Pov. Jacob

Tudo estava planejado, estava apenas esperando a minha Prima chegar para combinarmos tudo.

Bella Swan não iria escapar. Eu a teria de volta, nem que isso custasse muito caro.

Pov. Bella.

Depois do nosso passeio no parque Alice quis que fosse para a casa dela o que não aceitei, já havia deixado minha prima em casa, e isso não era muito educado da minha parte, então fui para casa mesmo, Alice foi comigo até lá e esperou o Jasper ir buscá-la já que ele havia telefonado para ela dizendo que queria passar o dia com ela.

Quando chegamos não havia ninguém em casa.

- Onde estão todos dessa casa? – perguntou Alice sentando no sofá. Olhei para o lado da porta e vi que a vara de pescar de meu pai não estava lá.

- bom, pelo visto meu pai foi pescar. – sentei no sofá também. – Minha mãe deve ter saído com a Tânia.

- vou ser sincera, eu não gosto nada dessa sua prima. – Murmurou Alice.

- Já tinha percebido. – disse sarcasticamente. – só não entendo porque, ela é legal, bom quando não está com minha mãe conversando sobre minha vida pessoal ela é.

- argh – Alice mantinha a expressão séria. – Ta vendo Bella, ela quer cuidar da sua vida como se fosse dela, e não é só isso não, eu acho ela um pouco... – ela inclinou o corpo um pouco para a frente e sussurrou: - Vadia.

- Alice Masen Cullen. – ela voltou à posição de antes quando eu gritei. Ela havia se surpreendido com a minha reação.

- o que foi Bella? – murmurou ela como se não tivesse falado nada demais. – opinião.

- sabe de uma coisa. – levantei-me indo para o sofá em que ela se encontrava sentada. – acho que você tem ciúmes da Tânia. – provoquei – e sabe acho que a Tânia é bem melhor que você em certos pontos. Pelo menos ela não é uma baixinha irritante. – sua expressão ficou muito seria. Acho que estava segurando-se para não voar no meu pescoço.

- eu também te amo Bella, não se preocupe. – sorri ao ouvir suas palavras e automaticamente a abracei. – a principio ela se surpreendeu com a minha reação, mas logo ela relaxou e retribuiu o meu abraço. Uma buzina interrompeu o nosso abraço.

- acho que é o Jasper. – ela confirmou com a cabeça e levantou-se pegando sua bolsa. A acompanhei até a porta. – ciumenta - ela me mostrou a língua e eu sorri. Olhei para o carro de Jasper ele acenou para mim e sorriu, eu fiz o mesmo. – Qualquer coisa liga pra mim. Você sabe essa sua prima...

- Alice...

-beijos. – assim que eles sumiram, minha mãe e minha prima apareceram, todas as duas com algumas sacolas de compras na mão.

- amigos? – perguntou minha prima ao passar por mim, já sabia o que ela estava pensando.

- na verdade amiga. – peguei algumas sacolas para ajudá-las.

- Alice? – perguntou minha mãe indo para a cozinha guardar o que comprou.

- sim. Ela passou por aqui depois que saímos do parque. O Jasper veio buscá-la.

-huum. – murmurou minha mãe.

Ofereci-me para ajudar a dona Esme na cozinha, mas ela insistiu que eu fizesse companhia para Tânia, o que eu realmente fiz, já que não era educado deixá-la subir sozinha, que foi o que ela fez.

 - Tânia? – bati na porta do quarto de hospedes em que ela estava.

- pode entrar Bella. – respondeu ela do outro lado fiz o que ela mandou. Tânia estava arrumando algumas coisas no armário, colocando seus pertences lá. -

-pensei em sairmos essa tarde. O que acha?- Perguntei.

- por mim ta ótimo. – ela virou-se para me encarar. - Pra onde iremos?

- a não sei. – passei as mãos nos cabelos e encarei Tânia. – que tal o shopping? – ela me olhou estranha, meio duvidosa.

- você no shopping? – ela sorriu e sentou ao meu lado. – que eu me lembre você não gosta muito disso.

- as coisas mudaram. – menti. Ela sorriu.

- Bella?

- sim.

- você ta solteira não é? – perguntou ela com um sorrisinho no rosto.

- Tânia nem pense em nada, nós vamos apenas passear não arranjar namorados.

- calma Bella. – ela não tirava seu sorrisinho do rosto. – porque estar solteira? Aconteceu algo quando você namorou com o Jacob? – eu abaixei a cabeça, depois a encarei novamente.

- não. – falei meio nervosa, ao lembrar Jacob. – eu só quero ficar um tempo só, sem homens pra mim.

