My Darkness! escrita por Jhessyka Mykaely


Capítulo 13
Capítulo doze: Kate & Leo!


Notas iniciais do capítulo

oe!
Tutulo estranho esse né, mas eu tava sem criatividade!
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=113388444
é a comunidade da fic! Nela tera umas coisinhas como "personagens" e uma enquete que eu preciso que vcs respondam ^-^
bjs... boa leitura.



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Acordei na manhã seguinte, felizmente estava em meu quarto, o corpo todo doía pelo mau jeito em que dormi, levantei e fui para o banheiro, fazer minha higiene matinal, aproveitei e tomei um bom banho, tentando relaxar na pequena banheira. Desci para tomar um pequeno café da manhã, logo depois rumei para o trabalho.

Joyce chamou minha atenção várias vezes, disse que eu estava muito distraída, e ela tinha razão. Minha cabeça estava lotada de informações da noite passada, e isso estava me enlouquecendo.

_Kate, tem certeza de que não quer ir para casa? _Perguntou Joyce preocupada.

_Tenho sim, não agüento mais ficar lá. _Confessei.

_Tudo bem, ui, acho que temos clientes. _Ela falou olhando para a entrada por onde acabara de passar uma família.

Nem dei muita atenção, a única coisa que eu esperava era que Joyce não me colocasse para atender-los. Continuei meu serviço, varrendo o chão, limpando as mesas, o restaurante estava com movimento fraco, havia apenas algumas mesas ocupadas, acho que eram umas quatro ou cinco.

Caio atendia a família que acabara de entrar, eu continuava distraída, nem percebi quando Caio veio em minha direção. Quase gritei de susto ao ouvir sua voz grossa e firme.

_Kate...

_Puta merda Caio! Quer me matar do coração. _Eu falei, ele riu.

_Calma ae tampinha, vim só avisar que você esta varrendo o mesmo pedaço há mais de meia hora. _Ele falava sorrindo.

Caio era muito bonito, descendente de afro-americano. Alto, musculoso. Quem o visse diria que ele era a força bruta do restaurante. Fora o fato de que Caio jogara sal grosso nos fantasmas que me atacaram no banheiro, e segundo Joyce, ele jogou sal grosso também numa senhora. Foi uma confusão.

_Vai atender o pessoal e me deixa. _Falei desanimada.

_Já atendi, eles já estão aproveitando a comida, e o movimento esta fraco, além disso, o garoto da família que eu atendi não para de te encarar, deve ser por você estar ai a meia hora. _Ele falava.

Ótimo, tinha um idiota me encarando me achando uma retardada, mas olha só, eu pelo menos deixei aquele pedaço limpinho, ta até brilhando... Nunca duvide de uma mulher distraída, ela limpa bem melhor do que quando se concentra. Ta legal, estou ficando maluca aqui.

Olhei por cima do ombro de Caio, que aliás, era bem alto, e vi que era verdade o fato de um garoto me encarar, mas eu não arregalei os olhos por isso, não, foi pelo fato de que o garoto que me encarava era o mesmo que eu via nos meus sonhos, aquele em que eu acordava no quarto dele... AQUELE QUE ME VIU DE PIJAMA CURTO!

Tentei disfarçar minha surpresa e fui até Joyce.

_Joca, quer que eu faça alguma coisa em especial? _Perguntei na maior cara de pau.

_Tipo o que? _Ela não tirava os olhos da tela do notebook.

_Sei lá, quer que eu vá buscar algo no depósito? _Falei sem pensar.

_Nem pense nisso, quer ser atacada de novo?

_Opa! Eu esqueci desse detalhe. _Falei.

_Ai ai, viu! Vem comigo, vou cumprimentar a família que entrou agora a pouco, eles voltaram de viagem da França. _Joyce falava sorridente.

_França! Que legal. _Eu falei não muito animada.

_E você já viu o filho mais velho, um pecado em pessoa. Ai se eu não fosse comprometida. _Ela falava.

As vezes a Joyce tinha esse lado malicioso e maldoso, as vezes não, SEMPRE.

_Vamos, quero conversar com eles, aliás, meu pai é amigo deles há um bom tempo. Conheço todos, e preciso dar as boas vindas.

_Mas nem ferrando! _Falei sem pensar.

_Por que? Vem, você vai gostar deles. _Ela insistia.

_Ja disse que não! Lembra que o que eu te contei? Sobre o Cristhian, o sonho em que acordo no quarto de um garoto. _Eu havia contado tudo para Joyce, por que confiava nela.

_Ah! Sim eu me lembro... Não me diga que... Não! Ta brincando? _Ela não acreditava.

_Não estou, é a mais pura verdade. _Falei.

_Então o Leo é o garoto do seu sonho ou sei lá o que era aquilo? _Ela perguntou de olhos arregalados.

_Sim! _Falei depois de um suspiro derrotado.

_Puxa, quem diria que era o Leo.

Mas espera ai! Que sorrisinho maligno é esse se formando nos lábios de Joyce?

Oh não! Ela não vai fazer isso.

_Nem se atreva! _Eu falei, mas ai já tava falando com a parede.

Joyce saiu sem eu perceber.

Fui atrás na esperança de impedir-la, mas, Joyce já estava conversando animadamente com eles, continuei onde estava, BEM LONGE!

Vi que o garoto, a quem Joyce chamou de Leo, me encarava de vez em quando.

