Palavras de Heagle escrita por Heagle


Capítulo 31
"Cereal" Killer


Notas iniciais do capítulo

CHEGOU SEGUNDA, e realmente considerei a ideia de usar essas notas de capitulo pra itneragir com vocês ^^ Bem, meu TCC tá em ordem, na auto escola tá meio foda... consegui obter informações no Teatro pro nosso TCC, enfim... está tudo bem nessa segunda feira gelada! E hoje, no cursinho, ainda tenho aula de bio... interpretação, historia, e redação com a prof lerda que me tira do sério! É gente... até parte da minha história não acontecer, tenho que batalhar, u-u Ah tá, fugi do assunto, beleza. AAAAAAAAAAAAAAH AS CENAS DAS LEITORAS SERÃO AS PROXIMAS. UM CAPITULO PARA CADA LEITORA, e será em terceira pessoa. Bjs



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Depois de tanto insistirem, fomos a tal boate. Nem preciso dizer a cara de tacho que fiquei quando todos começaram olhar para mim, com muleta. Cena humilhante, e sabe que meus supostos amigos fiéis faziam?

RIAM! RIAM DE MIM! Malditos, que morram queimados.

Pra ser sincera, nunca gostei de balada, aquele som alto e ruim, com aquele monte de povo esbarrando um no outro... argh! Só mesmo eles para me convencerem.

Bem, chegamos (depois de pagar a cota da humilhação do dia). Sentamos em uma mesa onde cabíamos, e pedimos algumas bebidas. Pra variar, eu era a única a não beber, mas naquele dia, até Mel fez companhia. Ela iria dirigindo.

- Seis doses de absinto, e dois refrigerantes. – pediu Matt, esfregando as mãos.

- Sempre tive vontade de beber absinto, mas nunca tive coragem. – contei, de maneira divertida.

- Bebe hoje então, Marie! – sugeriu Syn, dando uma piscadinha. Eu ri, ri muito.

- Nunca, né? Já sou alegre sem álcool, imagine com?

A garçonete (que na verdade parecia uma prostituta que os meninos não paravam de olhar) entregou rápido as bebidas. Vadia... deve ter agilizado porque tinha macho na mesa. Duvido se fosse eu e Mel, ela teria sido tããão atenciosa.

O pior de tudo é que Zacky, Syn e Matt achavam que éramos... HOMENS! ISSO, começaram a discutir sobre mulher e fazer cada comentário que... PQP! Isso é humilhante, passei minha vida toda como “amiga macho mulher” dos caras. Deve ser por isso que nunca fui namoradeira (visto que meu único namorado foi Hugo).

- Puta gostosa essa, ein? - comentou Syn, dando um tapinha nas minhas costas. Exibi um sorriso falso, um tanto quanto irônico.

- Sou a melhor pessoa pra você comentar isso, Brian Elwin Haner.

- Com essa eu gasto umas duas horas, e você Matt? – continuou Syn, me ignorando. Também, depois de uma dose de absinto (uma coisa verde com cheiro de menta), não era de se estranhar que estava chapadão, vendo a fada verde.

- Puts, essa eu comeria a noite toda. – gargalhou Matt, pegando a segunda dose da bebida. – Um brinde... porque o SHAAAADOWS VOLTOU!

Os três idiotas brindaram, deixando quase tudo cair na mesa. Eu e Mel nos olhamos por um tempo, sérias. Zacky, talvez o mais consciente do trio, riu também, esticando a mão para nós:

- Oh deusas, o que desejam?

- Nada. – resmunguei, cruzando os braços. Zacky apertou minhas bochechas, como se eu fosse um bebê.

- Fala pra mim, vai, Marie.

- NÃO QUERO NADA, PORRA! – gritei. Num passe de mágica, dezenas de pessoas olharam para mim, como se eu fosse a atração. Envergonhada, com faces queimando, estiquei um guardanapo na frente do meu rosto e voltei a resmungar:

- Vocês três, vão buscar uma bebida pra gente. E aproveitem pra pedir três cafés fortes!

- CAFÉ? QUEM DISSE CAFÉ? – gritou Syn, dando um pulo. – ADORO CAFÉ COM CONHAQUE.

- Sem conhaque, Syn! Vocês estão altos, seus tontos. – repreendeu Mel, também se levantando.

- MENINOOOOS? – berraram, do meio da pista. Juro que meus nervos já estavam à flor da pele, e a dona aquele berrinho agudo de gata no cio pedia por um soco.

