POV WILMER VALDERRAMA.

Acordei de manhã, correndo a mão a procura do corpo do meu anjo, mais só encontrei o travesseiro, merda ela já tinha levantado, olhei no relógio e ainda era 08:15, meu Deus é muito cedo. Me levantei da cama, e fui no banheiro, fiz minha higiene matinal e ouvi um barulho, vindo da cozinha, devia ser ela, só podia ser ela pra falar a verdade, terminei de me arrumar, e coloquei um short, e sai do quarto.

Cheguei na entrada da cozinha e a vi, ela ainda estava com a camisa branca, o cabelo preso em um coque mal feito, e cantava baixinho. Acho que ela estava fazendo panquecas ou ovos mexidos, pelo o movimento que ela fazia com a mão era de bater alguma coisa.

Cheguei mais perto dela, e a abracei por trás, senti que ela se assustou.

- Bom Dia meu anjo – disse a ela, no seu ouvido.

- Ai que susto, seu louco – ela disse se virando de frente para mim, com a mão no peito.

- Desculpa – disse a ela, segurando e tentando disfarçar o riso.

- É tão cachorro que nem consegue disfarçar – ela disse rindo, logo depois passando os braços por meu pescoço.

- Cachorro que você gosta né – disse a ela, passando o braços pela sua cintura e juntando mais nossos corpos.

- Gosto não – ela disse sorrindo, enquanto eu ficava confuso, e completou – amoo.

Sorri, e a levantei do chão e beijei-a com fervor e muito amor.

- Eu estou tão feliz – ela me disse, assim que separamos nossos lábios.

- Eu também, muito feliz – respondi a ela.

- Só faltava alguma coisa, e se tornaria perfeito – ela disse se entristecendo um pouco.

- O que foi meu anjo? – perguntei a ela, não gostava de ver ela triste.

- Meus fãs, queria tanto falar com eles, mandar um sinal de vida sabe – ela disse, devia imaginar que era isso que a preocupava mesmo.

- É tão simples meu anjo, comece a fazer tudo de novo, toque sua vida para frente, faça tudo que você fazia antes, volte para o trabalho e tudo mais.

- Parece ser simples, mais não é – ela disse, abaixando a cabeça.

- Do que você tem tanto medo meu anjo? – perguntei a ela.

- Da reação deles, tenho medo se eles ainda iram gostar de mim depois de tudo – ela me disse, e eu tiver quer rir.

- Meu anjo, depois de tudo que você passou, o que seus fãs vão sentir de você será orgulho, e muito orgulho – disse a ela, que levantou o olhar e sorriu para mim.

- Eu não sei o que seria de mim, sem você Wil – ela disse jogando os braços em volta do meu pescoço e me beijando.  Passei os braços por sua cintura e a sentei no mármore da bancada.

Juntei mais nossos corpos e ela enlaçou as pernas em volta da minha cintura “se controla Wil, se controla” pensei mentalmente, mais merda era difícil demais, sentir ela assim tão entregue a mim, era praticamente impossível resistir a ela, e seu encanto, seu jeito, seus beijos e seu corpo.

- Demi... – disse a ela que sorriu, e continuou me beijando, a já era.

Agarrei sua cintura, enquanto eu sentia as mãos dela puxando minha camiseta para cima. Desabotoei o primeiro botão da camisa que ela vestia, ia para o segundo ate...

- Uhul, bem que a Dallas me disse que vocês dois sabem como começar bem o dia – sim, fomos interrompidos, só que dessa vez não foi Dallas e sim Mary.

- Maryene Walderrama – (n/a: com sotaque americano, tipo marrieni .. ) falei autoritário com ela, já basta Dallas, agora ela também.

- iih chamou pelo nome inteiro é por que ta bravo mesmo,  já estou saindo – ela disse rindo, e pior que a Demi ria também.

- Eu vou com ela, vou trocar de roupa – meu anjo disse, descendo da bancada e indo em direção ao final da cozinha.

- Ow ow ow, você não está esquecendo de nada não? – disse a ela, que me olhou com uma expressão confusa.

- O que?

- Meu beijo – disse a ela que riu, e se aproximou de mim e me deu um beijo rápido, mais muito bom.

- Ai que nojo – Mary disse rindo, enquanto a Demi me soltava.

- Fica quieta menina, ah e não vai pensando que eu não vou querer saber onde você passou a noite mocinha – disse a ela, que me olhou constrangida e falou.

