Todo dia a mesma coisa. Acordo com marcas roxas no corpo, as vezes sangue.

Mas nem sempre foi assim.

Eu vou contar desde o começo.

Antes eramos todos felizes, eu, minha mãe, o marido dela e o filho dele. Minha mãe estava feliz sorria o tempo todo, isso era bom.

Quando ela se casou de novo eu tinha 4 anos. Foi ótimo pra mim por que eu vi ela sorrir novamente.

Antes ela era prostituta e mesmo sendo pequena lembro-me bem de como ela chegava em casa.

Meu novo pai fazia muito bem a a ela.

Meu novo irmão era muito legal comigo.

Tudo estava perfeito, pelo menos era o que eu pensava.

Um tempo depois quando eu tinha 8 anos eles morreram em um acidente de carro., agora só era eu e meu “irmão”.

Decidimos morar sozinhos, por que nenhum dos dois tinha mais ninguém.

Meu pai morreu no dia que eu nasci e a família da minha mãe não queria a filha de uma puta.

A família dele eu não sei, ele não falava.

O tempo foi passando, quando eu tinha uns 14 anos ele começou a me olhar diferente.

Mas eu não sabia por que, eu não tinha seios muito grandes e nem curvas.

Um dia estava preparando o café da manhã, era meu aniversário de 15 anos. Eu estava muito feliz, então decidi fazer alguma coisa especial.

Naquela noite meu irmão não tinha levado nenhuma menina para casa. Ele tinha 18 anos e era muito bonito.

Então a cada dia tinha uma garota diferente.

Ele desceu as escadas e se encostou na porta e ficou me olhando.

Eu estranhei um pouco a situação, mas não me importei muito.

Ele andou pra trás de mim.

Ele começou a acariciar meus pequenos seios debaixo da blusa.

Eu senti um baque na cabeça.

Quando acordei estava deitada na cama dele, com roxos pelo corpo e sangue nas pernas.

Eu não podia acreditar a pessoas que eu mais confiava, tirou de mim uma coisa que nunca terei de volta.

Vocês podem achar que eu era muito velha para ainda ser virgem. Mas eu era.

Eu me encolhi e comecei a chorar.

Eu ouvi passos vindo em direção a cama. Fiquei com medo, por que eu não sabia o que mais poderia acontecer.

Eu senti o peso dele sobre a cama, senti que ele se debruçou e vinha pra mais perto de mim.

_Desculpa...

Eu não esperava ouvir essa palavra da boca dele.

Me virei e uma lagrima escorria dos seus olhos.

Meus olhos já inchados e vermelhos, viam uma imagem distorcida do que uma dia eu chamei de irmão.

Ele se aproximou, e sem querer eu me afastei.

Mesmo assim ele deitou sua cabeça nos meus pequenos seios e pôs seu corpo entre minhas pernas.

Ele molhou meus seios com suas lagrimas, entre soluços ele pedia perdão. Dizia que agiu por impulso.

Eu o abracei forte, não sei bem por que. Mas eu senti uma enorme necessidade.

Alguma coisa me dizia que aquilo era o certo a se fazer...

Mas aquilo foi só o começo de muitas lágrimas...