A Mediadora. a Escolha. escrita por danick


Capítulo 8
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Demorei a postar por causa das provas que estou tendo que fazer, mais aqui está um capitulo!!
Boa leitura!



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 Como a aula já havia terminado, eu estava sentada no banco do pátio da escola, esperando a aparição de alguém.

 O Jonata disse que estariam aqui depois da aula, e o Jesse e o Paul, estariam aqui comigo, para podermos falar com os fantasmas, mais pelo visto todos havia me dado o cano.

 - Suzannah? – Como eu já conhecia muito bem a voz que me chamou, eu tentei manter a minha respiração normal, e me virei para fita-lo. – Suzannah, como eu estava com saudades suas. – Disse Jesse, vindo até mim.

 - Olá, Jesse. – Eu disse com a voz um pouco falha. – Que bom que chegou, agora só falta o Paul. – Eu disse, tentando não chorar na frente dele.

 Velo ali, e não poder beijá-lo era a pior coisa do mundo. Eu queria tanto correr para os braços dele, e da lhe um beijo profundo e apaixonado, mais isso não poderia acontecer, porque isso iria contra todos os meus conceitos...

 - Suzannah, você ainda está brava comigo? – perguntou ele, me tirando dos meus pensamentos.

 - Porque eu estaria brava com você? Nós somos amigos, e é isso que importa. – Eu disse, engolindo em seco a ultima frase.

 Jesse, que agora estava sentado ao meu lado, segurou as minhas mãos, me olhou com aquele olhar de cachorro que caiu da mudança, e disse:

 - Mi hermosa, Eu te amo! – Eu não conseguia parar de fitar aqueles lindos olhos, ele parecia me prender em algum lugar dentro dele, e parte de mim não queria ser liberta, mais eu tinha que ter meus princípios, e ele tinha que aprender a conviver com as condições que eu imponho... – Suzannah... – continuou ele. – Tudo aquilo que eu disse foi sem pensar, você sabe que eu confio em você não sabe?

 - Isso não muda nada. – Eu disse, sem delongas.

 - Como assim, eu dizer que te amo, não muda nada? – Perguntou ele com os olhos cheios de lágrimas, e foi ai que eu percebi que os meus olhos também estavam cheio de lágrimas, então quando eu fui tentar dizer alguma coisa, uma voz nos interrompeu:

 - Com licença, sem querer atrapalhar o casal, mais nós temos que conversar sobre coisas mais importantes. – Eu olhei para o lado e percebi que quem havia falado era o Paul.

 - Tem razão. – Eu, disse me libertando imediatamente das mãos do Jesse.

 - Pronto. Agora o que interessa são esses fantasmas. – Disse Paul, olhando diretamente para o Jesse.

 Eu levei meu olhar que estava em Paul, e o levei até o Jesse, e percebi que o Jesse estava paralisado. Tipo assim, literalmente, ele não piscava e nem se mexia, parecia estar em choque, o que me assustou, então eu passei a mão na frente do rosto dele, para ver se ele despertava e nada, eu então segurei o seu rosto, entre as minhas mãos e perguntei:

 - Jesse, ta tudo bem? – Então, como em um passe de mágica ele despertou.

 - Sim. – Disse ele. Então eu soltei seu rosto e me levantei do banco.

 - Cadê os fantasmas? – Perguntou o Paul.

 - Eu n...

 - Estamos aqui! – Gritou uma voz atrás de mim.

 Eu de imediato me virei para olhar, então vi os três fantasmas parados, nos olhando.

 - Oi. – Eu disse.

 Percebi que o outro menino, o Jeferson também era lindo pessoalmente. Eu percebi também que todos ali deviam ter morrido em um acidente perto de piscina ou mar, porque os três estavam com roupas de praia. O Jonata usava o short azul de sempre e estava sem camisa, o Jeferson, usava um short preto e também estava sem camisa e a menina estava de tanga e de biquíni, o que eu percebi que atraiu o os olhares do Paul e do Jesse, o que me deixou um pouco enciumada, mais eu deixei passar... Por enquanto.

 - Olá. – Disse Patricia, com um breve aceno de mão.

 - Oi. – Disse o Jeferson.

