500 Days escrita por H_S


Capítulo 32
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Muito obrigada a todos vocês, 52 review's, isso é muito bacana, continuem assim, por que se não fosse por vocês comentando e lendo essa história não teria o sucesso que está tendo.

Agora tenho uma notícia muito chata para vocês, 500 Days está chegando a reta final. =/

Mas enquanto o fim não chega, curtam mais um capítulo.

Boa Leitura!



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DAY 330

POV TYLER

“Esquecer é uma necessidade. A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa de apagar o caso escrito.”

Machado de Assis

http://www.youtube.com/watch?v=3QWaNV4EWb8

Eu estava sentado no chão na grande campina do parque.

Encarando a grande paisagem do por do sol a minha frente.

Cinco anos... Estava prestes a ser feito seis anos que eu amava a mesma pessoa.

Cinco anos sofrendo com isso.

Com o fato de tentar esquecer.

Isso não era uma coisa fácil de fazer.

Por que até agora Summer assombrava minha cabeça... Com seu sorriso, seu olhar, suas lembranças...

E por mais que eu tentasse, não queria que elas saíssem da minha cabeça.

Eu peguei pequenas pedras que estavam ao lado e comecei a joga-las no rio a frente.

Elas afundavam, dando um barulho antes de caírem e sumirem.

Eu peguei uma pequena pedra e comecei a analisar sua estrutura desigual, mas logo a larguei no campo novamente.

Eu me levantei devagar do chão, olhando mais uma vez para o sol a minha frente.

Eu abaixei minha cabeça e encarei minhas mãos sujas de terra.

Dei um grande suspiro antes.

Eu andei até o meu carro estacionado.

Eu abri minha porta devagar e a fechei.

Eu abri o porta luvas e tirei o pequeno pingente dourado, meio empoeirado.

A pulseira com seus pequenos enfeites.

Passei meu dedo pelo binóculo e pela mala.

 -Eu não quero nada seu!

Aquelas palavras rondaram e ecoaram em minha cabeça.

Eu peguei a pulseira e a taquei dentro do porta luvas e o fechei com força.

Meus olhos caíram para o painel, que apontava o horário.

Já era quase oito.

Liguei o carro e dirigi lentamente até a casa dos meus pais.

Minha mãe queria “conversar”. Desde que ela soube que eu era pai ela não me deixava mais em paz.

Eu não falava com ela desde o episodio na casa de Summer.

http://www.youtube.com/watch?v=Yj6MjMpbneM

Dirigi devagar a rua, parei em frente à casa com a fachada de muro em pedras.

Desci e toquei de leve campainha na esperança de que ela não estivesse presente.

O portão cinza de metal abriu depois de um tempo.

- Oi pai. – eu disse com a voz baixa, quase em um sussurro.

- Oi, Tyler. Entre – ele disse acenando com a cabeça.

Eu andei devagar até a sala da casa.

Minha mãe já estava sentada no sofá quando eu entrei mexendo com a grande quantidade de pulseiras que ela tinha em seu braço.

Ela sempre fazia isso quando estava nervosa.

Eu estava parado na porta e isso fez com que meu pai desse uma leve trombada em mim.

Ele parou e encarou minha expressão;

- O que? – ele perguntou

- Você tem conhaque? – perguntei me virando para olha- lo.

- Ande logo! – ele disse começando a se estressar e ignorando minha pergunta.

Eu me sentei na poltrona à frente do sofá.

- O que? – perguntei depois de um tempo muito grande de silêncio. Eu já tinha muitas coisas na minha cabeça, então que pelo menos isso fosse objetivo.

- Tyler... Como... – minha mãe parecia que não conseguia dizer nada – Nicole...

- Mãe, pelo amor de Deus, você vai entrar nesse assunto de Nicole, novamente?

- Ela era sua noiva. – ela disse uma frase inteira, com a testa franzida e a voz alterada.

- Eu sei! – eu disse elevando a voz – Se quer me dizer coisas que eu já sei eu vou embora. – eu disse me erguendo.

- Senta ai agora – minha mãe interviu – E cala a boca e escuta.

Eu continuei em pé;

- Agora! – ela completou

Eu me sentei no sofá, novamente.

- Tyler... – minha mãe suspirou – Eu sabia que sentia algo por Summer, mas não achei que tivesse mantido isso até hoje... Filho... Faz cinco anos.

Eu abaixei minha cabeça encarando ainda em minhas unhas a terra presa.

Eu não queria responder.

Eu balancei minha cabeça e me levantei do sofá saindo da casa, eu não era obrigado e escutar isso.

- Tyler! – minha mãe berrava.

Eu corri até o meu carro.

Eu entrei pisei no acelerador.

Eu dirigi rápido até a entrada da minha casa. Eu parei o carro de forma ruim.

Eu desci com pressa batendo a porta do carro com força.

Eu entrei batendo a porta da casa com a mesma força.

Eu comecei a arrancar as gavetas com força do armário as jogando no chão.

Quando a cheguei na quinta eu a tirei com força.

Eu andei até a cozinha e peguei a garrafa de bebida que havia lá um pedaço de fosforo.

Eu taquei todo o conteúdo da gaveta no chão do quintal.

Eu taquei toda a garrafa nas fotos, cartas...

Eu acendi o fosforo e taquei na pilha.

Eu sentei no chão devagar.

Eu vi a foto de Summer, na época em que tínhamos dezessete anos, o plástico se desfazendo e queimando a imagem de seu rosto devagar.

Eu peguei a garrafa na minha mão e taquei no fogo, aumentando.

- Por que eu não consigo te esquecer... – eu sussurrei baixo.

Vendo a pilha se desintegrando com o fogo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Continuem por favor com seus lindos comentários, como sabem, dizendo o que acham da história e do capítulo,e quem quiser recomendar, recomende.

Novos post's em breve. Até lá então.

Bjs

H_s