Sempre escrita por Camy


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

minha primeira One DAML *hihi*

Roberto é minha criação u.u



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Me lembro muito bem,
Como se fosse ontem, aqui.
Minha indecisão, fez sua insegurança crescer.

     Era verão. Dias quentes e ensolarados. Uma paz sem igual e duas pessoas apaixonadas debaixo de uma árvore.

     - Drew – a morena chamou – isso nunca vai acabar não é? – ela pergunta.

     Uma menina ainda. Considerada criança pelos pais, a insegurança era algo comum na vida dela.

     Uma dúvida brotou na cabeça do esverdeado. Acabaria? O mesmo não era muito mais velho que ela, mas era bem maduro. Eles namoravam em segredo. Se o pai da menina descobrisse, Drew seria esfolado vivo.

     - Eu… não sei May. Não posso prever o futuro.

     - Então eu vou sonhar que é para sempre.

   

     O menino sorriu. Gostava dela por causa disso. Sempre positiva e tão sonhadora. Tão linda e tão… maravilhosa.

     Ficaram a tarde inteira juntos. Ficavam todos os dias juntos. No fim do dia, se despediram com um último beijo e cada um foi para sua casa, esperar ansiosamente para o dia seguinte.

     Em casa, o pai de Drew lhe deu uma boa notícia.

     - Filho! Você poderá começar sua jornada e irá partir mundo a fora.

  

     Uma coisa se acendeu dentro dele e o mesmo ficou alegre. Mas uma dúvida brotou em sua mente. May. Se aceitasse, nunca mais a veria.

Escolhas nunca são fáceis,
Mas nem são pra sempre,
Até o pra sempre acaba.
Eu viveria de novo aquele momento,
Em Janeiro eu me lembro,
Ia te dizer.

     No outro dia os dois adolescentes novamente se encontraram. O sorriso da morena poderia ser visto a milhas de distância.

     Sorrindo, a menina correu até o namorado e o abraçou, beijando-o logo em seguida. Ele a apertou contra si, aproveitando o beijo que recebeu. Provavelmente seria o último. Uma inquietação dentro de si fez a dúvida voltar. Será que valeria a pena deixá-la? Afinal… ela era importante! “Uma jornada” o sonho falou mais alto e ele encarou-a seriamente.

     - Algum problema Drew? – a voz meiga chegou aos seus ouvidos e ele teve certeza que nunca mais esqueceria. Resolveu finalmente se abrir com a morena.

     - May… ontem o meu pai me contou uma coisa – ele começou vacilante e percebeu o brilho de curiosidade nos olhos safira que sempre admirara – ele falou que eu posso começar a minha jornada.

     O brilho sempre alegre nos olhos safira desapareceu e o medo ficou ali.

     - E… você vai ir embora? – lágrimas invadiram-lhe os olhos. Seria essa a última vez que se veriam? Não, ele jamais a abandonaria. Tentou confiar nisso.

     Ele não conseguia encarar-lhe os olhos. Não conseguiria ver a insegurança ali. Falou o que achou que daria menos prejuíso. Pelo menos, foi o que pensou.

     - Eu não sei May. É o meu sonho, mas…

     - Vai – a morena o ordenou, enquanto virava de costas. Ele não escolhera rápido o suficiente. Precisava pensar e o fato de uma simples jornada se equivalar ao que ele sentia por ela não a agradava nem um pouco – você está indeciso Drew. Se você não for vou, me culpar pelo resto da minha vida, pois sempre ficarei com essa insegurança no peito – sua voz não passava de um sussurro. As lágrimas já lhe corriam soltas pelo rosto – vai e não volta nunca mais.

     A encantadora morena saiu dali aos prantos. Os olhos verdes do rapaz apenas seguiam a mça enquanto ela se afastava. A imagem lhe apertou o peito e ele tentou, com todas as suas forças, guardar o gosto do beijo dela em sua boca.

     Suspirou e enfim fez o que ela pediu. Não poderia ser tão difícil assim superar o fim do namoro não é mesmo? Afinal, nem estava apaixonado por ela…

Não tenho dúvida, você é minha única certeza.

     Oh… mas se ele soubesse o quanto aquele sorriso meigo lhe faria falta jamais teria nem ao menos cogitado a possibilidade de abandoná-la. E agora, anos depois, queria reconciliar-se com a única mulher capaz de fazer seu coração bater mais forte.

