Palavras de Heagle escrita por Heagle


Capítulo 80
A Princesa e o Guerreiro.


Notas iniciais do capítulo

Olááá lindas, desculpem mesmo eu não ter postado ontem.Bem... como já devem saber, domingo é niver do nosso Ogro Engibizado FAVORITS TTT Em sua homenagem, farei alguns posts em terceira pessoa contado o lado dele da história (junto com o de Marietta). Domingo, dia 31 de julho, postarei o presentinho PARA TODAS, ooooownt *-* Espero que gostem da ideia, é só dessa vez mesmo. Só por detalhe... MATTHEW SANDERS, SEU LINDO!)
Agradeço a todos os reviews *----* hoje respondeu a todos dos capitulos "A visita das DiBenedetto" e o outro lá, do assalto. É a falta de tempo. To ainda procurando emprego, aproveitando pra estudar pro vestiba, e escrever aqui.
Espero que entendam ttt
Bem... vamos lá. GO GO GO *-*

Ps: eu acho que os capitulos tão bem leves, sabem?

PS²: ESPERO QUE VOCÊS ME AJUDEM NESSA JORNADA RUMO AOS 1000 *---* FALTAAAA POUUUCO TTTT 76 RECADINHO, HOHO. TTT



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/130789/chapter/80

Como querer mudar... se aquela cabecinha tola e vazia continuava a mesma? Como consigo estragar tudo, sempre? Por que não consigo esquecer disso, hum?

Nunca me senti tão afetada, por ter errado. Fiz coisas piores na vida.

Só que... não consigo me conformar, por ter agido daquela forma. Gente, realmente fiquei assustada com aquele “M. Shadows”, que agredia com raiva... defendendo algo. Mas nunca imaginaria (ou talvez não quisesse) que esse algo... fosse eu!

EU!

Teria que tomar uma decisão. Não poderia iniciar uma vida... sem colocar todos os pingos nos is. Nem seria feliz com Synyster, brigada com Matthew. Precisava conciliar o que era real... o que era sonho.

Fiquei pensando nisso, por algum tempo, até que minha porta foi, praticamente, arrombada. Mel entrou em meu quarto sem qualquer cerimônia. Aproximou-se, levantou-me pelo colarinho e deu um tapa na minha testa.

- ACORDA, CRIATURA! OU VAI, OU FICA! – berrou, quase me engolindo com aquela bocona.

Valeu Mel, eu precisava do apoio de minha melhor amiga mesmo.

- Do que você tá falando? – questionei, tentando me soltar. Já não era preciso; acabara de me soltar, com violência, em cima da minha cama. Delicadeza Mode On.

- Que aconteceu, depois que saímos da delegacia? A sua cara de bosta, e a de Matt, denunciavam que algo não estava legal. – perguntou, quase que me ameaçando. Tudo bem, contarei a verdade, antes de ser espancada. E sério: Mel tinha força suficiente para fazer isso.

- Matthew faltou matar o bandido, porque ele estava em cima de mim. Fiquei assustada... e lembrei o quanto ele amava o carro... e levaram-no. Achei que... – meu tom de voz era baixinho, como se realmente não quisesse contar. Ou por medo, ou por vergonha.

- AH MARIETTA DO CÉU, VOCÊ NÃO FALOU PRA ELE QUE...

-... isso mesmo. - concordei, afundando a cabeça no travesseiro. – Acusei-o de ter se revoltado por causa do roubo do carro, não por mim.

- MAS COMO VOCÊ É BUUUURRA! – berrou, quase tendo um chilique ali, na minha frente. - Realmente, você não aprendeu nada nesse quase um ano, né?

- Ah Mel, estou me sentindo péssima... mas... em minha defesa... fiquei com medo dele mesmo. E ele me agrediu. – como era inútil tentar me defender, jogando a culpa toda no outro. Isso irritava, até mesmo a Mel.

- Você é burra. Sempre passei mão na sua cabeça... mas essa foi o fim da picada. Caralho, mew! E agora, o que pretende?

- Deixar a poeira baixar, vai que amanhã ele esteja mais calmo.

