Palavras de Heagle escrita por Heagle


Capítulo 65
So far away, Jimmy ♥


Notas iniciais do capítulo

Desculpem ter demorado... mal parei em casa no FDS... SAUHSAUH e hoje a tarde vou entregar curriculo nas lojas e escritorios UHAHSUHAUSUHS então, esse cpaituloé mais deprezinho UHASHUUHSUASUASHAS boa leitura.



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Os dias seguintes, por incrível que pareça, foram calmos. Syn e Mel conseguiram achar um médico, e recebi uma injeção NA BUNDA! Puta que pariu, dor do caralho. Pior que aquela bosta da bezetacil (é assim que escreve?).

No restante do dia 26, fiquei na cama, saindo apenas para almoçar e jantar com a turma. Matt não se sentara a mesa conosco, nenhuma das duas vezes. Talvez Syn tivesse a resposta para aquele fato estranho (porque... podemos dizer... que nosso Ogro Maldito era um esfomeado, também, pra sustentar um corpo tão... tão... tão):

- Ele não está muito sociável. Todo ano é isso. – contou, servindo-se de batatas. – Dia 28 já está... aí.

Ah tá, agora eu entendia. Era o aniversário de morte do Jimmy. Dois anos... dois... longos anos. Como tudo mudava, não é mesmo? Matt era ator, agora. Eu fazia parte de sua vida, junto de Mel. Johnny não vivia mais. Syn era afim de mim. Zacky era meu grande irmãozinho. Como... tudo mudava (2).

A vida é um mistério.

No dia 27, continuei naquele mesmo ritual: na Internet, escrevendo, almoçando, jantando, e cama. Gosto bem de curtir esses momentos de vagabundisse. São poucos os que tenho.

Mas, infelizmente, o que eu temia, aconteceu. Dia 28 chegou... numa manhã fria e nublada. Horrível, de fato, para combinar com aquele clima pesado que a data carregava. Jimmy morria naquele dia, há dois anos. E eu lembro o quanto chorei, por isso ter ocorrido.

- Deixe de ser boba, querida... você nem o conhecia. – falava Hugo, tentando me consolar. E eu, nem ligava. Continuava com o berreiro, agarrada a foto dele.

- Nosso Jimmy! NOSSO JIMMY! O que será de MATTHEW AGORA, EIN? O QUE SERÁ DO AVENGED?

Foda... e irônico, ter que passar aquela data tão triste com os Avengers. Não esperaria nada deles... além de um mal humor e tristeza. De mim, podiam esperar o mesmo. Ou não.

Só que, para minha surpresa, quando acordei (sete horas da manhã), encontrei Synyster na cozinha, arrumando a louça e fazendo café. What the hell?

- Oi, e aí Marietta? – sorriu, vendo-me parada. – Espero que esteja melhor. Quer café?

- Eu não tomo café, Syn. – neguei, encostando-me na porta.

- Ah sei... é Jimmy que gosta. Foi mal. – corrigiu, com naturalidade.

Não, ou eu estava ficando louca, ou alguma coisa não estava certa naquela casa. Ou melhor: com o Syn.

- Syn? – perguntei, dando mais alguns passos. – Está bem?

- Lógico que estou. Não vê que linda manhã estamos tendo?

- Na verdade...

- Na verdade, quero terminar essa louça antes que Mel acorde e suje tudo novamente. – interrompeu, andando de um lado para outro. Será que ele estava fumando maconha?

- Você está drogado? – perguntei, sem nenhum rodeio, porque as atitudes de Syn estavam cada vez mais estranhas. Sempre soube que eu odeio café... e estava falando em Jimmy como se ele ainda vivesse... e tem o fato de estar fazendo serviços domésticos, sabendo que vivia negando ajuda quanto pedíamos.

Já ele, calmo (até demais), continuou a fazer o que estava fazendo (lavando pela terceira vez um prato), respondendo minha pergunta:

- Ah não... parei com cigarrinho desde que... o... hum... quer panquecas? Acho que vou fazer algumas.

