As Leis de Victoire 3 escrita por keemi_w


Capítulo 6
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH, TÁ ACABANDO. NÃO CREIO! DD:
ENFIM, ESTOU ME ESFORÇANDO PARA FAZER UMA ALDV IV! JUUUURO!
SDUSHDAUHDAUHDAHSDUAHSDUHASUDHAUUH'
BEIJOS E APROVEITEM O EPÍLOGO DA MINHA, DA SUA, DA NOSSA "AS LEIS DE VICTOIRE".



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Nós estávamos felizes, na nossa casa. Depois do casamento compramos uma casa própria em um bairro bruxo. É linda, espaçosa, linda, arejada e linda. Eu estava vivendo aquela música legal: "Eu te amo, você me ama. Somos uma família feliz. Com um forte abraço e um beijo te direi, meu carinho é para você!".

Uma canção trouxa.

Só que havia algo errado comigo, eu me sentia diferente. Tudo começou hoje, quando Ted estava preparando o almoço já que eu estava com uma dor de cabeça horrível e não conseguia sair da cama. Ted agora trabalhava no Ministério porque não daria certo depois de nós casarmos ele ficar me visitando apenas de fim de semana. 

Ele bateu na porta. 

— Entra — resmunguei. 

Ted entrou e depositou a bandeja com macarrão e almôndegas, meu prato favorito, no pé da minha cama. 

— Está melhor? — ele perguntou. 

— Dores de cabeça sempre me matam...

Ted colocou sua mão em minha testa, depois de checar chegou a conclusão que eu não tinha febre. 

— Aqui o seu almoço. Coma. 

Sentei-me para comer. Estava morrendo de fome, mas após ele colocar o prato ao meu lado eu senti como se minhas entranhas se rebelassem e não conseguissem nem sentir o aquele cheiro. 

— Ted, o que você colocou nesse macarrão? — perguntei enjoada. 

— Macarrão, molho e almôndegas. 

— Ah... mentira, você colocou espinafre e aquelas coisas ruins disfarçadas, né? 

Ele apenas negou com a cabeça. Arrisquei colocar um pedacinho de macarrão na minha boca, mas me arrependi quase no mesmo instante já que tive que correr para o banheiro e não vomitar na cara de Ted.

Sim, eu estava muito estranha. Super estranha. Depois desse dia as coisas pioraram, eu não conseguia colocar nada tirando suco e sopa para dentro. Na verdade eram as unicas coisas que não me faziam vomitar. No princípio eu pensei que estivesse com alguma virose, mas virose não é enjoo de tudo, e sim você vomita porque tem algo remexendo no seu estômago. 

— Acho que você tem que ir ao médico... — Ted falou quando nós estávamos assistindo um filme numa tarde chuvosa. 

— MÉDICO? — minha voz saiu esganiçada. — Eu odeio médicos, Ted. São terríveis. 

— Vamos ver então. — ele se convenceu suspirando.

Chegando no final do filme eu estava já a beira de lágrimas, eu nunca tinha chorado por um filme, nunca mesmo. E agora estava praticamente esvaziando meu estoque de lágrimas com um. 

— Vic, você não está bem! — Ted decretou se levantando. 

— Você que não entende que esse filme é lindo... — eu disse ainda chorando.

Só que minhas emoções se confundiram e eu estava agora com... raiva? 

— Me diga uma vez que você chorou assistindo um filme por mais emocionante que seja. 

— Agora! 

Joguei-me no sofá novamente, tampando meu rosto com o travesseiro enquanto continuava a chorar feito uma infeliz. O que está acontecendo, meu Deus? 

— Ah, por favor, Vic... 

— Eu estou com raiva de você, Ted.

— Raiva? Mas o que eu te fiz? Já percebeu o quão você ficou temperamental essas semanas? 

A verdade caiu sobre mim igual uma pedra, a unica coisa que consegui fazer agora era chorar mais ainda. 

— Vamos lá, o que está acontecendo? Chateada comigo? Chateada com alguém? Triste porque o Errol morreu? 

— Errol foi uma coruja fiel — funguei me levantando. — Eu amava Errol, tá? 

Mas eu provoquei a reação errada já que ele começou a rir. Não sei o que me deu, mas eu subi para meu quarto e eu bati a porta, trancando-a com a chave. Agora Ted dormiria no sofá. Pronto. 

No dia seguinte eu estava convencida a procurar um médico. Por isso levantei bem cedinho, antes mesmo de Ted acordar e fui para o hospital mais próximo que eu nem lembro o nome. Ele me fez uma penca de exames até que começou a rir para os resultados.

— Você es... — ele começou a dizer sorrindo mas eu o interrompi.

— Estou com uma doença incurável? 

— Não, você está grávida. 

Quase caí da cadeira ao ouvir isso. Não era possível, não era. Diz que não, por favor... justo agora que eu estava chateada profundamente com Ted por ele rir de mim p... Espera! Está explicado! Por isso que eu estava tão temperamental e não comia quase nada. Quando soube disso tive até vontade de tomar sorvete, mas me controlei, apenas abracei o médico e saí saltitante e feliz da vida. 

Problema: como contar isso para Ted.

Problema: como contar isso para meus pais. 

Cheguei em casa, Ted deixou um bilhete voador escrito que tinha ido fazer compras para encher a geladeira. Por isso eu coloquei os exames em cima do sofá onde ele dormira. Subi para o quarto e me deitei. Era estranho isso.

Tipo, eu tinha vinte e um anos mas não deixava de ter minhas inseguranças de quando ainda tinha doze anos. Acabei adormecendo. Mas tive um sono inquieto e acordei com a voz macia de Ted.

— Vic... acorde. — ele disse passando a mão pelo meu rosto. 

Acordei, a primeira coisa que vi foram os olhos marejados de Ted. 

— Ah não... me desculpa se não era o que você queria. Eu sei que não podíamos ser pais agora. Desculpa — falei. 

— Para de ser bobinha. — Ted falou se deitando ao meu lado na cama. — Você acha que eu estou triste? É tão maravilhoso, Vic. Eu sabia que existia uma explicação pelo seu sentimentalismo de uma hora para a outra. 

Ted me abraçou por trás, passando a mão na minha barriga. 

— Então você não está chateado?...

Ele riu.

— Claro que não. 

Virei-me para ele, tinha um sorriso lindo em seu rosto contrastando com seus olhos verdes vivos cheios de lágrima. Vagarosamente seu cabelo mudou para azul, azul brilhante, devo acrescentar. 

— Fiquei preocupada — eu disse. 

— Para que? — disse passando as mãos no meu cabelo. — Eu te amo, Vic. 

— Eu também te amo, Ted. 

Deitei-me em seu ombro. Não precisavam de palavras para descrever esse momento, só que ele era meu destino daqui para frente. Teddy Lupin. 


FIM DO EPÍLOGO


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Notas finais do capítulo

AAAAAAAAAAH, ACABOU MESMO AGORA T T