- E as desculpas?

- Desculpas do que? - repeti, fingindo que não era comigo. Mel perdia cada vez mais a paciência, ao decorrer da “discussão”. Eu sei, não me batam, ela possuía a completa razão, mas eu não podia admitir, né?

- Olha, sou sua melhor amiga... – começou, calmamente, suspirando duas ou três vezes. - Mas francamente, tenho vontade de te enforcar! COMO ASSIM “DESCULPAS DO QUE”? Oras, por ter acusado...

- AAH Mel, estou tão confusa. Você não está ajudando.

- Tenho que te mandar a real. Ou você vai, ou você fica inferno! Fica nesse seu mimimi, ai Syn, ai Matt, ai caralho!

- Não sei de onde você tirou o Matt da história. Você, mais que ninguém, sabe que gosto muito do Syn. – resmunguei. É, eu não sentia nada por aquele Gibi Ambulante (achava). Não sei por que todo mundo insistia nisso. Será que eu... agia assim, sem mesmo perceber?

- Ué, mas age como se gostasse do Matt.

Resposta dada.

- Definitivamente, eu não sinto nada por Matthew. - neguei, balançando a cabeça compulsivamente. – Pode ser que eu tenha me entusiasmado... a sensação de ser amiga de seu ídolo de adolescência... é fascinante. Talvez tenha dado ideia... ou ter sentido algo, no começo... mas... ele é meu melhor amigo... ou era, pelo menos. Outra coisa: nós dois somos tão diferentes, nunca percebeu? Como amigo... brigamos constantemente. Isso cansa. Não quero algo pra mim, desse tipo.

- Ué... e por que não fica logo com Syn, do que ficar nesse chove nem molha?

- Oras... eu sou complicada demais.

- O que é difícil criatura? Se apegar emocionalmente ao Brian?

- Não é isso! – murmurei, nem mesmo conseguir fitá-la.

- Marietta, não complica. Antes, era Hugo. Agora, isso! O que te impede?

- Tenho medo de me arrepender, e acabar com tudo que construí com eles. Mas, não sei se esse é assunto para tratarmos agora.

- Concordo. – resmungou Mel, andando de um lado para o outro. - Você diz com tanta certeza que não gosta do Matt, então para de ficar com esse fogo no rabo... e vai pedir desculpas, porque considero amizade algo mais importante que qualquer paquera. Desculpe a sinceridade. Depois, você resolve seu bang com o Syn. Que tal?

- Não estou preparada ainda, para... pedir... desculpas. – lamentei, pressentindo que algum objeto voador perfuraria a minha caixa craniana. Se eu sobrevivesse... seria um milagre. Mas Mel estava tão abismada e brava comigo, que acabou me ignorando, saindo do meu quarto sem ao menos se despedir.

Depois de alguns segundos, pude ouvir seu berro, no quarto ao lado, chamando por Matt. Legal... agora os dois iam se unir... e descer a lenha no meu lombo.

Eu era tão estranha, que até Mel perdia paciência comigo. Okay, eu mereço, que mandem as chibatas e o tronco!

- BURRA, BURRA, BURRA, BURRA... – repeti, inúmeras vezes, dando tapas na cabeça.

 (Terceira pessoa)


Matthew chegou em sua casa totalmente aturdido, trombando e socando tudo que encontrava pela frente. Trancou-se em seu quarto, sem querer encontrar com ninguém. Especificamente: Marietta.

Como pudera ser tão ignorante, a ponto de pensar aquilo? Justo dele, que daria a vida por proteger sua jovenzinha... sua amiguinha escritora. E o que ganhava com isso? Acusações levianas, sem qualquer sentido.

- Depois M. Shadows que é o cusão. – praguejava, socando o travesseiro. – Devo parar de ser idiota. OLHA ONDE VOCÊ ESTÁ, MATTHEW! Está que nem um bocó, se importante com o que uma garota diz de você. Só pode estar ficando doido. Só pode estar ficando burro, isso sim! Filho da puta! Por que se meteu nisso? Por que se meteu com Marietta Genoom?

