–Fernanda eu não que ser seu amigo. - ele colocou as suas mãos em meu rosto. -Eu te amo.

Eu nem sabia o que dizer, eu queria dizer o mesmo, mas não posso.

-Bill eu preciso ir embora. – foi à única coisa que eu dei conta de falar.

-Tudo bem.  – ele também não rendeu assunto. Não sei o que está passando na minha cabeça estou totalmente confusa, talvez não devesse ter ido vê-lo. Peguei um celular e resolvi ligar pro Tom, o que eu mais preciso é falar com ele.

-Oi minha linda. – Tom diz. –Tudo bem?

-Não. – digo. –Eu preciso conversar com você.

-Onde você está? – ele pergunta.

-Me encontra na minha casa daqui uma hora.

-Até lá. – ele diz.

Será que eu devia ter falado a verdade com o Bill, dizer pra ele que talvez meus sentimentos por ele seja o mesmo. Mas eu posso está enganada às vezes o sentimento que eu tenho por ele é o amor de fã que sempre tive. A minha realidade é o Tom é com ele que eu estou, eu tenho que fazer ele feliz como ele tenta me fazer.

Pego um taxi e procuro não pensar em mais nada a respeito do Bill. Eu quero saber do Tom não posso me esquecer dele, ele está no meio de tudo isso, ele que é o meu namorado não posso simplesmente dizer que amo o irmão dele e ficar por isso mesmo. Quando chego em casa escuto alguém conversando na verdade parece que discutindo, na cozinha e quando chego até lá tenho uma grande surpresa.

-Oi minha querida estava com muita saudade de você. – minha mãe e Helene estavam conversando.

-Mãe o que você está fazendo aqui? – pergunto surpresa.

-Eu falei que viria pra cá. – ela me abraça. –E vim, é melhor você começar a arrumar suas coisas, que vamos embora amanhã.

-Não mãe você está doida. – digo nervosa. –Eu não quero ir embora com você eu quero ficar aqui morando com meu pai.

-Maria Fernanda você vai sim. – ela começa a ficar nervosa.

-Não me chama de Maria Fernanda.

-Esse é o seu nome.

-SOME DAQUI MÃE, DA PRA VOCÊ ENTENDER EU NÃO VOU EMBORA COM VOCÊ, EU ODEIO MORAR NAQUELA CASA. – começo a gritar.

-Não grita comigo Fernanda ou eu te bato.

-Pode bater então.

-Parem gente. – Helene tenta nos acalmar. –Fernanda vai para seu quarto e tome um banho e tenta se acalmar depois vocês conversam.

 E foi o que eu fiz o Tom está demorando muito e tudo que eu mais quero é um abraço dele. Escuto a companhia tocar e logo depois bate na porta do meu quarto.

-Posso entrar?

-Tom. –apenas corri aos braços dele. –Você demorou muito.

-Que isso Fê. – ele me segurou. –Por que você está chorando?

-Você promete que nunca vai me abandonar? – pergunto pra ele.

-Por que você está dizendo isso? – ele faz uma expressão de quem não está entendendo nada.

-Tom, por favor, me prometa. – seguro seu rosto.

-Prometo Fernanda. – ele me abraça novamente. –Tente se acalmar vamos sentar na sua cama.

-Minha mãe está aqui, ela quer me levar embora.

-Calma, a gente conversa com ela. –Tom tenta me acalmar.

-Tom ela não vai me deixar ficar aqui.

-Deita aí um pouco que vou lá embaixo. – ele levanta. Depois de muito tempo bate na porta do meu quarto de novo só que dessa vez não era o Tom.

-Fernanda? – minha mãe me chamava.

-Saí daqui eu não quero ver você.

-Eu preciso conversar com você.

-O que você quer? – pergunto.

-Você pode ficar aqui. – ela diz. – Seu namorado conversou comigo melhor você ficar aqui mesmo.

-Como assim? – sento na cama.

-Ué você não que ficar? – ela pergunta.

-Quero mãe, só que eu não imaginava que a senhora ia deixar assim de boa.

-Aquele rapaz é até legal. – ela vai saindo do quarto. – Agora desse e vamos pra sala conversar.

Eu fiquei um bom tempo sem conseguir entender como o Tom conseguiu convencer ela a me deixar ficar, eu ainda não estava acreditando no que a minha mãe tinha acabado de me dizer. Mas meus pensamentos foram interrompidos pelo próprio Tom.

-Eu já fiz a minha parte. – ele foi entrando no quarto.

-E eu estou sem entender como você conseguiu. – sorri pra ele. –Eu sei que ela é minha mãe só que ela é terrível.

-Ela é até legal. – ele senta na minha cama e me abraça por trás. –Mas você sabe que ninguém consegue resistir aos encantos de Tom Kaulitz.

-E já começou com o convencimento. – começo a rir.

-Falando sério, eu só falei a verdade pra ela.

-Que verdade Tom?

 -Eu quero você comigo pro resto da minha vida.

-Tom isso muito sério, você fez praticamente uma promessa.

-E eu pretendo cumprir.

-Tom... – ele me interrompe.

-Fernanda eu quero ter uma coisa muito séria com você. No começo era só um namorinho, mas eu curto muito está com você.

-Que bom. – eu não soube o que dizer, fiquei pensando no que o Bill me disse. Será que valerá a pena eu arriscar o que eu tenho com o Tom pra ficar com o Bill? Só tempo me dirá isso.