A Mediadora. a Escolha. escrita por danick


Capítulo 32
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

Ai pessoal, cade meus leitores?????



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 Eu me sentei ao lado do Jesse, depois de todo aquele discurso sobre regras da casa.

 - Então, que tal uma Pizza! – Gritou Dunga.

 - Eu ligo. – Disse Soneca, pegando o celular do bolso.

 - Jesse, janta com a gente? – Perguntou Mestre, na direção de Jesse.

 - Claro né hermosa. – Disse Jesse, me dando um selinho rápido.

 Nós ficamos jogando conversa fora enquanto a pizza não chegava. Até que a conversa mudou o foco diretamente pra mim, não sei por qual motivo.

 - Então Suze, quem foi o primeiro cara que você beijou? – Perguntou Dunga, com a voz sacana, como só ele conseguia fazer.

 Eu fiquei com um olhar de assassina olhando para ele, pois todo mundo La em casa sabia que o Jesse, morria de ciúmes de qualquer cara que ele sonhasse que chegou perto de mim. Eu só consegui desviar o olhar assassino de Dunga, quando Jesse, quebrou minha linha de pensamento dizendo.

 - Então Suzannah, não vai responder?

 Eu virei meu rosto pra ele, e o vi me olhando com um olhar raivoso, e com a cicatriz que tinha em sua testa, completamente branca, sinal de que não era só o olhar que estava raivoso.

 - Foi o Tad. – Senti Jesse ficar aliviado e ao mesmo tempo com raiva, uma coisa muito estranha. – E você? – Rebati para Dunga.

 - Kelly. – Disse ele baixo para que nós não ouvíssemos, mas mesmo assim eu consegui ouvir e gritei.

 - Kelly Prescott?! – Assim que ele assentiu, eu não me contive – Não acredito que foi a Kelly. Você se achava o maior gostosão, e a primeira garota com quem você ficou, foi uma que você conheceu há pouco tempo.

 - Já faz dois anos ta. – Disse ele.

 Então nós ouvimos a campainha tocar, e eu me levantei, pegando o dinheiro que estava nas mãos de Soneca, e indo em direção a porta, para pegar a Pizza. Mas quando abro a porta, não era o cara da pizza, que estava La, e sim a ruivinha.

 Ela me olhava com uma cara cínica, que só de olhar me dava vontade de meter a mão na cara dela, mais como eu sou melhor que ela, eu vou agir conforme o figurino.

 - A que devo a honra desta visita, uma hora destas. – Eu disse, com um sorriso irônico estampado no rosto.

 - Vim buscar meu namorado. – Disse ela, me empurrando e entrando em casa. – Jesse, meu amor! – Gritou ela.

 - Você deve ter se confundido de namorado, não? – Eu disse, passando na frente dela e indo para o lado de Jesse, que com a confusão acabou se levantando do sofá. – Por que aqui só tem meus irmãos e o MEU namorado. – Eu disse, dando ênfase no meu.

 - Sua mãe sabe que você esta acordada ainda, Suzannah? – Perguntou ela pra mim, em tom debochado. – Pois já ta na hora de criança, estar na cama.

 - Pois é então porque você ainda esta aqui, se esta na hora de você dormir. – Eu rebati.

 - Olha aqui sua molequinha. – Disse ela, apontando o dedo no meu rosto. – O Jesse é meu, entendeu? E não é uma menininha vestida de guri, que vai tirá-lo de mim. – Ela disse apontando para as minhas roupas.

 - Eu posso ser uma molequinha, como você mesma disse, mas pelo que eu to vendo aqui, ele prefere uma molequinha, a uma patricinha. – Eu disse, tirando o dedo dela da minha frente.

 - Vamos ver então. – Dizendo isto, ela virou à costa e foi embora.

 Alguns minutos depois deste episódio triste, a pizza chegou. Comemos em silêncio, e depois fomos assistir TV na sala.

 - Meu amor. Creio que seja melhor colocar o David na cama, pois ele já esta no décimo sono. – Disse Jesse, olhando para Mestre, que estava deitado com a cabeça no meu colo e com as pernas no colo de Jesse.

 - Certo. – Eu disse me ajeitando e ajudando Jesse a se levantar para pegar Mestre no colo.

 Jesse pegou David, e o levou escada acima, em direção ao quarto, enquanto eu arrumava a sala. Pois Soneca e Dunga foram dormir e deixaram tudo bagunçado. Acho que eles não ouviram a regra que diz para me ajudarem a limpar a casa.

 Quando já estava quase tudo pronto, Jesse volta.

 - Demorou em. O que estava fazendo? – Perguntei um tanto curiosa pela demora dele, La em cima.

 - Estava vendo umas bugigangas do David. – Disse ele, dando de ombros. – Ele é muito esperto.