- É, é.. ahãm estão me chamando lá dentro – ela disse rápido, saindo de fininho.

- Aii Wil, como você é mal, deixa a menina – a Demi me disse rindo.

- É a minha irmã, tenho que cuidar dela.

- Tá bom, mais agora eu vou lá me arrumar – ela disse, me mandando um beijinho e se virando de costas indo em direção ao corredor, meu anjo, tão linda e tão minha.

FIM DO POV WILMER VALDERRAMA.

POV DEMI LOVATO.

- E ai cunhadinha, a noite foi boa heim – Mary disse entrando no quarto de Wil, enquanto eu arrumava meu cabelo, já arrumada.

- Mary você ta ficando que nem a minha irmã já – disse rindo para ela, é óbvio que ela não era igual a Dallas, aquela lá não existe igual não.

- Engraçada você Demi, e não me enrola, como foi a noite? – ela perguntou novamente me fazendo eu corar.

- Foi, foi, fooi ... ahãm –  a vergonha.

- Ah, você está com vergonha – ela disse rindo, peguei um travesseiro da cama e taquei nela.

- Mary, para de irritar a Demi, sua chata – Wil disse chegando na porta do quarto e sorrindo em minha direção.

- É mesmo – concordei com ele rindo.

- Nossa, como vocês dois são insensíveis – Mary disse se fingindo ofendida, e logo depois completou -  Eu  só quero que saiba que eu estou muito feliz por vocês dois, seus chatos – ela disse sorrindo e saiu do quarto.

- Eu também –  disse a ele, que chegava mais perto de mim.

- Você também o que meu anjo?  – ele perguntou.

- Eu também estou feliz, quer dizer muitooo feliz – disse a ele que afagou meu rosto e beijou minha testa.

- Eu também meu anjo, eu também – ele disse, e fomos tomar café da manhã, começado por mim e terminado por Wil.

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- Vamos - Precisava ir pra casa e agüentar o interrogatório que Dallas com certeza faria.

- Vamos sim.

Descemos e fomos direto para o estacionamento, Wil fofo como sempre abriu a porta para mim, e depois entrou e ligou o carro.

- Amor, eu estou morrendo de dó de você? – Wil disse em um tom de brincadeira.

- Por que? – perguntei a ele.

- Estou aqui imaginando o interrogatório que Dallas ira te fazer quando chegarmos lá – ele  disse olhando para rua, e sorrindo.

- Estava pensando nisso agora – disse a ele rindo.

- E o que você ahãm.. o que você vai fazer? – ele me perguntou.

- Não sei, acho que vou tentar ficar o mais longe possível dela, até ela esquecer e para de me encher o saco – disse a ele rindo.

- Boa tática, se você quiser pode ir lá pra casa, assim você ficaria bem longe dela, e bem perto de mim – ele disse com uma voz sex e me olhando safado, aiaiaiiii faz isso não.

- Vou pensar no seu caso mocinho – disse para ele, que riu e entrelaçou nossas mãos.

Ficamos em silencio, enquanto ele dirigia, chegamos rápido, graças a péssima mania de Wil de dirigir super rápido.

- Da próxima vez eu dirijo – disse a ele, que riu e pegou em minha mão, e fomos para dentro da minha casa.

- Oi? – disse quando entrei lá dentro.

- Estou na cozinha filha – ouvi minha mãe gritar, mais logo depois eu ouvi um grito mais alto e mais escandaloso.

- DEMI SUA SAFADA, ACHEI QUE IRIA FICAR NA CAMA O DIA INTEIRO – Sim, ela mesma, Dallas.

Wil olhou para mim, e ele estava quase rindo, nossa mais eu namorado traidor eu fui arrumar hein.

- E ai maninha como foi a sua noite? – Dallas me perguntou enquanto terminava de descer as escadas.

- Foi boa – disse baixo e rápido.

- Ah me conta mais irmãzinha – ela disse rindo.

- Wil me ajuda – disse a ele, que riu.

- Dallas para de encher o saco da sua irmã, se bem que eu vou querer saber tudinho filha – ah pronto, quando eu acho que minha mãe vai me ajudar, ela da uma de Dallas também, ah eu mereço.

- Ah me poupe né mãe, eu vou subir, da licença – disse a elas, e puxei Wil pela mão.

- Você em, Obrigado pelo apoio lá em baixo – disse a Wil que riu.

- Ah amor olha o drama, eu não tenho culpa se sua irmã é engraçada – ele disse, se deitando e me puxando junto.

