Poor Lucius escrita por RipperShadow


Capítulo 1
poor lucius


Notas iniciais do capítulo

Autora: RipperShadow
Tradutora: Ari_Elric



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Lucius estava no jardim de sua mansão, esperando para que Gary Albak decidisse aparecer. O Lorde das Trevas havia dito – não, ordenado – para que Malfoy esperasse o outro comensal. O homem não tinha idéia da razão para ele ter que ficar junto daquele louco. Albak era mais insano que sua cunhada, e isso significava muita coisa.

Um barulho alto ecoou pelo jardim e, erguendo o olhar, Lucius não pôde deixar de se sobressaltar. Lá estava Albak, dentro de um carro terrivelmente velho. Havia partes amassadas da lataria, arranhões em todos os lugares e os vidros das as janelas, em algumas partes, estava trincados. Parecia que era possível que uma pessoa andasse mais rápido do que o automóvel. O comensal aproximou-se com aquela coisa, acenando para o loiro e sorrindo aquele sorriso esquisito que era costumeiro seu.

“Olá, Lucius! O Lorde das Trevas disse que eu deveria te pegar para dar um passeio... Então, o que está esperando? Entre, vamos!”

Malfoy hesitou, já que ele não confiava nem um pouco naquelas invenções trouxas, sem contar que ele não gostou nada da aparência daquele lixo que o outro comensal estava dirigindo. Mas, depois de um tempo, ele entrou, sentando-se no banco do carona e batendo a porta com mais força do que o necessário. Albak apenas continuou sorrindo.

Lucius mal havia pego o cinto de segurança quando o outro acelerou, fazendo com que o carro saísse rodopiando pelo jardim, destruindo vários arbustos, canteiros e enfeites do lugar, assim como assustando os pavões brancos dos Malfoy, que saíram correndo para todos os cantos. Mas, de qualquer maneira, Lucius não se importou, porque ele mesmo estava ocupado demais quase morrendo dentro do carro, gritando desesperadamente.

Um pouco antes dele colocar para fora todo o seu almoço, o automóvel parou.

“O-O que diabos foi isso!?” ele perguntou, tremendo enquanto se agarrava ao banco.

“Okay, você tem que admitir que foi meio esquisito.. Oh?”

“O QUE? O QUE?”

“Desculpe, eu esqueci que esse negócio estava ao contrário!” Albak riu, mudando a marcha para frente. Lucius não tinha idéia do que isso significava. “Agora assim que nós vamos nos divertir!”.

O comensal inclinou-se em direção ao volante, com o rosto coberto por uma expressão digna de um predador triunfante. O motor roncou em resposta e eles aceleraram novamente quando Albak pisou no pedal.

Os portões da Mansão Malfoy nunca tiveram a menor chance contra o carro, sendo atirados longes quando este passou. Não é preciso dizer que os gritos desesperados de Lucius começaram novamente.

***

“Obrigado, Lucius.” Severus aceitou o copo de champagne que Lucius lhe ofereceu e tomou um gole da bebida.

“De nada. Acredito que meu filho está indo bem, Severus?” Malfoy perguntou, tomando um gole da sua própria taça.

“Sim, ele está. Estou lhe dando todo o apóio possível, é claro.”

“Hmm.”

“Lucius,” Severus falou, depois deles ficarem em silêncio por alguns minutos. “Escutei alguns rumores de que alguma coisa horrível aconteceu com você... Acho que envolvia Albak e um carro. Diga-me, o que realmente aconteceu? Lucius?”

O loiro havia ficado terrivelmente pálido. Seu corpo havia se enrijecido, como se ele tivesse sido atingido por um Petrificus Totalus, e seus olhos se arregalaram, ficando fixos no nada.

“Lucius?” Snape passou a mão na frente dos olhos do outro. Nenhuma resposta. “Você está bem?”

A taça escorregou da mão de Malfoy, espatifando-se no chão e quebrando-se em milhares de pedacinhos, derramando champagne para todos os lados.

“Lucius!” Severus tirou a varinha de suas vestes e a apontou para o chão, pronto para limpar a bagunça.

“Por favor, pare...”

Snape olhou para o outro, surpreso com como o sussurro do outro estava tão baixo que era quase impossível de se ouvir. “Me desculpe?”

“Por favor, pare... Por favor...” Lucius estava visivelmente tremendo agora. “Albak, pare, você nem sabe o que está fazendo... Por favor, pare!Mestre, mestre! Eu prometo, eu prometo não falhar novamente, eu prometo! Eu... OH, MERLIN, NÓS VAMOS MORRER! NÓS VAMOS MORRER!”

Severus rapidamente saiu de seu estado de choque ao ver o outro assim e tentou acalmar o homem que agora estava praticamente encolhido no chão na posição fetal, gritando e chorando como uma criancinha assustada.


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Notas finais do capítulo

N/T: Pobre Lucius, traumatizado com carros. Tenho pena dos pavões. Foi a mais difícil de traduzir até agora '-'



E aí, o que acharam? (: