A Vingança escrita por bibi_di_angelo


Capítulo 24
Um dia quase normal


Notas iniciais do capítulo

Oiiii gente...por favor não me matem...
eu gostaria de me explicar pra vocês...a minha demora foi devida à escola...eu tinha um projeto super legal de música lá e na semana em que íamos apresentar os instrumentos foram roubados, aquilo simplesmente acabou comigo, eu fiquei muito chateada e tinha que resolver essas coisas de BO e etc...não conseguia escrever, enfim, conversei com uns amigos e eles me ajudaram, recebi muitas idéias para a fic e agradeço a todos que mandaram suas idéias, isso me ajudou e muito a escrever esse cap...não é um dos mais longos que eu já fiz mas é de todo o meu coração...
Eu dedico essa capítulo ao lindo LucasErthal por ter mandado uma linda recomendação para mim *-* fiquei muito feliz de ver que ainda que eu esteja ausente vocês estão comigo!
beijos
:*



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POV Samantha

Eu acordei com a corneta avisando que era hora de acordar, me espreguicei na minha cama e depois peguei uma roupa para entrar no banho, tomei um banho normal e me troquei, peguei um tênis e coloquei sentada na minha cama, Allyson já tinha ido tomar banho e meu irmão apareceu com Liv no nosso chalé.

- Bom dia amiga! – Ela disse animada.

- Bom dia Liv. – Eu respondi. – Dormiu bem?

- Dormi sim e você? – Ela perguntou, eu assenti. – Bom dia Ally! – Liv saiu correndo e se pendurou na minha amiga.

- E você Micke? Tá com uma cara horrível. – Eu observei.

- Não consegui dormir direito. – Ele respondeu.

- Sonhos? – Eu perguntei e ele negou.

- Não, fiquei muito tempo pensando nessa profecia e em tudo o que acontecendo, tentando prever o que irá acontecer e tentando descobrir quem é esse tal espião. – Ele disse.

- Will, você não devia ficar se preocupando com isso agora, tente dar um tempo para si mesmo, está fazendo um ótimo trabalho. – Eu disse e ele assentiu.

- Eu sei Sammy, mas ainda assim eu odeio saber que vamos ser traídos. – Ele disse.

- Bem, como diz o papai, nem tudo é o que parece quando se trata de profecias. – Eu disse e ele assentiu concordando. Todos ficaram me olhando com uma cara triste. – Ah gente! Vamos, se animem! Hoje tem caça a bandeira aqui no acampamento! – Eu disse e eles logo sorriram.

- Sabe que eu vou acabar com vocês, não é? – Liv disse, nós rimos. Não havia jeito de uma menina tão doce e delicada como a Olívia meter medo em qualquer um.

- Fica calma aí tampinha. – Ally disse saindo vestida do banheiro, Live fechou a cara ao ser chamada de tampinha, Micke passou um dos braços ao redor da cintura da minha amiga e reprimiu um riso.

- Bom dia pessoas! Bom dia namorada linda! – Will chegou e me deu um selinho demorado.

- Oi Will! – Todos disseram juntos.

- Bom dia meu amor. – Eu disse dando outro beijo nele.

- Preparados para o jogo de hoje? – Will perguntou para todos.

- Nós vamos ganhar Will, vocês não tem chance. – Ally disse sorrindo convencida.

- Isso é o que vamos ver, não é tampinha?

- Will! Eu não sou tampinha! – Liv protestou com a voz fina, o que nos fez rir mais ainda.

- Ok Liv, chega de escândalo. – Eu disse para a minha amiga que apenas assentiu.

- Vamos comer? – Micke perguntou e nós assentimos. Encontramos com Jake, Emma, Ash, Naty, Joe, Nick, Meg e Leon no caminho, seguimos conversando sobre o jogo de hoje. Entramos no refeitório rindo juntos e eu avistei meus pais ao longe. Meu pai sorriu pra mim e minha mãe o acompanhou, nós nos separamos indo cada qual para a sua mesa.

Eu me sentei à mesa de Poseidon com Ally, Micke e Jake.

- Faz muito tempo que nós não jogamos caça a bandeira, não é pessoal? – Ally disse e nós assentimos.

- Vai ser bom relaxar um pouco, só pra variar. – Jake disse e eu concordei com a cabeça.

- Eu até gosto da idéia de parecer um campista normal. – Micke disse e nós rimos.

- Micke, meu bem, todos aqui são anormais. – Ally disse e nós voltamos a rir. Pegamos a comida e fizemos nossas oferendas.

- Atena. Ajude-nos hoje vovó. – Eu disse quando foi a minha vez de fazer a oferenda. Voltamos para as mesas e começamos a pegar nossa comida. Foi quando, de repente, um forte estrondo foi ouvido e as portas do refeitório se abriram e alguém entrou gritando.

- Per-r-r-r-r-r-cy! – Meu pai e minha mãe se levantaram sorrindo enquanto Grover entrava disparado no refeitório.

- Grover! Que bom vê-lo amigo! – Meu pai o cumprimentou com um forte abraço.

- Annie! – Grover exclamou para a minha mãe que o abraçou fortemente também.

- Olá garoto bode, ou devo dizer, homem bode. – Eles riram juntos e voltaram para a mesa principal.

Nós estávamos sentados perto o bastante para ouvir a conversa delesn, então eu estava apenas disfarçando enquanto comia.

POV Percy

Grover se juntou a nós e começou a mastigar um talher que ele achou pela mesa.

- É bom estar de volta amigos. – Ele disse e nós assentimos.

- Onde você esteve Grover? – Minha esposa perguntou e eu assenti concordando pois estava igualmente curioso.

- Bem, alguns dos espíritos da natureza queriam saber o que estava acontecendo, eu descobri o local onde os primordiais estavam antes de se mudarem, mas agora não encontro este novo local de jeito nenhum. – Grover disse parecendo muito chateado.

- Acalme-se Groover. Isso já ajuda bastante, onde eles estavam? – Eu perguntei.

- Em uma floresta próxima a Wisconsin. – Grover disse e nós assentimos pensando.

- Os espíritos sabem de algo? – Eu perguntei novamente e meu amigo baixou a cabeça.

- Eles queimaram tudo por lá antes de saírem, por isso demorei para voltar, tive que restaurar todo o local. – Meu amigo disse comendo outro talher nervoso.

- Grover não fique assim, tenho certeza de que você fez tudo o que podia para salvá-los. – Annie disse para Grover.

- Mas Annie, se eu tivesse encontrado o lugar antes deles se mudarem eu teria... – Grover começou, mas eu logo o interrompi.

- Teria feito o que? – Eu perguntei. – Lutado com os deuses um a um? – Grover abriu e fechou a boca várias vezes ante de se dar por vencido.

- Droga Annie! Por que fez o Percy ficar inteligente? – Grover disse e Annie riu.

- Eu não era burro Grover! – Eu exclamei, o que fez os dois rirem ainda mais.

- Só um pouquinho lento. – Minha esposa disse e eu fiz uma cara de emburrado.

- Fico muito feliz por ainda divertir vocês. – Eu disse e Annie me deu um selinho.

Olhei ao redor e percebi que os campistas nos olhavam, as filhas de Afrodite encaravam a Annie e todos sorriram ao ver nossa cena de velhos amigos conversando como se fôssemos campistas de novo.

- Com licença. – Quíron disse. – Grover, escute seus amigos, pois eles têm razão. É preciso ter paciência para o que está por vir. Somente assim podemos vencer. – Ele disse e Grover assentiu realmente dando-se por vencido.

- Atenção campistas! – Quíron disse ganhando a atenção de todos que estavam no refeitório. – Preparem-se para a caça a bandeira que acontecerá daqui a pouco. Boa sorte a todos. – Ele disse e os campistas deixaram o refeitório imediatamente.

- Venha Grover, vamos assistir os campistas. – Annie o convidou e ele assentiu, nós nos levantamos e deixamos o refeitório caminhando atrás de Quíron. Quando, de repente, alguém me sufocou em um abraço bem apertado, eu estranhei por Annie não estar fuzilando esta pessoa, até que ela me soltou e eu vi o rosto de minha irmã, Jéssica.

- Jess! O que está fazendo aqui? – Eu perguntei e ela me olhou magoada.

- Sim? Uma deusa não pode mais visitar o seu irmão preferido? – Ela disse indignada.

- Lógico que pode, mas é que eu não esperava, você sempre avisa antes de vir me visitar. – Eu disse dando um abraço e um beijo na bochecha dela.

- É que eu estava entediada caminhando pelo Olimpo. Então resolvi vir até aqui te visitar. – Ela disse e logo depois parou para abraçar Annie e Grover.

- Onde está o Nico? Não o vi com você. – Annabeth perguntou, Jess olhou tristemente para mim.

- Bem...nós brigamos. – Ela disse cabisbaixa. – Annie, será que eu posso roubar meu irmão rapidinho? – Ela perguntou para minha esposa que deixou. – Vem Percy. – Jess me puxou pelo braço.

- Ok...se eu demorar, comecem o jogo sem mim, ok? – Eu disse e eles assentiram.

Minha irmã me guiou até a praia e nos sentamos perto de uma árvore e ficamos olhando as ondas baterem na areia branca da praia.

- o que houve Jess? – Eu perguntei para minha irmã. – Por que vocês brigaram?

- Oh Percy! foi tudo minha culpa! Nico está bravo comigo! – Minha irmã disse em meio às lágrimas, eu a abracei e ela encostou a cabeça em meu ombro.

- Por que ele está bravo com você? – Eu perguntei começando a ficar indignado com meu amigo por ter magoado minha irmãzinha.

