Vampire Heart escrita por X-RYU, yuukiie


Capítulo 17
Trindade de Sangue finalmente realizada.




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Após aquela maldita discussão paramos como sempre e voltamos a agir como adultos. Ela realmente não gostava que eu a chamasse de bruxa, e isso foi um dos fatores que não mudaram.

 

- Summy está comigo.  – Disse Sellie.

 

No momento que eu ouvi tal coisa fiquei bastante surpreso... Summer estava viva, e com Sellie. Tudo que lembro foi que Kain deu sua vida a ela, e que logo após  ela foi internada em um colégio em Londres.

                                              

- Summy... – Disse desviando os olhos. – provavelmente não se lembra de mim.

 

- Faz muito tempo desde aquele dia... – Comentou a garota. – Mas, por curiosidade, como escapou?

 

Eu sorri e olhei pra ela de novo.

 

- Achou que eu seria vencido por aqueles Draculeas imundos? – Perguntei sarcasticamente. – Meu pai... Minha Mãe... Kain... Tiveram motivos pra morrer.  Meu velho pediu pra que eu  fugisse pra longe, e foi o que eu fiz. Talvez ele quisesse que eu cuidasse de Summer depois de tudo aquilo.

 

- Ela estava sob a guarda de Edgard e Abel. – Disse Sellie.

 

- Estava em boas mãos... – Comentei. – Por  que a tirou de lá?

 

Houve um silêncio, Sellie tentou procurar como explicar.

 

- Digamos que eles não estavam dando conta do recado. – Respondeu. – E  a guerra entre Vampiros e Lobisomens estava intensificando cada vez mais. E você sabe o quanto sua irmã é importante para nossa vitória.

 

- Lilith... – No momento em que pronunciei esse nome uma rajada de ódio acertou meu coração. – Tome cuidado ao libertar esse demônio no corpo de minha irmã... Sabe muito bem que se der errado ela estará perdida.

 

- Tudo estará perdido se der errado. – Disse quase que me interrompendo. – Eu farei o melhor possível para que dê certo. Você não confia em mim?

 

Ah... Naquela época eu nem sabia mais o que era confiança, de qualquer forma se ela falhasse, o dano seria geral, então ela tinha que ser cuidadosa se quisesse viver.

 

 - Ah droga, estou atrasada. – Disse Sellie olhando para o relógio.

 

- Carona? – Ofereci indicando a garupa da moto.

 

Saímos de lá rápido, sem se importar com a velocidade limite... O destino era mais importante, e eu tinha que voltar para o Bar para pagar a conta que havia esquecido de pagar. Primeiro passamos na boutique gótica a qual ela havia assaltado pra escolher seu  “disfarce”. Lá ela pegou suas coisas de volta e nós saímos rápido antes que nos pegassem “assaltando” áreas comerciais.

No fim chegamos numa bela mansão, grande luxuosa, enfrente a ela um belo jardim, logo depois a casa, enorme.

 

- Bom... – Iniciei. – Parece que chegamos. Ainda vou te ver de novo?

 

- Quem sabe? – Disse Sellie descendo da moto. – Se aceitar minha proposta basta me procurar.

 

- Bom, eu vou pensar no seu caso... – Respondi sorrindo. – Até mais ver, bruxinha.

 

Liguei a moto e sai de lá em direção  ao Bar para pagar a conta... 

 

...

 

Os olhos azuis se abriram... Ele se encontrava no meio de uma rua... Cercado de sangue, entranhas, órgãos, cabeças, braços, pernas e partes retalhadas de corpo. A Espada escorrendo o liquido vermelho, a pistola fervendo e cheirando pólvora, as vestes limpas, a aparência mais madura... Os cabelos agora curtos.

                                                                                                   

- Nestes cinco anos você ficou violento de mais Abel. – Disse Kain caminhando, guardando a espada de lamina vermelha translúcida na bainha em suas costas.

 

- Você acha? – Perguntou Abel sorrindo para o amigo.