- Hamram – ele riu.

- Que horas é sua terapia mesmo?

- 10 horas.

- Ta, eu te levo – ele disse.

- Adianta se eu falar que não precisa? – perguntei para ele.

- Não meu anjo, eu só quero cuidar de você – ele disse, acariciando minha cintura.

- Eu sei meu amor.

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Como do outro dia, a terapia se encerrou as 4 da tarde, sai da clinica e não vi Wil e canto algum, será que ele tinha esquecido de mim. Fiquei esperando até ouvir uma voz familiar atrás de mim.

- E ai gatinha, esperando alguém? – ele perguntou, me virei e dei de cara com ele rindo de canto.

- Sim, estou esperando meu namorado.

- Ah! a gatinha já tem namorado – engraçadinho.

- E que namorado eu tenho lindo, cheiroso, gostoso, tudo de bom – disse a ele com vergonha e corando com os últimos elogio, enquanto me aproximava dele.

- Avisa a ele que ele é um cara de sorte – ele disse passando a mão por minha cintura e me abraçando.

- Humrum – disse a ele, que me beijou logo em seguida.

Foi um beijo calmo, mais bom, alias todos os beijos com ele era bom, senti suas mãos subir pelas minhas costas e passearem por meus cabelos.

- Vamos? – perguntei quebrando nosso beijo, ele assentiu.

- Quer dirigir? – ele me perguntou, sorri pra ele que balançava as chaves na minha frente e assenti. Peguei as chaves de sua mão e fui em direção a porta do motorista, ele já tinha entrado e colocado cinto e sorriu para mim.

- O seu carro tem seguro? – perguntei a ele seria, que arregalou os olhos me fazendo cair na gargalhada.

- Estou brincando calma, eu sei dirigir muito bem – disse a ele que suspirou aliviado.

- Vamos a onde? – ele perguntou.

- Pra minha casa, estou morta de fome.

- Por que não passamos no Cheesecake Factory e comemos por lá.

- Você esta querendo me deixar mais gorda Wil? – perguntei a ele.

- Eu não vou nem te responder Demetria – ele me disse serio, eu sabia que ele não gostava e não concordava comigo quando eu falava que estava gorda.

- Vamos sim, meu gatão – disse a ele, beijando o biquinho lindo que ele tinha formado no rosto, arrancando um sorriso seu.

Diferente do Wil, eu dirigi irritadamente devagar, o que resultou em Wil reclamando o caminho inteiro por causa da minha “lederza”.

Chegamos no Cheesecake Factory e acho que pelo horário, não tinha muitas pessoas, o que evitaria muitos comentários na impressa amanhã. Fomos para o canto mais afastado e mais isolado do restaurante.

Alguns minutos depois fomos atendidos por um garçom, que segundo Wil, não tirava os olhos de mim, bobinho.

- Eu to falando serio Demi, ele praticamente te comeu com os olhos – ele disse, serio.

- Ai que horror Wil – me fiz de ofendida, e ele percebeu.

- Ah, desculpa, exagerei no termo – ele disse, levantando e saindo da minha frente, e sentando do meu lado.

- Estou brincando gatão, e você fica lindo cheio de ciúmes – disse a ele, que riu aliviado.

- Só estou cuidando do que é meu – ele disse.

- Só sua, meu anjo – disse a ele, que passou o braço por trás da minha cintura e me beijou, nem liguei se alguém fosse ver, ele era meu, e eu era dele, e só isso me importava.

Wil parou o beijo rápido, achei estranho demais.

- É isso amor – ele disse, como se tivesse tido uma idéia.

- É isso o que?

- Um vídeo Demi, faça um vídeo falando um pouco de como foi todo esse tempo, e depois posta ele na Cambio, ou no site E! para seus fãs – ele terminou de falar, e isso era muito bom, seria como um cartão de visitas pra mim voltar a ativa.

- Isso é demais, mais só tem uma coisa – disse a ele, acho que ele iria achar que era uma bobagens o que eu ia falar, mais pra mim não.

- O que?

- Hum, a câmera – disse a ele direta.

- Como assim a câmera?

- ah Wil, a câmera me filmar desse jeito, gorda – disse a ela, que revirou os olhos.

- Quando você vai acreditar que não está gorda meu anjo – ele disse, mais eu não falei nada, então ele continuou – Você está linda, e ahm, seu corpo é perfeito, é lindo e cheio de curvas – ele disse, pousando a mão em minha coxa.