 - Eai, Pessoal? Suzannah posso falar uma coisa para você? – Perguntou o Jonata, que pelo o cumprimento dele, deu para perceber que ele era o mais descolado da turma.

 - Fale. – Eu disse.

 Então ele chegou bem perto de mim, e encostou a boca na minha orelha e sussurrou:

 - Qual deles é o seu namorado? – Eu me surpreendi com a pergunta dele, mais como eu queria que o Jesse sentisse ciúme e visse o que ele perdeu, eu fiz questão de responder no ouvido do Jonata.

 - Não tenho mais namorado. Eu terminei com ele. – Então ele se afastou de perto de mim e disse para quem quisesse ouvir:

 - Você terminou com ele por causa do beijo?

 - Que beijo? – Perguntou o Paul, se intrometendo na conversa.

 - Também. – Eu disse. Meio envergonhada.

 - Como assim também? – Perguntou o Jonata.

 - Por ciúme e falta de confiança. – Eu disse.

 - Cara de que beijo vocês estão falando? – Perguntou o Jeferson.

 - Depois eu conto a vocês. – Disse o Jonata bem tranqüilo.

 - Jonata, não vá se meter em confusão por causa de mulher. – Disse Patricia, toda séria.

 - Você vai ficar longe dela, ouviu bem?! – Jesse avançou para cima do Jonata com tudo, a sorte foi que o Paul conseguiu segura-lo.

 - Ah, então você é o namorado chifrudo! – Gritou Jonata indo para cima do Jesse, mais o Jeferson o segurou.

 - Parem os dois! – Eu gritei.

 - Mais será que dá para os dois ficarem quietos, e irmos tratar do que interessa? – Perguntou Paul.

 O Jonata e Jesse foram ficando mais calmos e então o Jeferson e o Paul o soltaram. 

 - Assim é bem melhor. – Disse o Jeferson. E eu assenti com a cabeça.

 - Vamos no sentar. – Eu disse apontando para os bancos vazios.

 Eu me sentei em um banco e em seguida o Jonata se sentou ao meu lado e o Jesse, logo se apressou e se sentou do outro lado do banco, me deixando entre os dois. E como eu não queria me meter em briga, eu me levantei e fui me sentar ao lado do Paul.

 - Então, vamos ao assunto. O que querem com a gente? – Perguntou Patricia, com impaciência.

 - O motivo de vocês não terem ido para o outro lado, pra outra vida, ou sei lá o que. – Eu disse.

 Eu olhei para os meninos novamente e percebi que a cicatriz do Jesse estava branca feito neve, o que me deu um pouco de medo, já que a cicatriz dele só fica branca quando ele está com raiva.

 Como a expressão do Jesse não era nada boa, eu me levantei e fui até ele. Eu cheguei perto da orelha dele e disse:

 - Não faça nada estúpido. – Ele me olhou como se eu fosse louca, mais eu nem esperei que ele dissesse algo, porque eu já estava voltando para o meu lugar ao lado do Paul.

 - Então Suzannah, não vai dizer nada? – Perguntou o Jeferson.

 - Dizer o que?

 - Você nem ouviu o que eu disse? – Perguntou ele.

 - Desculpe mais eu estou com a cabeça em outro lugar. – Eu disse.

 - Então a traga de volta para o lugar. – Disse Paul, ao meu lado.

 - Pode repetir, por favor? – Eu perguntei para o Jeferson.

 - Nós resolvemos ficar. – Mais invés do Jeferson responder, quem disse foi o Jonata.

 - O que? – Eu perguntei sem entender. Eles não poderiam ficar aqui, ainda mais com o Jesse neste estado de espírito.

 - Eu, pelo menos não irei. – Disse o Jonata novamente. – Não sei quanto a eles.

 - Você vai ser o primeiro que eu vou chutar para o outro mundo! – Jesse, que a momentos atrás estava quieto, agora gritava para quem quisesse ouvir. – Você não vai tirá-la de mim!

 - Eu não precisarei tirá-la de você, porque pelo o que eu saiba ela já não é mais sua. – Disse o Jonata em tom debochado.

 - Uau, mais um concorrendo! – Gritou Paul.

 - Mais concorrendo? – Ai, de repente caiu à ficha do Jonata. – Ah, não! Você também?

 - Para você ver como as coisas são. – Disse Paul.