- Brian, você odeia cozinhar.

- Não tem problema, nós fazemos alguma coisa para... puts, ontem eu vi uma cachopa de abelha naquela árvore lá fora. Vou roubar um pouco de mel.

- E sua alergia? – questionei, séria.

- Ah, é, eu posso morrer. – concluiu, jogando um copo no chão, com violência. Estava elevando o tom de voz pouco a pouco, mesmo sem perceber. - Não posso ser outro a morrer, não é? Não posso fazer como aquele filho da puta que deixou todos nós na mão POR CAUSA DE UMA OVERDOSE IDIOTA!

Meu Deus, o que eu falaria, hum? Syn estava visivelmente alterado... descontrolado, alienado, sei lá, só sei que não era o cara que conheço. Mas também, o que esperar dele, numa data tão tensa como aquela? Seu melhor amigo morria há dois anos de overdose “acidental”... e trazer a tona todas aquelas lembranças (do funeral, da tristeza, do Avenged sem Jimmy) era totalmente doloroso.

- Bri... – tentei, pela décima vez (hiperbólica) cortá-lo, mas não dava.

- Não, não... você tem certeza que não quer café? Está tão bom. – interrompeu novamente, fazendo alguns movimentos involuntários com a cabeça e as mãos. – Fica calma, não vou abandonar o Avenged. Não, eu parei com as drogas, não quero morrer. Não quero encontrar Jimmy no inferno. Sou capaz de matar ele novamente.

- Por que você está falando isso, Brian? Fica calmo.

- Não tem como ficar calmo. Jimmy sempre foi um lazarento. Idiota. Como ele foi tão egoísta? EGOISTA, INFERNO! Se matou de graça, misturando coisas que sabia que, a qualquer hora... hum... agora estamos aqui, lamentando. Eu devia ter enfiado pau no cu dele, se soubesse que tudo isso ia acontecer. ELE NUNCA PENSOU NA GENTE?

- BRIAN, VOCÊ ESTÁ ME ASSUSTANDO! – gritei, agitando as mãos.

- NÃO É PRA ASSUSTAR... PORRA!

- Como não? Você está cozinhando, falando de abelhas, e xingando o Jimmy.

- Aquele... idiota... você... você sabe o quanto é triste, lembrar que... não tenho mais um cara para me acompanhar, fingindo ser minha sombra. Nem que me assuste, fazendo barulho de abelha. Nem que me foooda botando em confusão. Porra Marietta! Ele não podia ter deixado a gente. – lamentou, virando o rosto.

Pensei que nunca veria Syn chorar. Sério mesmo. Mas também, eu tinha ideia do que Jimmy significava para ele. Era seu melhor amigo. Um companheiro.

- Enfim... – continuou, enxugando o rosto com a manga da camisa. – Não tem que ficar lamentando. Ele mandaria todos tomar no cu. Hum... tem certeza que... não quer café?

Não resisti. Brian (é, naquele momento, ele saiu do personagem Synyster e assumiu o que sempre foi, o Brian) ficava lindo demais, com aquela carinha triste. Gostava dele sorrindo, brincando, zuando todo mundo. Eu também estava tão emotiva, que acabei o beijando, na testa, bem forte mesmo. Queria que ele sentisse que... por mais que soframos pela perda do nosso baterista favorito... ainda há pessoas vivas que... estão conosco. Acima de tudo.

- Você não está sozinho, okay? – murmurei, sorrindo. – E me dá logo esse café.

(---)

Deixei-o na cozinha, depois de um tempo. Por mais estranho que seja, pelo que Zacky disse, Brian demonstrava sua dor e as saudades do amigo... fazendo serviços domésticos. Todo dia 28 era da mesma forma.

Já na sala, encontrei o próprio Zacky, assistindo o noticiário da manhã. Não muito diferente do que pensei, também estava com uma expressão péssima, séria e nada, mas nada animada.

- Oi Zacky. – cumprimentei, passando perto do sofá. – O que tem de novas?

