Capitulo 3

- Desde os oito anos eu sou perdidamente apaixonada por você, mas você não demonstrava nada, e eu me sentia cada vez mais vazia, quando fui para Los Angeles, o amor foi sendo enterrado, quando eu conheci o Derek nasceu um novo amor em mim, mas o meu por você nunca foi esquecido. Voltei para cá, e você começo a me tratar diferente, dando a atenção que eu tanto ansiei, o amor renasceu contra as minhas vontades.

Olhei em seus olhos e eles estavam selvagens, ele me puxou e nossa bocas colidiram, sua língua envaido minha boca, a devorando, mordeu e sugou meu lábio inferior, enrolei meus dedos em seu cabelo, e grudei nossos corpos, ele desceu a mão pelas minhas costas e apertou minha bunda, gemi em seus lábios, ele pegou minha perna esquerda e enlaçou em sua cintura, peguei a barra da sua blusa e puxei, fazendo dela pedaços. Daniel parou e olhou para baixo, eu ri e o empurrei, tirei minha calça e sentei em seu colo, ele estava apoiado nas mãos.

- Você... já fez, isso? Já... fez

- Quer saber se eu sou virgem?

- É.

- Não.

- Quando tirou? E... com quem?

- Tirei com 16 anos. Com Derek. E você, é virgem?

- Sou.

- Serio? Oh Deus... – Olhei em seus olhos, hmm – Fique tranquilo, eu ensino tudo a você. – Sorri maliciosamente.

Beijei seus lábios e desci para seu pescoço. Ele me empurrou com força, e deito sobre mim.

- Já sei o bastante para te fazer perder a sanidade.

Ri alto e ele arrancou o resto das suas e das minhas roupas.

***

Estava amanhecendo, nós estávamos enrolados em baixo de uma arvore, sua mão passava pela minha barriga, nossa, ele foi... não pareceu que era virgem, movimentos rápidos e fortes, selvagem. Ele realmente tirou minha sanidade. Com essa minha nova “força” tive que me segurar para não machucá-lo, acho que todos na cidade escutaram meus gritos de prazer, senti meu rosto pegar fogo. Ele relou em meu rosto.

- O que?

- Nada, só acho que gritei alto de mais...

Ele gargalhou.

- Eu nunca mais vou te deixar garota. Será sempre você e eu.

- Meu amor, não sabemos o que eu sou, e seu eu te machucar?

- Não vai.

- E se os... homens, Alehan vier atraz de mim?

- É só um sonho Demitria.

Era só um sonho. Agora poderia ser realidade. Sede.

- Você tem que ir Dani.

Ele me olhou com os olhos esbugalhados.

- O que?

- Você tem que ir embora! Eu estou com sede, vou matar você! Olhe, vá a policia e registre o meu desaparecimento, eles viram me procurar e eu terei comida, volte a noite para mim.

- Vou voltar – Ele beijou meus lábios e se levantou – Onde...?

- Lá! – Apontei para um arvore onde pendurara nossas roupas. Ele se vestiu - bem só a calça e os sapatos a blusa já era. Ele se foi... Meu celular, vibrando, hmm mensagem.

Quando eu for à delegacia,

eu ligo avisando. SE VISTA!

Dani.

Dei risada de seus ciúmes, andei até o rio e mergulhei, nadei por algum tempo, vesti uma saia que Daniel trouxera para mim e a mesma blusa de ontem. Sentei ao sol para secar meu cabelo. Dei um pulo quando o celular tocou, não era para mim ouvir, estava do outro lado do rio! Levantei e corri, meu Deus eu estava rápida, cheguei lá em duas batidas do meu coração. Peguei o celular.

- Daniel?

- Demitria, minha linda, irei ao seu encontro á meia noite.

- Quem é?

- Alehan

Desligou. Alehan. Ele veio. Eu disse a Daniel que ele viria. O que eu vou fazer agora? Liguei para a pessoa em perigo.

- Alô?

- Daniel você tem que me deixar! Não pode mais vir ao rio. Não pode!

- Demitria? Deixar você? Nunca.

- Alehan está vindo atraz de mim, você vai morrer!

- Alehan? Demi eu já lhe disse que é um sonho, bobinha, não existe, se acalme.

- Ele me ligou.

Ele ficou em silencio.