     Olhou para Hoenn. Não mudara muito. Sorriu com a própria constatação. Caminhou pelas ruas de Petallburg como se nunca tivesse saído dali.

     Tornara-se mundialmente conhecido e poderia ter qualquer mulher aos seus pés, desde a mais rica, até a mais pobre. Sorriu com o pensamento. May não iria negar voltar com ele. Claro que não.

     Tocou a campainha ao ver a casa da ex-namorada. Lembrou-se do namoro secreto que eles tinham e fechou os olhos, tentando lembrar-se do gosto dos lábios dela. A cada dia ficava mais difícil fazê-lo e ele nem tinha mais certeza de que era esse mesmo o gosto.

     Mas, para sua infelicidade, não foi May quem atendeu a porta. Foi um moreno alto de expressivos olhos escuros. Usava um óculos moderno e seus orbes arregalaram-se ao reconhecer o indivíduo.

     - Cabelo de gosma! – exclamou espantado. Fechou a cara. Nunca gostou dele. Menos ainda quando descobriu que fizera sua irmã sofrer.

     Drew encara Max com os olhos arregalados. O irmão da amada estava quase maior que ele. Não gostou de sua conclusão.

     - Pirralho – falou com um sorriso brincalhão nos lábios. Quase mais alto. Ainda era mais baixo.

     Drew remexeu os cabelos escuros do mais novo e o mesmo bufou irritado.

     - O que você quer? – talvez, mas só talvez, gostasse um pouco do rapaz de cabelos verdes. Talvez.

     - Que pergunta – ele revirou os olhos – cadê sua irmã? – os olhos verdes percorreram cada milimetro da casa que conseguiram.

     - Não te interessa. Vai embora logo antes que o papai ou o Roberto-baka cheguem – o nome do último foi dito com tanto desprezo que assustou até mesmo a Drew. Quem seria esse tal de… Roberto-baka?

     - Roberto-baka? – Drew pergunta com um sorrisinho no canto dos lábios.

     Ao longe, ouviu uma risadinha baixa e quando se virou para olhar quem estava atrás de si, encontrou os brilhantes olhos esmeraldinos que tanto gostava. E ali teve a mais pura certeza. Queria a ela. Amava a ela. Somente ela. May.

Era cedo demais, pra saber o que queria fazer,
E minha opnião, fez sua decisão mudar.

     Ambos encaravam-se petrificados. Azul no verde. Verde no azul. Ele nem ao menos percebia que ela não estava sozinha e que havia um homem ruivo ao lado dela.

     Percebeu o garoto apenas quando o mesmo enlaçou a cintura de sua morena possessivamente. Aí lançou um olhar raivoso na direção dele, mas o mesmo estava ocupado demais tentando recuperar a atenção da mesma. Quando o conseguiu, recebeu um sorriso sem-graça e um rosto corado.

     - Quem é…

    

     - Roberto-baka – murmurou Max, já sabendo o que Drew perguntaria – o namorado da May – o desgosto em sua voz era quase palpável e Drew percebeu que a vontade do mais novo de ir até a irmã e arrancá-la dos braços do ruivo era tão grande quanto a sua.

     Infelizmente sua mente fora bloqueada quando ouviu a palavra namorado. Ele ainda era o namorado da morena! Ela apenas não sabia disso ainda.

     Com o rosto retorcido de raiva caminhou até os dois. Max olhava para a cena com um sorriso no canto dos lábios. A cena de ciúmes de Drew o estava deixando incrivelmente animado.

     May ainda nem acreditava em seus olhos. Era mesmo Drew ali? O seu Drew?

     Acreditou menos ainda quando o viu caminhar até eles com o rosto contorcido de raiva. Qual seria o motivo da raiva do garoto?

     - Quem é o verdinho querida? – Rob lhe perguntou. Ela o olhou e sorriu novamente. Ainda não entendia o motivo de continuar o namoro com ele. Não gostava do mesmo desse jeito. Nem como amigo. Ele era estranho e assustava ela um pouco.

     - O cara que vai quebrar a sua cara se não soltar a cintura dela agora – ele exclamou com os punhos fechados.

     Rob olhou para ele com um sorriso irônico e uma sobrancelha erguida.

     - Vai embora – mas não foi Roberto quem o mandou. Foi May.

     - Não sem conversar com você – ele murmura, mas ainda com os olhos fixos em Roberto.

