Palavras de Heagle escrita por Heagle


Capítulo 86
30 de agosto - Parte I


Notas iniciais do capítulo

GENTE, MIL DESCULPAS QUE VEEERGONHA! Mas saibam, eu não parei de pensar na fic um minuto sequer! Não vonsigo viver sem isso, oh god. Pois bem... minha vida se tornou uma inconstancia como a vida da Marie. Pretendia escrever no domingo, mas fui passear ^^ HUSAHSUHAS muitas coisas, muitas coisas. Enfim, agradeço à nossa nova leitora, e digo que li todos os reviews com muito carinho. Hoje pretendo adiantar muitos posts do aniver da Marie, que vai aguardar boas coisas (666) UHSHUAHUSAHU talvez um sentimento esteja nascendo. Quem sabe?

Boa leitura, e tentarei atualizar o mais rapido possivel. Tlavez amanhã, prometo! Beijos suas lindas, e obrigada por não me deixarem... e pelos reviews de apoio. Faço tudo isso por vocês ^^



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AAAAh, dia 30 de agosto havia chego... e eu completava meus 24 aninhos de existência! Pode parecer pouco, mas minha vida virou uma loucura, como vocês devem ter percebido. Vivi de tudo!

Casei... fiquei famosa... me mudei pra Londres... conheci Avenged... Matthew... descasei... fiquei com Syn... UFA! Por que, ein, que a vida é essa total inconstância? Até ontem mesmo, lembro-me perfeitamente, eu trabalhava em uma loja, ansiando chegar o dia do resultado da faculdade. E quando li: MARIETTA GENOOM, na lista dos aprovados, AAAAH QUASE MORRI DO CORAÇÃO!

Lembro-me também quando consegui encontrar a Editora, para lançar meu livro. Oh, que felicidade. E batia, de pés juntos, que tudo aquilo tornaria realidade, e que M. Shadows seria MEU Jonathan.

Como as coisas podem mudar... em tão pouco tempo. Agora eu estava ali, comemorando meu aniversário... com meus amigos. Meus Avengers.

Mas, antes disso, muita coisa ocorreu, logo pela manhã. Então, vamos aos fatos.

 (...)

Logo que acordei, dei de cara com Synyster, em cima de mim, com aquele seu sorriso doentio de louco. Carregava em mãos um enorme pacote de doces... junto de um cartãozinho. Juro que ri muito quando, mais tarde, fui ler a declaração escrita. Mas depois eu falo.

- Synyster! – gritei, tapando o rosto com o lençol. É sério, minha cara estava amassada, mas abafa. Já ele, aparentava não se importar muito por isso.

- Marietta, parabéns, minha Deusa. – riu, pulando na cama. – Muito sexo, drogas e rock’n roll pra você.

- Retiro o “drogas”. – ri, ainda tapada.

- Tá... você é nerd, esqueci disso. Muito... muito... muito... – tentou arriscar, sem pensar em algo tão óbvio. Acho que os anos de maconha haviam denegrido os neurônios dele, só pode.

- Livros. Deseja-me livros e sucesso que já está bom.

- Okay, agora me dá um beijo bem gostoso. – pediu, aproximando-se de mim. Esquivei-me, tapando a boca, rindo até não poder mais. Synyster era louco, só pode.

- Nem pense! Acabei de acordar... que coisa nojenta, cara.

- Vem cá minha tchutchuca, vem sentir o poder do seu Brian. – provocou, pulando novamente em cima de mim. Juro que tentei, tentei escapar, mas ele era mais forte. Deu um selinho, bagunçando todo meu cabelo, gritando: “Minha Deusa, Minha Deusa”.

Em pouco tempo, surgiu Mel (mais animada que eu, se querem mesmo saber ) no quarto, pra completar a anarquia. Estava ansiosa para a comemoração na boate, logo a noite, em que conheceria gatinhos novos pra pegar.

- AAAAAAAAH CARA, NEM ACREDITO, NEM ACREDITO. – gritou, pulando sobre minha cama, em cima de mim e se Syn. É, percebem, meu Box acabara de virar um pula-pula infantil. – FELIZ ANIVERSÁRIO, MINHA PUTA FAVORIIIITA!

- Uau, obrigada pelo elogio, minha puta favorita também. – brinquei, levantando-me, ainda meio abobada (também... aquela muvuca logo pela manhã desnorteava qualquer pessoa). – Estou ficando velha... não sei porque comemorar.

- Affe! Você e essa história chula de não comemorar aniversário. – resmungou Mel, dando um soco em Syn, que insistia em lhe dar uma chave de... perna. – PARA VOCÊ TAMBÉM, MOLEQUE ARRETADO.

- Mel, você é meu segundo amor, não percebe? – piscou, fazendo um bico. – Se a Marie me largar... eu te pego, SUA LINDA!

Vocês devem estar pensando: Nofá Marietta, você não se incomoda que o Syn dê em cima da Mel dessa forma? Eis que respondo: não. Não conseguia sentir ciúmes... mesmo porque, estávamos há muito pouco tempo juntos. Mas... até que, por vezes, eu ficava imaginando, que o par ideal para Mel, seria ele. Sério, vocês devem concordar. Os dois eram felizes, galinhas, gostavam de brincar e viver a vida loucamente. Talvez os papéis estivessem trocados, e ninguém fazia conhecimento disso.

