela também vai ter que estudar, por isso não daria para fazer concertos nesse mês inteiro. – murmurou Lori para si mesmo. Depois olhou para eles – Se cancelarem os concertos deste mês e adiarem a partida para a Europa, podemos arranjar alguma coisa.

- Não podemos fazer isso! – exclamou Shizuka – Já há bilhetes a serem vendidos!

- Esperem. – interveio Brian – Lá por a Kyoko estar ocupada nessa época, não quer dizer que os concertos tenham que ser cancelados. Ele só tem que trabalhar sem a Kyoko nesse período de tempo.

- Não pode…

- Assim seja. – intrometeu-se Kiichi levantando-se – Vamos adiar a partida e fazer o que pedem. Vamos combinar um dia para a Kyoko-san assinar os papéis, então?

- Primeiro…Brian, podes levar o Fukuda-san e a Shizuka-san para a nossa sala de espera? – pediu Lori – O nosso substituto vai informar-vos se é preciso fazer mais alterações no horário. Eu e o Tora-san vamos ficar aqui a combinar os termos do contrato. Também pode ficar, se quiser, Shizuka-san.

- É melhor eu ficar para ver o que eles combinam. – resolveu Shizuka – Tu podes cuidar do substituto, não podes, Kiichi?

- Claro. – Kiichi fez uma vénia ao presidente e a Tora e seguiu Brian e Ai.

Não era um mero “substituto” que o ia impedir de fazer parceria com a cantora que tinha conseguido sucesso instantâneo depois do primeiro concerto na América.

Inspirou fundo e entrou na sala depois de Brian e Ai.

- Boa tarde. – Ren fez uma vénia a Kiichi que tinha ficado congelado – Espero que não se importem. A Kyoko não pode aparecer por isso vim substitui-la.

Brian estava encostado à porta ao lado de Ai, enquanto Kiichi estava sentado no sofá a ver Ren, à sua frente, a fazer riscos vermelhos no seu horário bem organizado.

Brian achava o fato de ele estar ali extremamente doce. Tinha ouvido que estavam os dois em Kyoto durante dois dias o que queria dizer que ele tinha vindo diretamente de Kyoto só para defender Kyoko. Isso era adorável e exatamente o que Brian procurava no seu futuro parceiro. Imaginou se Tyler faria a mesma coisa?

- Porque é que o Tsuruga-san está aqui? – perguntou Ai inocentemente – Porque é que ele é o substituto da Kyoko-chan?

- Porque, provavelmente, ele conhece-a melhor do que qualquer pessoa. – respondeu Brian vendo Ai corar – Tu coras vezes demais, sabes?

- O quê? – Ai ainda ficou mais vermelho ao pôr as mãos na cara – A sério?

- Temos que falar sobre isso quando tivermos algum tempo. – Brian olhou outra vez para Ren – O Fukuda ficou sem palavras.

E tinha ficado mesmo.

Nunca teria imaginado que ia ser Ren o “substituto” de Kyoko. Era óbvio que Ren era bom naquilo que fazia e percebia mais daquele negócio do que qualquer outra coisa. Kiichi sabia que iria ser imediatamente derrotado se contestasse as mudanças que ele estava a fazer no horário.

- Concluindo. – disse Ren pousando a cabeça – Acho que a Kyoko devia ser a tua convidada surpresa.

- O quê? – perguntou Kiichi olhando para o horário cheio de rabiscos e notas a vermelho – Porquê?

- A questão é que não é certo que ela possa comparecer aos concertos que marcou. – explicou Ren seriamente – Já que ela põe a representação como prioridade, se alguém lhe pedir para ficar até mais tarde para filmar, ela vai definitivamente preferir cancelar a comparência no concerto do que rejeitar a oferta de representar.

- Mas esta é uma boa…

- Oportunidade? – perguntou Ren – Não se esqueça que o filme que ela está a filmar reúne algumas das maiores estrelas do Japão. Ela vai considerar isso, uma oportunidade melhor do que cantar consigo. Não me perceba mal. Ela adora cantar mas ela é atriz de profissão e ela trabalhou muito para chegar até aqui.

