Quase Escolhido escrita por mille_crotti
Notas iniciais do capítulo
Oii gente!
Desculpem a demora mas entendam... eu tenho uma filhinha de 9 meses que está dodói desde a semana passada, então eu não conseguia pensar em outra coisa... e essa semana estou literalmente trabalhando dobrado, mas vou tentar acelerar os capítulos!
Até lá embaixo! =]
Desde sua promessa, há 1 ano, Augusta dedicava-se em tempo integral ao neto. No início foi bem difícil, para os dois. Ela não estava acostumada a cuidar dele 24 horas por dia, não todos os dias, e Neville sofria muito com a ausência dos pais. Para uma criança que tinha somente 1 ano quando tudo aconteceu, de repente ver-se sem os pais dava a impressão que eles tinham-no abandonado. A avó queria ir visitá-los no hospital, mas devido à gravidade da situação, Franco e Alice só poderiam receber visitas dali a 3 anos, após completarem a primeira e mais importante fase do tratamento, pois antes disso poderiam apresentar comportamento violento a qualquer hora e pessoa. Faltavam 3 longos anos para esse dia chegar, e coincidiria com o aniversário de 5 anos de seu pequeno.
Neville, que sempre fora uma criança alegre, passou a andar cabisbaixo pela casa. Já não tinha tanto interesse em seus brinquedos, já não tagarelava mais como antes. Ele simplesmente vagava por toda a casa, chamando “Mamãe? Papai? Onde tá?”. Augusta ficava com o coração cortado, ouvindo o neto chamar os pais o dia todo, e durante as noites também: ele estava acostumado a dormir no colo da mãe, e desde o ocorrido tinha pesadelos todos os dias, o que resultava em gemidos, choros e gritos à procura dos pais
Foi um período de adaptações, tanto para Augusta quanto para Neville. Ela exercitava ao máximo sua paciência, principalmente quando passava horas tentando animar o neto, em vão. Pode-se dizer que a primeira vez que Neville sentiu-se realmente feliz desde que morava com sua avó foi o dia da primeira visita a seus pais, no seu aniversário de 5 anos. Após outra noite de sono mal dormida, Augusta foi acordar o neto bem cedo:
- Acorda pequeno! – Falou, acariciando a nuca da criança.
- Vovó? O bruxo mau queria me pegar o papai e a mamãe de novo! Bate nele!
- Nev, foi só outro pesadelo, acalme-se querido. Eu tive uma idéia! Já que hoje tem alguém ficando mais velhinho, por que a gente não vai passear para comemorar e comprar seu presente?
- Ebaa! Posso escolher onde que quero ir?
- Pode, mas olha lá hein, não vou à Hogsmead, então nada de Zonko’s!
- Aaah... e na sorveteria do Flor Forte-e-escura, pode ser?
- Florean Fortescue, querido. – Corrigiu Augusta - Pode ser, mas antes que quero te levar em um outro lugar antes, é sobre isso que eu quero falar com você.
- Tá Vovó, eu sei que vamos no clube xadrez, dessa vez eu prometo que me comporto, nem precisa começar. – Neville já estava baixando a cabeça, lembrando do pequeno incidente ocorrido há dois meses que resultou na Sra. Figg, uma bruxa apaixonada por gatos, com uma torre entalada na narina esquerda e um peão no ouvido.
Até hoje, Neville não sabia como havia feito aquilo. Tinha 3 anos, estava sentado em um canto da sala, entediado, vendo sua avó jogar xadrez com as amigas, quando começou a imaginar as pessoas com as peças do jogo enfeitando-lhes a cabeça. De repente, ouviu-se um grito, a cadeira da Sra. Figg tombou no chão e duas das peças de xadrez que estavam em cima do tabuleiro, simplesmente pularam para o nariz e a orelha da pobre senhora. Neville ficou de castigo por um mês, só saia do quarto para ir ao banheiro, mesmo jurando pelas cuecas de Merlin que a culpa não era dele. Ainda lembrava dos berros de sua avó como se tivesse acontecido há meia hora.
- Na verdade Nev, nós vamos ver seus pais.
Durante um minuto, ninguém falou. Neville estava chocado demais para conseguir falar alguma coisa. Ele pensava que o Ministro da Magia havia enviado seus pais para fazer pesquisas sobre o mundo trouxa e, para não estragarem os disfarces, não podiam enviar cartas ou sequer ir visitá-lo. Ele sabia que a culpa não era de seus pais, era do Ministro, mas não podia deixar de esconder sua frustração a cada aniversário que passava e eles não estavam lá ao seu lado para cantar os parabéns. Por isso, Neville sempre odiou o Ministério da Magia e, principalmente, o tal Ministro, que pensava que poderia separar uma família como a dele só porque ele ficou curioso a respeito de uma tal de “Interneti”que os trouxas utilizavam.
- Então nós vamos ao mundo trouxa, Vó? – Falou o garoto, com os olhos já brilhando de emoção e expectativa do encontro.
Foi nessa hora que Augusta suspirou... Sentou-se em sua poltrona de balanço preferida, tirou os óculos retangulares da cabeça e esfregou os olhos, já marejados de lágrimas. Apontando seu colo, fez apenas um único pedido ao neto.
- Sente-se aqui, pequenino, está na hora de saber o que realmente aconteceu com os seus pais.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
É a hora da verdade... hahaha
APELO DA AUTORA: Mandem reviws, comentem, façam críticas, dêêm sinal de vida... por favor?
Beijos