 

- Ãh... Eu tenho certeza. – Kain parou em minha frente.

 

- Já faz cinco anos... – Comentou Abel. – Como será que ela está?

 

- Não se preocupe, viva ela está. – Disse Kain tomando distancia. – Vamos... É hora de voltar pra casa.  Ah... É, temos que esperar o Seth.

 

Um vulto passou sobre a lua, expandiu suas asas aterrissando lentamente perto dos dois, com as mãos cruzadas e o olhar sério. Como de costume, sem camisa exibindo a pele acinzentada e mórbida, olhos vermelhos e o cabelo escorrido nas costas ombros e rosto. A cicatriz em forma de X no seu peito e a mão empunhando a lança Longinus.

 

- Falando no Diabo... – Disse  Kain sorrindo.

 

- Oh... Não venha me elogiar hoje, por favor! – Debochou Seth. – E então Kain... Precisamos fazer uma visitinha para a Mamie.

 

- Acabamos com os últimos Lycans em Londres. – Comentou Kain. – Acho que não tem mais graça ficar por aqui. Vamos falar com Edgard, acho que ele pode nos bancar essa viagem...

 

...

 

- Viagem para os Estados Unidos? – Perguntou Edgard sentado em sua poltrona de frente para os três. – Parece ser interessante, não gosto dos Estados Unidos... Mas estou com saudade de minha sobrinha.

 

- E então? – Perguntou Kain ancioso pela resposta. – Vamos?

- Sim! Claro... – Concordou Edgard. – Só temos que arrumar as coisas... É meio difícil organizar tudo. Temos que Levar a Morbhius e o Z-350. As armas e tudo mais... Nada muito demorado a se fazer, peço que esperem até amanhã de noite, vou organizar tudo isso.

 

- Vamos continuar o trabalho nos States? – Perguntou Seth. – Vai levar tudo isso... Acho que sim, não é?

 

- É... Os Lycans estão atacando os cidadãos Americanos. – Edgard Imitou o Presidente Americano falando. – Acho que vai ser divertido continuar o trabalho em um cenário diferente.

 

- Certo... – Disse Abel. - Então é melhor que a gente descanse pra amanhã a noite.

 

...

 

POV de Zack.

 

Eu rodava a rodovia deserta durante a madrugada quase manhã... Ouvindo Skid Row sem parar. Sentindo a brisa bater em meu rosto, sem perceber a moto passar dos duzentos e vinte quilômetros por hora. A cabeça perdida em pensamentos e lutando pra sair dessas coisas que entravam na minha cabeça, feito lanças afiadas. Respirei fundo o ar, o cheiro de gasolina, asfalto e Nova York. A música mudou pra Still of the Night – Whitesnake. O ritmo da música foi como uma mão na consciência que me ajudou a parar de pensar em tudo aquilo. Soltei as mãos do guidão e deixei a moto levar.

Mas na hora mais extasiaste da música eu senti a moto diminuir a velocidade pouco a pouco... Duzentos, Cento e Cinqüenta, Cem, Cinqüenta, Vinte por hora, puff... Parou.

 

- Ae garoto, esqueci de abastecer!  - Gritei no silencio da pista, e um carro passou, estava enfezado que seria um bom samaritano pra me emprestar alguns litros de gasolina.

 

O carro parou e graças a isso eu quase pensei em me converter a igreja ( eu fui sarcástico ok?). Do carro saíram quatro caras... Bem que podia ter garotas né... Mas pensando bem, gasolina não tem sexo.

 

- Boa madrugada! – Falei sorrindo. – Er... Caras que bom que vocês apareceram, to precisando de uma mãozinha.

 

Os quatro não pareciam muito amigáveis... eu ainda estava montado na moto, eles se aproximavam.

 

- Não se preocupe cara, estamos aqui pra ajudar... – Disse um deles em tom sarcástico. – Deixe-me adivinhar, faltou combustível, esqueceu de abastecer? Oh... isso sempre acontece por aqui.