 - Já que todos estão competindo, eu também quero! – Gritou Jeferson.

 - O que?! – Gritou Jesse, Paul e Jonata em uníssono.

 - A Suzannah, é uma gata, eu estou disponível, e como todos estão querendo-a, eu também quero competir para ficar com ela. – Disse Jeferson, como se fosse à coisa mais simples do mundo.

 - Ou, ou, ou, o que vocês pensam que eu sou? Um prêmio da loteria? – Eu perguntei a eles.

 - Claro que não meu amor. Não há competição alguma, porque você é minha namorada... – Dizia Jesse, mais eu o interrompi.

 - Eu era sua namorada, agora não sou mais. – Eu disse. – E eu não quero mais discutir. Porque já está decidido, eu sou uma moça solteira, não sou prêmio de loteria, e agora eu vou deixar vocês aqui, porque estou sem cabeça para toda essa confusão.

 Eu me virei e comecei a andar em direção a saída da escola, mais, uma voz me chamou:

 - Suzannah, espere! – Era Patricia, que estava me chamando, então eu parei e esperei ela chegar. – Eu vou te fazer companhia. – Disse ela, chegando ao meu lado.

 - Por quê? – Eu perguntei.

 - Por motivos óbvios. – Ela disse, apontando para os meninos que continuavam discutindo.

 - Está certo. – Eu disse, e saí da escola.

 - Você gosta dele, néh? – Perguntou ela.

 - Ele quem? – Perguntei, mesmo sabendo exatamente de quem ela estava falando.

 - Aquele cara lá. O que tem uma cicatriz na testa. – Ela disse.

 Eu continuei andando, mais não fazia idéia para onde estava indo, e percebi que já estava escuro, e logo Andy já me ligaria preocupado. Eu havia dito para o Brad, que eu ia ficar com o Padre Dom depois da aula, então caso ele ligasse para o Padre, eu estaria salva.

 - Sim. Mais não posso ficar com ele. – Disse.

 - Por aqueles motivos que você citou? – Ela perguntou.

 - Sim. – Eu disse, tentando controlar as lágrimas que resolviam cair.

 - Hmm.

 Eu percebi que já estava ficando com sono, e que não conseguiria andar por muito mais tempo, então resolvi dizer a Patricia, que iria para casa.

 Assim que eu cheguei em casa, ouvi minha mãe me chamar na cozinha.

 - Suze, faz favor aqui? – Falou minha mãe.

 - O que é mãe? – Eu disse com a voz cansada.

 - Suze, não me leve a mal, mais é que eu sou sua mãe e preciso conversa com você sobre certas coisas. – Não sei por que, mais eu não estava gostando do rumo daquela conversa. – Olha, só quero que saiba que um relacionamento como o seu e o do Jesse, pode acontecer... Algumas coisas, que eu queria que você tomasse cuidado e visse se é isso o que você realmente quer, por que como o Jesse é um cara mais velho e...

 - Pode parar. – Eu nem a deixei terminar de falar, porque já sabia a onde essa conversa ia dar. – Mãe, essa coisa que a senhora está dizendo que pode acontecer, não vai acontecer entre mim e o Jesse. Nós terminamos. – Uma hora ou outra ela teria que saber.

 - Como? Por quê? – Perguntou ela, parecendo que ia dar um ataque. – Vocês estavam tão bem, e ele é um amor de pessoa. – Disse ela.

 - Pelo menos evita que aquilo que pode acontecer, aconteça. – Eu disse. – Mãe, eu não irei jantar, e já vou dormir. – Disse, e fui para o meu quarto, a deixando sozinha na cozinha.

 Cheguei ao meu quarto, peguei uma camiseta enorme e um short bem curto, e fui para o banho.

 Tomei banho pensando em tudo o que tinha acontecido, desde o meu término com o Jesse, até a disputa por mim. Como podia três caras gostar de mim e um tentar me conquistar? Por um lado era ótimo ser motivo de briga entre homens, mais por outro, era horrível pensar que eu seria prêmio de uma competição idiota.

  Assim que tomei meu banho eu fui me deitar e deixar que o sono me dominasse o que não demorou muito, porque assim que me deitei já havia adormecido.


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Notas finais do capítulo

quero reviews!!!



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