Fiquei meio insegura em ir para um lugar só ele e eu, pois não era um lugar qualquer.

Edward me ajudou a levantar e continuou segurando minha mão. Fomos andando pelas ruas tranquilamente ate que uma mulher, que aparentava ter 20 anos, parou em nossa frente bloqueando nossa passagem.

Edward ficou meio tenso ao meu lado. Fiz careta e desviamos. Quando já estava um pouco longe perguntei

— Conhece?

— Infelizmente. Ela é da minha faculdade, uma das meninas populares

— hum... a que da em cima de você, ou a que você já namorou?

— Ela da em cima de mim, mais nunca me interessei por ela

— Hum, e porque não?

— Eu prefiro as mais quietinhas. Dizem que as mais quietinhas são as piores mais eu discordo.

Nesse momento Edward parou e abriu o portão. Já de fora, percebia o quanto o apartamento era luxuoso. Subimos o elevador com algumas companhias que nos cumprimentou.

Quando saímos do elevador, no corredor mesmo perguntei

— Você me disse que gosta mais das quietas. Já parou pra pensar que eu sou o tipo de pessoa popular? Não que eu seja aquela que pega todos, mais você sabe o que dizem as mas-bocas

— Você não parou pra pensar e como fez minha vida dar voltas? Sei que falei das mais santinhas, mais com você eu abro todas as exceções do mundo. Posso ate retirar o que disse

— Não precisa. É sempre bom fazer com que as pessoas mudem de opiniões!

Edward me olhou sorrindo. Levou a mão direita ao seu bolso e pegou uma chave, que abriu a porta de seu apartamento.

Fiquei espantada de tão bom gosto que ele tinha. Era um apartamento perfeito, a casa dos sonhos de qualquer pessoa

— Entre

Fiz o que me pediu. Entrei e fui olhando para todos os lados, não queria sair como a curiosa, mais a casa era muito perfeita

— É perfeita

— Você faz com que ela seja mais perfeita ainda!

Olhei para trás, Edward me olhava com o meu sorriso torto. Foi se aproximando aos poucos ate chegar em mim. Em menos de um segundo, nossos lábios estavam juntos, nossas línguas brincando. Ele foi andando para aproximar do seu corpo ao meu, e eu fui andando para trás, ate que tropecei no pé do sofá e cai. Edward veio junto, olhei para ele que começou a rir, o acompanhei. Rimos ate cansar.

Fui olhar para o lado para tossir, foi quando nesse meio tempo, senti os lábios de Edward no meu pescoço.

POV EDWARD

Não queria pegar pesado com Bella, mais a mesma estava me deixando louco. Voltando a beijar seus lábios, fui deslizando minha mão ate chegar em sua cintura perfeita. Procurei espaço para colocar as mãos em suas costas. Bella percebendo, me deu esse espaço, e logo fui procurando os botões de seu vestido para abri-los.

POV BELLA

Edward começou a abrir os botões de meu vestido. Não sabia onde ele queria chegar, ou ate mesmo sabia, mais não senti vontade de faze-lo parar. Quando finalmente conseguiu tirar o vestido de meu corpo, estava somente com roupa intima, procurei seu quadril para desabotoar suas calças .Ele pegou minha mão, retirando-a e começou a desabotoar ele mesmo, eu não querendo perder tempo, fui para tirar sua camisa.

Ficamos assim, por um bom tempo nos beijando, não só a boca mais o corpo inteiro. Quando ele colocou sua mão atrás na minhas costas novamente, me percorreu medo, mais novamente não senti vontade de para-lo. Mais, eu realmente estava pronta para me entregar a ele?

POV EDWARD

Eu me sentia como um homem direto. Com isso então, fui procurar pelo seu sutiã, a fim de desabotoa-lo. Nesta hora, passou em minha mente coisas que dizia que eu não estava sendo responsável. Eu sabia que isso era medo, mais eu queria enfrenta-lo, então ignorei a segunda voz que vinha em minha cabeça

POV BELLA

Estava com medo mais queria me entregar a ele. Já estava sentindo um volume por entre sua cueca, e sabia o que significava. Estava sentindo que estava preparada, foi quando o celular de Edward começou a tocar.

POV EDWARD

Droga esqueci-me de desligar meu celular. Não sabia se me sentisse aliviado pelo celular tocando ou triste por ele ter tocado. Levantei de cima de Bella e fui buscar meu celular que estava em cima do aparador, do lado da porta

— Alô

— Oi Edinho

— Tânia? O que você quer?