Sabe quando um garoto bonito olha para você, e você pensa, ou melhor, tem quase certeza que ele esta olhando para uma amiga sua, daí, ele continua olhando, você repara, ele disfarça, você fica na dúvida, e quando percebe que ele encara você todo dia e não diz um “oi”, você começa a ter vergonha, e sempre que ele te olha você fica vermelha, então, é exatamente como estou me sentindo, igual a Érica quando conheceu Aidan, que por acaso foi dessa forma.

O tal de Leo fica me encarando e isso me deixa nervosa!

Caramba, tem alguma plaquinha dizendo “olhem-me” com uma seta apontando para mim em algum lugar?

É ultimamente eu tenho agido que nem uma criança, e nem sei o porquê?

Decidi ir para o corredor, pelo menos estaria fora de vista, mal cheguei ao corredor e me joguei contra a parede, é claro que foi devagar, não sou lagartixa.  Sentei no chão, fechei os olhos, tentando espairecer, minha cabeça estava a mil por hora, e isso me deixava louca e confusa, eu nem sabia em que parte do corredor estava.

O silencio do corredor, era aconchegante. Mas, algo mudou, o silencio se tornou insuportável, o ar estranhamente pesado. Eu respirava com dificuldade, abri os olhos, respirava de boca aberta, o coração batia acelerado, mas, por um momento pensei que fosse parar.

_Oi! Tudo bem com você? _Ouvi uma voz masculina.

Não olhei, ainda não conseguia respirar direito.

_Ei, ei, calma, tenta respirar devagar. _A voz falava, a mão apoiando minhas costas, a pessoa estava agachada ao meu lado.

Finalmente minha respiração normalizou, mas em compensação, minha cabeça doía muito, levantei o olhar para a pessoa ao meu, e adivinha quem era?

O tal de Leo, me olhava preocupado.

_Você tem asma, ou algo assim? _Ele perguntou, eu sacudi a cabeça negativamente.

Ele agia como se não me conhece-se, se bem, que não nos conhecíamos, tudo bem que eu sonhei com ele e tals, e o Cristhian falou que minha “alma” havia viajado ate esse garoto. Mas como eu sou uma pessoa sã, decidi não levar a sério.

E estava certa, ele não me conhecia. Tudo bem que me encarou por algumas vezes, MUITAS vezes, mas isso não vem ao caso.

_Kate? Tudo bem? _Perguntou Joyce que acabara de surgir no corredor.

_Sim, agora sim. _Falei me levantando do chão, sendo ajudada pelo garoto.

_O que houve? _Ela perguntou para o garoto.

_Não sei, quando cheguei ela estava com dificuldade de respirar. _Ele respondeu.

_Poxa Kate! Eu te falei para não vir aqui. _Joyce falou.

Foi ai que eu percebi que estava a centímetros da porta do depósito, como eu sou burra, provavelmente o meu mal estar foi culpa daquele fantasma!

_Perdão, eu... Eu nem percebi, deve ter sido ela. _Falei.

_Provavelmente, ela demonstrou um interesse em você, seja mais atenta Kate, e vamos sair daqui se não ela fará de novo. _Joyce disse me puxando, Leo veio logo atrás.

_De quem vocês estão falando? _Ele perguntou confuso.

_Da fantasma que vive no depósito, ah! E a propósito, Kate esse é o Leonardo, Leo essa é a minha amiga Kate. _Ela falou.

_Prazer! Mas, deixando isso de lado. Você tem um fantasma aqui no restaurante e não fez nada? _Ele perguntou.

_Não, ela esta aqui muito antes de mim. _Falou Joyce.

_Até parece o senhor Johnson, ele vive reclamando de fantasmas, e quando eu pergunto por que ele não se livra, ele inventa uma desculpa esfarrapada. _Ele falou.

_Então você acredita em fantasmas? _Perguntei.

_Claro, sou perseguido por muitos, já disse isso a... _Ele hesitou.

_A muita gente! _Joyce completou.

Lembro-me que em meu sonho ele contava que era perseguido por fantasmas.

_ Bom, Kate, você quer ir para casa? _Ela perguntou.

_Não, não precisa, além do que, depois eu terei que ir para a escola mesmo. _Falei sem dar muita importância.

_Você estuda? _Perguntou Leonardo.

_Claro.

_Quantos anos você tem? _Ele voltou a perguntar.

_17 anos.

_Pensei que tinha mais. _Ele falou e um sorriso brotou de seus lábios finos, revelando os dentes perfeitos.

_E você? Que idade tem? _Perguntei.

_21.

_Sério? Não parece.

_Eu sei, mas é por que você não me viu de barba crescida. _Ele falava sorrindo.

Logo eu havia esquecido os meus problemas, Joyce me arrastou para conhecer a família dele, que eram bem simpáticos, o pai era educado, a mãe um amor de pessoa e o irmãozinho, Cristopher era uma graça.

Meu horário já tinha batido, eu me despedi e fui para casa me arrumar para um dia na escola, encontrar com Allen!

Simples, por que foi ele quem deu cabo da minha vida” As palavras de Cristhian não saiam de minha cabeça, eu estava ficando com medo de encontrar Allen. E a propósito, eu ainda não havia visto Cristhian hoje!

Eu estou com medo de encontrar Allen e descobrir que o que Cristhian me falou era verdade!

***My~Darkness***



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Notas finais do capítulo

ta ai... espero que tenham gostado!
quero review!
e deem uma olhada na comuni! se não eu excluo ç,ç



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