 - Eu sei, Mestre é muito inteligente. Você acha que eu que faço minhas tarefas escolares? – Perguntei para Jesse, rindo.

 - Malandra que você é, né. – Disse ele, me dando um beijo. – Tenho que ir, está tarde. – Disse ele, após me beijar.

 - Dormi aqui? – Eu pedi.

 - Suzannah, minha hermosa. – Disse Jesse, segurando meu rosto, entre suas mãos. – Você sabe que eu não ia conseguir me segurar, dormindo ao seu lado.

 - E quem disse que eu quero que você se segure? – Eu perguntei em tom de brincadeira.

 - Engraçadinha você, mas eu realmente tenho que ir.

 Jesse me deu um selinho, e saiu porta a fora, me desejando uma boa noite.

 Eu tranquei a casa, e fui tomar um banho para dormir, era o melhor que eu podia fazer no momento. [...]

 Sete horas da manhã, e meu celular avisando que estava na hora de eu levantar, pois hoje eu tinha aula.

 Como eu queria encontrar o fundador da escola, vagando por ai, atrás de ajuda, eu ia ser a primeira a meter o pé na bunda dele, pois uma hora dessa eu poderia estar dormindo, mas estou aqui, indo me arrumar para ir à escola. Diz-me quem precisa de escola? Algo tão fútil na vida de um ser humano.

 Fui tomar banho, e me arrumar para ir à escola, pois dentro de alguns minutos Jesse, já estaria na porta de casa, pronto para me levar.

 - Estou linda! – Disse para o espelho, e vendo a li uma pessoa muito linda, usando um tênis preto, uma calça Jeans rasgada nos joelhos e uma camiseta regata branca, com uma jaqueta Jeans por cima.

 Antes de descer a escada, passei no quarto de Mestre, para ver se ele já estava de pé, mas ao chegar percebi que não havia ninguém na cama, pelo menos alguém responsável, entre os homens da família, eu pensei.

 Desci a escada e fui preparar meu café, Mestre estava sentado á mesa, com um copo de suco de laranja em uma das mãos, e uma torrada na outra.

 - Quem fez isto? – Perguntei.

 - Eu. – Disse ele, mordendo uma parte da torrada. – Mamãe me ensinou a preparar o café, pois ela disse que você sempre se atrasa, e ia acabar me deixando sem comer.

 - Nem me atraso tanto. – Eu disse. Mesmo sabendo que havia verdade naquilo, só não quis dar o braço a torcer.

 - Suze, já não era para o Jesse ter chegado? – Perguntou Mestre.

 Eu olhei no relógio, que marcava vinte para as oito, e conclui que Jesse realmente já era para ter chegado, pois várias vezes ele chegava aqui sempre com antecedência.

 - Verdade, vai ver aconteceu alguma coisa.

 - É, mas se ele demorar muito iremos perder a aula.

 - Vou ligar para ele, só um minuto. – Eu peguei o meu celular, e disquei o número de Jesse, mais nada de ele atender. O que eu achei super estranho, pois geralmente ele me atendia no primeiro toque.

 - Algo deve ter acontecido, teremos que ligar pra alguém nos levar, porque nem de ônibus iremos chegar a tempo na escola. – O que era verdade, então decidi ligar para Paul.

 - Alô, Paul? – Eu perguntei, ao telefone.

 - Oi Suze! Sou eu sim, pode falar.

 - Sei que é pedir muito, mas tem como você vir aqui em casa, para nos dar uma carona para a escola. – Eu disse. – Eu e David.

 - Claro, já estou indo.

 Então desligou.

 Como eu sabia que Paul corria muito de carro, eu sabia que dava tempo de ele vir aqui em casa, e ainda nos levar para a escola em tempo Record.

 Dito feito, em menos de cinco minutos, Paul já estava batendo na porta.

 - Bom dia. – Disse ele para mim, assim que abri a porta.

 - Bom dia. Não vou lhe convidar para entrar, pois estamos atrasados, ok? – Eu disse para ele, rindo. – Vamos David! – Eu gritei da porta.

 Eu já estava com a mochila na costa, e só esperava Mestre passar pela porta, para poder trancá-la.

 - Pronto. – Disse Paul, assim que todos estavam dentro do carro, então Paul pisou no acelerador.

 A viagem foi tão rápida, que eu nem percebi que havíamos chegado, só quando Paul cutucou meu braço e disse que já estávamos parados em frente à escola.

 Sai do carro, e dei um sorriso para Paul, e agradecendo a carona; mas meu sorriso se desmanchou assim que eu vi a ruivinha parada em frente a escola.

 - O que quer aqui? – Disse indo na direção dela.

 - Só vim te dizer que o Jesse está em ótimas mãos agora.


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Notas finais do capítulo

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