Dont Wait escrita por Neline


Capítulo 1
Capitulo Único - Dont Wait


Notas iniciais do capítulo

Geeenteee, rapidinho.

Algumas das minhas lindas e maravilhosas leitoras receberam uma mensagem privada hoje. As que não receberam, foi por pura preguiça minha de enviar, então, aqui estão os meus motivos para esse tempão sem postar:

No inicio de fevereiro, minhas aulas começaram, o que já diminuiu meu tempo para escrever. Sem contar os meus problemas familiares, e etc. Mas o fator atenuante foi... ele. Eu conheci um garoto pelo qual me apaixonei. Ele mora em SP, ou seja, eu só conseguia falar com ele por MSN. Ai eu deixava de escrever para falar com ele. Mas nós não namorávamos, era só... um "quase-namoro-quase-amizade-quase-nada", e eu cansei disso. Ai eu pus alguns pontos finais, mas desistia, voltava atrás... e sempre me machucava. Eu sofri tanto que mesmo não falando com ele não conseguia escrever. Mas agora eu cansei, e acabou. Estou quebrada, mas voltando com e minha vida normal.

AAAH, eu ainda sou fã alucinada de Chair, ok? Mas devo admitir que o episódio passado me deu uma inclinação Dair, estou louca por isso. Mas ainda sim, Chair 4ever ♥

Whatever, enjoy ;*



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- Ah meu Deus Humphrey, saia da minha cabeça! – Blair murmurou, afundando a cabeça no travesseiro. Como aconteceu? Como ela deixou acontecer? Era para ser apenas um beijo. Um só, para provar que não tem significado, que nunca foi grande coisa. Como infernos ele conseguiu se infiltrar no cérebro dela? Ele era só Dan Humphrey, um cara do Brooklyn, ex-namorado da sua melhor amiga, que tinha uma irmã completamente maluca. E ela havia o beijado. Por Deus, ela tinha beijado Dan Humphrey!

Time changes every idea I've ever had. Oh, such a heavy love, rolls out like a blanket.

O tempo muda cada ideia que eu já tive. Oh, que amor pesado, rolando para fora como um cobertor.

E o mais assustador sequer era isso. Enquanto ela estava com ele, esquecia Chuck e as feridas abertas. Era como um remédio. Se bem que agora... Chuck. Ah, ela sentia falta dele. Provavelmente ainda o amava. Talvez Dan fosse só a Raina dela. Será que o que Chuck sente algo tão forte pela Raina quanto eu sinto por Dan?

- Raios Blair! O que foi isso? Você sente algo? Desde quando você sente algo?! – Só podia estar enlouquecendo. É, era essa a explicação para ela estar querendo Dan Humphrey desesperadamente agora.

- O que está acontecendo comigo? – Dan murmurou, se jogando no sofá. Como deixará a arrogante Blair Waldorf invadir seus pensamentos? Ela era só a amiga complicada da sua ex-namorada. Por favor, ela é só a excêntrica, autocentrada e mimada Blair Waldorf! A garota que baniu sua irmã de Nova York! Que destruiu a personalidade de Jenny. Como ele poderia ter beijado-a? Onde estava com a cabeça quando cruzou a ponte para confrontá-la?

- Estava com a cabeça nela. – Ele sussurrou, enquanto procurava o celular pela sala de seu loft. Estava esperando alguma ligação de alguém... ele não conseguia lembrar. Ah, é claro. Serena. Como pudera se esquecer dela? Seria um milagre? Não, era apenas Blair Waldorf.

You drugged my will with a broad acre smile. Who gave permission to drive me this wild?

Você droga minhas vontades com um largo sorriso acre. Quem te deu permissão para me deixar tão selvagem?

Blair suspirou, se enrolando mais ainda no seu cobertor. Precisava de chocolate, sorvete e antidepressivos. Precisava de Martini. Precisava dormir, esquecer. Precisava para de pensar na provável fúria de Chuck Bass, e precisava parar de pensar no quão louca estava. Ela se mexeu mais uma vez, desconfortável, tentando colocar a cabeça no lugar. Estava certo que depois da sua saída/demissão da W, o novo caso de Chuck, e até mesmo o fracasso na faculdade ela devesse estar abalada. Mas ter um caso com o garoto do Brooklyn, ex-namorado de sua amiga que ela tanto criticava era tão baixo, tão... errado. Não, ela pensou, eu e o Chuck somos errados. Eu e Dan somos completamente fora de contexto. A porta do seu quarto se abriu em um empurrão, e Blair sentiu-se levantar em um solavando. E lá estava o Humphrey, com os cabelos salpicados de neve e um casaco barato. Ela sentia o cheiro de café vindo dele, mas não conseguia sentir a repulsa, como geralmente fazia. Era confortável, como casa. Era isso. Ele cheirava a lar.

Oh, the longing is always so so.

Oh, saudade é sempre assim.

- Desculpe por invadir seu quarto. – Ele falou em um tom despreocupado, percebendo que aquele aperto no peito sumirá assim que colocou os olhos nos caracóis castanhos espalhados pelo travesseiro.

- Entendo levando em consideração o casebre em que você mora. – B. murmurou, se sentando, com um sorriso arrogante brincando nos lábios. Eles se encaram. Dan pisou delicadamente pelo carpete, fechando a porta atrás de si. – Então... Posso saber que motivos te levam a cruzar a ponte?

- Bem. Eu precisava falar com você.

- Todos precisam. Me dê um motivo mais específico. – Ele suspirou. Não importava o que acontecesse, ela sempre seria a mesma garota mimada e prepotente. Não que isso o irritasse agora. Ela não iria mudar. Deixe de ser pretencioso. Como se ela fosse mudar por alguém.

- O que nós estamos sentindo é...

- Isso. – Ela o cortou asperamente.

- O que? – D. perguntou tão confuso quanto atordoado pela rispidez na voz da mulher que agora se sentava na beira do colchão, ficando mais perto dele.

- Não estamos “sentindo” nada. Só temos... isso. – Ela respondeu, enquanto tentava medir o tamanho da infantilidade que nascia nela diante de qualquer hipótese de sentir aquela palavra de 4 letras por Daniel.

Don't wait, don't wait, don't wait for too long. Don't say, don't say, don't say a word. I don't wait, don't you wait, don't wait for too long.

Don't say, don't say, don't say that we should.

Não espere, não espere, não espere por muito tempo. Não diga, não diga, não diga uma palavra. Eu não espero, não espero, não espero por muito tempo. Não diga, não diga, não diga que nós deveríamos.

- Tudo bem. Então isso está me corroendo e eu não conseguia dormir.

- E o que você acha que eu tenho para te ajudar, um calmante?

- É claro que não. Nada em você me acalma. É só que... Lembra o que nós conversamos sobre como é bom não sermos amigos e... que não deveríamos fazer isso qualquer hora? – E depois nos beijamos, e ficamos atordoados, foi o que ele não disse, mas as palavras estavam no ar.

- Vagamente.

- Acho que... poderíamos não fazer isso agora. –Ela sorriu involuntariamente.

- É, parece uma boa ideia para alguém que não sabe a diferença entre Pucci e Gucci. - Ele se sentou ao lado dela, e ligaram a televisão em qualquer canal. Como ele queria beijá-la de novo. Mas não. Ele apenas permitiu que Blair deitasse a cabeça sobre seu ombro, e começou a desenhar círculos das costas dela com o polegar.

Don’t wait!

Não espere!

Eu beijei alguém. Foi com certeza uma experiência que mudou a minha vida. Aquele único beijos, me mudou.” 


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram? Espero que sim!

XOXO. Neli ;*