- Eu estou tentando aceitar isso Wil, mais ainda é um pouco difícil para mim, tente entender meu lado.

- Eu entendo, particularmente acho muito bobo essa sua cisma, mais entendo – ele me disse.

- Obrigada, mais mesmo assim, acho que vou fazer isso mesmo, e pouco a pouco vou acabando com esse meu medo – disse a ele que abriu um sorriso de orelha a orelha.

- Isso mesmo, e eu vou estar lá pra te ajudar meu anjo, sempre – ele disse sorrindo e beijando minha bochecha.

- Eu sei, e acredite, isso me da muita força para seguir em frente – disse a ele, e esse assunto “câmera e corpo” morreu quando nossos pedidos chegou.

Agora que eu comia mesmo, podia sentir mais o sabor das comidas e meu Deus, como frango com molho branco e batatas era bom, eu comia e gemia de satisfação arrancando risadas de Wil.

- Isso estava muito bom, bom mesmo – disse a Wil, quando terminei de comer.

- Sim, eu reparei – ele disse rindo.

- Vamos? – perguntei a ele, que colocava o dinheiro da conta dentro da pastinha.

- Vamos sim, meu anjo – ele disse.

Estávamos quase entrando no carro, quando senti um flash nas minhas costas, ah merda demorou pra eles começarem a encher o saco. Wil tirou o casaco que usava e passou por meus ombros, enquanto abria a porta para mim entrar, entrei e abaixei minha cabeça.

Senti porta do motorista sendo batida, e logo depois o carro em movimento.

- Pode levantar, meu anjo – Wil disse para mim.

- Odeio eles, me fizeram bagunçar todo meu cabelo – disse a ele rindo, que riu mais.

- Vamos para minha casa? – ele perguntou sorrindo, depois que eu me acalmei um pouco.

- Ahm, talvez, mais eu tenho que voltar hoje – disse a ele , que soltou um buchicho em reprovação depois.

- Está bem né – ele disse contra gosto.

Chegamos em sua casa rápido, Mary estava lá mais já estava de saída, Wil quis perguntar sobre onde ela tinha ficado na noite anterior, mais logo ela deu um jeito e disse que estava atrasada para o tal compromisso e se retirou.

- Você é muito mal Wil, deixou a menina constrangida mais uma vez – disse a ele, se aconchegando em seus braços no sofá.

- Eu sei que ela está namorando, mais ela não quer me contar anjo, eu tenho que cuidar dela, ela é minha irmã casula, entende isso.

- Ai que namorado ciumento que eu fui arrumar – disse a ele.

- Ciumento não meu anjo, cuidadoso – ele disse rindo.

- Está bem – disse a ele e bocejei.

- Você está com sono? – ele me perguntou.

- Só um pouquinho – disse com a voz arrastada e me encolhendo mais nele, como se ele fosse um travesseiro.

- Só um pouquinho né – ele disse rindo, e completou – Vamos deitar na cama.

- Não aqui está bom.

Ele não me disse nada, mais senti ele se levantando comigo em seus braços, e indo em direção ao quarto, me colocou na cama, e se deitou, logo depois me colocou deitada em seu peito, e me abraçou.

- Bons sonhos meu anjo – ele disse.

- Bons ... – e acho que durmi.

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Acho que dormi umas duas horas, por que acordei e olhei para janela e já estava escuro.

Durante o sono pensei bem sobre tudo que o Wil me falou agora a tarde, e acabei decidindo se faria ou não aquele vídeo.

- Ainda pensando no video– ouvi Wil falar baixinho ao meu lado, ri como era possível, será que estava tão na cara assim.

- Sim, e acho que já decidi se vou ou não fazer o vídeo – disse a ele, que se arrumou na cama para me olhar nos olhos.

- E ai? – ele perguntou.

- Ahm, sim, eu vou fazer o vídeo, eu sei que não será fácil, mais eu tenho que encarar isso, e eu sei que você e minha família vão me apoiar – disse a ele, que sorriu.

- Pode ter certeza que sim, e vai ser assim, de pouquinho em pouquinho que você vai se reerguer, meu anjo – ele disse me puxando para um beijos apaixonado.

- Obrigado, mais agora vamos – disse me separando dele, que ficou com uma cara de bebe chorão na cama.

- Ao onde? – ele perguntou.

- Pra minha casa ue, quero resolver tudo, quanto antes melhor para os meus fãs – disse a ele, que me olhou e murmurou algo como “o que eu não faço por você, meu anjo”.