     A morena se solta do namorado e encara Drew com os olhos frios. Não queria vê-lo nunca mais. Sofrera tanto por ele, mas tanto!

     Foram inúmeras noites em claro esperando que ele pulasse sua janela e dissesse que a ama. Foram inúmeras lágrimas derramadas pensando em como queria provar de seus lábios novamente.

     Foram inúmeros dias de dor até finalmente conseguir esquecê-lo parcialmente. Não deixaria que o sentimento infantil que nutria por ele voltasse a tona assim.

     - Sai daqui Drew – quase se espancou ao notar que dissera o nome dele como uma carícia. Aparentemente, nenhum dos dois homens percebeu isso.

     Ouvir seu nome sendo dita por aquela voz que ainda lhe causava arrepios, mesmo que mais grossa desde a última vez que falara com ela, era empolgante. Sentia que ainda era uma carícia. Um som que o tirava do sério loucamente.

     Sorriu ao ouvir e quis pedir a ela para repetir. Infelizmente tinha problemas maiores.

     Sem dizer uma única palavra ele pegou a morena no colo, jogou-a sobre seus ombros e entrou na casa, passando por Max sem nem ao menos olhá-lo e indo em direção ao quarto da mesma, trancando-se lá ao chegar.

     Max ria descontroladamente na porta da casa. Por mais que o verdinho tivesse feito sua irmã sofrer, ainda preferia Drew ao Roberto-baka. Realmente nunca simpatizara pelo ruivo, provavelmente graças ao fato de sua irmã nunca ter gostado dele.

     Roberto estava vermelho de raiva, o que não fazia um contraste muito bonito com a cor de seu cabelo. A raiva o possuía e ele queria acabar com a raça do desgraçado de cabelo verde. O mesmo acabara de sequestrar sua namorada.

Escolhas nunca são fáceis,
Mas nem são pra sempre,
até o pra sempre acaba.
Eu viveria de novo aquele momento
Em Janeiro eu me lembro
Ia te dizer.

     - Me solta Drew! – ela exclamou irritada. O verdinho apenas riu.

     - E se eu não quiser? – ele pergunta com um sorriso no canto dos lábios. Como sentira falta dela!

     - Aí isso aqui vai acontecer – espichando-se o máximo que conseguia a morena acerta um soco bem em seu estômago, fazendo com que Drew perdesse as forças e ambos caíssem no chão.

     - Oh! Não… pricisava… fazer isso – ele falava palsadamente, tentando recolocar todo o ar perdido em seu pulmão. “Morena maluca” pensou Drew enquanto recuperava-se do ataque surpresa.

     - Você não me soltava – ela murmurou levantando-se. Limpou a roupa, mas Drew recuperou-se rápido.

     - Larga aquela laranja azeda e fica comigo – ele pediu. Os olhos demonstravam toda aurgência de que precisava da resposta.

     Nem mesmo Drew acreditava no que estava fazendo. Pisava no próprio orgulho para ficar com a morena. Seu coração batia ainda mais forte.

     - E como eu posso saber que você não vai me abandonar de novo? – a pergunta com o tom de voz sosfrido – pelo menos com o Roberto eu tenho certeza de que vai durar pra sempre. E não ficarei me perguntando quando vai acabar – ela novamente murmura.

     Os olhso verdes a encaram, até ele finalmente conseguir falar.

     - Não vai durar pra sempre. Nada dura pra sempre May – ele falou.

     “Apenas o meu amor por você” foi o que passou rapidamente pela cabeça do verdinho. Não. Espantou o pensamento da cabeça. Amor sempre fora uma palavra forte demais para ele.

     - Por isso que não podemos ficar juntos – ela murmurou, lembrando-se das tardes que passaram juntos – porque pra mim, antes de começar, quero ter a certeza de que vai durar. Por que viver algo apenas por alguns minutos ou horas já é o bastante para me deixar infeliz por meses ou anos.

     Fora pouco tempo de namoro. O pouco tempo mais feliz e infeliz de sua vida. Onde ela tinha as melhores lembranças e as dores mais profundas.

     Ignorando completamente o garoto, destrancou a porta e saiu, ignorando a presença do namorado e do irmão. Precisava ficar um pouco sozinha.

     Drew ainda sentia o impacto das palavras dela. Será que ele queria algo… pra sempre? A resposta veio assim que a pergunta surgiu: Sim. Queria.