- Eu... eu vou... eu estou indo para o rio!

Antes que eu pudesse dizer para sair da cidade, do estado, ou até mesmo do país, ele desligou. Garoto idiota!

Deitei em baixo do arvore, adormeci, eu estava exausta.

Um lindo vestido moldava-se ao meu corpo, o vento o fazia esvoaçar, lindo, minha pele cintilando, o preto em meu cabelo parecia moldado por um prata brilhante, meus olhos brilhavam em um vermelho vivo.

- Demitria.

Olhei para o lado e vi Alehan parado olhando para mim. Corri ao seu encontro e me atirei em seus braços. Mas o que...?

- Me ajuda, por favor, Alehan eu preciso de você!

- Eu estou aqui, não precisa mais temer, eu estou aqui.

- Mas... o que eu sou?

- Vou te encontrar essa noite, tudo vai ficar bem Demitria. Relaxe e cace um pouco.

- Caçar?

- Procure um humano e beba dele.

- A sim...

- Eu vou estar aqui, vai ficar segura, eu juro.

- Alehan...

***

Alguém estava me chacoalhando...

- Demitria! Demi acorde! Anda acorde!

- Hmm... Alehan?

- Que Alehan Demitria! Sou eu, Daniel.

Daniel? Mas eu...

- Vamos amor, levante.

Sentei-me, já anoitecera.

- Que historia é essa que o Alehan ligou?

- É. Ele ligou, virá atraz de mim. Mas agora é diferente... Não sei por que. Não quero mais fugir dele.

- O que mudou?

- Eu... não sei. Mas não tenho mais medo dele, mas você tem que ir. Ele pode não me ferir, mas não sei a você.

- Não vou sair do seu lado.

- Não discuta comigo. Já foi a delegacia?

- Sim. Eles devem estar mais ou menos a oeste daqui.

- Ok. Agora, você vai para sua casa, durma, faça lição, tranqüilize sua mãe, e eu vou caçar.

- Demi...

- Não! Você vai, agora, antes que eu mate você. Não sei como o nervosismo me afeta agora, e minha garganta está queimando.

- Não vou deixar você!

Sentir o rosnado crescer em meu peito, o liberei empurrando Daniel. Ele me olhou assustado e deu um passou para traz.

- COMO VOCÊ É INSISTENTE E CHATO DANIEL!

- Demitria, acalme-se.

- Estou tentando porra! Mas você não ajuda!

- Ok ok... eu vou! Mas amanhã eu volto.

- Depois da escola.

- Não!

Ouvi o rosnado vibrando em meu peito.

- Ah. Ok, depois da escola – Ele falou rápido, deve ter ouvido também.

Ele deu um passo para a frente, eu dei um para traz.

- Abraço?

Olhei para ele. Joguei-me em seus braços. Ele me pegou com força. Respirei seu cheiro de mel.

- Beijo também está liberado gata?

Ri e colei minha boca na sua, sua língua passou por meus lábios e eu os abri.

Nos beijamos por vários minutos. Eu não senti falta de ar, mas ele se afastou, respirando forte. Ri e lhe dei um selinho.

- Agora vai.

- Hmm...

- Dani!

- Ok ok.

Ele passou por mim e deu um tapa em minha bunda, senti minha calcinha molhar. Olhei para traz e ele sorrio para mim.

- Pervertido.

- Vai caçar gostosa! – Ele gritou

- To indo. – Me virei e corri para a direção que ele disse onde os policiais estariam.

Quanto mais eu corria, mais cheiro de sangue eu sentia. A sede aumentou e a velocidade também praticamente voei pela floresta. Opa. Corações. A menos de 2 metros. Agachei e saltei, cai em pé na frente deles, eram seis homens. Não estava com saco para joguinhos, acabei com eles antes que registrassem qualquer coisa.

Eu os puxava pela mão, arrastando. Parei na beira do rio e tirei minhas roupas, mergulhei até a pedra e os coloquei lá. Sai do rio e coloquei minhas roupas novamente, estava colocando a bolsa sobre a arvore, quando escuto uma forte respiração mas uniforme, um cheiro delicioso, melhor que o de Daniel. Verei para traz e um homem, alto, musculoso, com a pele clara, os cabelos escuros e olhos vermelhos brilhantes, olhava para mim.

- Alehan.

- Demitria