- Um cara morreu, em um acidente de avião. – contou, sem muita empolgação. – Hum... outro se matou por causa de uma traição e...

- Tá, esquece. – pedi, olhando para os lados. – E não tem mais ninguém acordado?

- Mel ainda dorme, e Matt, desde as seis da manhã, está lá fora, debaixo da neve.

- Debaixo da neve? Ele vai acabar congelando! - gritei, pegando meu casaco do sofá. – E você não disse nada?

- Ritual que ele faz desde 2009. Cansei de convencê-lo. – suspirou, desanimado.

“Puta que pariu, vou acabar entrando em depressão com o clima dessa casa”, pensei comigo mesma, saindo pela porta.

Demorei algum tempo para encontrar Matt, perdido no meio das árvores, sentado. ELE SÓ ESTAVA COM UMA BLUSA FINA DE MANGA COMPRIDA! COMO ELE NÃO MORRIA DE FRIO?

- Você está ficando maluco? - gritei, aproximando-me, como uma louca esvairada. – Matthews, levanta daí e vamos entrar. Quer morrer, homem?

- Não. - respondeu, baixinho.

- Não é o que parece. – suspirei, aproximando-me. – Pelo visto, teremos um longo dia pela frente.

- Por que acha isso?

- Oras, você sabe porque.

- É, eu sei.

Momento silêncio, parte um. Tudo bem, eu também sofria com a partida do Jimmy, mas nem botar perto do sofrimento dos amigos, que viveram com ele por tanto tempo.

- Jimmy sabia que ia morrer. – murmurou Matt, olhando para um ponto fixo qualquer. – Agora... não sei se é porque ele teve algum daqueles presságios idiotas... ou porque premeditou tudo isso.

- O que você está insinuando? Que Jimmy se matou? – questionei, um pouco assustada. Tudo bem que a morte dele foi meio... “estranha”, mas não acredito que chegue a tanto.

- Não sei. Achei que conhecia Jimmy bem... mas pelo que percebi, não é bem assim. O que passava na mente dele era um mistério. Com aquele jeito dele... de zuar todos... nunca, nunca mesmo deixava transparecer alguma preocupação ou medo, sei lá. Isso pode sufocar uma pessoa. Como se a única obrigação que ele tivesse... era nos fazer mais felizes, e que ele se foda.

- Duvido que seja isso. – neguei, com veemência. – Jimmy não daria fim a própria vida.

- É, talvez não. – suspirou, enxugando os olhos com a manga da camisa. Acho que foi só depois de um tempinho, que Matt percebeu que era comigo que estava falando. E sua cara de surpresa foi impagável. – HEY? VOCÊ AQUI? QUER MORRER DE TUBERCULOSE, SUA MALUCA?

- Digo o mesmo pra você. – retruquei, cruzando os braços. – O que faz aqui nesse frio, desde às seis?

- Faço isso todo ano. E, pra começo de conversa, não sou eu que estava de cama até ontem mesmo por causa da bronquite.

- Foda-se.

- Foda-se, FODA-SE, será que eu tenho que tomar conta de você como se fosse um bebê? Vai agora pra dentro! – ordenou, agarrando no meu braço.

- Você não acha que esta exagerando demais? – perguntei, arqueando a sobrancelha.

- Não posso deixar mais alguém morrer. E eu sei que isso pode acontecer com você se não se cuidar. – disse, sério. Melissa fofoqueira maldita... ela deve ter dito das minhas pneumonias, argh! Mas... também, o que o Matt tinha a ver com aquilo?

- Você não é meu irmão, não tem responsabilidade sobre mim.

- Você acha que não, sua tonta. – praguejou, soltando-me. – Mas se quer ser a próxima morrer, beleza, se mata aqui.

Agora eu entendia o que estava acontecendo. Os Avengers já haviam repetido aquela frase por inúmeras vezes: não vou deixar outro partir. Então... se ele estava tão preocupado comigo... quer dizer que se importava comigo. HEEEEIN?