Não tenho dúvida, você é minha única certeza.

     Sem nem sequer pensar, saiu correndo atrás da morena. Precisava dela com todo o seu ser, toda a sua existência. Não tinha mais nenhuma dúvida, ela sempre fora a luz no fim do túnel. Sempre. Ele só custara a perceber.

     Passou correndo por Max e chegou ao jardim. Não gostou da cena que viu. Aquele laranja-azeda-imbecil-abusado beijava sua morena. Odiou-o ainda mais.

     Passou por eles olhando apenas para May. A mesma retribuiu-lhe o olhar do mesmo modo que ele. Ambos estavam magoados.

     Ele saiu da casa dela prometendo nunca mais voltar. Simplesmente não era para ser. Eles não nasceram para ficar juntos.

Quando caminhos diferentes ( por algum motivo )
Levam ao mesmo lugar ( tudo faz sentido )
Mas de um jeito ou de outro ( eu estaria aqui, estaria aqui )
Ohh, ohh... oh, ohh...

     Pegou suas coisas no hotel e foi embora. Tinha apenas uma mochila simples e não queria tumulto. Para evitar passar pela parte movimentada da cidade não chamou um táxi e foi pela floresta. Deixou que seus pés o guiassem, enquanto sua mente lutava para trancar as lágrimas que estavam em seus olhos.

     “Pés traidores”, Drew pensou ao ver que estava no local em que passara sua última tarde como namorado de May. A grande árvore continuava intacta e havia mais alguém ali.

     Pensou em fazer meia volta ao perceber que May também estava ali. Infelizmente sua curiosidade foi maior e ele se aproximou.

     - O que está fazendo aqui? – o tom frio que usou com ela feriu o próprio peito – pensei que estivesse com o seu namoradinho.

     O tom de sua voz saiu ainda mais magoado do que ele desejara. Queria ser irônico. Pena que não conseguira.

     - Esse aqui não é um local particular, então não estou invadindo nada seu, o que significa que eu não preciso dar nenhuma explicação pra você – ela murmurou secando as lágrimas antes que ele as visse.

     - Cadê aquela laranja azeda? – ele perguntou com desgosto.

     - Nós terminamos – ela murmurou – nós começamos a brigar por sua causa e Max interrompeu. Quando Rob tentou bater no meu irmão eu terminei com ele – ela o olhou com os olhos em fúia – feliz por acabar com o meu namoro?

     - Sinceramente – o verdinho respondeu, sentando-se ao lado dela na grama – sim. Pelo menos agora, a chance de ficarmos juntos aumenta.

     Antes que ela pudesse fazer qualquer coisa, viu-se presa entre os braços fortes de Drew, que a puxava para seu colo.

     - Espero que aquele Laranja-azeda não nos atrapalhe – ele fala pensativo. May ainda não conseguira se livrar do choque – afinal, ficar pra sempre brigando com ele por você não será muito agradável, afinal, é só minha. Pra sempre.

     May ainda não acreditava em seus ouvidos quando sentiu os lábios quentes e saudosos sobre os seus. Retribuiu ao beijo sem nem pensar duas vezes.

     O amor por ele era eterno. Pra sempre o amaria, assim como ele a amaria para sempre.

     Ao longe, Max sorria com a cena. Finalmente a irmã estava com alguém decente, ou talvez nem tão decente assim. O importante é que seria feliz, disso ele tinha certeza. Saiu dali deixando o casal com mais privacidade. Sorriu indo para casa. Finalmente May estava em boas mãos.

FIM


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Notas finais do capítulo

yoooooooo

q q acharam da minha primeira One DAML *--*

nem acredito q ela saiu

gnt fiqe bem claro q fiz por livre e espontânea FRUSTRAÇÃO!


no negocinho do meu pc falava q tinha net, mas sempre q eu tentava abrir aparecia "o Internet Explorer não pode abrir a página da web"

q vontade de jogar ele longe, daí como tava vegets e minha mãe tava nesse pc, eu terminei a One e quando ela saiu *nm pra me avisar ¬¬'* eu vim aqi e toh postando =D


mereço reviews? PLIIX *carinha de anjo*


Minha carinha de anjo não funcionou neh?


ahsuhuahsuhauhsuashahsuhahs


amo vcs


=*

Bjs e teh + ^3^/