— Arranjou um brinquedo novo querido?

— Você sabe muito bem que eu não sou assim!

— Sei sim, mais pra tudo tem sua primeira vez não é?

— Vê se me esquece!

Dito isto, desliguei meu celular, e o coloquei de volta no aparador.

Olhei para Bella que estava me encarando já sentada. Não havia percebido em como seu corpo era perfeito

— Algum problema? - Perguntou ela

— Não, só Tânya infernizando minha vida

— Relaxa. Não se estressa não

— Vou pedir comida para nós.

—Tudo bem

POV BELLA

Edward havia se estressado com a ligação dessa tal de Tanya. Porque ela tinha que nos atrapalhar? Já havia estragado todo o clima, então saberia que não íamos continuar onde paramos.

— Amor

Assustei-me quando escutei aquelas palavras. Não acreditava que ele era real, ainda não. Olhei para traz só para ter certeza de que não estava sonhando acordada. Edward olhava para mim, com meu sorriso torto. Ainda estava de cueca, expondo seus músculos perfeitos. Mais havia uma coisa diferente... ele estava segurando uma caixinha preta. PERAI, UMA CAIXINHA PRETA?

— Bella eu sei que nos conhecemos ontem. Mais o amor que sinto por você é maior do que tudo nesse mundo. Você agora é minha vida, a maior exceção dela. Já faz parte...e se tentar sair, não sei o que vai ser de mim, acho que meu mundo cai e a vida passa a ser sem cor, sem graça. Enfim Bella quero oficializar nosso relacionamento, se é que me entende.

Nesse momento, Edward agachou na minha frente, abrindo a caixinha preta de veludo. Meu Deus, que anel era aquele?

— Bella, meu amor. Você aceita namorar comigo?

Não percebi, mais estava chorando. Minha garganta estava fechada, como se não fosse conseguir pronunciar mais nenhuma palavra. Limpei minha garganta na esperança que ajudasse pelo menos um pouco

— Tem com dizer não para você Edward? – Disse com a voz rouca

Edward pegou o anel e logo em seguida minha mão direita. Colocou devagar, e beijou. Foi levantando deixando a caixa no chão. Foi se aproximando de mim, para um beijo quando o parei. Me olhou confuso, mais o ignorei, agachando e pegando o anel na caixa. Levantei de volta, pegando sua mão direita e colocando-o ali. Repeti seu gesto.

— Pronto... Agora você é oficialmente todinho meu

— Hum...isso me parece ser muito bom! – Disse ele entrando no meu jogo

Edward colocou as costas de sua mão em meu rosto limpando minhas lagrimas que ainda caia. Sorri para ele em resposta. Fomos nos aproximando faminto em encostar nossos lábios. Mais, a campainha tocou

— Droga. Deve ser nosso almoço!

Edward me deu um selinho, e foi pegando sua roupa, pois ainda estávamos com roupas intimas. Nos vestimos rapidinho e fui sentar no sofá, e ele abrir a porta

— Oi Edinho – Disse uma voz não muito agradável

— O que quer Tânya?

— Nossa não se pode mais visitar os amigos? – Disse tentando entrar. Edward entrou em sua frente

— Você sabe muito bem que não somos amigos tão íntimos assim

— Ah... Agora entendi. Como pode ter duas caras Edward? Só na frente dela que faz isso? Ah não já sei, arranjou uma idiota para você abusar e depois vai jogar fora como faz com todas? – Disse ela me encarando

— Você sabe muito bem que não sou assim como você Tânya

Tânya riu, uma risada que parecia mais ser uma serra elétrica

— A ta, você me faz rir Edward

— Se quiser dar risada, pode rir mais fora da minha casa

— Nossa...fico estressadinho é?

— Me poupe Tânya, não me faça ligar para o segurança do prédio

— Ok ok. Já estou indo

— Já ta indo tarde mais

— Beijinhos queridinha. Depois não diga que eu não ti avisei!

Edward fechou a porta, antes que Tânya falasse mais alguma coisa. Veio ate meu lado no sofá

— Tudo bem amor?

Foi quando percebi que estava encolhida

— Tudo sim.

Eu não entendia. Porque ela gosta de ficar irritando as pessoas desse jeito? O que essa mulher queria?

— Edward...eu não entendo. O que ela realmente quer além de irritar as pessoas?

— Bella, amor meu... Ela busca nas pessoas, melhor dizendo nos homens er prazer

— Prazer? Como assim?