Kiichi não sabia o que dizer mais. O que é que ele podia dizer para ele mudar de ideias? Nada!

- Também não acho que ela deva fazer a digressão pela Europa. – continuou Ren – Não queremos sobrecarrega-la com trabalho. Ela teria que ensaiar para a sua própria digressão enquanto viajava consigo e isso não é saudável de maneira nenhuma.

- Eu concordo, mas…

- Acabamos por hoje. – disse Ren levantando-se – O Tora-san ou a própria Kyoko vai contactá-lo a corrigir ou confirmar as mudanças que eu fiz.

Kiichi levantou-se também e quase rangeu os dentes quando viu Brian a conter o riso. – Entendo.

- Obrigado pelo seu tempo. – agradeceu Ren – Espero que nos encontremos de novo.

Eu não, pensou Kiichi saindo com passos pesados.

- Se estivesses na reunião tinha acabado mais depressa. – disse Brian quando começaram a caminhar juntos em direção à saída, seguidos de Ai – Eles são persistentes.

- Hei, eu não vou deixar ninguém aproveitar-se da Kyoko. Hm… - Ren hesitou mas decidiu dizer – Brian, quando uma rapariga…quer dizer, mulher…quer dizer… - amaldiçoou-se por estar a gaguejar – Quando alguém quer permanecer, como dizer? Quer permanecer “puro” até ao casamento…o que é que a outra pessoa faz?

- Pff! – Brian pôs uma mão em frente da boa para não rir porque viu a cara séria de Ren e percebeu imediatamente que estava a falar de Kyoko. Aquela rapariga estava a dar com Ren em louco – Bem, acho que devias mostrar...quer dizer, esse individuo devia mostrar que a apoia na sua decisão. Ela pode seriamente querer ficar “pura” até ao altar ou pode estar assustada e preocupada porque pode estar a tomar a decisão errada.

- Achas? – Ren pensou e decidiu que ele estava certo – És capaz de ter razão. Obrigado.

- Se quiseres eu falo com ela. – murmurou Brian.

- O quê!? – perguntou Ren com os olhos arregalados – Quer dizer…não. Acho que esse individuo tem que resolver as coisas sozinho.

- Muito bem. – Brian parou à beira do seu carro e olhou para o carro de Ren, estacionado mesmo ao lado do dele – Belo carro. É novo?

- Ahah. – disse Ren secamente – A Kyoko obrigou-me a conduzir isto para ir busca-la.

- É giro. – disse Brian com um grande sorriso de troça – Queres vir beber um copo comigo?

- Não, mas obrigado na mesma. – recusou Ren – Tenho que voltar para Kyoto. Deixei um bilhete à Kyoko mas ela deve estar a ficar preocupada. E com certeza não me vai telefonar porque eu disse-lhe que ia tratar de negócios.

Com um sorriso apagado, Brian acenou a Ren quando ele se afastou no carro. Era mesmo aquilo. Aquele tipo de amor que ele desejava.

Fez sinal a Ai para entrar no carro e arrancou depois de ele apertar o cinto. Pelo mesmo caminho que tinham percorrido para ir para ali, Brian olhou outra vez para o prédio vidrado e para o sítio onde o escritório de Tyler devia ser, enquanto o sol se punha.

Acordando dos seus pensamentos, Brian olhou de revés para Ai.

- Hei, em vez de te levar já a casa. – disse Brian – Queres vir tomar um copo comigo?

- Eh? – surpreendido, Ai olhou para Brian, enquanto corava – Mas eu nunca bebi álcool.

- O quê? – foi a vez de Brian de se surpreender – Nunca te vais safar neste negócio se não souberes aguentar alguns copos de bebidas espirituosas.

- Mas é verdade… - insistiu Ai fazendo beicinho.

- Deixa-me ensinar-te, então.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentários?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Skip Beat - a Revolta do Príncipe" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.