- É essa maldita missão, ele está se sentindo um inútil por não poder ajudar, eu fui conversar com ele. Falei que nossos filhos são como nós, eles conseguem se virar sozinhos, nós não podemos interferir. Ele ficou tão triste por isso Percy, você não sabe o quanto. Pra variar, Ares estava passando por perto e entrou na conversa, ele ficou irritando Nico e eu não fiz nada, aí Nico acabou explodindo. – Jess disse tudo de uma vez e voltou a chorar no meu ombro. Eu demorei alguns minutos para processar o que ela havia me dito (hey, eu não sou um filho de Atena!), depois eu a fiz olhar pra mim enquanto secava suas lágrimas.

- Não fique assim Jess, Nico estava de cabeça quente, ele logo vai voltar à razão. – Eu disse soando confiante para Jéssica que apenas se limitou a sorrir fracamente para mim.

POV Jéssica

Eu fiquei um tempo olhando para o mar até que eu e meu irmão ouvíssemos alguém gritando um nome ao longe.

- Jéssica! Onde você está? Jéssica! – Eu reconheci essa voz imediatamente: era o Nico.

- É o Nico. – Eu disse para Percy. meu irmão se levantou e olhou pra mim.

- Vá conversar com ele. Se você ama, você corre atrás, eu aprendi isso do pior jeito, acredite. – Ele disse e eu assenti me levantando, Percy rumou para o local onde Quíron, Annabeth e Grover provavelmente estariam e eu limpei a areia das minhas roupas e minhas pernas.

- Jéssica! É você? – Nico ainda estava um pouco longe, mas eu já conseguia ver meu marido tentando descobrir se eu era eu mesma.

- Sim Nico. – Eu respondi neutra. Ele se aproximou e ficou me observando por alguns minutos.

- Jess, me desculpe amor, eu não devia ter perdido a cabeça daquele jeito. Você é tudo pra mim, eu confio nos nossos filhos tanto quanto você e tenho a certeza de que eles vão ser tão bons quanto nós fomos no passado. Eu...eu não sei o que deu em mim. – Nico disse e eu olhei para seus olhos negros, passei uma das minhas mãos em seu rosto, contornando seus traços másculos e belos, ele pegou a minha mão e a beijou. Instintivamente eu me aproximei dele e beijei seus lábios carinhosamente.

- Você não é um inútil Nico, mas entenda, nós somos deuses meu amor, estamos submetidos às mesmas regras que os nossos pais e os outros. Você está ajudando como pode e eles estão conseguindo, deixe nossos filhos caminharem com os próprios pés agora, eles são tão brilhantes quanto você. – Eu disse e ele assentiu.

- Sabe, Afrodite me deu a maior bronca depois que você partiu, sabia? – Nico disse e eu sorri, ele tomou meu rosto entre suas mãos e me beijou novamente sendo o mais carinhoso possível, era incrível como os seus lábios encaixavam perfeitamente nos meus, mesmo depois de todos esses anos a nossa paixão adolescente ainda vivia em nós como se fosse o dia em que nos beijamos pela primeira vez.

Eu amava tudo no Nico, ele era o meu tudo e muito mais. Nossos filhos eram provas vivas do nosso amor, da nossa promessa no dia em que nos casamos. A promessa do nosso amor eterno, do nosso respeito mútuo e o começo da nossa família.

- Vamos esquecer essa história meu amor, agora nós temos que atender outras coisas, outras necessidades são nossas prioridades, entenda isso. – Eu disse e ele assentiu, voltamos juntos para onde todos estavam, meu irmão olhou para mim e sorriu, eu sorri de volta para ele. Nico cumprimentou todos que estavam lá e nós nos sentamos com eles para assistir o jogo de caça a bandeira que estava para começar.

POV William

- Will! – Uma voz familiar gritou ao longe, eu me virei e me deparei com meus pais parados sorrindo para mim.

- Mãe? Pai? O que estão fazendo aqui? – Eu perguntei confuso.

- Ora Will, isso é jeito de cumprimentar seus pais? – Minha mãe disse indignada e eu logo a abracei carinhosamente. – Nós viemos ver o jogo de hoje. – Ela disse e eu assenti enquanto recebia o abraço de meu pai.

- Como você está filho? – Meu pai perguntou.

- Animado e você? – Eu perguntei para meu pai que sorria bobamente ao ver os arredores do acampamento, talvez relembrando seus tempos de campista.

- Ansioso para ver meu filho ganhando hoje. – Ele disse e nós rimos.

- Pode deixar pai que você vai ver. – Eu disse e ele se despediu de indo com minha mãe para junto de Perseu e Annabeth. Eu terminei de arrumar a minha armadura e depois fui para junto do nosso grupo que estava esperando os outros terminarem de se arrumar, nossa vantagem era que nos aliamos aos chalés de Atena, Hefesto, Hécate, Dioniso e alguns deuses menores, nossa desvantagem era que dois grandes netos de Atena poderosos e brilhantes estavam no time adversário e um deles era a minha namorada. Ou seja, eu estava ferrado.


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Notas finais do capítulo

bem...espero que entendam e que me desculpem pela demora...
e aí gostaram do cap?
têm alguma idéia para me sugerir? eu sempre estou aqui para ouvir meus lindos leitores...
beijos
:*