500 Days escrita por H_S
Notas iniciais do capítulo
Muito obrigada a todos vocês, 52 review's, isso é muito bacana, continuem assim, por que se não fosse por vocês comentando e lendo essa história não teria o sucesso que está tendo.
Agora tenho uma notícia muito chata para vocês, 500 Days está chegando a reta final. =/
Mas enquanto o fim não chega, curtam mais um capítulo.
Boa Leitura!
DAY 330
POV TYLER
“Esquecer é uma necessidade. A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa de apagar o caso escrito.”
Machado de Assis
http://www.youtube.com/watch?v=3QWaNV4EWb8
Eu estava sentado no chão na grande campina do parque.
Encarando a grande paisagem do por do sol a minha frente.
Cinco anos... Estava prestes a ser feito seis anos que eu amava a mesma pessoa.
Cinco anos sofrendo com isso.
Com o fato de tentar esquecer.
Isso não era uma coisa fácil de fazer.
Por que até agora Summer assombrava minha cabeça... Com seu sorriso, seu olhar, suas lembranças...
E por mais que eu tentasse, não queria que elas saíssem da minha cabeça.
Eu peguei pequenas pedras que estavam ao lado e comecei a joga-las no rio a frente.
Elas afundavam, dando um barulho antes de caírem e sumirem.
Eu peguei uma pequena pedra e comecei a analisar sua estrutura desigual, mas logo a larguei no campo novamente.
Eu me levantei devagar do chão, olhando mais uma vez para o sol a minha frente.
Eu abaixei minha cabeça e encarei minhas mãos sujas de terra.
Dei um grande suspiro antes.
Eu andei até o meu carro estacionado.
Eu abri minha porta devagar e a fechei.
Eu abri o porta luvas e tirei o pequeno pingente dourado, meio empoeirado.
A pulseira com seus pequenos enfeites.
Passei meu dedo pelo binóculo e pela mala.
-Eu não quero nada seu!
Aquelas palavras rondaram e ecoaram em minha cabeça.
Eu peguei a pulseira e a taquei dentro do porta luvas e o fechei com força.
Meus olhos caíram para o painel, que apontava o horário.
Já era quase oito.
Liguei o carro e dirigi lentamente até a casa dos meus pais.
Minha mãe queria “conversar”. Desde que ela soube que eu era pai ela não me deixava mais em paz.
Eu não falava com ela desde o episodio na casa de Summer.
http://www.youtube.com/watch?v=Yj6MjMpbneM
Dirigi devagar a rua, parei em frente à casa com a fachada de muro em pedras.
Desci e toquei de leve campainha na esperança de que ela não estivesse presente.
O portão cinza de metal abriu depois de um tempo.
- Oi pai. – eu disse com a voz baixa, quase em um sussurro.
- Oi, Tyler. Entre – ele disse acenando com a cabeça.
Eu andei devagar até a sala da casa.
Minha mãe já estava sentada no sofá quando eu entrei mexendo com a grande quantidade de pulseiras que ela tinha em seu braço.
Ela sempre fazia isso quando estava nervosa.
Eu estava parado na porta e isso fez com que meu pai desse uma leve trombada em mim.
Ele parou e encarou minha expressão;
- O que? – ele perguntou
- Você tem conhaque? – perguntei me virando para olha- lo.
- Ande logo! – ele disse começando a se estressar e ignorando minha pergunta.
Eu me sentei na poltrona à frente do sofá.
- O que? – perguntei depois de um tempo muito grande de silêncio. Eu já tinha muitas coisas na minha cabeça, então que pelo menos isso fosse objetivo.
- Tyler... Como... – minha mãe parecia que não conseguia dizer nada – Nicole...
- Mãe, pelo amor de Deus, você vai entrar nesse assunto de Nicole, novamente?
- Ela era sua noiva. – ela disse uma frase inteira, com a testa franzida e a voz alterada.
- Eu sei! – eu disse elevando a voz – Se quer me dizer coisas que eu já sei eu vou embora. – eu disse me erguendo.
- Senta ai agora – minha mãe interviu – E cala a boca e escuta.
Eu continuei em pé;
- Agora! – ela completou
Eu me sentei no sofá, novamente.
- Tyler... – minha mãe suspirou – Eu sabia que sentia algo por Summer, mas não achei que tivesse mantido isso até hoje... Filho... Faz cinco anos.
Eu abaixei minha cabeça encarando ainda em minhas unhas a terra presa.
Eu não queria responder.
Eu balancei minha cabeça e me levantei do sofá saindo da casa, eu não era obrigado e escutar isso.
- Tyler! – minha mãe berrava.
Eu corri até o meu carro.
Eu entrei pisei no acelerador.
Eu dirigi rápido até a entrada da minha casa. Eu parei o carro de forma ruim.
Eu desci com pressa batendo a porta do carro com força.
Eu entrei batendo a porta da casa com a mesma força.
Eu comecei a arrancar as gavetas com força do armário as jogando no chão.
Quando a cheguei na quinta eu a tirei com força.
Eu andei até a cozinha e peguei a garrafa de bebida que havia lá um pedaço de fosforo.
Eu taquei todo o conteúdo da gaveta no chão do quintal.
Eu taquei toda a garrafa nas fotos, cartas...
Eu acendi o fosforo e taquei na pilha.
Eu sentei no chão devagar.
Eu vi a foto de Summer, na época em que tínhamos dezessete anos, o plástico se desfazendo e queimando a imagem de seu rosto devagar.
Eu peguei a garrafa na minha mão e taquei no fogo, aumentando.
- Por que eu não consigo te esquecer... – eu sussurrei baixo.
Vendo a pilha se desintegrando com o fogo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que tenham gostado!
Continuem por favor com seus lindos comentários, como sabem, dizendo o que acham da história e do capítulo,e quem quiser recomendar, recomende.
Novos post's em breve. Até lá então.
Bjs
H_s