- Matthew. – comecei, calmamente. – Não vou morrer como o Jimmy. Estou aqui, viva.

- Eu... sei...

- Então?

- Oras Marietta... como... como evitar isso? Eu vivia vigiando o Jimmy, por causa das merdas que ele fazia. E que deu? Nem consegui evitar que ele morresse! – contava, atropelando as palavras e trombando nelas. Estava difícil de compreender.

- Mas a culpa não é sua.

- É como se fosse. E toda vez que você ou algum dos Avengers sofrem algo... sinto-me na obrigação de... de... protegê-los, entende? Não posso e nem quero deixar mais nenhum ir embora. E o Johnny, aquele filho da puta... hum... e você, o que faz aqui, ouvindo-me dizer asneiras?

- Nada que você diz é asneira.

- Só que... você está com raiva de mim. Não é? Eu te chamei de feia, esqueceu? Ou melhor, você entendeu que eu chamei, mas desisti de tentar te convencer. – questionou, olhando-me. – Por que... você... faz isso?

- Hoje não é dia de discutirmos sobre isso.

- Então quando vai ser? Poxa Marietta, você não sabe como esses dias são difíceis para mim. E você não colabora ignorando-me como se eu não existisse.

- Francamente, senhor Sanders, como não ficar brava com você?

- Não levando a sério tudo que eu falo? – arriscou, exibindo um meio sorriso.

Ah mew... por que ele tem que ser tão lindo e ter covinhas tão fofas?

- É, talvez isso. – concordei, sorrindo também. Acho que essa foi a brecha que Matt pediu a Deus, para poder deitar em meu colo, com as duas mãos no rosto.

- Ele... não podia... ter ido embora. – murmurou.

- Ele não foi embora, Matt. Ele está aqui. Não percebe? As pessoas que amamos sempre estão conosco... por mais distante que estejam. Por mais... distantes que estejam. – repeti, olhando para ele. Passei a mexer em seus cabelos (curtos), como se procurasse algo para me distrair. Não choraria na frente de Matt. Ele não precisava mais daquele estorvo para se sentir mal.

- Você é foda.

- Podíamos entrar, o que acha? – sugeri, começando a sentir frio.

- Eu ficaria aqui por um bom tempo com você. – suspirou, levantando-se. Agora, seus olhos estavam vermelhos... mas secos. – Mas... prometi a Jimmy que cuidaria de você.

- Como assim? Jimmy nem sabia que eu existia.

- Vai por mim... ele sabia. – sorriu, levantando-se, ajudando-me em seguida.

Tudo bem, eu estava com uma puta curiosidade, então o questionei, no caminho de volta.

- Como ele sabia que eu existia?

- Na última vez que nos vimos... ele disse: “quando você encontrar uma pessoa (que eu sei que existe)... que você ame como ama a todos nós... proteja-a como se fosse parte de seu corpo”. Estou fazendo isso agora.

Olhei para a pulseira de Jimmy, em meu pulso, e deixei escapar um sorriso. Talvez aquele baterista, que eu nunca tive a chance de xingar, brigar, ou mesmo abraçar, conhecesse mais da vida do que qualquer um de nós. De qualquer um do mundo.

Meu sonho estava se realizando. E ele sabia que isso realmente valia a pena. Jimmy valia a pena.

- “A coisa mais importante que você pode sempre fazer é seguir seus sonhos.”

(FlashBack – Terceira pessoa).


Matthew adolescente, diante dos pais, ouvia o mesmo sermão de sempre. A pouco tempo, se tornara amigo de Jimmy Sullivan, um rapaz da cidade que todos conheciam por ser... hum... “diferente”. Leia-se: encrenqueiro.

- Você não vai sair com aquele garoto, Matthews. – gritou sua mãe, vermelha. – Todos nós sabemos que aquele rapaz não é boa companhia.

- Desde quando vocês conhecem as pessoas apenas pela fama que carregam? – questionou, levantando-se. – Jimmy é foda.