— Ela busca sexo. Mais parece que ninguém a satisfaz entende?

— Ahh...e você já...

— Não, claro que não!

Fiquei aliviada com suas palavras. Então ele não interessara por ela, e sim ela por ele .E como Edward não da bola para ela, ela vive atrás dele.

— O que...

A campainha tocou de novo. Edward nem terminou sua frase

— Droga... Será que é ela de novo?

Edward levantou e abriu a porta

— o que... ah é nosso almoço. – Disse Edward me olhando

Passamos a tarde assistindo filme sempre grudados. Conversamos sobre tudo um pouco, sempre fugindo do assunto de quando vou ter que voltar para casa. Preferimos deixar o sofrimento na hora

— Vai ser muito... Difícil – Edward dizia com uma voz com dor

— Xiii amor

— Me chamou do que? – Perguntou com um rosto que não soube interpretar

— Er...amor?

Foi quando percebi que era a primeira vez que o chamava assim, ele devia estar emocionado. Olhei para ele, que me olhava com seus lindos olhos verde brilhando. Ainda estávamos assistindo o filme “ Lembranças”, já havia assistido e chorado, e muito. Estávamos deitados no tapete da sala do apartamento de Edward, com a vasilha de pipoca no meio de nós dois

— Eu te amo Bella, muito, muito, muito

— Eu também ti amo Edward

Ele me lançou mais um sorriso torto no qual eu amava. Levantou ficando agachado. Olhei-o confuso, o que ele estava fazendo? Logo o vi em cima de mim me beijando. A pipoca que estava dentro da vasilha já havia caído no tapete, não demos muita importância só importava eu e ele no momento. Edward beijava meus lábios e no mesmo tempo falava

—Te amo, te amo, te amo

Eu só ria. Ele aproveitava e mordia meus lábios que com certeza ficaria roxo mais tarde. Meu Deus como esse homem pode ser tão...tão gostoso?

Eu naquela hora sabia que estava preparada a me entregar a ele, e nossa empolgação havia voltado. Como de manhã, senti o volume entre minhas pernas, e tinha mais do que certeza que ele me desejava como eu o desejava

Estávamos começando a pensar em tirar a roupa quando o telefone começou a tocar

—Mais que droga, esqueci-me de desligar essa coisa!

— É... Acho que não é para ser hoje mesmo!

—É talvez

POV EDWARD

O telefone de novo nos atrapalhou. Que droga. Mais como Bella disse, não era para ser hoje e sim em uma ocasião especial ou ate mesmo com um ambiente melhor. Levantei de cima de Bella, e fui ate o telefone mal-humorado. Esperava não ser Tânya de novo, eu não era de bater em mulher, mais ela estava esgotando com minha paciência.

— Alo

— Filho?

— Oi mãe

— O que esta fazendo em seu apartamento? Cadê Bella?

— Estou aqui porque Bella quis conhecer, e ela esta aqui comigo

— Estão sozinhos? O que estavam fazendo?

— Sim, estamos sozinhos e estávamos assistindo um filme

— Ah sim. Os pais dela estão aqui em casa, venha ate aqui. Os convidamos para jantar esta noite, eles são muito simpáticos

— Claro mãe. Só vamos arrumar as coisas aqui, e já estamos a caminho

— Ok então filho. Beijos ate mais

Desliguei o telefone e olhei para minha linda namorada que me encarava ainda deitada. Meu desejo era ir e agarrá-la naquela mesma hora, e continuar o que o telefone pela segunda vez conseguiu atrapalhar. Mas, não podia.

— Amor, minha mãe ligou para irmos jantar em casa com seus pais.

— Vamos sim

— E seria uma ótima oportunidade para contar sobre nosso namoro

Bella engoliu em seco

— É. Tem razão

—------

Chegamos na casa de meus pais. Estávamos com o meu outro carro que ficava no meu apartamento. Bella olhava atentamente a cada detalhe da casa, como fez quando entrou na minha, pois nunca havia ido lá. Estávamos de mão dada, e ainda com as alianças no dedo

— Oi filho – Disse minha mãe, que logo acompanhou nossas mãos juntas e me olhou, seus olhos estavam brilhando

— Olá

— Bom... eu tenho uma coisa para contar para vocês. Sem enrolações quero dizer que

— O que? O que? – Disse Alice saltitando

— Bella e eu estamos namorando

POV BELLA

No momento em Edward falou, olhei direito para meu pai. Não reconhecia a expressão dele.