- ok então. – ela se jogou na cama e se apoiou em um braço, ficando de lado e olhando para a janela em frente a ela, ela me encarou de volta. – mas é um desperdício já que existem tantos homens lindos aqui. Bom hoje eu encontrei com dois. Um foi o Jacob. - um arrepio passou por meu corpo todo ao ouvir o nome dele. – ele está cada vez mais lindo. Você é uma garota bem sortuda, sua mãe me disse que ele ainda é apaixonado por você.

- aah, dona Renée não consegue fechar a boca. – Tânia riu da minha reação.

- o outro foi um Homem de olhos verdes. – ela parou um pouco para pensar. – não sei acho que os cabelos dele era castanho, meio, dourado? Não prestei muita atenção, mas não era nada de se jogar fora.

Continuamos a conversar, passamos tempos no quarto dela, eu não me sentia nem um pouco à-vontade com nossa conversa, principalmente quando mencionava o nome de Jacob. Vez ou outra com alguns comentários dela, eu acabava lembrando-me de Edward. Ela me contou como era a sua relação com Alec, seu ex-marido. Contou-me um pouco sobre a sua vida corrida em Los Angeles. Tânia era atendente de uma loja de roupas. Vivia em um apartamento no Laurel Canyon. Contou sobre o Alec querer ter filhos, e das discussões que tinham por isso. Vez ou outra ela insistia em perguntar sobre meu relacionamento com Jacob. Porque tínhamos terminado. Se tínhamos ficado muito tempo juntos. Eu sempre mudava de assunto para não ter de relembrar os tempos “felizes” ao lado de Jacob, mas era impossível, de qualquer forma eu lembrava, por conta das suas perguntas. Ela perguntou sobre eu ter me apaixonado de novo depois de Jacob, minha reposta foi um simples “não”, uma resposta que pelo jeito estava errada. Eu havia me apaixonado sim, não de novo, já que é uma paixão que pelo jeito nunca teve fim, Edward sempre mexeu comigo e sempre vai mexer, é como se estivéssemos ligados um ao outro, mas isso só pra mim já que Edward nem repara em mim. Finalmente algo interrompeu a nossa conversa, minha mãe bateu na porta nos chamando para almoçarmos, não havia percebido que as horas haviam se passado tanto assim.

Descemos em seguida, já que ela avisou para descermos rápido.

- boa tarde garotas! – murmurou o meu pai, puxando uma cadeira para sentar.

- Boa tarde TIO Charles! – Tânia estava bem animada. Puxou uma cadeira e sentou, sentei logo em seguida. – huum o cheiro está bom.

O almoço foi bastante divertido e calmo, minha mãe insistia em fazer varias e varias perguntas a Tânia, vez ou outra ela ficava tão animada que esquecia tudo. Eu e meu pai apenas olhávamos e riamos da situação da dona Renée.

As horas foram se passando e nem percebemos. Tivemos que acabar com toda animação da minha mãe, que resmungou bastante. Ajudei meu pai a tirar as louças da mesa, e fomos para a sala onde estava minha mãe perseguindo Tânia e fazendo mais perguntas, ela estava parecendo uma criança.

Pov. Edward

Passei a tarde toda na casa de meu avô, assistindo, lendo, mas sem nenhuma inspiração para começar a escrever o meu novo livro.

O tédio estava me consumindo em cheio; passei todos os canais da TV varias vezes, era a única coisa que se tinha para fazer, nem dormir eu estava conseguindo. Pensei em sair, mas não adiantaria de nada o tédio não sumiria. Emmett estaria com Rosalie, Jasper com Alice.

- aaaaaaaaaah – Joguei o controle no sofá ao lado, e me levantei, fui para a praia particular, o tempo estava horrível, mas eu não sentia nem um pouco de frio. Derrepente uma pessoa me veio pela cabeça, eu podia sair com ela, bom se a pessoa quisesse.

Tratei de procurar meu celular que não estava encontrando em lugar algum, subi até o quarto, olhei e todos os lugares que passei na casa. Sala, cozinha, banheiro, sala de vídeo...

Joguei-me no sofá depois de desistir da procura, foi quando senti algo mais concreto no meu bolso. Peguei o celular, dei um suspiro e em seguida gargalhei com a minha tamanha idiotice claro que não aceitaria, eu já estava procurando o número na agenda do meu telefone, encontrei em muito pouco tempo, fiquei apenas observando, e pensando se eu ligaria ou não.

- ah não custa nada tentar. – resolvi ligar, a cada “bip” do telefone eu pensava em desligar.

- alô