Depois que consegui enxotar os dois de meu quarto, para poder me arrumar com dignidade... encontrei Zacky nos corredores, só de cueca. Pra variar, carregava a ressaca da bebedeira do dia anterior... mas, ainda bem, lembrou do meu aniversário. E do meu nome também (progresso mode on).

- Marieee, parabéns. – gritou, dando um pulo em cima de mim. PUTA QUE PARIU, QUE HOMEM PESADO. Juro que se eu não tivesse encostado na parede... nós dois cairíamos no chão, estatelando tudo que estivesse pela frente.

- Zacky, eu preciso de ar. – gemi, tentando afastá-lo de mim.

- Ah, foi mal. – riu, saindo de perto. Nada incomodado pelo fato de estar semi-nu, continuou falando. – À noite comemoramos, não é?

- Uhum... naquela balada que fomos da outra vez, que toca música que presta. – avisei, voltando a caminhar pelos corredores. – Hey... você sabe se alguém está usando o telefone? Preciso ligar pra...

- Vi Matt lá embaixo... parecia estar falando com a Anne.

- Anne? - repeti, interessada. Tá... confesso... tudo que envolvia o nome dos dois, chamava minha atenção. Poxa, não tenho culpa... era minha curiosidade jornalística... ou outra coisa, que nunca hei de admitir. Isso... não hei de admitir.

Enfim... dei uma desculpa qualquer a Zacky, e desci correndo, a fim de pegar alguma parte da conversa misteriosa de Matthew. Nem adiantou... quando cheguei na sala, ele já estava deitado no sofá... bem longe da mesa do telefone.

Droga!

- Marie. – sorriu, ao perceber que eu estava lá, de pé, paradona. Levantou-se em um pulo, e sem tentar ser um pouco delicado, levantou-me nos braços, chacoalhando-me como se fosse uma criança. – Parabéns, minha linda! Tudo de bom pra você...

“Minha linda”? Desde quando Matt me chamava assim? Hein?

- Matt, você está bem? – murmurei, tentando sair de seus braços. Eles eram envolventes demais para mim.

- Lógico que estou. – confirmou, ainda me prendendo. – Estou animado... Anne aceitou sair comigo, na boate.

- COMO? – gritei, arregalando os olhos. PARA TUDO QUE QUERO DESCER... COMO ASSIM? NAQUELA NOITE? JÁ? MAS... DEUS ME SITUA.

- Ué, você não está feliz? – questionou, olhando-me com curiosidade. – Você estava tão animada, quando te pedi ajuda.

- Eu sei, mas... oras... tão cedo assim?

Tá, confesso novamente, aquela novidade me pegou de jeito. Sério... não... eu sei, eu me propus a ajudá-lo a conquistar Anne. Mas... não tão cedo daquela forma. Não na noite do meu aniversário.

Eu... era egoísta. Queria-o comigo, dando-me atenção, cortejando-me como todos fazem à aniversariante. Mas... agora... ele só ligaria para Anne. Anne! Anne! Isso, se sequer, lembrasse do meu nome, porque homem é bicho burro, e tende a ser vulnerável.

Oh meu Deus, que eu estava pensando? Não podia privar meus amigos da felicidade, não é mesmo? Meu egoísmo não podia prejudicá-los. Ainda mais Matt... a quem eu me apeguei de tal forma que... não consigo explicar. E também, se tentasse... não conseguiria. Enfim...

- Marie, ela já terminou com aquele cara, eu estou solteiro, o que pode dar de errado? – questionou Matt, exibindo um sorriso tão confiante que... me irritou. Não! Tinha muitos riscos, seu bocó.

- Você pode se machucar. Eu não quero te ver mal... não mesmo. – expliquei, gesticulando. – Ela ainda ama o Jared... as feridas estão abertas. Pode ser precipitado.

- Mas você mesmo disse que ia me ajudar.

- Eu pensei bem... talvez não...

- Marie. – interrompeu-me, dando um beijo em minha testa. - Sei que está tentando me proteger... mas eu já tenho 30 anos.

- Com cabeça de 10, às vezes. – resmunguei, tentando não demonstrar qualquer sentimento por aquele Ogro Engibizado que eu tanto admirava.

Blá, como ele era tonto.

- Fica calma. Ela está com feridas abertas... eu também estou, não lhe parece bom um ajudar ao outro? – sugeriu, olhando-me novamente. Não sei explicar... mas seus olhos pareciam dizer algo... que não poderia ser dito em voz alta. Um brilho... uma movimentação. O que Matthew escondia de mim?

- Desde quando você tem feridas? – questionei. No momento em que obteria a resposta que tanto me assombrava... Synyster chegou, com Melissa no colo. Cantavam “One little two little three little indios”, na maior animação.

Eu gostaria de compartilhar dessa felicidade... mas a preocupação com meu amigo era maior. Por que, por que eu ficava tão atordoada... em pensar que Matt e Anne podiam se dar bem?

Não queria, também, imaginá-lo em outros braços, beijando outros lábios, nem falando “eu te amo” para outra mulher. Não, definitivamente não fazia jus ao Matthew que eu conhecia.

Ou será que... eu não o conhecia?

Alguém, por favor, me dê uma luz... acho que estou ficando louca.


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