- Ele pode ser foda, pode ser legal, pode ser o que quiser. Te proíbo de sair com ele! – ordenou o pai, no mesmo tom púrpuro da mãe. Matthew parece não ter dado ouvidos. Saiu de casa antes mesmo de ouvir a sentença final dos pais. Encontrou-se com Jimmy em uma esquina.

- O que aconteceu? – questionou o rapaz, de sobretudo e meias coloridas.

- Meus pais proibiram que eu andasse com você, por causa da sua fama.

- Hum... todos pais me odeiam. Lamentável isso. – ironizou, fazendo uma careta. – E o que você vai fazer agora?

- Vamos destruir essa cidade. – gritou, erguendo as mãos para o alto. E saíram, correndo.

****

- Cheguei, cheguei. – acenou Valary, esbaforida. Carregava no bolso alguns dólares e cents. Tudo que havia conseguido para divulgar a banda que Matthew e seus amigos montara. – Consegui pouco dinheiro. Tive que pegar dos meus pais.

- Será que isso vai dar certo? – questionou Johnny, aproximando-se de Valary.

- Lógico que vai dar. Deixem de ser cusões. – resmungou, jogando o dinheiro em um chapéu (de Jimmy). Lá, além dos dólares, havia três cartas de baralho e algumas bitucas de cigarro.

- Devemos seguir nossos sonhos, já disse isso pra vocês, seus filhos da puta. – gritou Jimmy, rodando a baqueta entre os dedos. – Vamos ser famosos, vamos ser fodões, vamos comer gostosas todos os dias!

- Que estilo de vida invejável, Jimmy. – retorquiu Valary. – O que mais você deseja?

- Pegar a Oprah Winfrey?

****

- EU SOUU SUA SOMBRAAA! – riu Jimmy, seguindo Matt onde quer que ele estivesse. As meninas do colégio riram, aplaudindo.

- Como você aguenta isso todo dia, cara? – perguntaram, em meio as risadas.

- Eu digo: ele me ama. Ele me deseja. Valary... eu e Matt temos um caso. – contou, teatralmente. Passou as mãos pela testa e fingiu um desmaio momentâneo. – Oh Ceuz, que homem forte e capaz levantaráa donzela desse chão tão frio e sujo?

- Por isso eles foram expulsos do colégio. – acenou Syn, dando piscadinha. – E nossas noites, ein Jimmy, já me esqueceu?

- Lógico que não. Tem Jimmy para todas. TOOOOODAAAAS!

*****

- Matthew? – começou Jimmy, enquanto todos estavam caídos no chão, bêbados.

- Fala, Jimmy. – gaguejou o amigo, sentindo tudo rodar.

- Acho que não vivo até os 30.

- Também acho... se você continuar comendo a porra do Syn sem moderação.

Todos riram, em exceção de Jimmy, que continuou a olhar sério para o teto. Aquela não era mais uma daquelas suas brincadeiras. Mas, fazer o que? Esse era seu fardo por ser zoador; ninguém o levava a sério, quando teimava em falar sério. Mesmo que fosse em raras ocasiões.

****

- Vou pra casa. – avisou Jimmy, acenando. – E nunca se esqueça: se você encontrar uma pessoa que ame... como ama a todos nós... cuide bem dela. Muito bem. Como se fosse parte de seu corpo.

Matthew retribuiu, gritando de longe, mesmo sem entender porque Jimmy estava falando aquilo.

- FILHO DA PUTA! Amanhã eu te mato!

- A menos que eu já acorde morto.

- SE VOCE ESTIVER MORTO, VOCÊ NÃO ACORDA.

- SE EU MORRER, EU VOLTO E ENFIO MEU PAU NO SEU CU.

- E EU ME MATO SÓ PRA SENTIR MAIS.

Os dois riram novamente, agora mais longe. Matt acenou, indo pra casa. Jimmy também.

Matthew nunca desconfiou que aquela seria a última vez que veria Jimmy novamente. Era o adeus.

E a luz se apaga.


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