Em menos de um minuto (como alguém consegue andar tão rápido de salto no meio de tanta gente? Talvez seja o faro... o faro de macho, cachorra maldita), estava diante de nós um trio de garotas. Lindas, de fato... mas eram garotas.

- Meninos! Quanto tempo! – berrou a do meio, correndo para abraçá-los. Eles nem tentaram impedir. Abraçaram, abraçaram com gosto aquelas barangas. E eu e Mel só olhando, com cara de “Que porra elas estão fazendo aqui?”.

- Baju... oi gatinha, quanto tempo. – começou Zacky (muito animadinho por sinal), agarrando-a pela cintura. – E como vai?

- Estamos de passagem em Londres! Cara, nem acredito que encontramos vocês. – é, não acredite mesmo... vaca.

Matt, a uma altura dessas, já estava atracado com a mais alta, que vim a saber depois que se chamava Lilith Malfoy. QUE PORRA DE NOME QUE É LILITH?

- Que saudade de vocês. – sorriu Syn, abraçando o conjunto todo. – Desde...

- Aquela balada que fomos todos nós, e que Matt ainda era casado, hum! – resmungou a vadia Malfoy, demonstrando certo interesse nele. A outra, que parecia um pouco mais comedida – mas não menos vadia – era a tal de Cammys, que Syn ficou dando em cima toda hora.

- Cammys, gatinha, você cresceu. – sorriu ele, de forma doentia, olhando o decote dela.

AI DEUS, QUE ÓDIO QUE ME DÁ ESSAS COISAS!

- Uhuuuum. – eu e Mel pigarreamos, recebendo o vácuo. Legal... eu precisava disso. Só que, do meio daquela muvuca desgraçada, Zacky olhou de esgoela para nós, estralando os dedos.

- Aaaaah, as bebidas! Vamos gatinhas, vamos buscar uma bebida para nossas colegas de hotel.

QUE? AGORA VIRAMOS COLEGAS DE HOTEL? PAU NO SEU CU, ZACKY!

- Legal, Marie, viramos colegas de hotel. – resmungou Mel, corando, mas corando muito. Eu a conhecia bem... não demoraria muito para que avançasse e socasse os seis. E olha que ela tinha força pra isso.

Eu, com a maior expressão bovina, vi todos se afastarem. Ver Syn e Matt agarrados a outra mulher era tão... tão... AAAAAAAAAAARGH! NEM AO MENOS CONSIGO DESCREVER, porque dá ódio só de lembrar.

- Bando de vadias malditas. – murmurei, agarrando a mão de Mel. – Que ódio que estou. Você viu? Neeem lembraram nossos nomes, e nem nos apresentaram!

- Homem é bicho burro. Quando o cara de baixo fala alto, eles perdem a cabeça. Idiotas.

- E você viu o Syn e o Matthew? Agarrados... com aquelas... moças. Ai gente...

Mel olhou para mim assustada, desta vez pálida, largando bruscamente da minha mão. Fitava-me como se eu houvesse dito algo errado.

- VOCÊ TÁ COM CIÚES DOS DOIS? MARIETTA!

- NÃO ESTOU NÃO... não... hum... será que essas bebidas vão demorar? – fingi um sorriso, tentando escapar das perguntas (nada discretas) da minha amiga. Ela continuou me olhando, até que sorriu, virando a cabeça.

- Hum... acho que vai demorar um bom tempo. – começou ela.

- Por quê?

- Porque os três estão saindo daqui com o trio das pervas. – contou-me, acenando para a porta. NÃO, ESSA EU TINHA QUE VER. Virei o pescoço com violência (o que me rendeu uma dor insuportável) e vi o último deles sair. Um idiota ogro lazarento musculoso e tatuado, que atende carinhosamente pelo apelido de MATTHEW FILHO DA PUTA, sair com a tal de Lilith.

- Vamos... embora. – murmurei, levantando-me com violência. Joguei uma nota de 100 euros na mesa e sai, pulando com uma perna só, esperando que Mel não me alcançasse.

(...)

- O que devemos fazer? – gritei, já no meu apartamento, enquanto Mel se aproximava com um pote de sorvete e dois tabletes de chocolate.

- Sobramos... então, vamos nos afundar nos doces.

- É, tem razão. Vou saborear, pela última vez, doces. Na cadeia não tem isso.

Marietta Genoom, 23 anos, virou “Cereal” Killer (leia-se: Assassina de Cerais, porque odeio tudo que é saudável) por causa de um trio escroto e bebum. Anote que eu digo: isso não vai ficar assim.  


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