Palavras de Heagle escrita por Heagle


Capítulo 92
Águia perdida.


Notas iniciais do capítulo

OLÁÁÁ SUAS LINDAS, HOJE FIZ DOIS POSTS ADOOORÁVEIS E MAAAAAUS TTT SUHAUHSUHASAHSUUHAS vocês devem achar que a Marie está depre demais né? Mas isso vai passar logo logo, (66) UHSHAHSUAHS
Bem... agradeço muito muito mesmo a recomendação que a Fic recebeu da Glenh *-* Obrigada flor, você não imagina o quanto é importante pra mim.
Trabalho e estudo a semana toda...não éfacil, mas a fic é meu tubo de escape... e o recado de todas voces, são como medalhas pra mim. E UM BEIJÃO PRA LILITH MALFOY QUE DEU AS CARAS, SUA SUMIDA **-** adorei o review, e te perdoo, okau? HSAHSHUASHUHS.

Bem... to em duvida se posto dois capitulos hj ou deixo um pro meuio da semana (666) vou decidir.(Atualização: UHSAHUHSUA AAAAAH FODA-SE, VOU POSTAR DOIS NESSE, SUHAHSHUAS POST COMBO n) E ignorem se houver erros de port gritantes, okay?

BOOOOOOOOOOA LEITUUUURA, SUAS LINDAS!



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Com todo esse clima tenso, afastei-me pouco a pouco de Matt. Era o que eu temia: perder meu amigo por causa dessas relações amorosas. Viu? Eu estava certa! Aquele idiota viveria por Anne e esqueceria nossa existência.

Normal, supero isso daí também.

O mais foda de tudo... era que ele parecia querer fugir de mim... e se aproximar, cada vez mais, da “namoradinha”. Como isso era possível? Como ele pode esquecer, tão rapidamente, de Marietta Genoom, a sua amiguinha escritora?

Numa tentativa de provar que tudo estava bem (mesmo que estivesse pisando no meu orgulho como na dança dos gaúchos), e de aproximá-lo novamente de mim... sugeri um jantarzinho, em um restaurante brasileiro em Londres.

- E se saíssemos em casal? – comecei, virando sutilmente o rosto para não ver Matt trocar de roupa, já que estávamos no intervalo de uma das gravações. – Eu, Syn, você e Anne, pra um restaurante brasileiro?

- Ein? – questionou, olhando-me com surpresa. – Quer sair conosco?

- Oras, Matthew, que mal há nisso? – retruquei, tentando fingir uma alegria. – Somos amigos, não?

- Mas e o rolo do seu...?

- Esquece. Vai querer sair ou não? – repeti, com impaciência.

- Lógico que quero sair, né? Não recuso um bom programa com os amigos. – riu, colocando uma camisa de botão. – Pra que dia? Sábado?

- É, pode ser. Avisa pra Anne e eu aviso pro Syn. – e com essa frieza, sai de perto, escondendo-me atrás de um balcão (para que eu pudesse vê-lo de longe, sem ser notada).

Quem sabe assim... tudo daria certo... e teria meu Matthew de volta, hum?

(----)

Chegamos ao restaurante “Sabor Tropical” por volta das 21h. Até que o clima no carro estava descontraído, com Anne e Matt rindo a toa, e Syn contando as piadas dele. Eu, sem poder disfarçar... mantive-me séria, dando, por vezes, alguns sorrisos forçados pra fingir que tudo estava bem.

E tentei, juro que tentei ser forte, mas não deu. No começo, era diferente... agora eu estava daquela forma, sem entender exatamente o que fazer! Tornei-me uma estranha... para mim.

Como já disse, eu e Syn estávamos longe de ser namorados. Éramos amigos... e acima de tudo, companheiros. E seria esse sentimento que o faria perceber que eu não estava em meu juízo normal (isso se possuísse algum... ainda).

Fui amigavelmente forçada a sentar perto do casal 30, defronte uma janela. O perfume de Anne estava dando enjôo, e as ações de Matthew também. Pra ser sincera... tudo estava enfadonho, e estava longe de ser a companhia perfeita para aquela noite.

Pra colaborar... sentia que meu amiguinho desaparecido, de anos, estava dando sinal de vida. Leia-se: gastrite. E conforme as horas passavam, a dor aumentava, como se alguma coisa estivesse comendo minha barriga por dentro. Mas... eu supero isso também, então, vamos aos acontecimentos em ordem.

Primeiramente, tenho que deixar registrado o quanto Matthew estava lindo. Lindo, perfeito, um... príncipe. Trajava uma roupa que era minha favorita (uma camisa de botão xadrez, dobrada, com calça jeans e sapatênis), com os cabelos arrumados e o rosto com um semblante deslumbrante.

 Por ironia do destino... naquele mesmo dia... completávamos um ano juntos. Naquele dia, há um ano... conhecia meu ídolo no aeroporto de Londres. E dava-lhe o primeiro abraço, dirigia-lhe a primeira palavra...

