Hurricane escrita por lucivampire


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Beem confuso e sombrio.



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Furacão

30 Seconds To Mars
Não importa quantas vezes você me disse que queria ir
Não importa quantas vezes você respirou
Você ainda não conseguia respirar
Não importa quantas noites você mentiu
Eu esperaria ao som da chuva
Aonde você foi?
Aonde você foi?
Aonde você foi?

Os dias passam e as noites estão pegando fogo

Diga-me se você mataria para salvar uma vida?
Diga-me se você mataria para provar que está certo?
Bater, bater, queimar, deixa tudo queimar
Este furacão que nos persegue em nosso interior

Não importa quantas vezes eu morra, eu nunca esquecerei
Não importa quantas vidas eu viva, eu nunca me arrependerei
Há um fogo por dentro desse coração
Em um tumulto prestes a explodir em chamas
Onde está o seu Deus?
Onde está o seu Deus?
Onde está o seu Deus?

Você realmente quer?
Você realmente me quer?
Você realmente me quer morto ou vivo
Para me torturar pelos meus pecados?

Você realmente quer?
Você realmente me quer?
Você realmente me quer morto ou vivo
Para viver uma mentira

Diga-me se mataria para salvar uma vida?
Diga-me se mataria para provar que está certa?
Bater, bater, queimar, deixe tudo queimar
Este furacão que nos persegue em nosso interior

As promessas que fizemos não foram suficientes
As orações que havia orado eram como uma droga
Os segredos que nós vendemos, nunca conhecido

O amor que tínhamos, o amor que tínhamos
Nós tivemos que deixá-lo ir

Diga-me se mataria para salvar uma vida?
Diga-me se mataria para provar que está certa?
Bater, bater, queimar, deixe tudo queimar
Este furacão que nos persegue em nosso interior

Oohhh, este furacão
Oohhh, este furacão
Oohhh, este furacão
Oohhh

Você realmente quer?
Você realmente me quer?
Você realmente me quer vivo ou morto
Para me torturar pelos meus pecados?

Você realmente quer?
Você realmente me quer?
Você realmente me quer vivo ou morto
Para viver uma mentira?

- Por favor, pare – pedi.

    Ele me encarou, com olhos totalmente pretos e sombrios.

    - O que você quer? Já não está bom assim? – e voltou a beijar meu pescoço. O empurrei com toda a força que tinha, que não era pra poucas, e procurei meu sutiã em torno da cama.

    - Aonde você pensa que vai? – e em um piscar de olhos estava na minha frente, bloqueando a passagem.

    Eu o encarei, meu rosto a milímetros do seu.

    - Não duvide de mim – apenas disse, pensando que serviria para algo, e depois a opinião sumiu, vendo que ele era mais forte que eu, a ponto de me jogar novamente na cama.

    - Você não sairá daqui, entendeu? – parecia que a cada segundo seus olhos ficavam ainda mais escuros.

    E eu fechei os olhos, esperando tudo aquilo acabar, toda a exploração se esvair e eu fugir dali o mais rápido possível. Eu senti sua língua em meu corpo, e logo depois a sensação de nojo. O que eu fazia ali?

    O esquecimento veio à tona de novo.

     - Preste atenção no que faz, eu sei que consegue – devia ser um conselho. Mas por outro lado soou “Faça isso ou perderá uma de suas vidas.”

    Meu coração bateu uma vez e parou, senti minha visão escurecer totalmente e um surto de adrenalina me invadir. Minha visão era preta e branca, minha cabeça rodava como se eu fosse cair a qualquer hora. Apenas percebi que estava livre quando aquele homem estava jogado do outro lado do pequeno quarto.

    Peguei apenas uma blusa branca que estava jogado no quarto, remexendo em tudo, procurando por um celular, um número, algo que pudesse me ajudar. O quarto agora estava uma zona, todo revirado. Eu vestia uma blusa tão grande que servia de camisola em mim, e aquilo já era o suficiente. A porta estava emperrada, então a única saída seria a janela. Olhei para baixo, nada mais que 100 metros, seria fácil.

    - Aonde vai? – ouvi sua voz fraca vindo do fundo do cômodo, e vi que havia feito estrago. Já era, eu já estava na sacada, pronta para pular.

    - Você mataria pra salvar uma vida? – apenas perguntei, antes de pular, e me assustei com a minha própria voz.  Fechei os olhos e rapidamente meus pés tocaram no chão, sem nenhum baque, tirando algumas pessoas ao redor que olharam espantadas e umas até correram. O que eu tinha? Havia algo diferente comigo?

    O que eu era?


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Notas finais do capítulo

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