 

Nesse momento eu senti o cheiro de cães pulguentos invadirem minhas narinas, e isso me deu ânsia. Eles não seriam loucos de se transformarem agora que o sol estava prestes a nascer.

 

- Ah... Saíram do canil logo cedo? Ou estão voltando de uma festa? – Perguntei retribuindo o sarcasmo do outro.

- Não é  do seu interesse... – os quatro começaram a se transformar, era nojenta a transformação de um Lycan agora imagina de três. Um Fedor exalou pelo ar, mas logo passou graças ao vento. Em poucos minutos estavam transformados.

 

Abri o porta-espada na moto e tirei a espada... Posicionei-me pra lutar, sem fé de que precisaria cortar se quer um membro daqueles monstros.

Os quatro vieram para o ataque, apenas dei um rolamento por baixo e virei para eles que passaram em seco por mim.

 

- Mais burros que os comuns... – Debochei. – São tão idiotas a ponto de se transformarem prestes a amanhecer?

 

Novamente eles vieram com aquelas garras imensas, um deles me arremessou para longe, o outro apareceu por trás e tentou me segurar, mas esquivei da investida e cortei-o ao meio... Acho que não poderia esperar o sol nascer pra ver o efeito inverso de uma transformação Lycan.

Os outros vieram novamente, fui tomando distancia e defendendo ataques com a espada, eles eram fortes e rápidos, não me deixavam atacar de jeito nenhum. Então eu me afastei o máximo que pude... Só havia um jeito de conter aquelas feras: Black Rose.

 

- Lobos idiotas... – Falei enquanto eles não vinham. – Não conseguem controlar a mente de vocês... Então agora eu sei por que são tão idiotas, foram mordidos recentemente. – Estendi o braço pra frente e estalei os dedos fazendo uma chama inflamar na palma de minha mão. – Hora de queimar até a morte...

 

Eles vieram de novo, passei a mão na lâmina da espada e o fogo passou para ela e foi contra eles... Vieram um do lado do outro, os dois das laterais avançaram primeiro, golpeei rapidamente os dois e passei por cima do terceiro sem tempo de desferir algum golpe. Parei derrapando pro outro lado, os dois os quais eu ataquei foram incendiados pela minha espada, e praticamente desmontaram no chão queimando em chamas.

O sol mostrou seus primeiros raios e este estava atrás de mim, no momento que o Lycan se virou não deu tempo de ter outra reação. Começou a rosnar, e tentava latir, mas saía falhado... Começou a cambalear pra frente, e arfava tentando respirar. E o Sol aparecia mais e mais a cada momento... O corpo do Lycan começou a inflar, os pelos começaram a cair. Era a tentativa desesperadora de voltar a forma humana, mas era tarde de mais... A besta gritava de dor e as veias saltavam na pele e iam estourando uma a uma... Olhos, boca, ouvidos, nariz sangravam em uma hemorragia terrível... O Lycan agora todo deformado deitou no chão ainda tentando voltar para a forma humana. Se contorcia de uma forma que parecia uma larva de borboleta sendo perfurada por um espeto, e nisso todo seu sangue escorria numa poça e no fim ele finalmente morreu.

 

- Que deprimente... – Disse indo até a moto pra guardar a espada.

 

Peguei uma mangueira e passei a gasolina do carro quase toda para a moto... Derramei um pouco pelo chão envolta do que restou dos quatro... Montei na moto e acelerei seguindo para frente e nisso freei no local onde joguei a gasolina fritando o pneu traseiro ascendendo fogo no chão para apagar os rastros do massacre.

 

- Depois dessa... Acho que vou voltar pra casa... – Disse pra mim mesmo tomando retorno para a cidade.


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Notas finais do capítulo

Demorei um pouco pra postar o capitulo, mas... eu ando trabalhanmdo em tr~es fics e essas três são bem complexas ^^''

Espero que curtam o capitulo xD boa leitura

X-Ryu, the X of your questions!