 E lá estava ele... naquela mesma forma magnífica de ser. O mesmo jeito, o mesmo sorriso, o mesmo olhar. Tão calmo e brilhante... que, um dia, foram meus. Agora, pertenciam à Anne... a estilista que roubou Matt, definitivamente, de mim.

Voltaria no tempo, sem pensar, e impediria tudo que ocorreu. Se eu nunca conhecesse o Avenged, talvez não houvesse filme, nem um amigo, que se afastava. Não haveria Syn, nem divórcio, nem sofrimento.

Não haveria aquele sentimento que estava consumindo minha alma, pouco a pouco. Estava deixando de ser Marietta... para me tornar uma águia, perdida... nos devaneios de sua loucura.

Porque, sinceramente, eu estava ficando louca.  

(---)

Bem, voltando ao restaurante... Syn e o “casal 30” conversavam animadamente, como anteriormente no carro, sobre o dia-a-dia e as venetas da infância. Sério: nunca me senti tão estúpida, anti-social e irritada quanto naquela ocasião.

Tentei fingir (novamente) que estava bem. Mas a voz enjoada da Anne, as piadas de Syn e a simples existência daquele Ogro Maldito tiravam-me do sério! E à minha gastrite também, que estava dando sinais mais violentos de sua presença.

“Se acalme, se acalme”, pensei comigo mesma, tentando controlar minha respiração. Que nada, não adiantou muita coisa, então achei um método mais eficaz para controlar minha raiva: A COMIDA.

- Marie... parece que veio da Etiópia. – riu Anne, agarrando a mão de Matt (e como eu estava endiabrada, acreditei que aquilo foi uma provocação, então contei a comer como louca, sem olhar para nenhum dos dois). – Embora você sempre tenha comido muito, sem sequer engordar. Vaca.

Digamos que Anne teve sua fase “cheinha” e possuía a tendência de engordar (por causa da tiróide). Tá, pelo menos uma coisa que ganho dela, AHÁ!

- E olha só que corpão. – completou Syn, dando uma pegada orgasmática e bruta na minha perna. – Pura delícia, concordam?

- Ô. – murmurei, com aquela cara de quem só concordou porque não encontrou outra solução.

E a noite continuou, pior do que eu esperava.

Matthew estava um nojo, um bocó completo, elogiando e acariciando Anne como se ela fosse uma deusa. Pra que aquilo, caralho? Pra gostar, não precisa agir daquela... forma... fofa... NÃO, FOFA NÃO, melosa. É...

Tá, tá, tá, confesso! Não consegui conformar com aquela situação. O pior de tudo, que senti como se fosse um soco no meu estômago... foi ver Matt puxar Anne, carinhosamente, pelo queixo... e dar um daqueles beijos, tão fofos e suaves.

Chega, era demais para mim. Nunca, nunca vi os dois se beijarem. E o dia havia chego, para minha infelicidade.

Senti uma estranha palpitação, junto com uma ânsia de vômito. Talvez fosse a comida... a gastrite... e meu coração, que morria aos poucos.

Ele não podia estar fazendo aquilo comigo. Não podia estar apaixonado. Não, ele não podia. Por que fazer isso justamente comigo?

- Com... licença. – murmurei, saindo (meio correndo, meio fugindo) para o banheiro. Tranquei-me em um dos boxes, massageando o peito, tentando me acalmar. Não deu muito certo, porque depois de uns segundos, comecei a vomitar.

Posso soar nojento isso... mas meu estômago estava péssimo. Tudo por causa do nervoso que estava passando, por conta daquele relacionamento bombástico dos meus amigos. Mas porra... que caralho eu fiz? Eu que apresentei os dois... há semanas. E estava tão feliz, com a hipótese de ser uma cúpida.

Por que mudei de ideia tão rapidamente?

(---)


Anne surgiu no banheiro tempos depois, dando de cara com uma louca, que mergulhava a cabeça na pia, jogando água fria por toda face, depois de ter soltado todos os bofes descarga a baixo.

- O que houve, Marietta? – perguntou, um pouco assustada. Continuei com o mesmo ritual, ignorando a impressão que estava passando. Foda-se: ninguém pensará pior do que já pensam a meu respeito.

- Intoxicação alimentar e gastrite. – menti, fechando os olhos. – Meu fígado está de briga com a azeitona.

- Você odeia azeitona.

- Viu? Deve ser isso! A porreta da azeitona. – murmurei, levantando a cabeça. Nem preciso dizer que encharquei toda minha roupa, com aquele meu cabelão inundado. Mas, o pior de tudo, era a forma que Anne olhava para mim, aparentando estar feliz por alguma coisa. Completei, impaciente. – E qual é o porquê dessa sua cara de pamonha?

- Matt me pediu em namoro, agora a pouco. Estamos namorando oficialmente.

Infarto em três, dois, um. Morri.


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