My Darkness! escrita por Jhessyka Mykaely


Capítulo 8
Capítulo sete: Mulher no depósito!


Notas iniciais do capítulo

Oeee povão!
a personagen Joyce foi inspirada em minha grande amiga Joyce... a aparencia, personalidade, td...
espero q gostem.



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_Kate... Kate... KATE!

_O que? _Perguntei irritada, minha colega de trabalho, Joyce, havia gritado no meu ouvido.

_O que deu em você? Estou te chamando á tempos e você fica ai, com cara de quem comeu e não gostou. _Ela falou cruzando os braços.

_Perdão, eu estava distraída. _Falei continuando a limpar as mesas.

_Percebe-se!

_O que você queria falar comigo?

_É que o restaurante vai fechar para uma festa privada hoje, e o chefe queria saber se você pode faltar à aula, só por hoje, ele vai precisar de todo o pessoal, ele disse que paga hora extra. _Ela falou tentando me convencer.

_Tudo bem, não estou a fim de ir ara a escola hoje. _Falei e logo a vi sorrindo.

_Bom, vamos colocar tudo em ordem! Preciso que você vá até o depósito e pegue algumas caixas, nelas contém flores artificiais, iremos enfeitar tudo. _Joyce falava animada.

Joyce era filha do dono daquele pequeno restaurante, era magra, branca, tinha olhos azuis, as maçãs do rosto estava quase sempre coradas, o cabelo loiro e liso a deixavam com a face angelical. Joyce era uma mistura de garota louca e alegre com uma garota séria e trabalhadora. Ela mantinha tudo em ordem no restaurante e adorava uma festa, uma ótima amiga!

_Eduardo! Quero que vá comprar flores, quero aquelas lá... Acho que o nome era... Copo-de-leite! _ Ela falou alto demais.

_Aqui! _Disse o cozinheiro saindo da cozinha com um copo de leite nas mãos.

_Ta brincando, né? Copo-de-leite é o nome de uma flor! E o que você pensa que esta fazendo? Vai lá preparar a comida. _Ela falou empurrando o cozinheiro em direção a cozinha e dando-lhe um ponta-pé.

_Mas, vi você mandar a Kate ir buscar as flores no porão, por que quer as verdadeiras?

_Meu querido Caio, quero misturar as flores de plástico com as verdadeiras. As verdadeiras ficarão no alto e as de plástico, em baixo, não quero as pessoas machucando as flores. _Ela respondeu.

_Quantas eu compro? _Perguntou Eduardo que já estava de saída.

_De acordo com meus cálculos... Oitenta! _Ela falou.

Eu me dirigi para os fundos do restaurante. O restaurante, mesmo sendo pequeno era bem luxuoso, a decoração denunciava quem tinha escolhido. A entrada era simples; as paredes beges e bem detalhadas; a porta de vidro sempre bem limpa; os móveis de madeira bem trabalhados; o pequeno salão com inúmeras mesas redondas e varias cadeiras, se precisasse tirávamos ou colocávamos mais; as paredes beges; janelas enormes com cortinas de seda brancas e amarelas.

Eu já estava nos fundos do restaurante, havia um corredor estreito com duas portas, uma em cada ponta, numa porta eu iria para fora do restaurante, num beco sem saída. Na outra eu entraria no deposito.

Assim que entrei no depósito, tive que descer uma escadaria pequena, já em baixo, tateei a parede em busca do interruptor de luz, não achei.

_Que legal! Cá estou eu no escuro... Que ridículo. _Falei bufando irritada.

_Ridículo é você falando sozinha... Hahahahaha! _Disse uma voz feminina atrás de mim.

Virei-me rápido, não havia ninguém. Decidi ignorar, podia ter sido minha imaginação, ou não?

Olhei o local e avistei uma caixa com o nome “Flores” Escrito absurdamente grande, peguei-a e quando me virei para subir novamente as escadas... Um ruído!

_Já vai embora?Que tal nos divertir um pouco?... Você corre e eu pego! _A voz saia do fundo da sala.

No fundo, atrás de uma caixa que acabara de cair, havia uma mulher absurdamente linda, pálida; cabelos negros e lisos que iam até abaixo da cintura; usava um vestido negro... O medo me consumia, eu fechei os olhos com força dizendo para mim mesma que não era real. Quando os abri novamente ela estava diante de mim.

_Você não é real! _Falei firme, mas tremia por dentro.

_Defina “Real”... _Ela falou me encarando com aqueles olhos vermelhos.

_Você não existe!

_Quer dizer que para você, tudo o que puder tocar é real? _Ela perguntou, em seus lábios havia um sorriso travesso.

_Me deixe em paz! _Eu falei dando alguns passos para trás.

_Eu quero me divertir um pouco, faz tempo que não recebo visitas, deixe-me mostrar-la o meu mais temível pesadelo. _Ela falou erguendo sua mão.

Fechei meus olhos com força, às pernas paralisadas, esperando a morte. Então uma dor invadiu minha cabeça, como se algo tivesse sendo introduzido em minha mente, e então imagens apareceram, sangue... Muito sangue...

“Por favor, não!...”

Gritos implorando por piedade... Pedindo.

“Por favor! Não me deixe sozinha aqui! Não quero ficar no escuro...”

A voz estava tão desesperada...

Abri os olhos. As coisas do depósito, a mulher, tudo havia sumido, restando apenas escuridão.

“Não! Por favor, me tira daqui... Ao menos fica comigo!”

Ela pedia desesperadamente, eu olhava ao redor procurando-a.

Um feixe de luz!

Eu estava próximo a ele, e a vi correndo para a luz.

Era a mesma mulher do depósito, ela sangrava muito, seu braço esquerdo havia sumido.

Ela correu para a luz, quando a alcançou, vi que chorava aliviada.

E então... A luz apagou, e um grito preencheu o local.

_Kate! Kate! _Ouvi Joyce me chamar.

Levei um tempo até perceber que eu estava novamente no depósito, e o grito vinha de mim. Joyce me olhava preocupada, olhei ao redor procurando a mulher pálida.

_Ela se foi. _Falou Joyce.

_Você a viu também? _Perguntei.

_Sim, ela esta sempre aqui. A maioria das pessoas que trabalham aqui já a viram, mas, você foi à primeira com quem ela mexeu.

Eu apenas fitei o rosto de Joyce, ela estava apreensiva... Mostrei-lhe um sorriso como que para mostrar que estava tudo bem, e juntas voltamos para arrumar o restaurante.

_Ok pessoal! Esta festa será de pessoas ricas, aqui nesta caixa tem o nome de todos vocês, irei fazer um sorteio e os nomes que eu escolher ficará no salão servindo os convidados, o restante marchará para ajudar na cozinha. _Falou Joyce animada.

_É isso ae joca! Bota ordem na casa! _Gritou Alfredo, o cozinheiro gordinho.

_Todos participarão menos o cozinheiro chefe. _Falou Joyce.

_Droga! _Exclamou Alfredo se retirando para a cozinha, de mau humor.

Enquanto todos estavam animados, eu não parava de pensar no que aquela mulher havia me mostrado... Por que parecia tanto com o meu sonho?

Meu Deus o que esta acontecendo aqui? 

***My~Darkness***


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Notas finais do capítulo

quero review! quero review!

bom, o "Ele" não apareceu e o Allen tambem não!
mais misterios rodeam a fic...hehehehe
quero review! sou movida a review!
sem review, sem post!