Sentia tanta raiva, mas tanta raiva... que era capaz de socar alguém novamente. Não adiantaria. Aquele sentimento péssimo, que nunca sentira antes, estava ali, dentro de seu corpo, como se fosse um relógio. Apitava, cada vez mais alto.

A voz de Marietta ecoava.

- Matt? – gritou Mel, batendo na porta. Depois de saber o que havia acontecido, precisava conversar com aquele cara que parecia, cada vez mais, irritado.

- Some, Melissa.

- Ah, deixa de boiolisse, caralho. – resmungou, entrando sem ser convidada. – Quero conversar com você, coisa inútil.

- Você não sabe o ódio que estou.

- Eu já soube o que houve. Entendo. Mas... porque está com tanta raiva?

- Nunca me importei com opinião de ninguém... e agora fico assim, por causa de uma pirralha. Vai se fuder ela. – bradou, gesticulando. A mão da caveira do Jimmy subia, descia, subia, descia...

- Matt...

- É um caralho, eu podia ter sido preso, por causa dela... e eu, lá, fodão, achando que estava fazendo a coisa certa... e na cabecinha dela, eu só estava interpretando um cara bandido revoltado por causa de um carro. Isso me deixa fudido de raiva, quando me acusam de algo.

- Eu concordo com você, Matt, mas... Marie estava assustada. – tentou acalmá-lo, talvez dizendo a coisa errada. Ou nem tanto assim.

- Fiquei louco de ver aquele cara... em cima dela... – contava, com o rosto corado. – Ela vestia o mesmo espartilho... da noite que tudo aconteceu... e... argh, não gosto nem de lembrar.

- Matt... lembra que... quando a gente terminou, eu te fiz uma pergunta, e você não soube me responder? – perguntou Melissa, aproximando-se dele. Tinha viva, em sua mente, a noite em que “terminaram” tudo que possuíam. Na verdade, tudo não passava de um tubo de escape de ambos. Foi bom ter acabado... assim, Mel descobriu coisas que nem mesmo Marietta sabia. Coisas que Marietta não podia saber, porque não entenderia.

- Lembro. – assentou o rapaz, abaixando a cabeça.

- Então?

- Mantenho a resposta. Não sei... mas deduzo que não seja nada, não grila. – suspirou, caindo na cama. Puxou Mel para mais perto, e sorriu:

- Quero fazer uma festa, juntar todos meus amigos... e beber até cair. Logo faço 30 anos.

- Com cabecinha de 20. – sinceridade, a gente vê por aqui.

- Valeu, sua vaca.

- Acho que Syn e Marie vão ficar juntos... de vez. - contou, mudando totalmente o assunto, dando um giro com os pés. – O que você acha disso?

- ALELUIA, NÃO? Já estava na hora de parar com essa frescura. Olha, Mel, te juro: se um dia eu gostar de alguém, o quanto Syn gosta dela... e ela dele... não vou ficar perdendo tempo. Vou de cara, sem olhar pra trás.

- Será? – questionou, arqueando uma de suas sobrancelhas. Parecia não botar feno que o moço dizia.

- Lógico. – confirmou, esticando a mão. – Se quiser, até aposto contigo.

Melissa riu, olhando para os lados. Bem... uma aposta com M. Shadows viria a calhar, ein? Mas, antes mesmo de pensar numa resposta, algo na escrivaninha chamou sua atenção. Deixou o olhar cair, rapidamente, sobre um porta-retrato. Exibia uma foto dele com Marietta, rindo.

“Talvez você esteja errado.”, pensou consigo, dando uma desculpa qualquer, para sair.

Queria tanto ajudar seus amigos... mas cogitou a hipótese de estar no meio de uma confusão, sem precedentes, nem soluções. Ficou em seu canto, vendo como o destino agia.

Talvez, realmente, a felicidade de Marie estivesse ao lado de Brian. E a de Matt, entregue ao futuro... nas mãos de alguma garota que realmente merecesse aquele grande homem.

Porque, de fato, era um grande homem. Um guerreiro... a espera de sua princesa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!