Palavras de Heagle escrita por Heagle


Capítulo 111
Consequências.


Notas iniciais do capítulo

Oiiii cats. Desculpa por não ter postado, como já disse, eu prestei vestiba. Agradeço à Baju que foi a única leitora que me desejou boa sorte pro vestibular, hunf! Obrigada Bajuzenha, saberei agradecer sua força HOOOHOOO!
As demais, agradeço os coments, e diga-se de passagem, um beijão especial pra Lucy B, essa wadea que me abandonou mas agora voltou. u-u Ta perdoada, cat, quero muitos reviews de compensação NNN SHUAUHSUHASHUAUHSUHASHUAHUSHUASHUSHUASHAUSHAHSUHASAUH e pra ANA VANCINIII, COM UMA MEGA RECOMENDAÇÃO QUE LEREI SABOROSAMENTE TOMANDO COCA-COLA *---* bem, minha meta pra hoje é postar TRES CAPITULOS. Esse aqui, e mais dois. Espero conseguir... e um pedido especial: gostaria que respondessem CADA CAPITULo, que vai abordar coisas diferentes. Enfim, beijos gatas o



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(Narração em Terceira Pessoa)

- MARIETTA, MARIETTA, NÃO VAI! – berrou Matthew, chegando ao aeroporto com quase meia hora de atraso. Ciente da burrada (entre as inúmeras) que tinha feito, encontrava-se completamente desesperado. Não lhe passava pela mente deixar que sua amiguinha escritora fosse para o Brasil, onde estava boa parte de sua história, sem uma despedida digna. Mas, por culpa da sua maldita testosterona, e a sensação de não conseguir resistir a um rabo de saia, tinha posto tudo a perder.

Lógico que ele não sabia, mas Marietta, talvez, estivesse disposta a revelar seus sentimentos. Poderiam ter mudado a história, se um dos dois não insistissem em botar tudo a perder. Na situação, a vez foi de Matthew.

“Porra, caralho, puta que pariu”, pensava, batendo com força o pé no chão. Fatigante, e crente que já era tarde, passou a procurar Syn e Zacky, na intenção de encontrar um ombro amigo. Bem... não foi exatamente isso que ele conseguiu ao vê-los na lanchonete, tomando um café.

- CADÊ A MARIETTA? – foi a primeira coisa que perguntou, corado. Syn e Zacky entreolharam-se, com um meio sorriso.

- Olha Syn, o senhor “transei a noite toda e cheguei atrasado na despedida da minha melhor amiga”. – disse Zacky com sarcasmo, bebericando o café. – Elas já foram, idiota.

- Como assim? Os aviões sempre atrasam!

- Matthew, puta que pariu, você não cansa de pisar na bola? Elas ficarão longe por um mês e você nem pra acordar mais cedo pra se despedir? Além do baile que deu ontem... que Marietta precisou te escoltar. – repreendeu Syn, olhando-o, assumindo uma seriedade que quase nunca lhe pertencia. Mas, em certas ocasiões, era bom agir como um homem de 30 anos. – Não tenho moral alguma pra falar de você, filho da puta, mas tive a coragem de parar e pensar: “que porra estou fazendo da minha vida?”. Já tá na hora de você fazer isso, ou vai ficar completamente só. E, além que todos nós sabemos que você está usando Anne como passatempo, e ela a você, então não sei pra que essa putaria de fingir...

- Fica quieto, Syn, você não sabe nada da minha vida. – retrucou com rispidez, incomodado com o sermão. Só que, infelizmente, sabia que amigo tinha razão.

- Quem é que sabe? Você? Oh, sinto muito cara, mas você é o último que fica sabendo o que realmente acontece dentro dessa sua cabeça oca. E, pelo visto, ainda não processou o fato que Marietta e Melissa voltaram para o Brasil. BRA-SIL! Sabe o que eu realmente gostaria? Que ela encontrasse o tal de Hugo, e que voltassem.

- Você tá doido, Brian? Não lembra o quanto esse lazarento fez a Marie sofrer? – gritou, ficando ainda mais corado. A essa altura do campeonato, todos da lanchonete haviam percebido a briga, e estava olhando, assustados, com os gritos dos rapazes.

- Matthew, você é muito idiota de deixá-la partir. E é sério: se Marie voltar com Hugo, serei o primeiro a apoiar. – continuou, com veemência. Não se arrependia de nada que estava dizendo, era hora de “mandar a real”.

- Syn, você não sabe o que está dizendo. Aquele cara trocou Marietta por alguns milhões de dólares, como se ela realmente não valesse nada! Não, não pode estar falando sério, está tentando me deixar...

- Você está agindo da mesma forma, colocando tudo acima dela. Coloca Avenged, Bebidas, Mulheres... não sei qual a diferença...

- Vai se fuder, Brian! – gritou, dando as costas, numa atitude desesperada de não ouvir mais nenhuma acusação. – Não vou ficar ouvindo essas suas idiotices. Deixa que da minha vida quem cuida sou eu.  

- Eu sei o quanto você cuida. Para de bancar o otário... e comece a agir como homem.

Matthew não respondeu, mesmo porque, as palavras fugiram. Praticamente fugia, com rapidez, das ‘besteiras’ que o amigo dizia.

“Não, Brian não pode estar certo”, pensou, no meio do caminho. “Não, não e não. Não vou concordar com ele. Tá, agi como um filho da puta, mas a Marie entende. Ela sempre entende.”

Só que Matthew ignorava que paciência tinha limite. E a de Marie, já havia ultrapassado. Estava cansada de ser sempre a segunda opção. Era hora de buscar a felicidade. E, talvez em Barra Bonita, encontrasse. Ou não.


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